Papa Francisco durante um encontro. Foto: Vatican
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VATICANO, 06 Mar.
18 / 10:50 am (ACI).- “A evangelização acontece através do
testemunho da proximidade e da caridade”, escreve o Papa Francisco no prólogo
do livro ‘O Evangelho face a face’, no qual também assegura que os gestos
“pregam Jesus Cristo melhor do que qualquer sermão” e tocam “os corações das
pessoas que estão mais afastadas”.
Francisco também
escreve que evangelizar “também nos leva a apoiar nosso rosto no rosto das
pessoas que sofrem”.
O livro, escrito
por Paola Bergamini, conta a história do Pe. Stefano Pernet, fundador da
Congregação das Pequenas Irmãs da Assunção. No livro, o Papa também conta a sua
experiência pessoal sobre esta Congregação que, “como anjos silenciosos, entram
nos lares das pessoas necessitadas, trabalham com paciência, cuidam delas e
depois, silenciosamente, voltam para o seu convento”.
“Não tinha nem um
dia de nascido quando uma jovem noviça das Pequenas Irmãs da Assunção, Antonia,
chegou à nossa casa, no bairro de Flores de Buenos Aires, e me segurou em seus
braços”, disse sobre as suas experiências.
“Não é a força dos
instrumentos ou a dureza da lei, mas a fragilidade onipotente do amor divino: a
força irresistível da sua doçura e a promessa irreversível da sua
misericórdia”.
ORAÇÃO
Deus todo-poderoso, que destes às
mártires Santas Perpétua e Felicidade a graça de sofrer pelo Cristo, ajudai
também a nossa fraqueza, para que possamos viver firmes em nossa fé, como elas
não hesitaram em morrer por vosso amor. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MT 5,17-19)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de
Jesus Cristo † segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos
seus discípulos: 17“Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas”. Não vim
para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. 18Em verdade, eu vos digo:
antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão
tiradas da Lei, sem que tudo se cumpra.
19Portanto, quem desobedecer a um
só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o
mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e
ensinar será considerado grande no Reino dos Céus.
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
Recadinho: - Jesus
insiste na importância dos mandamentos! Para mim é difícil cumpri-los? - Posso
dizer que amo a Deus se não respeito meu irmão? - Onde busco forças para
cumprir os mandamentos? - Em minha comunidade há pleno respeito para com o
próximo? - Os mandamentos se resumem a... amar a Deus e ao próximo!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Não penseis que vim abolir a Lei e
os Profetas, mas para cumprir»
Rev. D. Vicenç GUINOT i Gómez (Sant
Feliu de Llobregat, Espanha)
Hoje em dia há muito respeito pelas distintas
religiões. Todas elas expressam a busca da transcendência por parte do homem, a
busca do além, das realidades eternas. No entanto, no cristianismo, que afunda
suas raízes no judaísmo, esse fenômeno é inverso: é Deus quem procura o homem.
Como lembrou João Paulo II, Deus deseja se aproximar do homem, Deus quer dirigir-lhe suas palavras, mostrar-lhe o seu rosto porque procura a intimidade com ele. Isto se faz realidade no povo de Israel, povo escolhido por Deus para receber suas palavras. Essa é a experiência que tem Moisés quando diz: «Pois qual é a grande nação que tem deuses tão próximos como o SENHOR nosso Deus, sempre que o invocamos?»(Dt 4,7). E, ainda, o salmista canta que Deus «Anuncia a Jacó a sua palavra, seus estatutos e suas normas a Israel. Não fez assim com nenhum outro povo, aos outros não revelou seus preceitos. Aleluia!» (Sal 147,19-20).
Jesus, pois, com sua presença leva a cumprimento o desejo de Deus de aproximar-se do homem. Por isto diz que: «Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir» (Mt 5,17). Vem a enriquecê-los, a iluminá-los para que os homens conheçam o verdadeiro rosto de Deus e possam entrar na intimidade com Ele.
Neste sentido, menosprezar as indicações de Deus, por insignificantes que sejam, comporta um conhecimento raquítico de Deus e, por isso, um será tido por pequeno no Reino dos Ceús. E é que, como dizia São Teófilo de Antioquia, «Deus é visto pelos que podem ver-lhe, só precisam ter abertos os olhos do espírito (...), mas alguns homens os têm empanados».
Aspiremos, pois, na oração seguir com grande fidelidade todas as indicações do Senhor. Assim, chegaremos a uma grande intimidade com Ele e, portanto, seremos tidos por grandes no Reino dos Céus.
Como lembrou João Paulo II, Deus deseja se aproximar do homem, Deus quer dirigir-lhe suas palavras, mostrar-lhe o seu rosto porque procura a intimidade com ele. Isto se faz realidade no povo de Israel, povo escolhido por Deus para receber suas palavras. Essa é a experiência que tem Moisés quando diz: «Pois qual é a grande nação que tem deuses tão próximos como o SENHOR nosso Deus, sempre que o invocamos?»(Dt 4,7). E, ainda, o salmista canta que Deus «Anuncia a Jacó a sua palavra, seus estatutos e suas normas a Israel. Não fez assim com nenhum outro povo, aos outros não revelou seus preceitos. Aleluia!» (Sal 147,19-20).
Jesus, pois, com sua presença leva a cumprimento o desejo de Deus de aproximar-se do homem. Por isto diz que: «Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir» (Mt 5,17). Vem a enriquecê-los, a iluminá-los para que os homens conheçam o verdadeiro rosto de Deus e possam entrar na intimidade com Ele.
Neste sentido, menosprezar as indicações de Deus, por insignificantes que sejam, comporta um conhecimento raquítico de Deus e, por isso, um será tido por pequeno no Reino dos Ceús. E é que, como dizia São Teófilo de Antioquia, «Deus é visto pelos que podem ver-lhe, só precisam ter abertos os olhos do espírito (...), mas alguns homens os têm empanados».
Aspiremos, pois, na oração seguir com grande fidelidade todas as indicações do Senhor. Assim, chegaremos a uma grande intimidade com Ele e, portanto, seremos tidos por grandes no Reino dos Céus.
SANTO DO DIA
SANTA PERPÉTUA E SANTA FELICIDADE
Neste dia a Igreja entra em
comunhão com os Santos do Céu rezando: "Ó Deus, pelo vosso amor, as
mártires Perpétua e Felicidade resistiram aos perseguidores e superaram as
torturas do martírio".
No ano 202 o imperador Severo
mandou matar os cristãos que não quisessem adorar os falsos deuses. Perpétua
estava celebrando uma reunião religiosa em sua casa de Cartago quando chegou os
guardas do imperador e a levou prisioneira, junto com sua escrava Felicidade
Perpétua era uma jovem mãe, de 22
anos que tinha um bebê de poucos meses. Pertencia a uma família rica e muito
estimada por toda a população. Enquanto estava na prisão, a pedido de seus
companheiros mártires, foi escrevendo um diário de tudo o que ia acontecendo.
Felicidade era uma escrava de
Perpétua. Era também muito jovem e na prisão deu à luz uma menina, que depois
os cristãos se encarregaram de criar muito bem.
Na prisão escreveu Perpétua:
"Fiquei horrorizada, nunca tinha experimentado tal sensação de escuridão.
O calor era insuportável e éramos muitas pessoas em um subterrâneo muito
estreito. Parecia que ia morrer de calor e de asfixia e sofria por não poder
ter junto a mim o meu filho que era de tão poucos meses e que necessitava muito
de mim. O que eu mais pedia a Deus era que nos concedesse a graça de sofrer e
lutar por nossa fé".
Então chegou seu pai, o único da
família que não era cristão, e de joelhos lhe rogava e lhe suplicava que não
persistisse em chamar-se cristã. Que aceitasse a religião do imperador. Que o
fizesse por amor a seu pai e a seu filhinho. Ela se comovia intensamente, mas
terminou dizendo-lhe: “Pai, como se chama esta vasilha que há aí na frente?”
"Uma bandeja", respondeu o pai. “Pois bem, essa vasilha deve ser chamada
de bandeja, e não de pote ou colher, porque é uma bandeja. E eu que sou cristã,
não posso me chamar pagã, nem de nenhuma outra religião, porque sou cristã e o
quero ser para sempre".
E acrescenta o diário escrito por
Perpétua: "Meu pai era o único da minha família que não se alegrava porque
nós íamos ser mártires por Cristo".
Felicidade grávida alcançou a
graça que pedia, já que seu filho nasceu antes do martírio. Um carcereiro
debochava dizendo: "Agora se queixa pelas dores do parto. E quando
chegarem as dores do martírio o que fará? Ela respondeu-lhe: "Agora sou
fraca porque sofre a minha pobre natureza. Mas quando chegar o martírio a graça
de Deus me acompanhará, e me encherá de força". E encheu-se de júbilo por
poder sofrer o martírio juntamente com seus companheiros.
Batizadas na prisão, Santas
Perpétua e Felicidade, foram condenadas pela firmeza da fé, foram lançadas na
arena, onde uma vaca furiosa as feriu. Ao ver a jovem mãe atirada de um lugar
para outro, e o leite gotejando de seus seios, o povo horrorizou-se, pedindo o
fim do espetáculo. Depois disso foram degoladas. O ano era 203.9Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:
O que nos
ensinam estas duas mulheres, uma rica e instruída e a outra humilde e simples
serva, jovens esposas e mães, que na flor da vida preferiram renunciar às
alegrias de um lar, com desejo de permanecerem fiéis a fé em Jesus Cristo? Nos
ensinam que o maior valor do mundo é a nossa fé e confiança no amor de Deus. A
coragem dessas mulheres serve de inspiração para nossa vida cristã. Será que
estamos sendo coerentes com a vivência de nossa religião?
tjl@- acidigital.com – a12.com
– evangeli.net
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