Papa
Francisco e Stephen Hawking no Vaticano. Foto: © Vatican Media / ACI Prensa.
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REDAÇÃO
CENTRAL, 14 Mar. 18 / 02:40 pm (ACI).- O famoso
astrofísico Stephen Hawking faleceu na terça-feira, 13 de março, aos 76 anos.
Em meio ao seu ateísmo declarado e apesar de negar a existência de Deus,
apresentamos alguns aspectos que o relacionaram com a fé católica.
1. A fé de sua ex-esposa em Deus salvou sua vida
“Por
favor, Senhor, que Stephen esteja vivo!”, foi a prece desesperada que Jane
Wilde expressou em voz baixa em 1985, quando lhe disseram por telefone que seu
marido, o famoso cientista Stephen Hawking, teria que ser desconectado do
respirador após entrar em coma por uma pneumonia.
Jane
recorda esta cena em seu livro “Rumo ao infinito”, no qual conta que se apegou
a Deus nesta ocasião como em muitas outras vezes “para resistir e manter a
esperança” frente ao ateísmo fervente de seu marido doente, que desprezava e
inclusive zombava de suas “superstições religiosas”, porque “a única deusa de
Stephen Hawking é e sempre foi a Física”.
Wilde
recordou que os médicos suíços lhe deram a entender que não havia nada a fazer
e que, se ela autorizasse, desconectariam o respirador artificial para deixá-lo
morrer com a mínima dor possível.
“Desconectar
o respirador era impensável. Que final mais ignominioso para uma luta tão
heroica pela vida! Que negação de tudo pelo que eu também tinha lutado! Minha
resposta foi rápida: Stephen deve viver”, afirmou.
Os
médicos se viram na obrigação de realizar uma traqueostomia que salvou a vida
do cientista, mas também o deixou sem fala, obrigando-o a comunicar-se com a
voz robótica de seu sintetizador.
2. Era membro da Pontifícia Academia das Ciências
No
final do mês de novembro de 2016, Hawking chegou ao Vaticano para dar uma
palestra sobre a origem do universo e levou algumas pessoas a se questionar
sobre o que exatamente estava fazendo o astrofísico e autoproclamado ateu no
coração da Igreja Católica.
A
visita não era nada extraordinária, pois há algum tempo o astrofísico era
membro da Pontifícia Academia das Ciências, da qual participam os 80 cientistas
mais brilhantes do mundo, e estava na Cidade do Vaticano para seu encontro
anual.
A
religião não é um critério para os membros da Pontifícia Academia das Ciências.
O presidente do grupo, Werner Arber, Prêmio Nobel de Medicina de 1978, é
protestante. Há membros da Academia que são católicos, ateus, protestantes e
membros de outras religiões.
Esta
política aberta dos membros existe porque a Pontifícia Academia das Ciências
foi pensada como um lugar onde a ciência e a fé possam se encontrar e discutir.
Não é um foro confessional, mas um lugar onde é possível ter uma discussão
aberta e examinar os futuros avanços científicos.
3. O seu ateísmo estava baseado na ciência?
O
chanceler da Pontifícia Academia das Ciências, Dom Marcelo Sánchez Sorondo,
recordou que perguntou a Hawking se ele havia chegado à conclusão de que Deus
não existe como cientista ou com base em sua experiência de vida.
A
esta pergunta, explicou o Prelado, “Hawking teve que admitir que a sua
afirmação não tinha nada a ver com a ciência”.
Dom
Sánchez Sorondo também disse que “o cientista descobre coisas que não havia
colocado lá. Questionar quem colocou essas coisas lá é um tema teológico. O
cientista só as descobre, o crente vê nelas a presença de Deus”.
4. Reconheceu que um sacerdote é o pai da teoria do
Big Bang
Durante
a sua conferência no Vaticano em novembro de 2016, Stephen Hawking prestou
homenagem ao Pe. Georges Lemaitre, presidente da Pontifícia Academia das
Ciências entre 1960 e 1966.
Hawking
disse que o sacerdote belga era o verdadeiro pai da “Teoria do Big Bang” e não
o físico George Gamow.
“Georges
Lemaitre foi o primeiro a propor um modelo no qual o universo teve um começo
infinitamente denso. Assim, ele e não George Gamow é o pai do Big Bang”, disse.
5. Encontrou-se com quatro Papas
Durante
a sua visita ao Vaticano em 2016, Stephen Hawking foi recebido pelo Papa
Francisco. Há alguns anos, ele também se encontrou com o Papa Emérito Bento
XVI.
O
astrofísico teve a oportunidade de conhecer São João Paulo e o Beato Paulo VI.
ORAÇÃO
Bom Deus do
Céu, escolhestes São Clemente como missionário do Reino de Deus e através do serviço
aos pobres e abandonados ele consagrou sua vida a Jesus Cristo. Concedei-nos a
perseverança necessária para o trabalho de evangelização e dai-nos um coração
caridoso, para que imitemos em nosso cotidiano as ações de São Clemente. Por
Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (JO 5,31-47)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo João.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele
tempo, disse Jesus aos judeus: 31“Se eu der testemunho de mim mesmo, meu testemunho
não vale. 32Mas há um outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho
que ele dá de mim é verdadeiro.
33Vós
mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. 34Eu, porém, não
dependo do testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação.
35João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar, e vós com prazer vos
alegrastes por um tempo com sua luz.
36Mas eu
tenho um testemunho maior que o de João; as obras que o Pai me concedeu
realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me
enviou. 37E também o Pai que me enviou dá testemunho a meu favor. Vós nunca
ouvistes sua voz, nem vistes sua face, 38e sua palavra não encontrou morada em
vós, pois não acreditais naquele que ele enviou.
39Vós
examinais as Escrituras, pensando que nelas possuís a vida eterna. No entanto,
as Escrituras dão testemunho de mim, 40mas não quereis vir a mim para ter a
vida eterna! 41Eu não recebo a glória que vem dos homens. 42Mas eu sei que não
tendes em vós o amor de Deus. 43Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me
recebeis. Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a este vós o
receberíeis.
44Como
podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a
glória que vem do único Deus? 45Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai.
Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança. 46Se
acreditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a respeito de
mim que ele escreveu. 47Mas se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis
então nas minhas palavras?”
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
Recadinho: - As obras que faço dão testemunho da
ação de Deus em mim? - Busco na Bíblia inspiração para dar testemunho da
presença de Deus? - Como falo de Deus? Com exemplos ou com palavras? Ou com
ambos? - Como a sociedade reconhece que sou cristão? - Agradeço a Deus o dom de
ser membro vivo e ativo na Igreja.
Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Se eu dou testemunho de mim mesmo, o
meu testemunho não é verdadeiro»
Rev. D. Miquel MASATS i Roca (Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho ensina-nos como Jesus enfrenta a
seguinte objeção: segundo a lei em Dt 19,15, para que um testemunho tivesse
valor, era necessário que fosse corroborado por duas ou três testemunhas. Jesus
alega a seu favor o testemunho de São João Batista, o testemunho do Pai —que se
manifesta nos milagres operados por Ele— e, finalmente, o testemunho das
Escrituras.
Jesus Cristo repreende os que O escutam, denunciando três impedimentos ao Seu reconhecimento como o Messias Filho de Deus: a falta de amor a Deus; a ausência de reta intenção —buscam só a gloria humana— e a interpretação interesseira das Escrituras.
O Santo Padre João Paulo II escreveu-nos: «À contemplação do rosto de Cristo, só se pode chegar escutando no Espírito a voz do Pai, ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. (cf. Mt 11,27). Assim, portanto, é necessária a revelação do Altíssimo. Mas, para acolhê-la, é indispensável colocar-se em atitude de escuta».
Portanto há que ter em conta que, para confessar Jesus Cristo como verdadeiro Filho de Deus, não bastam as provas externas que nos sejam propostas; é muito importante a retidão da vontade, ou seja, as boas disposições.
Neste tempo de Quaresma, intensificando as obras de penitência que facilitam a renovação interior, melhoremos as nossas disposições para contemplar o verdadeiro rosto de Cristo. Por isso, São Josemaria diz-nos: «Esse Cristo, que tu vês, não é Jesus. —Será, contudo, a triste imagem que os teus olhos turvos podem formar...—Purifica-te. Torna claro o teu olhar, com a humildade e com a penitência. Então... não te faltarão as luzes limpas do Amor. E terás uma visão perfeita. A tua imagem será então, realmente, a Sua: Ele!»
Jesus Cristo repreende os que O escutam, denunciando três impedimentos ao Seu reconhecimento como o Messias Filho de Deus: a falta de amor a Deus; a ausência de reta intenção —buscam só a gloria humana— e a interpretação interesseira das Escrituras.
O Santo Padre João Paulo II escreveu-nos: «À contemplação do rosto de Cristo, só se pode chegar escutando no Espírito a voz do Pai, ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. (cf. Mt 11,27). Assim, portanto, é necessária a revelação do Altíssimo. Mas, para acolhê-la, é indispensável colocar-se em atitude de escuta».
Portanto há que ter em conta que, para confessar Jesus Cristo como verdadeiro Filho de Deus, não bastam as provas externas que nos sejam propostas; é muito importante a retidão da vontade, ou seja, as boas disposições.
Neste tempo de Quaresma, intensificando as obras de penitência que facilitam a renovação interior, melhoremos as nossas disposições para contemplar o verdadeiro rosto de Cristo. Por isso, São Josemaria diz-nos: «Esse Cristo, que tu vês, não é Jesus. —Será, contudo, a triste imagem que os teus olhos turvos podem formar...—Purifica-te. Torna claro o teu olhar, com a humildade e com a penitência. Então... não te faltarão as luzes limpas do Amor. E terás uma visão perfeita. A tua imagem será então, realmente, a Sua: Ele!»
SANTO DO DIA
SÃO CLEMENTE MARIA
HOFBAUER
Ele nasceu
em Tasswitz aos 26 de dezembro de 1751. Foi o último dos doze filhos de Paulo
Hofbauer e de Maria Steer. Foi batizado com o nome de João. O pai era um
açougueiro. A família era muito pobre e o pequeno João frequentou muito pouco a
escola nos anos juvenis. Com a morte do pai empregou-se como servente no
mosteiro dos premonstratenses de Burra, onde desempenhou o ofício de padeiro.
Durante
algum tempo viveu como eremita. Foi quando mudou o nome para Clemente. De volta
para Viena, e graças à generosidade de três senhoras piedosas e ricas, pode
estudar na universidade. Em 1784 viajou novamente para Roma junto com um
estudante e amigo Tadeu. Os dois peregrinos foram parar entre os redentoristas,
recentemente estabelecidos em São Julião, no Monte Esquilino, onde eles foram
recebidos como candidatos.
Depois de um
noviciado breve, fizeram a profissão no dia 19 de março de 1785 e, dez dias
depois, em 29 de março de 1785, foram ordenados padres em Alatri. Junto com o
Padre Tadeu, voltou à Viena onde quis estabelecer a Congregação.
Mas isto não
era possível devido às leis josefinistas. Foram então para Varsóvia onde se
encarregou da igreja alemã de São Beno. Começou uma intensa atividade pastoral,
e lá atraiu numerosos candidatos desejosos de se unirem a ele. A igreja de São
Beno tornou-se sede de uma missão contínua com um programa diário de pregações,
instruções, confissões e devoções. Fundou, também, um orfanato para os meninos
e meninas. Esta atividade ele a continuou até os 1808, quando Napoleão
Bonaparte fechou a igreja e dispersou a comunidade.
Clemente se
estabeleceu novamente em Viena e lá permaneceu até sua morte. Como capelão do
convento e da igreja das Ursulinas, teve uma influência extraordinária na
cidade inteira. Aconselhou e encorajou alguns líderes do novo movimento
romântico e outros que trabalhavam para a renovação católica nos países de
idioma alemão.
Foi-lhe
conferido o título e a responsabilidade de Vigário Geral da congregação
redentorista fora da Itália, principalmente para o sul da Alemanha e Suíça. São
Clemente foi a base da renovação da vida redentorista na Europa do Norte.
São Clemente
morreu em Viena, no dia 15 de março de 1820. Quando o Papa Pio VII teve notícia
da morte e disse: "A religião perdeu na Áustria a seu apoio
principal." É chamado patrono de Viena e venerado como o principal
propagador da Congregação Redentorista.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : A vida de São Clemente foi intensamente
missionária. Dedicou seus dias ao trabalho apostólico entre os mais abandonados
e, apesar dos fracassos sucessivos, nunca desanimou do serviço ao Cristo. Foi
um dos maiores missionários redentoristas e graças a ele, a Congregação do
Santíssimo Redentor pôde espalhar-se por todo o mundo. Hoje queremos pedir a
Deus que abençoe todos os missionários redentoristas, para que sejam
instrumentos de Deus na tarefa da evangelização.
tjl@ - acidigital.com –a12.com-
evangeli.net
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