segunda-feira, 26 de março de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 27.MARÇO.2018


BOM DIA EVANGELHO

3ª-feira da Semana Santa da Páscoa
27 de Março de 2018 - Cor: Roxo
Papa incensa a imagem mariana presente na Missa do Domingo de Ramos hoje no Vaticano. Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)
Vaticano, 25 Mar. 18 / 10:30 am (ACI).- Durante a oração do Ângelus , Domingo de Ramos, o Papa Francisco pediu para que a Virgem Maria ajude a todos a viver bem a Semana Santa neste ano.
Em suas palavras aos milhares de fiéis que estavam na Praça de São Pedro, o Pontífice expressou seu desejo de que “Maria nos ajude a viver bem a Semana Santa”.
“Dela, aprendemos o silêncio interior, o olhar do coração, a fé amorosa para seguir Jesus no caminho da cruz que conduz à luz gloriosa da Ressurreição”, disse.
Em seguida, o Papa recordou a celebração do Sínodo da Juventude em outubro deste ano e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que se realizará no Panamá em janeiro de 2019, o pediu que “neste itinerário, nos acompanham o exemplo e a intercessão de Maria, a jovem de Nazaré que Deus escolheu como Mãe de seu Filho”.
“Ela anda conosco e guia as novas gerações em sua peregrinação de fé e fraternidade”, continuou.
Através da sua conta no Twitter, o Santo Padre encorajou: “Entremos com o Senhor Jesus nesta Semana Santa para celebrar a Páscoa com um coração renovado pela graça do Espírito Santo”.

ORAÇÃO
Deus, nosso Pai, Santa Lídia, mediante a Palavra anunciada por vossos apóstolos, acreditou em vosso Filho Jesus. Ela se tornou a primeira de uma multidão de crentes, e hoje professamos a mesma fé que ela professou e deu testemunho. Fortalecei nossa fé, Senhor, para que também o nosso testemunho seja verdadeiro e autêntico. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Jn 13,21-33.36-38)
 Depois de dizer isso, Jesus ficou interiormente perturbado e testemunhou: «Em verdade, em verdade, vos digo: um de vós me entregará». Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem estava falando. Bem ao lado de Jesus estava reclinado um dos seus discípulos, aquele que Jesus mais amava. Simão Pedro acenou para que perguntasse de quem ele estava falando. O discípulo, então, recostando-se sobre o peito de Jesus, perguntou: «Senhor, quem é?». Jesus respondeu: «É aquele a quem eu der um bocado passado no molho». Então, Jesus molhou um bocado e deu a Judas, filho de Simão Iscariotes. Depois do bocado, Satanás entrou em Judas. Jesus, então, lhe disse: «O que tens a fazer, faze logo». Mas nenhum dos presentes entendeu por que ele falou isso. Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus estava dizendo: «Compra o que precisamos para a festa», ou que desse alguma coisa para os pobres. Então, depois de receber o bocado, Judas saiu imediatamente. Era noite.
Depois que Judas saiu, Jesus disse: «Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, Deus também o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. Filhinhos, por pouco tempo eu ainda estou convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’. Simão Pedro perguntou: «Senhor, para onde vais?». Jesus respondeu-lhe: «Para onde eu vou, não podes seguir-me agora; mais tarde me seguirás». Pedro disse: «Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei minha vida por ti!». Jesus respondeu: «Darás tua vida por mim? Em verdade, em verdade, te digo: não cantará o galo antes que me tenhas negado três vezes».

«Era noite»   Abbé Jean GOTTIGNY (Bruxelles, Blgica)
Hoje, Terça-feira Santa, a liturgia põe o acento sobre o drama que está a ponto de desencadear-se e que concluirá com a crucifixão da Sexta-feira Santa. «Então, depois de receber o bocado, Judas saiu imediatamente. Era noite» (Jo 13,30). Sempre é de noite quando nos distanciamos do que é «Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro» (Símbolo de Niceas-Constantinopla).
O pecador é o que dá as costas ao Senhor para gravitar ao redor das coisas criadas, sem referi-las a seu Criador. Santo Agostinho descreve o pecado como «um amor a si mesmo até o desprezo de Deus». Uma traição. Uma prevaricação fruto da «arrogância com a que queremos emancipar-nos de Deus e não ser nada mais que nós mesmos; a arrogância pela que cremos não ter necessidade do amor eterno, e sim que desejamos dominar nossa vida por nós mesmos» (Bento XVI). Podemos entender que Jesus, aquela noite, tenha-se sentido «turbado em seu interior» (Jo 13,21).
Afortunadamente, o pecado não é a última palavra. Esta é a misericórdia de Deus. Mas ela supõe uma “mudança” de nossa parte. Uma mudança da situação que consiste em despegar-se das criaturas para vincular-se a Deus e reencontrar assim a autêntica liberdade. No entanto, não vamos esperar estar aborrecidos das falsas liberdades que tomamos, para mudar a Deus. Segundo denunciou o padre jesuíta Bourdaloue, «quiséramos converter-nos quando estivéssemos cansados do mundo ou, melhor dito, quando o mundo estivesse cansado de nós». Sejamos mais espertos. Decidamo-nos agora. A Semana Santa é a ocasião propícia. Na Cruz, Cristo abre seus braços a todos. Ninguém está excluído Todo ladrão arrependido tem seu lugar no paraíso. Isso sim, a condição de mudar de vida e de reparar, como o do Evangelho: «Para nós, é justo sofrermos, pois estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal» (Lc 23,41).
SANTO DO DIA:  SANTA LÍDIA, COMERCIANTE DE PÚRPURA

Santa Lídia era judia e se converteu ao cristianismo. Foi batizada por São Paulo em Filipos. Comerciante de púrpura era natural de Tiatira, na Ásia. Hoje em dia o fato de ser comerciante pode não significar muito, mas no século primeiro isto significava que ela era uma mulher muito rica.
Entre os anos 50 e 53, os apóstolos Paulo, Silas, Timóteo e Lucas foram a Filipos como missionários. Esperaram o sábado para irem à procura de judeus que provavelmente se reuniriam para ler a Escritura. Foi quando encontraram Lídia, uma negociante de púrpura, em meio a um grupo de mulheres.
Lídia ouviu com tal adoração as palavras de Paulo, que logo usou seus dotes de comerciante, fazendo com que não só ela, como seus familiares pedissem o batismo. Logo os apóstolos foram abrigados na própria casa de Lídia, que abandonou a profissão e foi recolher-se na "prosêuca" - um lugar de oração - com outras mulheres.
No Atos dos Apóstolos lemos o testemunho de São Paulo:
“Quando chegou o sábado, saímos fora da porta, à um lugar junto ao rio, onde parecia-nos haver oração. Sentados, começamos a falar às mulheres que se tinham reunido. Uma delas, chamada Lídia, negociante de púrpura da cidade de Tiatira, e adoradora de Deus, escutava-nos. O Senhor lhe abrira o coração, para que ela atendesse ao que Paulo dizia. Tendo sido batizada, ela e os de sua casa, fez-nos este pedido: ‘Se me considerais fiel ao Senhor, vinde hospedar-vos em minha casa’. E forçou-nos aceitar seu convite”. (At 16, 11ss)
Este fato ocorreu por volta do ano 55. Santa Lídia foi uma das primeiras cristãs na Europa.
(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO 
A rica comerciante colocou os interesses do espírito acima dos econômicos, abandonando o comércio para recolher-se em um lugar de oração. Santa Lídia com sua alegria pediu para que os missionários aceitassem a sua hospitalidade, começando assim, na casa de Lídia, a primeira Igreja na Europa. Os sinais da santidade de Santa Lídia são evidentes na sua pronta resposta à graça. Ela foi uma das primeiras cristãs na Europa. Com santa Lídia aprendemos hoje a ser hospitaleiros e a colocar Jesus Cristo em primeiro lugar na nossa vida.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.COM – EVANGELI.NET

Nenhum comentário:

Postar um comentário