Papa incensa a imagem mariana presente na Missa do
Domingo de Ramos hoje no Vaticano. Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)
Vaticano, 25 Mar.
18 / 10:30 am (ACI).- Durante a oração do Ângelus , Domingo de Ramos, o Papa Francisco pediu para
que a Virgem Maria ajude a todos a viver bem
a Semana Santa neste ano.
Em suas palavras
aos milhares de fiéis que estavam na Praça de São Pedro, o Pontífice expressou
seu desejo de que “Maria nos ajude a viver bem a Semana Santa”.
“Dela, aprendemos o
silêncio interior, o olhar do coração, a fé amorosa para seguir Jesus no
caminho da cruz que conduz à luz gloriosa da Ressurreição”, disse.
Em seguida, o Papa
recordou a celebração do Sínodo da Juventude em outubro deste ano e a Jornada
Mundial da Juventude (JMJ) que se realizará no Panamá em janeiro de 2019, o
pediu que “neste itinerário, nos acompanham o exemplo e a intercessão de Maria,
a jovem de Nazaré que Deus escolheu como Mãe de seu Filho”.
“Ela anda conosco e
guia as novas gerações em sua peregrinação de fé e fraternidade”, continuou.
Através da sua
conta no Twitter, o Santo Padre encorajou: “Entremos com o Senhor Jesus nesta
Semana Santa para celebrar a Páscoa com um coração renovado pela graça do
Espírito Santo”.
ORAÇÃO
Deus, nosso Pai, Santa Lídia, mediante
a Palavra anunciada por vossos apóstolos, acreditou em vosso Filho Jesus. Ela
se tornou a primeira de uma multidão de crentes, e hoje professamos a mesma fé
que ela professou e deu testemunho. Fortalecei nossa fé, Senhor, para que
também o nosso testemunho seja verdadeiro e autêntico. Por Cristo nosso Senhor.
Amém!
Evangelho (Jn 13,21-33.36-38)
Depois de dizer isso, Jesus ficou interiormente perturbado e
testemunhou: «Em verdade, em verdade, vos digo: um de vós me entregará».
Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de
quem estava falando. Bem ao lado de Jesus estava reclinado um dos seus
discípulos, aquele que Jesus mais amava. Simão Pedro acenou para que
perguntasse de quem ele estava falando. O discípulo, então, recostando-se sobre
o peito de Jesus, perguntou: «Senhor, quem é?». Jesus respondeu: «É aquele a quem
eu der um bocado passado no molho». Então, Jesus molhou um bocado e deu a
Judas, filho de Simão Iscariotes. Depois do bocado, Satanás entrou em Judas.
Jesus, então, lhe disse: «O que tens a fazer, faze logo». Mas nenhum dos
presentes entendeu por que ele falou isso. Como Judas guardava a bolsa, alguns
pensavam que Jesus estava dizendo: «Compra o que precisamos para a festa», ou
que desse alguma coisa para os pobres. Então, depois de receber o bocado, Judas
saiu imediatamente. Era noite.
Depois que Judas saiu, Jesus disse: «Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, Deus também o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. Filhinhos, por pouco tempo eu ainda estou convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’. Simão Pedro perguntou: «Senhor, para onde vais?». Jesus respondeu-lhe: «Para onde eu vou, não podes seguir-me agora; mais tarde me seguirás». Pedro disse: «Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei minha vida por ti!». Jesus respondeu: «Darás tua vida por mim? Em verdade, em verdade, te digo: não cantará o galo antes que me tenhas negado três vezes».
«Era noite» Abbé Jean GOTTIGNY (Bruxelles, Blgica)
Depois que Judas saiu, Jesus disse: «Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, Deus também o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. Filhinhos, por pouco tempo eu ainda estou convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’. Simão Pedro perguntou: «Senhor, para onde vais?». Jesus respondeu-lhe: «Para onde eu vou, não podes seguir-me agora; mais tarde me seguirás». Pedro disse: «Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei minha vida por ti!». Jesus respondeu: «Darás tua vida por mim? Em verdade, em verdade, te digo: não cantará o galo antes que me tenhas negado três vezes».
«Era noite» Abbé Jean GOTTIGNY (Bruxelles, Blgica)
Hoje, Terça-feira Santa, a liturgia põe o acento
sobre o drama que está a ponto de desencadear-se e que concluirá com a
crucifixão da Sexta-feira Santa. «Então, depois de receber o bocado, Judas saiu
imediatamente. Era noite» (Jo 13,30). Sempre é de noite quando nos distanciamos
do que é «Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro» (Símbolo de
Niceas-Constantinopla).
O pecador é o que dá as costas ao Senhor para gravitar ao redor das coisas criadas, sem referi-las a seu Criador. Santo Agostinho descreve o pecado como «um amor a si mesmo até o desprezo de Deus». Uma traição. Uma prevaricação fruto da «arrogância com a que queremos emancipar-nos de Deus e não ser nada mais que nós mesmos; a arrogância pela que cremos não ter necessidade do amor eterno, e sim que desejamos dominar nossa vida por nós mesmos» (Bento XVI). Podemos entender que Jesus, aquela noite, tenha-se sentido «turbado em seu interior» (Jo 13,21).
Afortunadamente, o pecado não é a última palavra. Esta é a misericórdia de Deus. Mas ela supõe uma “mudança” de nossa parte. Uma mudança da situação que consiste em despegar-se das criaturas para vincular-se a Deus e reencontrar assim a autêntica liberdade. No entanto, não vamos esperar estar aborrecidos das falsas liberdades que tomamos, para mudar a Deus. Segundo denunciou o padre jesuíta Bourdaloue, «quiséramos converter-nos quando estivéssemos cansados do mundo ou, melhor dito, quando o mundo estivesse cansado de nós». Sejamos mais espertos. Decidamo-nos agora. A Semana Santa é a ocasião propícia. Na Cruz, Cristo abre seus braços a todos. Ninguém está excluído Todo ladrão arrependido tem seu lugar no paraíso. Isso sim, a condição de mudar de vida e de reparar, como o do Evangelho: «Para nós, é justo sofrermos, pois estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal» (Lc 23,41).
O pecador é o que dá as costas ao Senhor para gravitar ao redor das coisas criadas, sem referi-las a seu Criador. Santo Agostinho descreve o pecado como «um amor a si mesmo até o desprezo de Deus». Uma traição. Uma prevaricação fruto da «arrogância com a que queremos emancipar-nos de Deus e não ser nada mais que nós mesmos; a arrogância pela que cremos não ter necessidade do amor eterno, e sim que desejamos dominar nossa vida por nós mesmos» (Bento XVI). Podemos entender que Jesus, aquela noite, tenha-se sentido «turbado em seu interior» (Jo 13,21).
Afortunadamente, o pecado não é a última palavra. Esta é a misericórdia de Deus. Mas ela supõe uma “mudança” de nossa parte. Uma mudança da situação que consiste em despegar-se das criaturas para vincular-se a Deus e reencontrar assim a autêntica liberdade. No entanto, não vamos esperar estar aborrecidos das falsas liberdades que tomamos, para mudar a Deus. Segundo denunciou o padre jesuíta Bourdaloue, «quiséramos converter-nos quando estivéssemos cansados do mundo ou, melhor dito, quando o mundo estivesse cansado de nós». Sejamos mais espertos. Decidamo-nos agora. A Semana Santa é a ocasião propícia. Na Cruz, Cristo abre seus braços a todos. Ninguém está excluído Todo ladrão arrependido tem seu lugar no paraíso. Isso sim, a condição de mudar de vida e de reparar, como o do Evangelho: «Para nós, é justo sofrermos, pois estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal» (Lc 23,41).
SANTO DO DIA: SANTA LÍDIA,
COMERCIANTE DE PÚRPURA
Santa Lídia era judia e se converteu
ao cristianismo. Foi batizada por São Paulo em Filipos. Comerciante de púrpura
era natural de Tiatira, na Ásia. Hoje em dia o fato de ser comerciante pode não
significar muito, mas no século primeiro isto significava que ela era uma
mulher muito rica.
Entre os anos 50 e 53, os apóstolos Paulo, Silas, Timóteo e Lucas
foram a Filipos como missionários. Esperaram o sábado para irem à procura de
judeus que provavelmente se reuniriam para ler a Escritura. Foi quando
encontraram Lídia, uma negociante de púrpura, em meio a um grupo de mulheres.
Lídia ouviu com tal adoração as palavras de Paulo, que logo usou
seus dotes de comerciante, fazendo com que não só ela, como seus familiares
pedissem o batismo. Logo os apóstolos foram abrigados na própria casa de Lídia,
que abandonou a profissão e foi recolher-se na "prosêuca" - um lugar
de oração - com outras mulheres.
No Atos dos Apóstolos lemos o testemunho de São Paulo:
“Quando chegou o sábado, saímos fora da porta, à um lugar junto ao
rio, onde parecia-nos haver oração. Sentados, começamos a falar às mulheres que
se tinham reunido. Uma delas, chamada Lídia, negociante de púrpura da cidade de
Tiatira, e adoradora de Deus, escutava-nos. O Senhor lhe abrira o coração, para
que ela atendesse ao que Paulo dizia. Tendo sido batizada, ela e os de sua
casa, fez-nos este pedido: ‘Se me considerais fiel ao Senhor, vinde
hospedar-vos em minha casa’. E forçou-nos aceitar seu convite”. (At 16, 11ss)
Este fato ocorreu por volta do ano 55. Santa Lídia foi uma das
primeiras cristãs na Europa.
(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO
A rica comerciante colocou os interesses do espírito acima dos
econômicos, abandonando o comércio para recolher-se em um lugar de oração.
Santa Lídia com sua alegria pediu para que os missionários aceitassem a sua
hospitalidade, começando assim, na casa de Lídia, a primeira Igreja na Europa.
Os sinais da santidade de Santa Lídia são evidentes na sua pronta resposta à
graça. Ela foi uma das primeiras cristãs na Europa. Com santa Lídia aprendemos
hoje a ser hospitaleiros e a colocar Jesus Cristo em primeiro lugar na nossa
vida.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.COM – EVANGELI.NET
Nenhum comentário:
Postar um comentário