Papa
incensando a imagem da Salus Populi Romani. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
VATICANO, 05 Mar. 18 / 10:30 am (ACI).-
Através de um Decreto da Congregação para o Culto Divino, o Vaticano
estabeleceu que a memória da “Bem-aventurada Virgem
Maria, Mãe da Igreja”
será celebrada todos os anos na segunda-feira depois do dia de Pentecostes.
“O Papa Francisco,
considerando atentamente quanto à promoção desta devoção possa favorecer o
crescimento do sentido materno da Igreja nos Pastores, nos religiosos e nos
fiéis, como, também, da genuína piedade mariana, estabeleceu que esta memória
da bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, seja inscrita no Calendário
Romano na Segunda-feira depois do Pentecostes, e que seja celebrada todos os
anos”, diz o documento.
No decreto, a mesma
Congregação assinala que “esta celebração ajudará a recordar que a vida cristã,
para crescer, deve ser ancorada no mistério da Cruz, na oblação de Cristo no
convite eucarístico e na Virgem oferente, Mãe do Redentor e dos redimidos”.
“Esta memória
deverá, pois aparecer, em todos os Calendário e Livros Litúrgicos para a
celebração da Missa e da Liturgia das Horas. Os
respectivos textos litúrgicos são apresentados em anexo a este decreto, e a sua
tradução, aprovada pelas Conferências Episcopais, serão publicados depois da
confirmação por parte deste Dicastério. Onde a celebração da bem-aventurada
Virgem Maria, Mãe da Igreja, por norma do direito particular aprovado, já se
celebra num dia diferente com grau litúrgico mais elevado, pode continuar a ser
celebrada desse modo”.
ORAÇÃO
Deus Pai de bondade, pelo
exemplo de Santa Rosa, comunicaste aos cristãos o desejo de vos servir e vos
amar acima de todas as coisas. Dai aos corações sinceros a graça de
conhecer-vos e propagar o vosso amor. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MT 18,21-35)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Mateus.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, 21Pedro
aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu
irmão pecar contra mim? Até sete vezes?”
22Jesus respondeu: “Não te digo
até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um
rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o
acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado
não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo,
junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida.
26O empregado, porém, caiu aos
pés do patrão, e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei tudo’.
27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a
dívida.
28Ao sair dali, aquele empregado
encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o
agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29O companheiro,
caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei’. 30Mas o empregado
não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que
devia.
31Vendo o que havia acontecido,
os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram
tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te
perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também, ter
compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ 34O patrão
indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse
toda a sua dívida.
35Éassim que o meu Pai que está nos
céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”.
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
Recadinho: - É fácil
perdoar? - Penso em alguma situação de minha vida que, depois da tempestade,
trouxe-me bonança. - Conheço alguma situação de devedor que chegou a bom termo?
- E o contrário? - Reflito mais uma vez sobre o “perdoai assim como nós
perdoamos!”(Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R)
«O senhor teve compaixão, (…)
perdoou-lhe a dívida»
Rev. D. Enric PRAT i Jordana (Sort,
Lleida, Espanha)
Hoje, o Evangelho de Mateus convida-nos a uma
reflexão sobre o mistério do perdão, propondo um paralelismo entre o estilo de
Deus e o nosso na hora de perdoar.
O homem atreve-se a medir e a levar em conta a sua magnanimidade perdoadora: «Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?» (Mt 18,21). A Pedro parece-lhe que sete vezes já é muito e que é, talvez, o máximo que podemos suportar. Bem visto, Pedro continua esplêndido, se o compararmos com o homem da parábola que, quando encontrou um companheiro seu que lhe devia cem denários, «Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’» (Mt 18,28), negando-se a escutar a sua súplica e a promessa de pagamento.
Fechadas as contas, o homem, ou se nega a perdoar, ou mede estritamente a medida do seu perdão. Verdadeiramente ninguém diria que receberíamos da parte de Deus um perdão infinitamente reiterado e sem limites. A parábola diz: «o senhor teve compaixão, soltou o servo e perdoou-lhe a dívida» (Mt 18,27). E a divida era muito grande.
Mas a parábola que comentamos põe acento no estilo de Deus na hora de outorgar o perdão. Depois de chamar à ordem o seu devedor em atraso e de o fazer ver a gravidade da situação, deixou-se enternecer repentinamente pelo seu pedido contrito e humilde: «‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’. Diante disso, o senhor teve compaixão…» (Mt 18, 26-27). Este episódio põe à vista aquilo que cada um de nós conhece por experiência própria e com profundo agradecimento: que Deus perdoa sem limites ao arrependido e convertido. O final negativo e triste da parábola, contudo, faz honras de justiça e manifesta a veracidade daquela outra sentença de Jesus em Lc 6,38: «Com a medida com que medirdes sereis medidos».
O homem atreve-se a medir e a levar em conta a sua magnanimidade perdoadora: «Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?» (Mt 18,21). A Pedro parece-lhe que sete vezes já é muito e que é, talvez, o máximo que podemos suportar. Bem visto, Pedro continua esplêndido, se o compararmos com o homem da parábola que, quando encontrou um companheiro seu que lhe devia cem denários, «Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’» (Mt 18,28), negando-se a escutar a sua súplica e a promessa de pagamento.
Fechadas as contas, o homem, ou se nega a perdoar, ou mede estritamente a medida do seu perdão. Verdadeiramente ninguém diria que receberíamos da parte de Deus um perdão infinitamente reiterado e sem limites. A parábola diz: «o senhor teve compaixão, soltou o servo e perdoou-lhe a dívida» (Mt 18,27). E a divida era muito grande.
Mas a parábola que comentamos põe acento no estilo de Deus na hora de outorgar o perdão. Depois de chamar à ordem o seu devedor em atraso e de o fazer ver a gravidade da situação, deixou-se enternecer repentinamente pelo seu pedido contrito e humilde: «‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’. Diante disso, o senhor teve compaixão…» (Mt 18, 26-27). Este episódio põe à vista aquilo que cada um de nós conhece por experiência própria e com profundo agradecimento: que Deus perdoa sem limites ao arrependido e convertido. O final negativo e triste da parábola, contudo, faz honras de justiça e manifesta a veracidade daquela outra sentença de Jesus em Lc 6,38: «Com a medida com que medirdes sereis medidos».
SANTO DO DIA
SANTA ROSA DE VITERBO
Santa Rosa de Viterbo, que
lembramos neste dia, muito cedo começou a externar atitudes extraordinárias,
coragem e amor ao Senhor.
Nasceu em Viterbo, em 1233, de
uma família pobre e humilde. A sua história nos conta que quando tinha apenas
três anos fez preces a Jesus para que revivesse uma tia e foi atendida.
Com sete anos, Rosa pegou uma
forte doença que foi um meio para começar sua vida de consagração. Diz-se que
Nossa Senhora apareceu a ela restituindo a saúde e chamando-a para total
entrega de vida.
Santa Rosa, antes mesmo de ter
idade suficiente, resolveu vestir um hábito franciscano, já que sua meta era
entrar na Ordem de Santa Clara de Assis. Menina cheia do Espírito Santo, Rosa
enfrentou os hereges cátaros, que semeavam a rejeição às autoridades. O próprio
Imperador da Alemanha, que protegia os hereges, foi questionado pela jovem
Rosa. Sua atitude contra o imperador, fez com que a menina fosse banida da
cidade, mas ela não abandonou sua fé e continuou profetizando.
Após a morte do imperador, Rosa voltou,
então, como heroína para Viterbo e mesmo sem ser aceita com dezesseis anos
pelas Irmãs Clarissas, Santa Rosa perseverou no caminho da santidade até
contrair uma doença que a levou com dezoito anos para a eterna morada de Deus.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Santa Rosa era instrumento eficaz nas mãos do Pai Celeste,
anunciava o Evangelho e denunciava as injustiças da época. A santidade é uma
graça que o Espírito Santo quer dar a todos, porém é Ele que manifesta para o
mundo este dom. Sigamos o mandato de Cristo de orar sem cessar e nunca deixemos
esquecida a prática da caridade com os mais sofredores. Deste modo, seremos
certamente lembrados por aqueles que convivem conosco como sinais do amor de
Deus à humanidade.
TJL@ - EVANGELI.NET – A12.COM –
ACIDIGITAL.COM
Nenhum comentário:
Postar um comentário