Papa
Francisco junto às forças de ordem. Foto: Vatican Media
Vaticano, 26 Mar.
18 / 03:00 pm (ACI).- O Papa Francisco recebeu nesta
segunda-feira, 26 de março, os policiais da Inspeção de Segurança Pública do
Vaticano, na tradicional audiência por ocasião do início da Semana Santa, e destacou a discrição com a
qual realizam seu trabalho para garantir o correto desenvolvimento das
celebrações litúrgicas e o trabalho pastoral da Santa Sé ao longo de todo o
ano.
“Esta citação me
oferece a oportunidade de manifestar agradecimento pelo serviço que prestam à
Sé Apostólica e à Cidade do Vaticano”, assinalou o Santo Padre.
Francisco ressaltou
como essencial o trabalho das forças de ordem e segurança para garantir o
correto funcionamento do Vaticano e o trabalho pastoral da Igreja.
“A Inspeção de Segurança Pública oferece uma valiosa colaboração ao ministério
pastoral do Bispo de Roma”.
“Agradeço por sua
vigilante presença e pela assistência que prestam durante a celebração dos
ritos litúrgicos e das numerosas manifestações que acontecem na Basílica de São
Pedro e no conjunto da Cidade do Vaticano”, foram as palavras do Santo Padre.
Além disso,
insistiu na importância de uma estreita colaboração entre os funcionários do
Vaticano e as forças de ordem. “O Papa e seus Colaboradores, por outra parte,
sabem que podem contar com vossa cooperação no curso das visitas pastorais às
paróquias e às instituições civis e eclesiásticas de Roma, assim como por
ocasião das visitas pastorais na Itália”.
Também destacou que
o bom trabalho das forças de segurança permite a correta afluência de
peregrinos aos lugares santos. “Graças à sua discreta e eficaz obra de
vigilância, os peregrinos, que de todas as partes do mundo vêm visitar o túmulo
do Apóstolo Pedro, têm a possibilidade de viver em tranquilidade esta
importante experiência de fé”.
“Sabem realizar
seus compromissos cotidianos alimentando-os com os ideais civis e humanos
próprios dos membros da Polícia do Estado Italiano”, elogiou.
Do mesmo modo, “o
contato com eventos de notável importância religiosa e cultural, e com
sacerdotes, religiosos e leigos que colaboram na missão universal do Sucessor
de Pedro, oferece seguramente ao seu trabalho novos motivos de esforço e de
dedicação”.
“A especial
condição na qual se encontram e trabalham permite, de fato, reforçar sua
dedicação profissional, portando seiva e vigor à perene verdade do Evangelho.
Testemunhando assim, em sua atividade, seus valores humanos e espirituais
próprios do cristianismo, podem dar uma contribuição também à missão da
Igreja”.
Nesse sentido, o
Papa Francisco recordou que o Vaticano não é só a “meta de cristãos
provenientes de todas as partes do mundo, mas também de representantes das
diferentes religiões, representantes dos Estados e outras personalidades
eclesiásticas e civis que vêm para se reunir com o Pontífice e com seus
colaboradores dos diferentes Dicastérios da Santa Sé”.
“Graças também ao
seu trabalho – concluiu o Papa –, estas reuniões de diálogo e a visita ao
testemunho de cultura e da fé, custodiados na Cidade do Vaticano, podem ser
desempenhados em um clima de serenidade e de ordem”.
Ao finalizar o
encontro, o Santo Padre presenteou a sede da Inspetoria com uma imagem de São
José, por representar a figura do “guardião de Jesus” e dirigiu algumas últimas
palavras: “Tenho um pouco de tristeza quando veja que estão aqui, trabalhando,
quando deveriam estar com os seus, mas trabalham para proteger as pessoas, a
mim. Não sei como agradecê-los”.
ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, que
Santa Gisela, vossa fiel esposa, desperte em nosso coração a chama da caridade
que ela transmitiu a suas irmãs. Olhe por nós, para que diante das perdas de
quem amamos possamos obter a graça da fortaleza. Diante da solidão, possamos
ter quem nos socorra e nos conduza por caminhos retos, e que nossas Igrejas
tenham sempre o esplendor espiritual. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MT 26,14-25)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo † segundo Mateus.
Glória a vós,
Senhor.
Naquele tempo, 14um dos doze
discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e
disse: “Que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas
de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar
Jesus.
17No primeiro dia da festa dos
Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Onde queres que
façamos os preparativos para comer a Páscoa?” 18Jesus respondeu: “Ide à cidade,
procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está
próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos’”.
19Os discípulos fizeram como
Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com
os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um
de vós vai me trair”. 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a
lhe perguntar: “Senhor, será que sou eu?”
23Jesus respondeu: “Quem vai me
trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer,
conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho
do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” 25Então Judas, o traidor,
perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”.
Palavra da Salvação.— Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Sei
reconhecer meus erros? - Ou não conheço a palavra “humildade?” - Busco
compreender os erros dos outros ou sou daqueles que só pensam em condenar o
próximo? - É fácil apontar o dedo contra os outros, não é mesmo? - Tenho
consciência de que Deus é infinitamente misericordioso para com meus erros?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Em verdade vos
digo, um de vós me vai entregar»
P. Raimondo M. SORGIA Mannai OP (San
Domenico di Fiesole, Florencia, Italia)
Hoje, o Evangelho nos propõe —pelo menos— três
considerações. A primeira é que, quando o amor ao Senhor se esfria, então a
vontade cede a outros reclamos, onde a voluptuosidade parece oferecer-nos os
pratos mais saborosos mas, na realidade, condimentados por degradantes e
inquietantes venenos. Dada a nossa nativa fragilidade, não devemos permitir que
o fogo do fervor diminua, que, se não sensível, pelo menos mental, nos une a
Aquele que nos tem amado ao ponto de oferecer sua vida por nós.
A segunda consideração refere-se à misteriosa escolha do lugar donde Jesus quer consumir sua ceia Pascal. «Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a ceia Pascal em tua casa, junto com meus discípulos’» (Mt 26,18). O dono da casa, talvez, não fosse um dos amigos declarados do Senhor; mas devia ter o ouvido atento para escutar o chamado “interior”. O Senhor lhe teria falado intimamente —como freqüentemente nos fala—, a través de mil incentivos para que lhe abrisse a porta. Sua fantasia e sua onipotência, suportes do amor infinito com o qual nos ama, não conhecem fronteiras e se expressam de modo sempre apto a cada situação pessoal. Quando escutemos o chamado devemos “render-nos”, deixando à parte as sutilezas e aceitando com alegria esse “mensageiro libertador”. É como se alguém estivesse se apresentado à porta do cárcere e nos convida a segui-lo, como fez o Anjo com Pedro dizendo-lhe: « Levanta-te depressa! As correntes caíram-lhe das mãos» (Ats 12,7).
O terceiro motivo de meditação nos oferece o traidor que tenta esconder seu crime ante a presença examinadora do Onisciente. O próprio Adão já tinha tentado, depois, seu filho fratricida Caim, embora, inutilmente. Antes de ser nosso perfeito Juiz, Deus se apresenta como pai e mãe, que não se rende ante a idéia de perder a um filho. A Jesus lhe dói o coração não tanto por ter sido traído, mas por ver a um filho distanciar-se irremediavelmente Dele.
A segunda consideração refere-se à misteriosa escolha do lugar donde Jesus quer consumir sua ceia Pascal. «Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a ceia Pascal em tua casa, junto com meus discípulos’» (Mt 26,18). O dono da casa, talvez, não fosse um dos amigos declarados do Senhor; mas devia ter o ouvido atento para escutar o chamado “interior”. O Senhor lhe teria falado intimamente —como freqüentemente nos fala—, a través de mil incentivos para que lhe abrisse a porta. Sua fantasia e sua onipotência, suportes do amor infinito com o qual nos ama, não conhecem fronteiras e se expressam de modo sempre apto a cada situação pessoal. Quando escutemos o chamado devemos “render-nos”, deixando à parte as sutilezas e aceitando com alegria esse “mensageiro libertador”. É como se alguém estivesse se apresentado à porta do cárcere e nos convida a segui-lo, como fez o Anjo com Pedro dizendo-lhe: « Levanta-te depressa! As correntes caíram-lhe das mãos» (Ats 12,7).
O terceiro motivo de meditação nos oferece o traidor que tenta esconder seu crime ante a presença examinadora do Onisciente. O próprio Adão já tinha tentado, depois, seu filho fratricida Caim, embora, inutilmente. Antes de ser nosso perfeito Juiz, Deus se apresenta como pai e mãe, que não se rende ante a idéia de perder a um filho. A Jesus lhe dói o coração não tanto por ter sido traído, mas por ver a um filho distanciar-se irremediavelmente Dele.
SANTO DO DIA
SANTA GISELA
Santa Gisela nasceu em 985. Filha
do duque bávaro, Henrique, e de Gisela de Barganha. Em 996 os emissários da
Hungria vieram a sua casa, para a alegria de seus pais, pedir sua mão em
casamento. Gisela que tinha se consagrado a Deus no íntimo de seu coração não
teve como mudar esta situação e assim mudou-se para a corte principesca
húngara, casando-se com o rei Estevão.
Porém, sua meta continuava a ser
a de levar todo o povo para Cristo. Gisela foi coroada e ungida como primeira
rainha cristã dos húngaros e com ela, seu marido Estevão que se converteu ao
cristianismo por sua influência.
Gisela ajudou na construção e nos
reparos de igrejas, construiu a Catedral de Vezprim para a qual doou ricos
feudos. Mandou vir escultores da Grécia para embelezarem as Igrejas. Porém
passou por grandes sacrifícios. Perdeu a primeira filha e logo depois, o filho.
Outras duas filhas se casaram e jamais as reviu por partirem para terras muito
distantes. Seu filho Américo, que deveria sucedê-la ao trono real, também
faleceu. Mais tarde ele foi canonizado pela sua santidade.
Em 15 de agosto de 1038, festa da
Assunção de Nossa Senhora, dia em que se consagrara anos atrás, seu esposo
faleceu, e também foi canonizado. Após tantas mortes passou a receber
tratamentos hostis do povo pagão húngaro. Confiscaram seus bens, proibiram-na
de se corresponder com parentes de países estrangeiros, prenderam-na e a
maltrataram. Depois de vários anos de prisão, foi libertada por Henrique III,
em 1042. Voltou a Baviera e se fez beneditina no Mosteiro de Niederburg, o qual
Henrique II elevara à categoria de abadia.
Prudente e sábia foi eleita
abadessa, governando a abadia até 7 de maio de 1065. Foi enterrada na capela de
Parz. Logo após sua morte vinham romeiros de todos os recantos do mundo rezar
junto ao seu túmulo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO A vida de santa Gisela foi cercada de sofrimentos e desapegos, mas
em nenhum momento Gisela revoltou-se ou esqueceu-se de confiar em Deus. Em
todos os desencontros da vida, Gisela soube conservar no seu coração a
consagração que fizera desde a infância. Peçamos hoje, pela intercessão de
Santa Gisela, que tenhamos firmeza de caráter e confiança absoluta no nome de
Deus.
TJL@ - EVANGELI.NET – A12.COM –
ACIDIGITAL.COM
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