terça-feira, 13 de março de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 14.MARÇO.018 - 4ª FEIRA


BOM DIA EVANGELHO

14 DE MARÇO DE 2018
QUARTA-FEIRA - 4ª SEMANA DA QUARESMA - COR: ROXA - ANO B

Papa Francisco reza em silêncio diante de Nossa Senhora de Fátima. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
FATIMA, 13 Mar. 18 / 11:32 am (ACI).- No dia em que se completa cinco anos da eleição do Papa Francisco, o Santuário de Fátima rezou pelo Pontífice neste 13 de março, na Missa inserida no programa da peregrinação mensal.
A Celebração Eucarística foi presidida pelo reitor do Santuário, Padre Carlos Cabecinhas, para quem esta efeméride não pode ser “ignorada”. Nesse sentido, convidou os peregrinos a “rezar pelo Papa”.
“As orações pelo Papa são intenção permanente neste lugar, como parte integrante da mensagem de Fátima”, assinalou o reitor, conforme indica o site do Santuário.
De modo concreto, na oração dos fiéis, o Papa Francisco foi lembrado, em uma prece para que “Nossa Senhora o proteja na sua missão”.
Em sua homilia, Pe. Cabecinhas falou sobre quando “Jesus nos confiou aos cuidados de Sua e nossa Mãe”. Segundo ele, é porque Cristo “nos confiou aos cuidados de Nossa Senhora, que os cristãos recorrem confiantes à sua ajuda e proteção”.
Além disso, assinalou, esta confiança na Mãe de Deus é visível em Fátima, onde se “manifesta esse cuidado materno de Maria por nós”.
Pe. Cabecinhas explicou que nas aparições de 1917, Nossa Senhora “apresentou o seu Coração Imaculado como nosso refúgio, como lugar materno que nos acolhe nas tempestades da vida”, conforto que “encontramos aqui em Fátima, junto dela”.
“Receber Maria na nossa vida significa imitá-la nas suas atitudes, acolher a sua mensagem e as suas exortações”, além de “acolher o veemente apelo à conversão que ela aqui veio trazer-nos”, reiterou.
Por fim, o sacerdote sublinhou que “a exortação à conversão atravessa toda a mensagem de Fátima e está patente no pedido repetido para que os homens não ofendam mais a Deus e no apelo à oração e aos sacrifícios pelos pecadores, que marcam a mensagem de Fátima do primeiro ao último momento”.

ORAÇÃO
 Senhor Jesus, a falta de solidariedade é o grande mal da humanidade. Perdoai-nos por nos fecharmos em nós mesmos, por nos preocuparmos somente com aquilo que nos rodeia, negando-nos a estender a mão até mesmo àqueles que nos são mais caros. Pelos méritos de Santa Matilde, nobreza de pessoa e de alma, nós Vos rogamos a graça de bem administrarmos os talentos e bens que de nosso Pai Celeste recebemos. Amém!

EVANGELHO (JO 5,17-30)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 17Jesus respondeu aos judeus: “Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho”. 18Então, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque, além de violar o sábado, chamava Deus o seu Pai, fazendo-se, assim, igual a Deus.
19Tomando a palavra, Jesus disse aos judeus: “Em verdade, em verdade, vos digo, o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz também. 20O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda, de modo que ficareis admirados.
21Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem ele quer. 22De fato, o Pai não julga ninguém, mas ele deu ao Filho o poder de julgar, 23para que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou.
24Em verdade, em verdade, vos digo, quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, possui a vida eterna. Não será condenado, pois já passou da morte para a vida. 25Em verdade, em verdade, eu vos digo: está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão. 26Porque, assim como o Pai possui a vida em si mesmo, do mesmo modo concedeu ao Filho possuir a vida em si mesmo. 27Além disso, deu-lhe o poder de julgar, pois ele é o Filho do Homem. 28Não fiqueis admirados com isso, porque vai chegar a hora em que todos os que estão nos túmulos ouvirão a voz do Filho e sairão: 29aqueles que fizeram o bem, ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, para a condenação.
30Eu não posso fazer nada por mim mesmo. Eu julgo conforme o que escuto, e meu julgamento é justo, porque não procuro fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Quando recebo o dom da Vida? - Há maneiras diversas de atentar contra a vida? - Tenho tendência para julgar meu próximo? - Como encaro a realidade da morte? É difícil pensar nela? - Tenho em mente alguém de meu relacionamento que teve vida santa e não está mais entre nós?
«Em verdade, em verdade, vos digo: quem escuta a minha palavra e crê naquele que me enviou possui a vida eterna »
Rev. D. Francesc PERARNAU i Cañellas (Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho fala-nos da resposta de Jesus aos que viam mal que Ele tivesse curado um paralítico num Sábado. Jesus Cristo aproveita essas críticas para manifestar a Sua condição de Filho de Deus e, como tal, Senhor do Sábado. Essas palavras serão motivo de condenação, no dia do julgamento em casa de Caifás. Com efeito, quando Jesus se reconheceu como Filho de Deus, o grande sacerdote exclamou: «Blasfemou! Que necessidade temos, ainda, de testemunhas? Acabais de ouvir a blasfémia. Que vos parece?» (Mt 26,65).
Por muitas vezes, Jesus tinha feito referências ao Pai, mas sempre marcando uma distinção: a Paternidade de Deus é diferente, caso falemos de Cristo ou dos homens. E os judeus que o escutavam entendiam-no muito bem: não é Filho de Deus como os outros, mas a filiação que reclama para Si mesmo é uma filiação natural. Jesus afirma que a sua natureza e a natureza do Pai são iguais, apesar de serem pessoas distintas. Manifesta assim, dessa maneira, a sua divindade. Esse fragmento do Evangelho é muito interessante para a revelação do mistério da Santíssima Trindade.
Entre as coisas que hoje diz o Senhor, há algumas que fazem especial referência a todos aqueles que, ao longo da história, acreditaram Nele: escutar e crer em Jesus é ter já a vida eterna (cf. Jo 5,24). Certamente, não é ainda a vida definitiva, mas é já participar da sua promessa. Convém que o tenhamos bem presente, e que façamos o esforço de escutar a palavra de Jesus, como o que ela realmente é: a Palavra de Deus que salva. A leitura e a meditação do Evangelho devem fazer parte das nossas práticas religiosas habituais. Nas páginas reveladas, ouviremos as palavras de Jesus, palavras imortais que nos abrem as portas da vida eterna. Com efeito, como ensinava Santo Efrém, a Palavra de Deus é uma fonte inesgotável de vida.
SANTO DO DIA
SANTA MATILDE
Santa Matilde nasceu em 895. Casou-se aos 14 anos com Henrique, rei da Germânia, com quem teve dois filhos: Oton e Henrique. Matilde aprendeu a ler e escrever depois de casada. Utilizava seu patrimônio em favor dos necessitados, sendo também bastante atuante nas questões políticas. Em 936 morre Henrique, seu marido, e Oton é coroado imperador em Roma.
Santa Matilde dizia aos filhos: "Meus queridos filhos, gravai bem no vosso coração o temor de Deus. Ele é o Rei e Senhor verdadeiro. Feliz aquele que prepara sua eterna salvação".
A partir da morte do marido o seu calvário começou, ao ponto de ser traída pelos filhos, com a falsa acusação de que estaria esbanjando os bens com os pobres. Ela foi exilada e seus bens confiscados.
Mais tarde, seus filhos a anistiaram e lhe devolveram os bens. Santa Matilde empregou seu patrimônio na construção de hospitais, mosteiros e igrejas.
Retirou-se para um convento onde faleceu a 14 de março de 968, sendo sepultada ao lado do marido.
A imagem de Santa Matilde traz uma igreja e uma carteira nas mãos, representando a caridade para com os pobres.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:  Santa Matilde destacou-se pela sua caridade sem limites. Tudo fazia em favor dos mais pobres, utilizando para isso as riquezas de que dispunha. Seus gestos neste mundo abriram para ela a herança eterna e o reino do Céu. Nem sempre somos capazes de dividir o que temos e muitas vezes acumulamos mais do que necessitamos para uma vida digna. Que tal deixar que o espírito da caridade e do despojamento tome conta de nós?
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