Papa
saudando algumas mulheres. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
VATICANO, 02 Mar.
18 / 11:00 am (ACI).- A Pontifícia Comissão para a América
Latina (CAL) realizará a sua Assembleia Plenária entre os dias 6 e 9 de março e
refletirá sobre o tema : “A mulher, pilar da edificação da Igreja e
da sociedade na América Latina”.
O tema foi
escolhido depois das palavras que o Papa Francisco dirigiu a 60 bispos da
América Latina reunidos pelo CELAM em Bogotá: “A esperança na América Latina
tem um rosto feminino!”. “É uma séria obrigação compreender, respeitar,
valorizar e promover a força eclesial e social do que elas fazem” porque, “sem
as mulheres, a Igreja do Continente perderia a força de renascer
continuamente”.
Em um comunicado de
imprensa, a CAL também destaca as palavras do Pontífice durante a sua visita ao
Peru em janeiro deste ano e que “voltaram a remarcar as arraigadas situações de
injustiça que as mulheres ainda sofrem devido ao ‘machismo’ na região, porque
são abandonadas como mães que, sozinhas, devem cuidar, sustentar e educar a
prole, muitas vezes pela abominável discriminação que sofrem em seus lugares de
trabalho, ou porque sobre elas se descarregam condições de pobreza e indigência
e inclusive todo o tipo de violências, que atingem os numerosos casos de
feminicídio”.
Trinta e cinco
mulheres com grande prestígio profissional na esfera social e eclesiástica
participarão da Assembleia e enriquecerão “as reflexões e a troca de
experiências previstas”.
A reunião coincide
com o “Dia Internacional da Mulher”, que se celebra no dia 8 de março, de modo
que a CAL organizou nesse dia um jantar de “amizade e homenagem”, junto com
todos os participantes da Assembleia, para aproximadamente 40 mulheres que
trabalham no Vaticano em diferentes níveis de responsabilidade.
Além disso, serão
recebidas em uma audiência pelo Papa Francisco na manhã da sexta-feira, 9 de
março.
ORAÇÃO
São José da Cruz, vós que
tivésseis uma obediência incontestável, dá-nos este grande dom de dizer sempre
"sim" à vontade de Deus, mesmo em meio às nossas dificuldades. Que
vivamos toda nossa vida em conformidade aos desígnios de Nosso Senhor para que
um dia possamos estar juntos num só único louvor a Quem que nos criou
unicamente para sermos santos. Amém!
EVANGELHO (LC 4,24-30)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Jesus, vindo a Nazaré, disse ao
povo na sinagoga: 24“Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido
em sua pátria. 25De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não
choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região,
havia muitas viúvas em Israel. 26No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias,
senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia. 27E no tempo do profeta
Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas
sim Naamã, o sírio”.
28Quando ouviram estas palavras
de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29Levantaram-se e o expulsaram da
cidade. Levaram-no até o alto do monte sobre o qual a cidade estava construída,
com a intenção de lançá-lo no precipício. 30Jesus, porém, passando pelo meio
deles, continuou o seu caminho.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Deus realiza milagres no coração de
quem o acolhe. Reservo em meu coração um lugar especial para ele? - Coloco as
coisas de Deus acima de tudo? - São muitos os que têm vergonha de professar a
fé? - Como me comporto diante de tão grande realidade? - Procuro buscar força e
segurança em primeiro lugar junto de Deus?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Nenhum profeta é bem recebido na sua
própria terra»
Rev. P. Higinio Rafael ROSOLEN
IVE
(Cobourg, Ontario, canad)
(Cobourg, Ontario, canad)
Hoje, no Evangelho, Jesus nos diz «que nenhum
profeta é bem recebido em sua pátria» (Lc 4,24). Jesus, ao usar este provérbio,
está se apresentando como profeta.
“Profeta” é o que fala em nome de outro, o que leva a mensagem de outro. Entre os hebreus, os profetas eram homens enviados por Deus para anunciar, já com palavras, já com signos, a presença de Deus, a vinda do Messias, a mensagem de salvação, de paz e de esperança.
Jesus é o Profeta por excelência, o Salvador esperado; Nele todas as profecias têm cumprimento. Mas, igual como sucedeu nos tempos de Elias E Eliseu, Jesus não é “bem recebido” entre os seus, pois são estes quem cheios de ira «o joga fora da cidade» (Lc 4,29).
Cada um de nós, por motivo de seu batismo, também está chamado a ser profeta. Por isso:
1º. Devemos anunciar a Boa Nova. Para eles, como disse o Papa Francisco, temos que escutar a Palavra com abertura sincera, deixar que toque nossa própria vida, que nos reclame que nos exorte que nos mobilize, pois se não dedicamos um tempo para orar com essa Palavra, então se seremos um “falso profeta”, um “contraventor” ou um “charlatão vazio”.
2º Viver o Evangelho. Novamente o Papa Francisco: «Não nos pedem que sejamos imaculados, mas sim que estejamos sempre em crescimento, que vivamos o desejo profundo de crescer no caminho do Evangelho, e não baixemos os braços». É indispensável ter a segurança de que Deus nos ama, de que Jesus Cristo nos salvou, de que seu amor é para sempre.
3º Como discípulos de Jesus, ser conscientes de que assim como Jesus experimentou a rejeição, a ira, o ser jogado fora, também isto vai estar presente no horizonte de nossa vida cotidiana.
Que Maria, Rainha dos profetas, nos guie em nosso caminho.
“Profeta” é o que fala em nome de outro, o que leva a mensagem de outro. Entre os hebreus, os profetas eram homens enviados por Deus para anunciar, já com palavras, já com signos, a presença de Deus, a vinda do Messias, a mensagem de salvação, de paz e de esperança.
Jesus é o Profeta por excelência, o Salvador esperado; Nele todas as profecias têm cumprimento. Mas, igual como sucedeu nos tempos de Elias E Eliseu, Jesus não é “bem recebido” entre os seus, pois são estes quem cheios de ira «o joga fora da cidade» (Lc 4,29).
Cada um de nós, por motivo de seu batismo, também está chamado a ser profeta. Por isso:
1º. Devemos anunciar a Boa Nova. Para eles, como disse o Papa Francisco, temos que escutar a Palavra com abertura sincera, deixar que toque nossa própria vida, que nos reclame que nos exorte que nos mobilize, pois se não dedicamos um tempo para orar com essa Palavra, então se seremos um “falso profeta”, um “contraventor” ou um “charlatão vazio”.
2º Viver o Evangelho. Novamente o Papa Francisco: «Não nos pedem que sejamos imaculados, mas sim que estejamos sempre em crescimento, que vivamos o desejo profundo de crescer no caminho do Evangelho, e não baixemos os braços». É indispensável ter a segurança de que Deus nos ama, de que Jesus Cristo nos salvou, de que seu amor é para sempre.
3º Como discípulos de Jesus, ser conscientes de que assim como Jesus experimentou a rejeição, a ira, o ser jogado fora, também isto vai estar presente no horizonte de nossa vida cotidiana.
Que Maria, Rainha dos profetas, nos guie em nosso caminho.
SANTO DO DIA
SÃO JOSÉ DA CRUZ
São José da Cruz, nasceu na
cidade de Ísquia, próximo de Nápoles, no ano de 1625. Foi batizado com o nome
de Caetano. Era admirador de São Francisco de Assis, procurando encarnar em si
o exemplo de vida evangélica do pobrezinho de Assis, ingressando na Ordem dos
franciscanos.
Fundou o primeiro convento da
Ordem no ano de 1671 em Piemonte. Juntou pedras com suas próprias mãos, usou
cal e madeira e com um enxadão fez os alicerces. Não tinha ninguém para
ajudá-lo. O povo começou a achar que ele era louco, mas logo percebeu que
estava errado e começou a prestar-lhe ajuda, de forma que um grande convento
foi edificado em pouco tempo.
Tornou-se mestre de noviços e
depois provincial e geral da Ordem Franciscana. Levou vida austera, despojada
de tudo. A mobília de seu quarto consistia em um crucifixo, uma imagem de Nossa
Senhora, um livro de orações e um leito duríssimo, composto de dois pedaços de
couro e uma coberta de lã. Possuía apenas um hábito de pano grosseiro, que usou
por 65 anos, até sua morte.
São José da Cruz fugiu das
dignidades eclesiásticas e levou uma vida eremítica para se exercitar
unicamente na penitência e na oração. Era profundamente austero, comia pouco e
só uma vez ao dia, dormia poucas horas, levantando-se a meia noite para
agradecer a Deus pelo novo dia.
São José da Cruz dedicou toda a
sua vida aos pobres, socorrendo-os em suas necessidades. De todo Piemonte
vinham ao Convento de Ávila numerosas pessoas que, se tivessem fé e
merecimentos, eram curadas. Morreu no ano de 1737, com 84 anos de idade. Foi
canonizado por Gregório XVI.(Colaboração: Padre Evaldo César
de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Vivemos
em um mundo cercado pelo desejo de riquezas e bem estar e nem sempre alcançamos
a felicidade. São José da Cruz nos ensina que o Bem supremo é o amor e a união
com Jesus Cristo, através da oração e do serviço aos mais pobres. Este sim é o
caminho pleno de realização de nossa vida. Que a graça de Deus e a intercessão
de São José da Cruz nos conduzam à plena felicidade.
tjl@
- acidigital.com – a12.com – evangeli.net
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