Papa
Francisco saúdo fiéis na Sala Paulo VI. Foto: Vatican Media
VATICANO, 07 Mar.
18 / 09:32 am (ACI).- O Papa Francisco pediu que as paróquias
não cobrem para dedicar a Missa a um defunto e pronunciar seu nome
no momento da Oração Eucarística. “A Missa não se paga. É o sacrifício de
Cristo, que é gratuito. A redenção é gratuita. Se você quer fazer uma oferta,
pode, mas não se paga”.
Durante a catequese
pronunciada na Sala Paulo VI do Vaticano, na Audiência Geral desta
quarta-feira, o Santo Padre continuou os ensinamentos sobre a Santa Missa,
nesta ocasião, em concreto, sobre a Oração Eucarística.
O Pontífice
recordou que a Oração Eucarística “corresponde ao que Jesus mesmo fez à mesa
com os Apóstolos na última ceia, quando deu graças sobre o pão e, depois, sobre
o cálice com vinho. Sua ação de graças revive em cada uma de nossas
Eucaristias, associando-nos ao sacrifício de salvação”.
“Nesta solene
Oração Eucarística, a Igreja exprime o que ela realiza quando
celebra a Eucaristia e o motivo pelo qual a
celebra, ou seja, fazer comunhão com Cristo verdadeiramente presente no pão e
no vinho consagrados”.
Francisco detalhou
as diferentes fórmulas da Oração Eucarística. Assinalou que “o Prefácio é uma
ação de graças pelos dons de Deus, em particular pelo envio de seu Filho como
Salvador”.
Em seguida, está “a
invocação do Espírito Santo, para que, com seu poder, consagre o pão e o vinho.
A ação do Espírito Santo e a eficácia das mesmas palavras de Cristo
pronunciadas pelo sacerdote tornam realmente presente, sob as formas de pão e
vinho, seu Corpo e seu Sangue, seu sacrifício oferecido na Cruz”.
Francisco afirmou
que, “celebrando o memorial da morte e da ressurreição do Senhor, na espera de
seu regresso glorioso, a Igreja oferece ao Pai o sacrifício que reconcilia céu
e terra”.
“A Oração
Eucarística pede a Deus que reconcilie todos seus filhos na perfeição do amor,
em união com o Papa e o Bispo, mencionados por seus nomes, sinal de que
celebramos em comunhão com a Igreja universal e com a Igreja particular. A
súplica, como a oferta, é apresentada a Deus por todos os membros da Igreja,
vivos e defuntos, na espera da bem-aventurada esperança de compartilhar a
herança eterna do céu, com a Virgem
Maria e os santos”.
O Pontífice
finalizou a catequese confiando em que, ao explicar a Oração Eucarística,
facilita-se uma melhor participação na Missa. “Esta fórmula codificada de
oração talvez podemos sentir um ponto distante, mas se a compreendemos bem seu
significado, certamente participaremos melhor”.
ORAÇÃO
Ó Deus de bondade, dai-nos sempre
a mesma serenidade que destes a São João de Deus, para que possamos zelar com
dedicação e paciência dos doentes e sofredores que necessitam de nosso auxílio.
Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (LC 11,14-23)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Lucas.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, 14Jesus estava
expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a
falar, e as multidões ficaram admiradas. 15Mas alguns disseram: “É por Belzebu,
o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios”.
16Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe
um sinal do céu. 17Mas, conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: “Todo
reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da
outra.
8Ora, se até Satanás está dividido
contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu reino? Vós dizeis que é por
Belzebu que eu expulso os demônios. 19Se é por meio de Belzebu que eu expulso
demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos
serão vossos juízes.
20Mas, se é pelo dedo de Deus que eu
expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus. 21Quando um homem
forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. 22Mas,
quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na
qual ele confiava, e reparte o que roubou. 23Quem não está comigo está contra
mim. E quem não recolhe comigo dispersa”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Estou com Cristo? Em que sentido? - É difícil contentar a todos! -
Procuro ser flexível diante dos problemas de relacionamento com o próximo? -
Qual seria o melhor modo de mostrar que acredito fielmente nos poderes divinos
de Jesus? - Quem é poderoso neste mundo será poderoso também no outro? - Em que
consiste o verdadeiro poder?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Se é pelo dedo de Deus que eu
expulso os demônios, é porque o Reino de Deus já chegou até vós»
Rev. D. Josep GASSÓ i Lécera (Ripollet,
Barcelona, Espanha)
Hoje, na proclamação da Palavra de Deus, reaparece
a figura do diabo: «Jesus estava expulsando um demônio que era mudo. Quando o
demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram admiradas» (Lc
11,14). Cada vez que os textos nos falam do demônio, nos sentimos um pouco
incômodos. Em todo caso, é verdade que o mal existe, e que tem raízes tão
profundas que nós não podemos conseguir eliminar-las totalmente. Também é
verdade que o mal tem uma dimensão muito ampla: vai “trabalhando” e não podemos
de nenhuma maneira dominá-lo. Mas Jesus veio combater essas forças do mal, ao
demônio. Ele é o único que o pode expulsar.
Jesus foi caluniado e acusado: o demônio é capaz de conseguir tudo. Enquanto que as pessoas se maravilham do que Jesus Cristo tem feito, «Mas alguns disseram: ‘É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios’» (Lc 11,15).
A resposta de Jesus mostra o absurdo do argumento de quem o contradiz. Esta resposta é para nós um chamado à unidade, à força que supõe a união. A desunião, no entanto, é um fermento maléfico e destruidor. Exatamente, um dos signos do mal é a divisão e a falta de entendimento entre uns e outros. Infelizmente, o mundo atual está marcado por este tipo de espírito do mal que impede a compreensão e o reconhecimento entre uns e outros.
É bom que meditemos qual é nossa colaboração neste “expulsar demônios” ou eliminar o mal. Perguntamo-nos: Ponho o necessário para que o Senhor expulse o mal de meu interior? Colaboro suficientemente neste “expulsar”? Porque «Pois é do coração que vêm as más intenções: crimes, adultério, imoralidade, roubos, falsos testemunhos, calúnias» (Mt 15,19). É muito importante a resposta de cada um, ou seja, a colaboração necessária a nível pessoal.
Que Maria interceda ante Jesus, seu Filho amado, para que expulse de nosso coração e do mundo qualquer tipo de mal (guerras, terrorismo, maus tratos, qualquer tipo de violência). Maria, Mãe da Igreja e Rainha da Paz, rogai por nós!
Jesus foi caluniado e acusado: o demônio é capaz de conseguir tudo. Enquanto que as pessoas se maravilham do que Jesus Cristo tem feito, «Mas alguns disseram: ‘É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios’» (Lc 11,15).
A resposta de Jesus mostra o absurdo do argumento de quem o contradiz. Esta resposta é para nós um chamado à unidade, à força que supõe a união. A desunião, no entanto, é um fermento maléfico e destruidor. Exatamente, um dos signos do mal é a divisão e a falta de entendimento entre uns e outros. Infelizmente, o mundo atual está marcado por este tipo de espírito do mal que impede a compreensão e o reconhecimento entre uns e outros.
É bom que meditemos qual é nossa colaboração neste “expulsar demônios” ou eliminar o mal. Perguntamo-nos: Ponho o necessário para que o Senhor expulse o mal de meu interior? Colaboro suficientemente neste “expulsar”? Porque «Pois é do coração que vêm as más intenções: crimes, adultério, imoralidade, roubos, falsos testemunhos, calúnias» (Mt 15,19). É muito importante a resposta de cada um, ou seja, a colaboração necessária a nível pessoal.
Que Maria interceda ante Jesus, seu Filho amado, para que expulse de nosso coração e do mundo qualquer tipo de mal (guerras, terrorismo, maus tratos, qualquer tipo de violência). Maria, Mãe da Igreja e Rainha da Paz, rogai por nós!
SANTO
DO DIA
SÃO JOÃO DE DEUS
São João de Deus nasceu no dia 08
de março de 1495, em Montemor, Portugal. Fugiu de sua casa aos oito anos de
idade e durante sua vida foi pastor, soldado, vaqueiro, pedreiro, mascate,
enfermeiro, livreiro e santeiro. Conta-se que sua mãe morreu de tristeza e de
saudade do filho desaparecido, e que seu pai se fez monge. Viajou por toda a
Europa, e quando retornou, em 1538 montou uma livraria em Granada, Espanha.
Neste mesmo ano, São João d'Ávila
estava em Granada pregando o Evangelho e São João de Deus teve a oportunidade
de ouvi-lo pregar. Impressionado com o sermão sobre o mártir São Sebastião
começou a gritar pedindo perdão e misericórdia a Deus pelos seus pecados, e
decidiu vender tudo o que possuía.
Ficou conhecido como louco, pois
andava maltrapilho, e vagava pelas ruas, batendo no peito e confessando seus
pecados. Levaram-no à presença de São João d'Avila, que o encaminhou a um
hospício da redondeza aconselhando-o a dedicar-se as coisas de Deus. Sua
melhora foi logo notada.
Conseguiu sair do hospício em
1539. Passou a ajudar aos outros doentes do hospício, dedicando totalmente sua
vida aos desvalidos como enfermeiro. Fundou vários hospitais, onde os doentes eram
tratados como seres humanos e como filhos de Deus. Juntaram-se a ele,
colaboradores que deram origem aos Irmãos dos Enfermos.
Em 1549 contraiu uma grave doença
que escondeu dos médicos com medo que não o deixassem mais trabalhar. Foi
descoberto quando já não conseguia mais esconder os sinais da enfermidade, mas
mesmo assim só conseguia pensar em ajudar os outros. Morreu em 1550 no dia 08
de março, de joelhos a rezar. Leão XII e declarou "Patrono dos
Hospitais".
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : A vida de São João de Deus foi marcada por muitas aventuras. Não
obstante suas idas e vindas, João nunca se esqueceu da caridade pelos mais
abandonados. Ele soube reconhecer o Cristo no rosto dos mais pobres,
principalmente no rosto dos enfermos. Recuperar a saúde e a dignidade do doente
significava louvar o Cristo, que também foi um sofredor. Hoje queremos pedir a
bom Deus, pela intercessão de São João de Deus, que nos abra o coração para
acolher, consolar e visitar os doentes. A fragilidade humana não é esquecida
por Deus e o instrumento que Deus usa para amenizar o sofrimento dos enfermos é
a nossa voz e o nosso braço.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.COM – EVANGELI.NET
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