Foto:
Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 22 Mar.
18 / 12:00 pm (ACI).- A Sala de Imprensa do Vaticano divulgou
as celebrações litúrgicas que o Papa Francisco presidirá na Semana Santa deste ano.
Em 25 de
março, Domingo de Ramos, o Santo Padre presidiu
a Missa da Paixão do Senhor e abençoando os
ramos de palmeiras e oliveira dos fiéis reunidos na Praça de São Pedro.
No mesmo dia, é
celebrada a 33ª Jornada Mundial da Juventude em nível diocesano, cujo o lema
será “Maria, não temas, pois achaste graça diante de Deus”.
Em 29 de
março, Quinta-feira Santa, o Papa presidirá a Missa do Crisma, na
Basílica de São Pedro, às 9h30, junto com cardeais,
patriarcas, arcebispos, bispos e
sacerdotes presentes em Roma.
Na Missa do Crisma,
abençoará os óleos que serão usados na administração dos sacramentos e os sacerdotes renovarão as suas
promessas sacerdotais.
Às 16h, o Santo
Padre celebrará a Missa “in coena Domini” na prisão Regina Pacis com
o rito do lava-pés de 12 reclusos. Também terá um encontro com os presos
doentes.
Em 30 de
março, Sexta-feira Santa, o Papa presidirá a celebração da Paixão
do Senhor, às 17h, na Basílica de São Pedro.
Em seguida, às
21h15, o Santo Padre presidirá a Via Sacra no Coliseu Romano.
No dia 31 de
março, Sábado Santo, Francisco presidirá a Vigília Pascal, às
20h30, na Basílica de São Pedro.
O Santo Padre
abençoará o novo fogo no átrio da Basílica e, após a procissão de entrada com o
Círio Pascal e o canto Exsulted, ele presidirá a Liturgia da
Palavra, do Batismo e da Eucaristia, concelebrada por cardeais, bispos
e alguns sacerdotes.
No dia 1º de
abril, Domingo da Ressurreição, o Santo Padre presidirá a Missa na
Basílica de São Pedro, às 10h.
No final da
celebração, da varanda central da Basílica, o Papa dará a bênção “Urbi et Orbi”
(à cidade e ao mundo).
ORAÇÃO
Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Bráulio de Saragoça,
animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai a nossos bispos, por
sua intercessão, perseverar na caridade e na fé e participar de sua glória. Por
Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (JO 12,1-11)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo João.
Glória
a vós, Senhor.
1Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a
Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. 2Ali
ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à
mesa com ele. 3Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito
caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou
cheia do perfume do bálsamo.
4Então, falou Judas Iscariotes, um dos
seus discípulos, aquele que o havia de entregar: 5“Por que não se vendeu este
perfume por trezentas moedas de prata, para dá-las aos pobres?” 6Judas falou
assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão; ele
tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela.
7Jesus, porém, disse: “Deixa-a; ela fez
isto em vista do dia de minha sepultura. 8Pobres, sempre os tereis convosco,
enquanto a mim, nem sempre me tereis”.
9Muitos judeus, tendo sabido que Jesus
estava em Betânia, foram para lá, não só por causa de Jesus, mas também para
verem Lázaro, que Jesus ressuscitara dos mortos. 10Então, os sumos sacerdotes
decidiram matar também Lázaro, 11porque por causa dele, muitos deixavam os
judeus e acreditavam em Jesus.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Como sua comunidade encara o problema dos pobres? - Como evitar o
risco de ser explorado por alguns pobres que são oportunistas? - Você tem amor,
respeito, compreensão por aqueles que se dedicam integralmente ao próximo?
(sacerdotes, religiosos(as), leigos (as)...) - Sempre que há ocasião, você
testemunha publicamente sua fé? - Por que é difícil rezar: “Perdoai-nos assim
como nós perdoamos...?”
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Ungiu os pés de
Jesus e os enxugou com os cabelos»
Rev. D. Jordi POU i Sabater
(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)
(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)
Hoje, no Evangelho,
apresentam-se-nos duas atitudes sobre Deus, Jesus Cristo e a própria vida.
Perante a unção que Maria faz ao seu Senhor, Judas protesta: «Judas Iscariotes,
um dos discípulos, aquele que entregaria Jesus, falou assim: «Por que este
perfume não foi vendido por trezentos denários para se dar aos pobres?» (Jo
12,4-5). O que disse não é nenhuma barbaridade, estava de acordo com a doutrina
de Jesus É muito fácil protestar perante o que os outros fazem, mesmo quando
não se têm segundas intenções como no caso de Judas.
Qualquer protesto deve ser um ato de responsabilidade: ao protestar devemos pensar como seria se nós o tivéssemos feito, o que estamos dispostos a fazer. Caso contrário o protesto pode ser apenas —como neste caso— a queixa dos que atuam mal perante os que procuram fazer as coisas o melhor que conseguem.
Maria unge os pés de Jesus e seca-os com os seus cabelos, porque acredita ser o que deve fazer. É uma ação pintada de excelente magnanimidade: fê-lo tomando meio litro de perfume de nardo puro e muito caro» (Jo 12,3). É um ato de amor e, como todo o ato de amor, difícil de entender pelos que não o partilham. Creio que a partir daquele momento, Maria entendeu o que séculos mais tarde Santo Agostinho escreveria: «provavelmente, nesta terra, os pés do Senhor ainda estejam necessitados. Pois, quem, fora dos seus membros, disse: “Tudo o que fizerdes a um destes mais pequenos… é a mim que o fazeis? Vós gastais aquilo que vos sobra, mas fizestes o que é de agradecer aos meus pés».
O protesto de Judas não tem nenhuma utilidade, apenas leva à traição. A ação de Maria leva-a a amar mais ao seu Senhor e, como consequência, a amar mais os “pés” de Cristo que existem neste mundo.
Qualquer protesto deve ser um ato de responsabilidade: ao protestar devemos pensar como seria se nós o tivéssemos feito, o que estamos dispostos a fazer. Caso contrário o protesto pode ser apenas —como neste caso— a queixa dos que atuam mal perante os que procuram fazer as coisas o melhor que conseguem.
Maria unge os pés de Jesus e seca-os com os seus cabelos, porque acredita ser o que deve fazer. É uma ação pintada de excelente magnanimidade: fê-lo tomando meio litro de perfume de nardo puro e muito caro» (Jo 12,3). É um ato de amor e, como todo o ato de amor, difícil de entender pelos que não o partilham. Creio que a partir daquele momento, Maria entendeu o que séculos mais tarde Santo Agostinho escreveria: «provavelmente, nesta terra, os pés do Senhor ainda estejam necessitados. Pois, quem, fora dos seus membros, disse: “Tudo o que fizerdes a um destes mais pequenos… é a mim que o fazeis? Vós gastais aquilo que vos sobra, mas fizestes o que é de agradecer aos meus pés».
O protesto de Judas não tem nenhuma utilidade, apenas leva à traição. A ação de Maria leva-a a amar mais ao seu Senhor e, como consequência, a amar mais os “pés” de Cristo que existem neste mundo.
SANTO DO DIA
SÃO BRÁULIO
São Bráulio nasceu na Espanha,
por volta de 585. Vinha de família religiosa e teve dois irmãos também com
vocação religiosa. Um deles foi bispo de Saragoça, e a irmã, abadessa. Estudou
em Sevilha, teve como mestre e grande amigo Santo Isidoro, que era bastante
reconhecido por sua sabedoria. Isidoro dirigia-se ao amigo chamando-o de
"amadíssimo senhor meu e caríssimo filho".
Aos 20 anos entrou na abadia de
santa Engrácia. Nessa abadia são Bráulio fez os estudos elementares, ajudado
pelo seu irmão João, na vida ascética. Dez anos depois foi para Sevilha
aperfeiçoar-se com santo Isidoro.
Quando em 631 faleceu o bispo
João, foi nomeado arquidiácono e lhe confiaram a administração dos negócios
eclesiásticos. E num tempo terrível de pestes, flagelos, carestias, Bráulio,
pedindo conselhos e ajuda, foi superando tanta crise. Foi nomeado bispo no
lugar do irmão. Participou do quarto, quinto e sexto concílios de Toledo.
Correspondia com o Papa Honório I. Sua primeira preocupação foi com a cultura,
incentivou os estudos e formou bibliotecas.
Por volta dos anos 650 estava
praticamente cego e esgotado e morreu no ano seguinte, provavelmente aos 66
anos.
São Bráulio foi um grande bispo,
nascido numa família de santos que ajudou e muito na consolidação da Igreja no
reino espanhol.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
REFLEXÃO: O ofício episcopal simboliza o amor de Cristo pelo seu povo, que
escolheu homens para pastorear seu rebanho. Ao longo da história são muitos os
bispos que, enfrentando as fraquezas e misérias humanas, conseguiriam
destacar-se como pastores fiéis e dedicados. São Bráulio entrou na glória dos
santos porque foi sempre pastor zeloso do povo. Sua formação humana e teológica
auxiliou seu apostolado e permitiu que a misericórdia fosse sempre a palavra
mestra de sua vida. Rezemos hoje de modo especial pelos bispos de nossas
dioceses, para que Deus conceda-lhes a humildade e o zelo necessários para a
condução do Povo de Deus.
tjl@ - acidigital.com – a12.com
– evangeli.net
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