O advogado, o esposo e a filha de Asia Bibi com
Ignácio Arsuaga de HazteOír, saudando o Papa Francisco no Vaticano em abril de
2015. Foto: Vatican Media
VATICANO,
23 Fev. 18 / 01:00 pm (ACI).- A Sala de Imprensa do Vaticano informou
que o Papa Francisco receberá a família de Asia Bibi, a mãe católica presa
injustamente no Paquistão acusada de blasfêmia contra o Islã.
O
comunicado assinala que o Santo Padre se encontrará no sábado, 24 de fevereiro,
em uma audiência privada com Ashiq Masih e Eisham Ashiq, o esposo e a filha de
Asia Bibi.
No
comunicado publicado na última quinta-feira, informaram que o Pontífice também
receberá no Palácio Apostólico a senhora Rebecca Bitrus, uma mulher que foi
sequestrada e violentada pelos terroristas muçulmanos de Boko Haram, na
Nigéria.
Em
setembro de 2017, Bitrus participou do evento “Livres ante o terror” realizado
na Espanha, onde compartilhou que perdoou os agressores.
Essas
três pessoas participarão da audiência junto com o diretor da Fundação
Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre(ACN) na Itália,
Alessandro Monteduro.
ORAÇÃO
Querido Deus, mais uma vez
celebramos a vida de um mártir. Ajudai-nos a seguir o exemplo da vida de São
Serapião e buscar em primeiro lugar a Verdade, que vem do seu Filho Jesus. Que
nossa vida seja testemunha do amor que e vivamos a vocação de ser sal da terra
e luz do mundo. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 20,17-28)
Subindo
para Jerusalém, Jesus chamou os doze discípulos de lado e, pelo caminho,
disse-lhes: «Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será
entregue aos sumos sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte e o
entregarão aos pagãos para zombarem dele, açoitá-lo e crucificá-lo. Mas no
terceiro dia, ressuscitará».
A mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, aproximou-se de Jesus e prostrou-se para lhe fazer um pedido. Ele perguntou: «Que queres» Ela respondeu: «Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda». Jesus disse: «Não sabeis o que estais pedindo. Podeis beber o cálice que eu vou beber?» Eles responderam: «Podemos». «Sim», declarou Jesus, «do meu cálice bebereis, mas o sentar-se à minha direita e à minha esquerda não depende de mim. É para aqueles a quem meu Pai o preparou».
Quando os outros dez ouviram isso, ficaram zangados com os dois irmãos. Jesus, porém, chamou-os e disse: «Sabeis que os chefes das nações as dominam e os grandes fazem sentir seu poder. Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre vós, seja vosso escravo. Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos».
A mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, aproximou-se de Jesus e prostrou-se para lhe fazer um pedido. Ele perguntou: «Que queres» Ela respondeu: «Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda». Jesus disse: «Não sabeis o que estais pedindo. Podeis beber o cálice que eu vou beber?» Eles responderam: «Podemos». «Sim», declarou Jesus, «do meu cálice bebereis, mas o sentar-se à minha direita e à minha esquerda não depende de mim. É para aqueles a quem meu Pai o preparou».
Quando os outros dez ouviram isso, ficaram zangados com os dois irmãos. Jesus, porém, chamou-os e disse: «Sabeis que os chefes das nações as dominam e os grandes fazem sentir seu poder. Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre vós, seja vosso escravo. Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos».
«Quem quiser ser o maior entre vós
seja aquele que vos serve»
Rev. D. Francesc JORDANA i Soler (Mirasol,
Barcelona, Espanha)
Hoje, a Igreja
— inspirada pelo Espírito Santo— nos propõe neste tempo de Quaresma um texto
onde Jesus sugere aos seus discípulos —e, portanto, também a nós— uma mudança
de mentalidade. Jesus hoje inverte as visões humanas e terrenas de seus
discípulos e lhes abre um novo horizonte de compreensão sobre qual deve ser o
estilo de vida de seus seguidores.
Nossas inclinações naturais nos movem ao desejo de dominar as coisas e as pessoas, mandar e dar ordens, que seja feito o que nós gostamos, que as pessoas nos reconheçam um status, uma posição. Pois bem, o caminho que Jesus nos propõe é o oposto: «Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre vós, seja vosso escravo» (Mt 20,26-27). “Servidor”, “escravo”: não podemos ficar no enunciado das palavras! As escutamos centena de vezes, e devemos ser capazes de entrar em contacto com a realidade, saber o que significa, e confrontar tal realidade com nossas atitudes e comportamentos.
O Concilio Vaticano II afirma que «o homem adquire sua plenitude através do serviço e a entrega aos demais». Neste caso, nos parece que damos a vida, quando realmente a estamos encontrando. O homem que não vive para servir não serve para viver. E nesta atitude, nosso modelo é o próprio Cristo — o homem plenamente homem— pois «Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos» (Mt 20,28).
Ser servidor, ser escravo, tal e como Jesus nos pede é impossível para nós. Está fora do alcance de nossa pobre vontade: devemos implorar; esperar e desejar intensamente que nos concedam esses dons. A Quaresma e suas práticas quaresmais —jejum, esmola e oração— nos lembram que para receber esses dons nós devemos dispor adequadamente.
Nossas inclinações naturais nos movem ao desejo de dominar as coisas e as pessoas, mandar e dar ordens, que seja feito o que nós gostamos, que as pessoas nos reconheçam um status, uma posição. Pois bem, o caminho que Jesus nos propõe é o oposto: «Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre vós, seja vosso escravo» (Mt 20,26-27). “Servidor”, “escravo”: não podemos ficar no enunciado das palavras! As escutamos centena de vezes, e devemos ser capazes de entrar em contacto com a realidade, saber o que significa, e confrontar tal realidade com nossas atitudes e comportamentos.
O Concilio Vaticano II afirma que «o homem adquire sua plenitude através do serviço e a entrega aos demais». Neste caso, nos parece que damos a vida, quando realmente a estamos encontrando. O homem que não vive para servir não serve para viver. E nesta atitude, nosso modelo é o próprio Cristo — o homem plenamente homem— pois «Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos» (Mt 20,28).
Ser servidor, ser escravo, tal e como Jesus nos pede é impossível para nós. Está fora do alcance de nossa pobre vontade: devemos implorar; esperar e desejar intensamente que nos concedam esses dons. A Quaresma e suas práticas quaresmais —jejum, esmola e oração— nos lembram que para receber esses dons nós devemos dispor adequadamente.
SANTO DO DIA
SÃO SERAPIÃO, BISPO
Serapião foi um grande monge e bispo de Thmuis, no Egito. Temos poucas
informações sobre ele, mas sabemos que estudou na escola catequética de
Alexandria. Aí conheceu Santo Antão, de quem se fez discípulo e de quem herdou
uma túnica de pelo. São Serapião também foi grande amigo de Atanásio e lutou
contra o arianismo.
Quando
recebeu a indicação para tornar-se bispo, São Serapião mostrou-se um pouco
triste em ter que abandonar a vida monástica. Para ele a vida de perfeição
cristã era a vida do monge.
O santo que
hoje comemoramos escreveu muitos livros e cartas pastorais. Quando Atanásio foi
preso, Serapião foi até o imperador Constâncio II interceder pelo amigo, mas o
grupo dos defensores da heresia ariana conseguiram derrubar Serapião e
martirizá-lo em 370 no Egito.
O
historiador Eusébio de Cesaréia registra seu martírio, com as seguintes
palavras: "Preso Serapião em sua casa, foram-lhe infligidas cruéis
torturas. Desfizeram-lhe todas as juntas dos membros e o precipitaram do andar
de cima da casa, de cabeça para baixo".
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : O
mártir é a testemunha mais genuína da verdade da existência. Ele sabe que, no
seu encontro com Jesus Cristo, alcançou a verdade a respeito da sua vida, e
nada nem ninguém poderá jamais arrancar-lhe esta certeza. Nem o sofrimento, nem
a morte violenta poderão fazê-lo retroceder da adesão à verdade que descobriu
no encontro com Cristo.
tjl@
- acidigital.com – a12.com – evangeli.net
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