segunda-feira, 17 de junho de 2019

BOM DIA EVANGELHO = 17 DE JUNHO DE 2019


BOM DIA EVANGELHO

18 DE JUNHO DE 2019
TERÇA-FEIRA | 11ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C
VARSOVIA, 17 Jun. 19 / 11:52 am (ACI).- Faleceu nesta segunda-feira, 17 de junho, Pe. Michal Los, o jovem com câncer terminal que foi ordenado sacerdote no mês passado em uma cama de hospital, após receber a autorização do Papa Francisco.
Em um comunicado em sua página no Facebook, a Congregação dos Filhos da Divina Providência (Orionitas) da Polônia expressou seu pesar pelo falecimento e Pe. Michal Los. “Acreditamos que mele se encontrou com Cristo ressuscitado, a quem desejava servir como sacerdote”, manifestaram, ao agradecer também pelas “orações e apoio”.

ORAÇÃO:  
São Gregório Barbarigo, fundador de escolas e instituições de caridade, que tivestes a graça de nascer em uma família cristã e bem estruturada, nós vos louvamos por vossa vida de santidade e pedimos vossa intercessão: olhai por nossos estudantes e professores, pelos responsáveis por nossa nação e por todas as nações do mundo, para que se voltem a Deus e cumpram os Mandamentos, as Leis de Deus e assim esta terra se tornará um lugar de mais vida. Amém!
EVANGELHO 
(MT 5,43-48)
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 43“Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ 44Eu, porém, vos digo: ‘Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!’ 45Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre os justos e injustos. 46Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? 47E se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário do evangelho
No amor verdadeiro, conforme nos ensina o Evangelho de Cristo, é que somos libertados. Nele, nos realizamos plenamente. Longe dele acontecerão distúrbios de toda forma em nossa vida. Por isso, o cristão verdadeiro não busca outras verdades, senão a verdade do amor. O Cristo nos ensina o jeito do Pai para conosco: Ele é bom, nos ama e faz “nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos”. Quais são nossas escolhas?Oração: ÓDeus, que destes a todas as nações uma sóorigem e quisestes congregá-las numa sófamília, acendei no coração de todos o ardor da vossa caridade e o sincero desejo de um justo progresso; a fim de queos bens que concedeis a todos sirvamàpromoção de cada um e, cessada toda discórdia, a equidade e a justiçase firmem na sociedade humana. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
SANTO DO DIA
SANTO GREGÓRIO JOÃO BARBARIGO
Gregório João Barbarigo nasceu em Veneza em setembro de 1625, numa família rica da aristocracia italiana. Aos quatro anos de idade ficou órfão de mãe, sendo educado pelo pai que encaminhou os filhos no seguimento de Cristo.
Aos dezoito anos de idade tornou-se secretário do embaixador de Veneza, cargo que possibilitou-o conhecer Fábio Chigi, o núncio apostólico, que o orientou nos estudos e o encaminhou para o sacerdócio.
Quando este núncio foi eleito Papa, com o nome de Alexandre VII, nomeou Gregório Barbarigo cônego de Pádua; em 1655, prelado da Casa Pontifícia e dois anos mais tarde foi consagrado Bispo de Bérgamo. Finalmente, em 1660, tornou-se cardeal.
As atividades apostólicas de Gregório Barbarigo marcaram profundamente a sua época. Dotou o seminário de Pádua com professores notáveis, provenientes não só da Itália, mas também de outros países da Europa. Fundou uma imprensa poliglota, uma das melhores que a Itália já teve, escolas populares e instituições para o ensino da religião. Num período de peste, fez o máximo na dedicação ao próximo. Cuidou para estender a assistência à saúde a mais de treze mil assistidos. Ele morreu em Pádua no dia 18 de junho de 1697.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:  Na história da nossa Igreja, muitos foram os homens e mulheres que se dedicaram à formação dos jovens, fundando escolas e outras instituições de ensino. Celebrando hoje a vida de são Gregório Barbarigo, peçamos a Deus que continue abençoando todos os profissionais e consagrados que trabalham na área da educação.
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domingo, 16 de junho de 2019

BOM DIA EVANGELHO - 17.JUNHO. 2019


BOM DIA EVANGELHO

17 DE JUNHO DE 2019
SEGUNDA-FEIRA | 11ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C
Papa Francisco. Foto: Marina Testino / ACI Prensa
Vaticano, 14 Jun. 19 / 08:23 am (ACI).- O Papa Francisco presidiu no sábado, 15 de junho, as exéquias de Dom Léon Kalenga Badikebele, Núncio Apostólico na Argentina, que faleceu no dia 12 de junho, em Roma, onde estava para participar da reunião dos Representantes Pontifícios com o Santo Padre.
O funeral, no qual participarão todos os Representantes Pontifícios, aconteceu às 7h30 (hora de Roma), no Altar da Cátedra da Basílica de São Pedro do Vaticano.
Segundo comunicou o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Alessandro Gisotti, foi cancelada a Missa prevista do Papa Francisco com os Representantes Pontifícios na capela da Casa Santa Marta, que aconteceria no mesmo sábado, 15 de junho.
Dom Kalenga Badikebele morreu no dia 12 de junho em um hospital em Roma, onde foi internado em estado grave. Segundo a Nunciatura Apostólica na Argentina, o Núncio morreu depois de receber os sacramentos da Igreja e "a oração do Santo Padre e dos senhores Núncios Apostólicos convocados a Roma para uma reunião com o Papa Francisco".
Dom Léon Kalenga Badikebele nasceu em Kamina, República Democrática do Congo, em 17 de julho de 1956. Foi ordenado sacerdote em 5 de setembro de 1982 e incardinado na Diocese congolesa de Leubo.
Foi nomeado Núncio Apostólico na Argentina pelo Papa Francisco em 17 de março de 2018. Chegou à Argentina em 21 de junho de 2018.
ORAÇÃO
 São Ranieri de Pisa, vós que durante toda a vida realizastes curas e conversões e que ainda hoje atende às preces dos que vos procuram, peço vossa intercessão por todos aqueles a quem amamos, para que encontrem o caminho da cura, da conversão, da libertação. Assim seja. Amém!
Evangelho (Mt 5,38-42)
 «Ouvistes que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’. Ora, eu vos digo: não ofereçais resistência ao malvado! Pelo contrário, se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a esquerda! Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto! Se alguém te forçar a acompanhá-lo por um quilômetro, caminha dois com ele! Dá a quem te pedir, e não vires as costas a quem te pede emprestado».
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Não ofereçais resistência ao malvado»
Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Sant Quirze del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus nos ensina que o ódio se supera no perdão. A lei de talião era um progresso, pois limitava o direito de vingança a uma justa proporção: só podes fazer ao próximo o que ele te tem feito a ti, caso contrário, cometerias uma injustiça; isto é o que significa o ditado de «olho por olho, dente por dente». Mesmo assim, era um progresso limitado, já que Jesus Cristo no Evangelho afirma a necessidade de superar a vingança com o amor; assim Ele o expressou mesmo quando, na cruz, intercedeu por seus carrascos: Jesus dizia: «Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!» (Lc 23,34).
No entanto, o perdão deve acompanhar-se com a verdade. Não perdoamos somente porque nos vemos impotentes ou complexados. Com frequência se tem confundido com a expressão “pôr o outro lado do rosto” com a ideia da renúncia a nossos direitos legítimos. Não é isso. Pôr o outro lado do rosto quer dizer denunciar e interpelar a quem o tem feito com um gesto pacífico, mas decidido, a injustiça que se cometeu; é como dizer-lhe: «Batestes num lado meu rosto, queres, bater também no outro? Você esta de acordo com essa maneira de proceder?» Jesus respondeu com serenidade ao criado insolente do sumo sacerdote: «Jesus replicou-lhe: “Se falei mal, mostra em que falei mal; e se falei certo, por que me bates?» (Jo 18,23).
Vemos, pois, qual deve ser a conduta do cristão: não procurar revanche, mas manter-se firme; estar aberto ao perdão e dizer as coisas claramente. Certamente não é uma arte fácil, mas é a única maneira de frear a violência e manifestar a graça divina a um mundo frequentemente carente de graça. São Basílio nos aconselha: «Obedecei e esquecei as injurias e as ofensas que venham do próximo. Podemos ver os diversos nomes que teremos um e outro; a ele o chamarão colérico e violento, e a vocês mansos e pacíficos. Ele se arrependerá um dia de sua violência, e vocês não se arrependerão nunca de sua mansidão.
SANTO DO DIA
SANTO RANIERI DE PISA
Ranieri nasceu em Pisa no ano 1118. Era filho único de uma família tradicional de nobres mercadores riquíssimos. A sua educação foi confiada ao Bispo para que recebesse boa formação religiosa e para os negócios. Porém, Ranieri, mostrando forte inclinação artística, preferiu estudar lira e canto. E para desgosto dos pais, ele se entregou à vida fútil e desregrada, apreciando as festas da corte onde se apresentava. Com isto, tornou-se uma figura popular e conhecida na cidade de Pisa.
Aos dezenove anos de idade, impressionado com a vida miserável dos pobres da cidade e percebendo a inutilidade de sua vida, decidiu mudar. O eremita Alberto da Córsega o estimulou a voltar-se para a vida de valores cristãos e a serviço de Deus. Foi assim que Ranieri ingressou no Mosteiro de São Vito, em Pisa, como irmão leigo.
Depois de viver até os vinte e três anos de idade recolhido como solitário, doou toda sua fortuna aos pobres e necessitados e partiu em peregrinação à Terra Santa. Ali permaneceu por catorze anos. Vestido com roupas pobres, vivendo só de esmolas, Ranieri lia segredos nos corações, expulsava demônios, relizava curas e conversões.
Já com fama de santidade, em 1154, retornou à Pisa e ao Mosteiro de São Vito, sempre como irmão leigo. Em pouco tempo, se tornou o apóstolo e diretor espiritual dos monges e dos habitantes da cidade. Segundo os registros da Igreja, os seus prodígios ocorriam através do pão e da água benzidos, os quais distribuía a todos os aflitos que o solicitavam, o que lhe valeu o apelido de "Ranieri d'água".
Ranieri morreu no dia 17 de junho de 1161 e foi proclamado padroeiro dos viajantes e da cidade de Pisa.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Celebramos hoje a vida de um homem que, depois de tantas desventuras, encontrou o caminho da santidade ao unir-se profundamente a Jesus Cristo e aos mais pobres. Raneiri, cuja vida destacou-se pelos dons de cura, foi muito mais que um simples milagreiro. Sua presença entre os pobres e sofredores foi o grande testemunho que ele nos deixou. Possamos também nós encontrar no serviço ao próximo o objetivo da nossa vida.
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sábado, 15 de junho de 2019

A oração do Angelus

A oração do Angelus é uma das mais importantes e tradicionais para nós católicos, que relembramos do nascimento de Jesus Cristo, nosso Salvador, e ao mesmo tempo relembramos a fé e humildade de Maria que aceitou o pedido de Deus levado pelo Arcanjo Gabriel.
O Nome "Angelus" é dado devido ao Arcanjo Gabriel que trouxe o anúncio de que Nossa Senhora seria a Mãe de Jesus Cristo. O Sim de Maria dá cumprimento ao anúncio dos profetas: “Uma Virgem conceberá e dará à luz o Salvador“.
Este é um dos momentos mais importantes para nós pois é um momento crucial na história da salvação traída por Deus através de seu filho, ou seja, por isso é extremamente importante orarmos o Angelus.

Quando o Angelus deve ser orado ?

O Angelus é tradicionalmente orado às 6 horas da manhã, ao meio-dia e às 18:00, sendo muito comum em algumas comunidades católicas os sinos badalarem nestes horários para relembrar do compromisso, com a tradicionalmente conhecida "hora da Ave-Maria".

Como rezar o Angelus ? 

O Ângelus é composto por três invocações, cada uma com a sua resposta, e as três juntas descrevem o mistério da Encarnação de Jesus Cristo. As invocações são acompanhadas de uma jaculatória, uma breve oração e três Glórias.

Oremos

Guia: O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
Todos: E Ela concebeu do Espírito Santo.
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco! Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.
Guia: Eis aqui a escrava do Senhor.
Todos: Faça-se em mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria…
Guia: E o Verbo se fez carne.
Todos: E habitou entre nós.
Ave Maria…
Guia: Rogai por nós, Santa Mãe de Deus!
Todos: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Guia: Oremos. Derramai, ó Deus, a Vossa graça em nossos corações, para que, conhecendo pela mensagem do anjo a encarnação do vosso Filho, cheguemos, por Sua Paixão e Cruz, à glória da Ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
(Repete-se o Glória mais duas vezes)

quinta-feira, 13 de junho de 2019

bom dia evangelho - 14.junho. 2019


BOM DIA EVANGELHO

14 DE JUNHO DE 2019
SEXTA-FEIRA | 10ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C
Papa Francisco em um almoço com os pobres em Roma. Foto: Vatican Media
Vaticano, 13 Jun. 19 / 07:48 am (ACI).- Nesta quinta-feira, 13 de junho, memória litúrgica de Santo Antônio de Pádua, o Papa Francisco divulgou a Mensagem pelo III Dia Mundial dos Pobres, data que ele mesmo instituiu e lembra os católicos que Deus jamais é indiferente ao pobre e portanto, nenhum de nós deve ser indiferente aos irmãos em necessidade.
ORAÇÃO : Senhor, Pai de Bondade, a exemplo de Santa Iolanda, colocai a humildade em meu coração. Que eu saiba silenciar para melhor ouvir Vossa voz. Fazei que saiba me colocar humildemente diante do Crucificado para que Ele me faça compreender o que fez por mim e continua a fazer na Eucaristia. Que eu saiba contemplar silenciosamente a Cruz para que o Espírito pouco a pouco me faça descobrir a verdadeira essência do Vosso amor. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!

EVANGELHO 
(MT 5,27-32)
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 27“Ouvistes o que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. 28Eu, porém, vos digo:Todo aquele que olhar para uma mulher, com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela no seu coração. 29Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o e joga-o para longe de ti! De fato, é melhor perder um de teus membros, do que todo o teu corpo ser jogado no inferno. 30Se tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e joga-a para longe de ti! De fato, é melhor perder um dos teus membros, do que todo o teu corpo ir para o inferno.
31Foi dito também: ‘Quem se divorciar de sua mulher, dê-lhe uma certidão de divórcio’. 32Eu, porém, vos digo: Todo aquele que se divorcia de sua mulher, a não ser por motivo de união irregular, faz com que ela se torne adúltera; e quem se casa com a mulher divorciada comete adultério”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário do evangelho
Nossa vida deve estar centrada na pessoa de Jesus. Quando nos afastamos de seu amor e de seu ensinamento andamos no caminho da morte, pois só nele encontramos a vida. Ele nos ensinou a viver na radicalidade do amor que nos liberta verdadeiramente. O amor verdadeiro nos torna livres. Por isso, o maior escândalo é não viver em seu amor, no comprometimento com sua verdade e sua misericórdia. Sem Ele não há paz nem futuro.  Oração: Ó Deus de reconciliação e clemência, dais ao vosso povo dias especiais de salvação, para que vos reconheça como criador e pai. Ajudai-nos propício a receber de boa vontade vossa palavra de paz, para servir vosso plano de restaurar todas as coisas em Cristo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo
SANTO DO DIA
SANTA IOLANDA DA POLÔNIA
Iolanda nasceu no ano de 1235, era filha do rei da Hungria, que era da ordem terceira de São Francisco. Além disso, era sobrinha de Santa Isabel da Hungria, também da Ordem Terceira.
Iolanda foi educada desde muito pequena pela irmã. Por tradição familiar e social da época, Iolanda deveria se casar com alguém da terra e escolheu Boleslau, o Duque de Kalisz, conhecido como "o Pio". Foi uma época de muita alegria para o povo polonês, que viu em Iolanda uma pessoa profundamente bondosa, justa e caridosa.
Iolanda tinha então três filhas, das quais duas se casaram e uma terceira retirou-se para o convento das clarissas. Iolanda e sua irmã, quando ficaram viúvas, resolveram entrar também para a vida religiosa.
As três damas cristãs viveram muitos anos em um mosteiro de clarissas, fazendo do silêncio do claustro o terreno para um fecundo período de meditação e oração. Quando sua irmã morreu, em 1292, Iolanda mudou de mosteiro. No novo lar, ela foi superiora e aí mesmo faleceu, no dia 14 de junho de 1298.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : É na Polônia que sobrevive a devoção a esta santa, cujo nome parece ser uma palavra de origem grega, que significa “flor de violeta“. Humilde e piedosa, Iolanda é um exemplo de mulher dedicada em fazer conhecido o nome de Jesus. Em toda sua vida sempre colocou em primeiro lugar os mais abandonados e como clarissa passou a vida em oração pela santificação da humanidade. Sejamos nós também, hoje, apóstolos da oração e da meditação da palavra de Deus.
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quarta-feira, 12 de junho de 2019

BOM DIA EVANGELHO - 13. JUNHO.2019


BOM DIA EVANGELHO

13 DE JUNHO DE 2019
QUINTA-FEIRA | 10ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCA | ANO C
Foto: Domínio Público -REDAÇÃO CENTRAL, 12 Jun. 19 / 06:00 pm (ACI).- Nesta quinta-feira, 13 de junho, será celebrado Santo Antônio, um dos santos lembrados durante as tradicionais festas juninas, as quais são comemorações que se apresentam enraizadas na cultura e no folclore; porém, tanto em sua origem como expressões, são uma rica demonstração da religiosidade popular brasileira.
Além de Santo Antônio, as festas juninas recordam ainda São João Batista (cuja natividade é celebrada em 24 de junho) e São Pedro (29 de junho). Neste sentido, ACI Digital traz um pequeno elenco de aspectos religiosos destas comemorações:
Origem
Apesar de terem se tornado características do Nordeste brasileiro, as festas juninas tiveram origem na Europa. Na Antiguidade, celebrava-se nesta época do ano deuses pagãos que seriam responsáveis pelo clima – já que neste período ocorre o solstício de verão no hemisfério norte – e pelas boas colheitas.
Com o passar dos anos, quando o catolicismo foi se tornando religião predominante na região, foram incorporadas algumas festas pagãs, que passaram a ter caráter religioso e ajudavam a propagar a fé. Essas festas, então, passaram a se chamar “joaninas”, em homenagem a São João. A tradição chegou ao Brasil com os portugueses.
Instrumento de catequese
Quando os jesuítas chegaram ao Brasil, no século XVI, trouxeram a tradição das festas religiosas e perceberam que isso ajudava na missão de catequizar.
Além disso, notaram que as festas juninas coincidiam com o período em que os índios faziam seus rituais pela fertilidade do campo e essa também passou a ser uma festividade para a agradecer pela fartura das colheitas, reforçar os laços familiares e rezar para que a próxima colheita fosse farta.
Em razão da época propícia para a colheita do milho, as comidas feitas deste cereal integram a tradição, como a canjica e a pamonha.
Influências de outros países ­
As quadrilhas são inspiradas nas danças marcadas dos nobres franceses, de onde vem os gritos “Anavam! Anarriê!”, que, na verdade, seriam os comandos “En avant” e “En arriere”, que em francês significam ir para frente e para trás.
Dos espanhóis e portugueses, veio a dança de fitas. E até mesmo os chineses influenciaram esses festejos, com os fogos de artifício, pois, segundo consta, foi na China que teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogo. Nas festas juninas, os fogos passaram a ter um sentido próprio. De acordo com a tradição, seriam fogos para “acordar São João”.
Fogueira
Segundo a tradição, essa prática remeteria a um acordo feito entre Maria e sua prima Isabel. Esta teria que acender uma fogueira no topo de um monte para avisar sua prima que seu filho, João, havia nascido.
Ceia de São João
Na véspera do dia de São João, muitos no Nordeste do Brasil vão se reunir em família, com vizinhos e amigos para a tradicional ceia junina. Essa prática remete à ceia natalina, realizada na véspera do Natal esperando o nascimento do Menino Jesus. No caso da ceia junina, espera-se pelo nascimento de João Batista.
Santo Antônio
Ficou conhecido como santo casamenteiro, ao qual as mulheres recorrem quando desejam encontrar um marido. Segundo consta, esse título se deve a um fato: uma jovem pobre teria pedido a benção do então Frei Antônio porque não conseguia realizar o casamento por causa da baixa condição financeira de sua família, que não teria dinheiro para pagar o dote, as vestimentas e o enxoval. O Frei Antônio teria abençoado a moça e pedido que confiasse. Passados alguns dias, a mulher teria recebido tudo o que precisava e conseguiu se casar.
Santo Antônio também é considerado “padroeiro dos pobres”, invocado diante de situações difíceis. Morreu em 13 de junho de 1231 e foi canonizado em 13 de maio de 1232 pelo Papa Gregório IX, na canonização mais rápida da história. A profundidade de seus textos doutrinários fez com que em 1946 o Papa Pio XII o declarasse doutor da Igreja.
São João Batista
É muitas vezes confundido com João evangelista. João Batista era filho do sacerdote Zacarias e de Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus. Anunciou o nascimento do prometido Messias, Jesus Cristo, “preparando os caminhos do Senhor”. Ele batizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão. Além do próprio Jesus e de Nossa Senhora, é o único santo do qual a Igreja celebra o nascimento.
São Pedro
Conhecido como o santo que tem as chaves do céu. Segundo as sagradas Escrituras, Jesus confiou “as chaves do céu” a Pedro, ou seja, foi dada a este Santo, a autoridade de pastorear a Igreja, interligando-a ao céu. Seu sucessor é o Papa.
Em artigo publicado em 2015, o Arcebispo de Porto Alegre (RS), Dom Jaime Spengler, abordou também o tema das origens das festas e chamou a atenção para esses aspectos. O prelado assinalou os sinais de fé que se podem observar nessas comemorações, principalmente tendo-se em vista os santos comemorados.
“A religiosidade popular que se expressa de forma tão humana e bela, tão simples e rica nas festas juninas pode ser expressão de um desejo latente profundo na alma de nossa gente que busca um mundo melhor, marcado por paz, fraternidade e justiça, e por isso não cansa de lutar para superar todo tipo de dificuldades (Santo Antônio); empenha-se por cooperar na preparação de caminhos em vista de um mundo um pouco melhor para as novas gerações (São João); e deseja um fundamento firme sobre o qual possa construir um futuro promissor, a partir de um projeto claro de nação (São Pedro)”.
ORAÇÃO:  Querido Santo Antônio, tu que és o protetor dos enamorados, olha para mim, para a minha vida, para os meus anseios. Defende-me dos perigos, afasta de mim os fracassos, as desilusões, os desencantos. Fazei com que eu seja realista, confiante, digno e alegre. Que eu encontre um amor que me agrade, seja trabalhador, virtuoso e responsável. Que eu saiba caminhar para o futuro e para a vida a dois com as disposições de quem recebeu de Deus uma vocação sagrada e um dever social. Que meu amor seja feliz e sem medidas. Que todos os enamorados busquem a mútua compreensão, a comunhão de vida e o crescimento na fé. Assim seja. Amém!
Mateus 5,20-26
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
20 Disse Jesus: “Se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus.
21 Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal.
22 Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelos juízes. Aquele que disser a seu irmão: ‘Raca’, será castigado pelo Grande Conselho. Aquele que lhe disser: ‘Louco’, será condenado ao fogo da geena.
23 Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta.
25 Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão.
26 Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo”.

Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A RECONCILIAÇÃO NECESSÁRIA
A busca do espírito da Lei levou Jesus a reinterpretar os mandamentos do Decálogo. O mandamento de não matar, na perspectiva de Deus, vai além do gesto material de tirar a vida física do próximo. E comporta a exigência de ter um trato fraterno e respeitoso para com o semelhante. Implica não agredi-lo verbalmente, de forma a desmoralizá-lo e fazê-lo perder a boa fama. Existe, pois, uma maneira de matar o próximo, sem privá-lo da vida física, também abarcada pelo mandamento. O discípulo do Reino não pode ficar tranqüilo se, com palavras e gestos inconsiderados, acaba por ferir o próximo.
O mandamento exige também o viver reconciliado com o próximo, como pré-condição para uma correta relação com Deus. Uma oferenda só é agradável a Deus se, quem a oferece, não guarda, em seu coração, ódio nem rancor contra o próximo. Enquanto a reconciliação não for efetivada, a oferta não pode ser feita, porque Deus não a aceitará.
Por outro lado, o processo de reconciliação não pode ser protelado indefinidamente. Existe um tempo limite para fazê-lo. É preciso agir com prontidão para não acabar nas mãos do juiz, Deus, que pedirá conta da ofensa grave à sua Lei.
A reinterpretação dos mandamentos por parte de Jesus permite ao discípulo tornar-se mais atilado no seu desejo de relacionar-se, corretamente, com Deus e com o próximo.
SANTO DO DIA
SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA
Santo Antônio de Pádua era português, nasceu em 1195, em Lisboa. De família muito rica e da nobreza, ingressou muito jovem na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Fez seus estudos filosóficos e teológicos em Coimbra e foi lá também que se ordenou sacerdote. Nesse tempo, ainda estava vivo Francisco de Assis e os primeiros frades dirigidos por ele chegavam a Portugal.
Empolgado com o estilo de vida e de trabalho dos franciscanos, resolveu também ir pregar no Marrocos. Entrou na Ordem, vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de Antônio.
Entretanto, seu destino não parecia ser o Marrocos. Por causa de algumas desventuras, Antônio acabou desembarcando na Ilha da Sicília e de lá rumou para Assis, a fim de se encontrar com seu inspirador e fundador da Ordem: Francisco.
Com apenas vinte e seis anos de idade, foi eleito Provincial dos franciscanos do norte da Itália, mas não ficou nesta função por muito tempo. Seu desejo era pregar e rumou pelos caminhos da Itália setentrional, praticando a caridade, catequizando o povo simples, dando assistência espiritual aos enfermos e excluídos e até mesmo organizando socialmente essas comunidades. Pregava contra as novas formas de corrupção nascidas do luxo e da avareza dos ricos e poderosos das cidades, onde se disseminaram filosofias heréticas.
Após as pregações da Quaresma de 1231, sentiu-se cansado e esgotado. Precisava de repouso. Resolveram levá-lo para Pádua, mas Antônio faleceu na viagem. Era dia 13 de junho de 1231 e Antônio tinha apenas 36 anos de idade.
Ele é venerado popularmente por ajudar a arranjar casamentos. No Brasil, ele é homenageado numa das festas mais alegres e populares, as festas juninas. Antônio é também conhecido pelos seus milagres.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Homem de oração, Santo Antônio se tornou santo porque dedicou toda a sua vida para os mais pobres e para o serviço de Deus. Diversos fatos marcaram a vida deste santo, mas um em especial era a devoção à Maria. Em sua pregação e em sua vida, a figura materna de Maria estava presente. Santo Antônio encontrava em Maria além do conforto a inspiração de vida. O seu culto tem sido objeto de grande devoção popular e é difundido por todo o mundo.
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