domingo, 16 de junho de 2019

BOM DIA EVANGELHO - 17.JUNHO. 2019


BOM DIA EVANGELHO

17 DE JUNHO DE 2019
SEGUNDA-FEIRA | 11ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C
Papa Francisco. Foto: Marina Testino / ACI Prensa
Vaticano, 14 Jun. 19 / 08:23 am (ACI).- O Papa Francisco presidiu no sábado, 15 de junho, as exéquias de Dom Léon Kalenga Badikebele, Núncio Apostólico na Argentina, que faleceu no dia 12 de junho, em Roma, onde estava para participar da reunião dos Representantes Pontifícios com o Santo Padre.
O funeral, no qual participarão todos os Representantes Pontifícios, aconteceu às 7h30 (hora de Roma), no Altar da Cátedra da Basílica de São Pedro do Vaticano.
Segundo comunicou o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Alessandro Gisotti, foi cancelada a Missa prevista do Papa Francisco com os Representantes Pontifícios na capela da Casa Santa Marta, que aconteceria no mesmo sábado, 15 de junho.
Dom Kalenga Badikebele morreu no dia 12 de junho em um hospital em Roma, onde foi internado em estado grave. Segundo a Nunciatura Apostólica na Argentina, o Núncio morreu depois de receber os sacramentos da Igreja e "a oração do Santo Padre e dos senhores Núncios Apostólicos convocados a Roma para uma reunião com o Papa Francisco".
Dom Léon Kalenga Badikebele nasceu em Kamina, República Democrática do Congo, em 17 de julho de 1956. Foi ordenado sacerdote em 5 de setembro de 1982 e incardinado na Diocese congolesa de Leubo.
Foi nomeado Núncio Apostólico na Argentina pelo Papa Francisco em 17 de março de 2018. Chegou à Argentina em 21 de junho de 2018.
ORAÇÃO
 São Ranieri de Pisa, vós que durante toda a vida realizastes curas e conversões e que ainda hoje atende às preces dos que vos procuram, peço vossa intercessão por todos aqueles a quem amamos, para que encontrem o caminho da cura, da conversão, da libertação. Assim seja. Amém!
Evangelho (Mt 5,38-42)
 «Ouvistes que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’. Ora, eu vos digo: não ofereçais resistência ao malvado! Pelo contrário, se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a esquerda! Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto! Se alguém te forçar a acompanhá-lo por um quilômetro, caminha dois com ele! Dá a quem te pedir, e não vires as costas a quem te pede emprestado».
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Não ofereçais resistência ao malvado»
Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Sant Quirze del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus nos ensina que o ódio se supera no perdão. A lei de talião era um progresso, pois limitava o direito de vingança a uma justa proporção: só podes fazer ao próximo o que ele te tem feito a ti, caso contrário, cometerias uma injustiça; isto é o que significa o ditado de «olho por olho, dente por dente». Mesmo assim, era um progresso limitado, já que Jesus Cristo no Evangelho afirma a necessidade de superar a vingança com o amor; assim Ele o expressou mesmo quando, na cruz, intercedeu por seus carrascos: Jesus dizia: «Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!» (Lc 23,34).
No entanto, o perdão deve acompanhar-se com a verdade. Não perdoamos somente porque nos vemos impotentes ou complexados. Com frequência se tem confundido com a expressão “pôr o outro lado do rosto” com a ideia da renúncia a nossos direitos legítimos. Não é isso. Pôr o outro lado do rosto quer dizer denunciar e interpelar a quem o tem feito com um gesto pacífico, mas decidido, a injustiça que se cometeu; é como dizer-lhe: «Batestes num lado meu rosto, queres, bater também no outro? Você esta de acordo com essa maneira de proceder?» Jesus respondeu com serenidade ao criado insolente do sumo sacerdote: «Jesus replicou-lhe: “Se falei mal, mostra em que falei mal; e se falei certo, por que me bates?» (Jo 18,23).
Vemos, pois, qual deve ser a conduta do cristão: não procurar revanche, mas manter-se firme; estar aberto ao perdão e dizer as coisas claramente. Certamente não é uma arte fácil, mas é a única maneira de frear a violência e manifestar a graça divina a um mundo frequentemente carente de graça. São Basílio nos aconselha: «Obedecei e esquecei as injurias e as ofensas que venham do próximo. Podemos ver os diversos nomes que teremos um e outro; a ele o chamarão colérico e violento, e a vocês mansos e pacíficos. Ele se arrependerá um dia de sua violência, e vocês não se arrependerão nunca de sua mansidão.
SANTO DO DIA
SANTO RANIERI DE PISA
Ranieri nasceu em Pisa no ano 1118. Era filho único de uma família tradicional de nobres mercadores riquíssimos. A sua educação foi confiada ao Bispo para que recebesse boa formação religiosa e para os negócios. Porém, Ranieri, mostrando forte inclinação artística, preferiu estudar lira e canto. E para desgosto dos pais, ele se entregou à vida fútil e desregrada, apreciando as festas da corte onde se apresentava. Com isto, tornou-se uma figura popular e conhecida na cidade de Pisa.
Aos dezenove anos de idade, impressionado com a vida miserável dos pobres da cidade e percebendo a inutilidade de sua vida, decidiu mudar. O eremita Alberto da Córsega o estimulou a voltar-se para a vida de valores cristãos e a serviço de Deus. Foi assim que Ranieri ingressou no Mosteiro de São Vito, em Pisa, como irmão leigo.
Depois de viver até os vinte e três anos de idade recolhido como solitário, doou toda sua fortuna aos pobres e necessitados e partiu em peregrinação à Terra Santa. Ali permaneceu por catorze anos. Vestido com roupas pobres, vivendo só de esmolas, Ranieri lia segredos nos corações, expulsava demônios, relizava curas e conversões.
Já com fama de santidade, em 1154, retornou à Pisa e ao Mosteiro de São Vito, sempre como irmão leigo. Em pouco tempo, se tornou o apóstolo e diretor espiritual dos monges e dos habitantes da cidade. Segundo os registros da Igreja, os seus prodígios ocorriam através do pão e da água benzidos, os quais distribuía a todos os aflitos que o solicitavam, o que lhe valeu o apelido de "Ranieri d'água".
Ranieri morreu no dia 17 de junho de 1161 e foi proclamado padroeiro dos viajantes e da cidade de Pisa.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Celebramos hoje a vida de um homem que, depois de tantas desventuras, encontrou o caminho da santidade ao unir-se profundamente a Jesus Cristo e aos mais pobres. Raneiri, cuja vida destacou-se pelos dons de cura, foi muito mais que um simples milagreiro. Sua presença entre os pobres e sofredores foi o grande testemunho que ele nos deixou. Possamos também nós encontrar no serviço ao próximo o objetivo da nossa vida.
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