Papa Francisco visita a Catedral de Iasi, na Romênia. Foto: Captura do
YouTube
BUCAREST, 01 Jun.
19 / 12:55 pm (ACI).- O Papa Francisco visitou a Catedral de
Santa Maria Rainha, localizada na cidade de Iasi, na Romênia, onde pôde saudar
e abençoar muitos doentes.
Na chegada, o Papa
foi recebido por numerosos fiéis fora da catedral. Na porta da igreja,
um bispo da Romênia entregou a Francisco um crucifixo com o qual abençoou os
presentes e, em seguida, o pároco da catedral, junto com uma família, deu ao
Papa água benta com a qual fez um breve gesto de aspersão.
Posteriormente, o
Pontífice dedicou vários minutos para saudar muitos dos católicos presentes,
entre os quais vários doentes, idosos e religiosas.
Depois de um
momento de oração silenciosa no centro do altar, Francisco recebeu de um
sacerdote idoso e de um jovem diácono uma vela acesa colocada na frente das
relíquias do Beato Mártir Anton Durcovici, que foi vítima durante o regime
comunista.
Em seguida, o Papa
Francisco improvisou umas breves palavras nas quais afirmou: "Eu gostaria
de dar a todos vocês a bênção com a minha gratidão por estar aqui. Obrigado por
virem, obrigado por estarem com seus doentes, obrigado a vocês que enfrentam a
doença e a oferecem ao Senhor".
Depois, o Santo
Padre convidou a rezarem juntos à Nossa Senhora antes de conceder a bênção
apostólica e os presentes rezaram uma Ave Maria em Romeno.
Depois de conceder
a bênção apostólica em latim, o Papa pediu aos presentes: "Por favor,
rezem por mim".
Ao sair da
Catedral, o Santo Padre subiu ao papamóvel para percorrer as ruas lotadas de
pessoas e foi ao Palácio da Cultura, onde teve um encontro mariano com os
jovens e com as famílias.
ORAÇÃO:
Deus todo-poderoso, que destes
aos mártires Carlos Lwanga e seus companheiros a graça de sofrer pelo Cristo,
ajudai também a nossa fraqueza, para que possamos viver firmes em nossa fé,
como eles não hesitaram em morrer por vosso amor. Por Cristo Nosso Senhor.
Amém!
EVANGELHO
(JO 16,29-33)
(JO 16,29-33)
Naquele tempo, 29os
discípulos disseram a Jesus: “Eis, agora falas claramente e não usas mais
figuras. 30Agora sabemos que conheces tudo e que não precisas que alguém te
interrogue. Por isto cremos que vieste da parte de Deus”. 31Jesus respondeu:
“Credes agora? 32Eis que vem a hora – e já chegou – em que vos dispersareis,
cada um para seu lado, e me deixareis só. Mas eu não estou só; o Pai está
comigo. 33Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis
tribulações. Mas tende coragem! Eu venci o mundo!”
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário DO EVANGELHO
Os mártires sempre foram cheios
da coragem da fé, como os mártires africanos que celebramos: São Carlos Lwanga
e seus companheiros. A palavra de Jesus: “Tende coragem! Eu venci o mundo”,
estava profundamente enraizada em suas vidas. Foram perseguidos pelos poderes
constituídos, sofrendo torturas até a morte. Foram queimados vivos. Será que há
atrocidade maior do que esta? No entanto permaneceram fiéis. É o convite que
Jesus hoje nos faz: Colocar nossa confiança nele, não ter medo, pois nele está
nossa paz.Oração
Ó Deus, que
fizestes do sangue dos mártires semente de novos cristãos, concedei que o campo
da vossa Igreja, regado pelo sangue de São Carlos e seus companheiros, produza sempre
abundante colheita. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
SANTO DO DIA
SANTOS CARLOS LWANGA E COMPANHEIROS
O catolicismo penetrou
vagarosamente na África. Em Uganda, temos o testemunho de Carlos Lwanga e seus
companheiros. Este homem era pajem do rei Muanga e professava a fé cristã.
Entretanto, o rei decidiu acabar
com a presença cristã em Uganda. Ele próprio matou um pajem cristão, usando
este sinal como aviso aos outros que professavam a fé.
Sendo chefe dos pajens, Carlos
Lwanga reuniu todos eles e fez com que rezassem juntos, batizou os que ainda
não haviam recebido o batismo e se prepararam para um final trágico. Nenhum
destes jovens, cuja idade não passava de vinte anos, alguns com até treze anos
de idade, arredou pé de suas convicções e foram todos encarcerados na prisão em
Namugongo.
Carlos Lwanga morreu primeiro,
queimado vivo, dando a chance de que os demais evitassem a morte renegando sua
fé. De nada adiantou e os demais cristãos também foram mortos, sob torturas
brutais e alguns queimados vivos. Vinte e dois pajens foram condenados à morte
e cruelmente executados.
Os vinte e dois mártires de
Uganda foram beatificados em 1920. Carlos Lwanga foi declarado o
"padroeiro da juventude africana" em 1934.(Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : O povo africano talvez tenha sido o último a receber a
evangelização cristã, mas já possui seus mártires homenageados na história da
Igreja Católica. A maior dificuldade foi mostrar a diferença entre os
missionários e os colonizadores. Aos poucos, com paciência, muitos nativos africanos
foram catequizados. A fé cristã cresceu no continente negro e hoje o
cristianismo desponta como uma das grandes religiões daquele continente.
TJL@
- ACIDIGITAL.COM – A12.COM
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