domingo, 2 de junho de 2019

BOM DIA EVANGELHO - 3. JUNHO. 2019


BOM DIA EVANGELHO

03 DE JUNHO DE 2019
SEGUNDA-FEIRA | 7ª SEMANA DA PÁSCOA | COR: VERMELHA | ANO C
Papa Francisco visita a Catedral de Iasi, na Romênia. Foto: Captura do YouTube
BUCAREST, 01 Jun. 19 / 12:55 pm (ACI).- O Papa Francisco visitou a Catedral de Santa Maria Rainha, localizada na cidade de Iasi, na Romênia, onde pôde saudar e abençoar muitos doentes.
Na chegada, o Papa foi recebido por numerosos fiéis fora da catedral. Na porta da igreja, um bispo da Romênia entregou a Francisco um crucifixo com o qual abençoou os presentes e, em seguida, o pároco da catedral, junto com uma família, deu ao Papa água benta com a qual fez um breve gesto de aspersão.
Posteriormente, o Pontífice dedicou vários minutos para saudar muitos dos católicos presentes, entre os quais vários doentes, idosos e religiosas.
Depois de um momento de oração silenciosa no centro do altar, Francisco recebeu de um sacerdote idoso e de um jovem diácono uma vela acesa colocada na frente das relíquias do Beato Mártir Anton Durcovici, que foi vítima durante o regime comunista.
Em seguida, o Papa Francisco improvisou umas breves palavras nas quais afirmou: "Eu gostaria de dar a todos vocês a bênção com a minha gratidão por estar aqui. Obrigado por virem, obrigado por estarem com seus doentes, obrigado a vocês que enfrentam a doença e a oferecem ao Senhor".
Depois, o Santo Padre convidou a rezarem juntos à Nossa Senhora antes de conceder a bênção apostólica e os presentes rezaram uma Ave Maria em Romeno.
Depois de conceder a bênção apostólica em latim, o Papa pediu aos presentes: "Por favor, rezem por mim".
Ao sair da Catedral, o Santo Padre subiu ao papamóvel para percorrer as ruas lotadas de pessoas e foi ao Palácio da Cultura, onde teve um encontro mariano com os jovens e com as famílias.

ORAÇÃO:  Deus todo-poderoso, que destes aos mártires Carlos Lwanga e seus companheiros a graça de sofrer pelo Cristo, ajudai também a nossa fraqueza, para que possamos viver firmes em nossa fé, como eles não hesitaram em morrer por vosso amor. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO 
(JO 16,29-33)
Naquele tempo, 29os discípulos disseram a Jesus: “Eis, agora falas claramente e não usas mais figuras. 30Agora sabemos que conheces tudo e que não precisas que alguém te interrogue. Por isto cremos que vieste da parte de Deus”. 31Jesus respondeu: “Credes agora? 32Eis que vem a hora – e já chegou – em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis só. Mas eu não estou só; o Pai está comigo. 33Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Mas tende coragem! Eu venci o mundo!”
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário DO EVANGELHO
Os mártires sempre foram cheios da coragem da fé, como os mártires africanos que celebramos: São Carlos Lwanga e seus companheiros. A palavra de Jesus: “Tende coragem! Eu venci o mundo”, estava profundamente enraizada em suas vidas. Foram perseguidos pelos poderes constituídos, sofrendo torturas até a morte. Foram queimados vivos. Será que há atrocidade maior do que esta? No entanto permaneceram fiéis. É o convite que Jesus hoje nos faz: Colocar nossa confiança nele, não ter medo, pois nele está nossa paz.Oração
Ó Deus, que fizestes do sangue dos mártires semente de novos cristãos, concedei que o campo da vossa Igreja, regado pelo sangue de São Carlos e seus companheiros, produza sempre abundante colheita. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
SANTO DO DIA
SANTOS CARLOS LWANGA E COMPANHEIROS
O catolicismo penetrou vagarosamente na África. Em Uganda, temos o testemunho de Carlos Lwanga e seus companheiros. Este homem era pajem do rei Muanga e professava a fé cristã.
Entretanto, o rei decidiu acabar com a presença cristã em Uganda. Ele próprio matou um pajem cristão, usando este sinal como aviso aos outros que professavam a fé.
Sendo chefe dos pajens, Carlos Lwanga reuniu todos eles e fez com que rezassem juntos, batizou os que ainda não haviam recebido o batismo e se prepararam para um final trágico. Nenhum destes jovens, cuja idade não passava de vinte anos, alguns com até treze anos de idade, arredou pé de suas convicções e foram todos encarcerados na prisão em Namugongo.
Carlos Lwanga morreu primeiro, queimado vivo, dando a chance de que os demais evitassem a morte renegando sua fé. De nada adiantou e os demais cristãos também foram mortos, sob torturas brutais e alguns queimados vivos. Vinte e dois pajens foram condenados à morte e cruelmente executados.
Os vinte e dois mártires de Uganda foram beatificados em 1920. Carlos Lwanga foi declarado o "padroeiro da juventude africana" em 1934.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : O povo africano talvez tenha sido o último a receber a evangelização cristã, mas já possui seus mártires homenageados na história da Igreja Católica. A maior dificuldade foi mostrar a diferença entre os missionários e os colonizadores. Aos poucos, com paciência, muitos nativos africanos foram catequizados. A fé cristã cresceu no continente negro e hoje o cristianismo desponta como uma das grandes religiões daquele continente.
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