segunda-feira, 3 de junho de 2019

bom dia evangelho - 4. junho. 2019


BOM DIA EVANGELHO

04 DE JUNHO DE 2019
TERÇA-FEIRA | 7ª SEMANA DA PÁSCOA | COR: BRANCA | ANO C
Papa Francisco pronuncia seu discurso. Foto: Captura Youtube
BUCAREST, 02 Jun. 19 / 11:18 am (ACI).- O Papa Francisco pediu desculpas à comunidade "rom" da Romênia, pela responsabilidade da Igreja nos casos de discriminação contra este povo de origem cigana que, em muitos casos, encontra-se em situação de exclusão.
"No coração, porém, trago um peso. É o peso das discriminações, segregações e maus-tratos sofridos pelas vossas comunidades. A história diz-nos que os próprios cristãos, os próprios católicos não são alheios a tanto mal. Quero pedir perdão por isso", afirmou o Papa Francisco.
O Pontífice fez este pedido de desculpas durante seu último encontro da viagem apostólica à Romênia que termina neste domingo, 2 de junho: o encontro com a comunidade "rom" de Blaj.
O Santo Padre continuou: "Em nome da Igreja, peço perdão, ao Senhor e a vós, por todas as vezes que, ao longo da história, vos discriminamos, maltratamos ou consideramos de forma errada, com o olhar de Caim em vez do de Abel, e não fomos capazes de vos reconhecer, apreciar e defender na vossa peculiaridade".
O Pontífice explicou que a indiferença é a fonte da discriminação, e chamou a combatê-la: "É na indiferença que se alimentam preconceitos e fomentam rancores. Quantas vezes julgamos, imprudentemente, com palavras que doem, com atitudes que semeiam ódio e criam distâncias!".
"Não somos completamente cristãos, nem sequer humanos, se não soubermos ver a pessoa antes das suas ações, antes dos nossos juízos e preconceitos", advertiu.
Assinalou também que o povo "rom" têm “um papel de protagonista a assumir e não deveis ter medo de partilhar e oferecer as caraterísticas específicas que vos moldam e marcam o vosso caminho e de que tanto precisamos: o valor da vida e da família em sentido alargado (primos, tios...); a solidariedade, a hospitalidade, a ajuda, o apoio e a defesa dos mais frágeis no seio da sua comunidade; o respeito e valorização dos idosos; o sentido religioso da vida, a espontaneidade e a alegria de viver".
ORAÇÃO
 São Francisco Caracciolo, peço-vos, pelo amor que tivestes junto aos presidiários, que inspire leigos e religiosos para o conforto e para a conversão desses homens e mulheres que por falta de um berço cristão e pelas más companhias tornaram-se criminosos e marginalizados. Que todos os cristãos lembrem-se de orar diariamente por eles e por todas as crianças e jovens que também se encontram encarcerados. Amém!

EVANGELHO 
(JO 17,1-11A)
Naquele tempo, 1Jesus ergueu os olhos ao céu e disse: “Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho te glorifique a ti, 2e, porque lhe deste poder sobre todo homem, ele dê a vida eterna a todos aqueles que lhe confiaste.
3Ora, a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e àquele que tu enviaste, Jesus Cristo. 4Eu te glorifiquei na terra e levei a termo a obra que me deste para fazer. 5E agora, Pai, glorifica-me junto de ti, com a glória que eu tinha junto de ti antes que o mundo existisse.
6Manifestei o teu nome aos homens que tu me deste do meio do mundo. Eram teus, e tu os confiaste a mim, e eles guardaram a tua palavra. 7Agora eles sabem que tudo quanto me deste vem de ti, 8pois dei-lhes as palavras que tu me deste, e eles as acolheram, e reconheceram verdadeiramente que eu saí de ti e acreditaram que tu me enviaste.
9Eu te rogo por eles. Não te rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. 10Tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu. E eu sou glorificado neles. 11aJá não estou no mundo, mas eles permanecem no mundo, enquanto eu vou para junto de ti”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário DO EVANGELHO
Como é belo vermos no Evangelho Jesus rezando pelos apóstolos e, neles, por todos os que creem, anunciam e testemunham a verdade do Reino. A comunhão com a vontade do Pai que Jesus vive é a comunhão que Ele espera que também tenhamos com o Pai. Pelo batismo somos chamados a viver na plena comunhão de vida e de missão com o Cristo. Sejamos, pois, um pouco mais comprometidos com nossa fé cristã, vivendo com maior intensidade nosso compromisso com o Reino. Oração
Ó Deus de poder e misericórdia, fazei que o Espírito Santo, vindo habitar em nossos corações, nos torne um templo da sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
SANTO DO DIA
SÃO FRANCISCO CARACCIOLO
Ascânio Caracciolo era um italiano. Nasceu próximo de Nápoles a 13 de outubro de 1563. A família, muito cristã, o preparou para a vida de negócios e da política, em meio às festas sociais e aos esportes.
Na adolescência, decidiu pela carreira militar, mas foi acometido por uma doença rara na pele. Quando todos os tratamentos se esgotaram, Ascâncio rezou com fervor a Deus, pedindo que Ele o curasse e se esta graça fosse concedida entregaria a sua vida somente a Seu serviço. Pouco depois, a cura aconteceu.
Cumprindo sua determinação, tinha então vinte e dois anos, foi para Nápoles onde estudou teologia e se ordenou sacerdote. Começou seu trabalho junto aos encarcerados, doentes e pobres abandonados.
Por uma ironia do destino, Ascânio recebeu uma correspondência destinada a outro padre, que o convidava a fundar uma nova congregação. O jovem sentiu-se tocado por Deus e resolveu assumir para si esta tarefa. Fez um retiro junto com dois amigos e ao final de quarenta dias eles resolveram iniciar o grupo dos “Clérigos Regulares Menores”.
Ascânio foi o primeiro a vestir o hábito, tomando o nome de Francisco, em homenagem ao Santo de Assis, no qual se espelhava.
Estabeleceu, com dificuldades, casas na Espanha e em Nápoles. Foram atividades tão intensas que seu corpo frágil logo se ressentiu. Adoeceu e morreu aos quarenta e quatro anos de idade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO ; A vida de São Franscico de Caracciolo não teve nada de especial. Sua santidade nasceu de sua dedicação plena ao Reino de Deus e aos pobres abandonados de Nápoles, sobretudo os encarcerados. Nós temos a impressão de que a santidade é algo difícil, distante e reservada a poucos. Engano nosso: todos somos chamados a ser santos, vivendo nosso dia a dia ligados com Deus e com os irmãos.
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