segunda-feira, 12 de abril de 2021

BOM DIA EVANGELHO - 13. ABRIL. 2021

 

BOM DIA EVANGELHO


13 DE ABRIL DE 2021-Terça-feira da 2ª semana da Páscoa

Oração: Deus pai de Bondade, que concede aos homens e as mulheres a força necessária para enfrentar as dificuldades do cotidiano, dai-nos, pela intercessão de São Martinho, a confiança absoluta na vossa presença ao nosso lado. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho (Jo 3,7-15):

 «Não te admires do que eu te disse: É necessário para vós nascer do alto. O vento sopra onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim é também todo aquele que nasceu do Espírito». Nicodemos, então, perguntou: «Como pode isso acontecer?». Jesus respondeu: «Tu és o mestre de Israel e não conheces estas coisas? Em verdade, em verdade, te digo: nós falamos do que conhecemos e damos testemunho do que vimos, mas vós não aceitais o nosso testemunho. Se não acreditais quando vos falo das coisas da terra, como ireis crer quando eu vos falar das coisas do céu? Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu: o Filho do Homem. Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também será levantado o Filho do Homem, a fim de que todo o que nele crer tenha vida eterna».

«É necessário para vós nascer do alto» - Rev. D. Xavier SOBREVÍA i Vidal(Castelldefels, Espanha)

Hoje, Jesus nos expõe a dificuldade de prevenir e conhecer a ação do Espírito Santo: de fato, «sopra onde quer» (Jo 3,8). Isto relaciona-o com o testemunho que Ele mesmo está dando e com a necessidade de nascer do alto. «É necessário para vós nascer» (Jo 3,7), diz o Senhor com claridade, é necessária uma nova vida para poder entrar na vida eterna. Não é suficiente com um ir puxando para chegar ao Reino dos Céus, é necessária uma vida nova regenerada pela ação do Espírito de Deus. A nossa vida profissional, familiar, esportiva, cultural, lúdica e, sobretudo, de piedade tem que ser transformada pelo sentido cristão e pela ação de Deus. Tudo, transversalmente, tem que ser impregnado pelo seu Espírito. Nada, absolutamente, nada deveria ficar fora da renovação que Deus realiza em nós com o seu Espírito.
Uma transformação que tem Jesus Cristo como catalisador. Ele, que antes tinha que ser elevado na Cruz e que também tinha que ressuscitar, é quem pode fazer com que o Espírito de Deus nos seja enviado. Ele que tem vindo do alto. Ele que tem mostrado com muitos milagres o seu poder e a sua bondade. Ele que em tudo faz a vontade do Pai. Ele que tem sofrido até derramar a última gota de sangue por nós. Graças ao Espírito que nos enviará, nós «podemos subir ao Reino dos Céus, por Ele obtemos a adoção filial, por Ele se nos dá a confiança de nomear Deus com o nome de “Pai”, a participação da graça de Cristo e o direito a participar da gloria eterna» (São Basílio Magno).
Façamos que a ação do Espírito tenha acolhimento em nós, escutemo-lhe e, apliquemos as suas inspirações para que cada um seja –no seu lugar habitual- um bom exemplo elevado que irradie a Luz de Cristo.

Santo do Dia: São Martinho I

O Papa Martinho I enfrentou o poder imperial de sua época e por isso foi submetido a grandes humilhações e também a degradantes torturas.
Martinho nasceu em Todi, na Toscana, e era padre em Roma quando morreu o Papa Teodoro. Imiediatamente Martinho foi eleito para sucedê-lo e passou a dirigir a Igreja com a mão forte da disciplina que o período exigia.
O imperador Constante II defendia as teses hereges dos monotelistas, que negavam a condição humana de Cristo. Para defender a fé católica, que reconhece Jesus Cristo como homem e Deus, o Papa Martinho I convocou um Concílio, um dos maiores da história da Igreja, na basílica de São João de Latrão, para o qual foram convidados todos os bispos do Ocidente. Ali foram condenadas definitivamente todas as teses monotelistas, o que provocou a ira mortal do imperador Constante II. O imperador ordenou a prisão do Papa Marinho I, mas o comandante da guarda resolveu ir além e planejou matar Martinho. Armou um plano com seu escudeiro, que entrou no local de uma missa em que o próprio Papa daria a Santa Comunhão aos fiéis. Na hora de receber a hóstia, o assassino sacou de seu punhal, mas ficou cego no mesmo instante e fugiu apavorado. O imperador Constante II não desistiu da prisão do Papa Martinho I, pedindo a sua transferência para que o julgamento se desse em Bósforo. A viagem tornou-se um verdadeiro suplício que durou quinze meses e acabou com a saúde do Papa. Mesmo assim, ao chegar à cidade ficou exposto desnudo sobre um leito no meio da rua, para ser insultado pela população. Depois foi jogado em um fétido e podre calabouço, sem as mínimas condições de higiene e alimentação.
Entristecido pelo abandono de todos, Martinho repetia: "Surpreende-me a falta de compreensão e de compaixão de todos os que antes me pertenciam e de meus amigos e parentes, os quais se esqueceram de mim de um modo completo”.
O Papa Martinho I foi condenado ao exílio na Criméia, sul da Rússia. Ele acabou morrendo de fome quatro meses depois. Foi o último Papa a ser martirizado.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Quanto sofrimento suporta o coração humano? Ouvindo a história de São Martinho, nós nos deparamos com um força misteriosa que sustenta a vida humana mesmo diante dos mais horríveis sofrimentos. Essa força, para nós que cremos, é a presença da Trindade santa em nossas vidas. Peçamos então ao Bom Deus do Céu que nos conceda a graça do Espírito para suportar todos os sofrimentos da vida, sempre unidos ao Cristo.

Cardeal Robert Sarah. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa -REDAÇÃO CENTRAL, 12 abr. 21 / 03:50 pm (ACI).- O cardeal Robert Sarah escreveu uma mensagem de apoio ao pároco, ao vigário e aos fiéis da igreja Sainte-Eugène-Sainte-Cécile de Paris, padre Marc Guelfucci, e ao padre Gabriel Grodziski. O arcebispo de Paris anunciou, na quinta-feira, dia 7, um processo canônico, contra o padre por supostamente ter se recusado a seguir as medidas da diocese contra a Covid-19 durante a Vigília Pascal celebrada na forma extraordinária do rito romano. A decisão do arcebispo Michel Aupetit de abrir processos dentro da lei canônica tornou-se pública um dia depois da polícia de Paris ter aberto uma investigação formal contra a paróquia por "colocar em risco a vida dos demais". Em sua mensagem, que foi lida aos fiéis da igreja Sainte-Eugène-Sainte-Cécile de Paris no Domingo da Oitava da Páscoa, o cardeal Sarah manifesta sua solidariedade e incentiva o pároco e o padre a ter “coragem e confiança inabalável em Deus na Luz da Páscoa que celebramos com alegria neste tempo.” A seguir a íntegra da mensagem do cardeal “Caro senhor pároco, “Ferirei o pastor e as ovelhas do rebanho se espalharão” (Mt 26,31), disse Jesus na noite da Quinta-feira Santa, citando o profeta Zacarias: “Golpeie o pastor e espalhe as ovelhas” ( 13, 7). Essa frase da Sagrada Escritura me veio espontaneamente à mente  quando li os muitos artigos e relatos sobre a Vigília Pascal deste ano na Igreja de Saint-Eugène-Sainte-Cécile em Paris. Desejo expressar-lhe, assim como ao Padre Gabriel Grodziski, o meu apoio e a minha compaixão nesta provação que o toca como pároco e, portanto, pastor das almas, pedindo-lhe a gentileza de transmitir aos paroquianos da igreja de Saint- Eugène-Sainte-Cécile, a certeza da minha oração muito fervorosa, em particular no altar do Santo Sacrifício da Missa. Recordo com alegria e ação de graças a minha tão bem-sucedida visita em março de 2015, que me permitiu apreciar a acolhida de uma comunidade paroquial cujo fervor me tocou. Abençoo-vos a todos de todo o coração ao confiar-vos a Nossa Senhora da Consolação e a São José, o Protetor da Igreja universal neste ano que lhe é consagrado. Coragem e confiança inabalável em Deus na Luz da Páscoa que celebramos com alegria neste tempo. Meus mais cordiais sentimentos em Cristo Ressuscitado, com a certeza da minha oração por seu ministério sacerdotal em Saint-Eugène-Sainte Cécile. Robert Cardeal Sarah” Etiquetas: Cardeal Robert SarahCovid-19Processo CanônicoparisRito Extraordinário  

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