Oração: Concedei-nos, ó Deus, a sabedoria e o amor que
inspirastes à vossa filha Santa Zita, para que, seguindo seu exemplo de
fidelidade, nos dediquemos ao vosso serviço, e vos agrademos pela fé e pelas
obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém.
Em Jerusalém celebrava-se a festa da
Dedicação. Era inverno. Jesus andava pelo templo, no pórtico de Salomão. Os
judeus, então, o rodearam e disseram-lhe: «Até quando nos deixarás em suspenso?
Se tu és o Cristo, dize-nos abertamente!». Jesus respondeu: «Eu já vos disse,
mas vós não acreditais. As obras que eu faço em nome do meu pai dão testemunho
de mim. Vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. As
minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu lhes dou
a vida eterna. Por isso, elas nunca se perderão e ninguém vai arrancá-las da
minha mão. Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior do que todos, e ninguém
pode arrancá-las da mão do Pai. Eu e o Pai somos um».
«Eu e o Pai somos um» - Rev. D. Miquel MASATS i Roca(Girona, Espanha)
Hoje, vemos Jesus que «andava pelo Templo, no
pórtico de Salomão» (Jo 10,23), durante a festa da Dedicação em Jerusalém.
Então, os judeus pedem-lhe: «Se tu és o Cristo, diz-nos abertamente», e Jesus
responde-lhes: «Eu já vos disse, mas vós não acreditais» (Jo 10,24.25).
Só a fé dá ao homem a capacidade de reconhecer Jesus Cristo como o Filho de
Deus. No ano de 2000, João Paulo II, no encontro com os jovens em Tor Vergata,
falava do “laboratório da fé”. Há muitas respostas para a pergunta «Quem dizem
as multidões que eu sou?» (Lc 9,18) … Depois, porém, Jesus passa para o plano
pessoal: «E vós, quem dizeis que eu sou?» Para responder corretamente a esta
pergunta é necessária a “revelação do Pai”. Para responder como Pedro — «Tu és
o Cristo, o Filho do Deus vivo» (Mt 16,16)— faz falta a graça de Deus.
Contudo, embora Deus queira que todas as pessoas acreditem e se salvem, só os
homens humildes têm a capacidade de acolher este dom. «Entre os humildes está a
sabedoria», lê-se no livro dos Provérbios (11,2). A verdadeira sabedoria do
homem consiste em confiar em Deus. Santo Tomás de Aquino comenta esta passagem do Evangelho dizendo: «Consigo ver
graças à luz do sol, mas se fechar os olhos, não vejo; porém a culpa não é do
sol, mas minha». Jesus diz-lhes que, se não creem, que acreditem, pelo menos, devido às obras
que faz, que manife stam o poder de Deus. «As obras que eu faço em nome
do meu pai dão testemunho de mim» (Jo 10,25). Jesus conhece as suas ovelhas e as suas ovelhas escutam a Sua voz. A fé leva à
intimidade com Jesus na oração. O que é a oração senão o trato com Jesus
Cristo, que sabemos que nos ama e nos conduz ao Pai? O resultado e o prêmio
desta intimidade com Jesus nesta vida, é a vida eterna, como lemos no
Evangelho.
Santo do Dia: Santa Zita, Virgem
Zita,
nasceu em 1218, perto da cidade de Luca e como tantas outras meninas ela foi
colocada para trabalhar em casa de nobres ricos. Era a única forma de uma moça
não se tornar um peso para a família, pobre e numerosa. Ela não ganharia
salário, trabalharia praticamente como uma escrava, mas teria comida, roupa e,
quem sabe, até um dote para conseguir um bom casamento, se a família que lhe
desse acolhida se afeiçoasse a ela. Zita foi empregada doméstica durante trinta
anos.
A família onde trabalhava não costumava tratar bem seus criados. Era maltratada
pelos patrões e pelos demais empregados. Porém, agüentou tudo com humildade e
fé, rezando muito e praticando muita caridade. Aliás, foi o que tornou Zita
famosa entre os pobres: a caridade cristã. Tudo que ganhava dos patrões, um
pouco de dinheiro, alimentos extras e roupas, dava aos necessitados. Aos
poucos, Zita conquistou a simpatia e a confiança dos patrões e a inveja de
outros criados.
Certa vez, Zita foi acusada de estar dando pertences da despensa da casa para
os mendigos. Assim, quando o patriarca da casa perguntou o que levava escondido
no avental, ela respondeu: "são flores" e soltando o avental uma
chuva delas cobriu os seus pés. Esta é uma de suas tradições mais antigas
citadas pelos seus fervorosos devotos.
A sua vida foi uma obra de dedicação total aos pobres e doentes que durou até
sua morte. O seu túmulo, na basílica de São Frediano, conserva até hoje o seu
corpo que repousa intacto.
Santa Zita é a padroeira das empregadas domésticas. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Santa Zita nos ensinou que não precisamos de um
sobrenome, nem de riquezas, nem de posição social para sermos engrandecidos
pelo Senhor. Ela soube conquistar plenamente o coração de todos por sua vida
dedicada à simplicidade. Para Deus o que vale não são as grandes obras mas o
amor que colocamos em cada uma delas, por mais simples que sejam. É o amor que
santifica nossas obras. Que sejam hoje abençadas todas as empregadas domésticas
e que santa Zita seja companhia nas tarefas do dia-a-dia.
São
Miguel Arcanjo em pintura de Guido Reni / Santuário de São Miguel do Milagre.
Foto: Mario Guerrero Ledesma – Wikipédia
REDAÇÃO CENTRAL, 26 abr. 21 / 12:00 pm (ACI).- O Arcanjo São Miguel apareceu para um jovem convertido chamado Diego Lázaro de São Francisco no dia 25 de abril de 1631, no povoado de São Barnabé Capula, município de Natívitas, Estado de Tlaxcala, no México. Esta aparição seria a primeira das três que o Arcanjo realizou a Diego nesse mesmo ano, quando o jovem tinha aproximadamente 17 anos de idade. Atualmente, o Santuário de São Miguel do Milagre está localizado na cidade de mesmo nome, no município de Natívitas. Em uma reportagem de 2017, transmitida pelo programa Más que Noticias, da emissora EWTN Radio Católica Mundial/ACI Prensa, padre Cristóbal Gasparino, porta-voz da diocese de Tlaxcala, explicou que o Arcanjo São Miguel apareceu ao jovem enquanto este participava de uma procissão na Festa de São Marcos. "Aqui em Tlaxcala, como em muitos lugares na América, devido a nossa piedade popular, até hoje ainda são feitas procissões onde se leva a imagem de algum santo e o povo acompanha com orações, cantos, louvores e contam que exatamente assim Diego Lázaro participava nesta procissão, e foi neste momento que recebeu a primeira aparição do Arcanjo São Miguel”, relatou. Segundo a tradição, o arcanjo disse ao jovem: "Você deve saber, meu filho, que eu sou São Miguel Arcanjo. Venho lhe dizer que é a vontade de Deus e a minha que diga às pessoas deste povoado e de seu entorno que nesta quebrada entre os dois morros e naquela em frente a este lugar encontrarão uma fonte de água milagrosa para todas as doenças, que estará debaixo de um penhasco muito grande. Não duvide do que eu te digo, nem deixe de fazer o que eu te mando”. No entanto, Diego duvidou da aparição e, temendo que não acreditassem nele, decidiu não fazer o que o arcanjo lhe pediu. Segundo recorda a página oficial do Facebook do Santuário de São Miguel Arcanjo, "em castigo por causa de sua desobediência", o jovem sofreu com uma febre muito alta. Quando estava gravemente doente à meia-noite de 7 para 8 de maio de 1631, o arcanjo apareceu a Diego novamente, curou-o e levou-o ao local onde deveria ser construído o santuário. Uma terceira aparição ocorreu no dia 13 de novembro. O jovem recolheu água da fonte e levou-a ao bispo local, que, por sua vez, como parte de sua investigação da aparição, distribuiu-a entre alguns doentes. Segundo a tradição, aqueles que beberam daquela água foram curados. Padre Cristóbal Gaspariano assegurou que "até hoje se conserva” esta fonte. Alguns anos depois, o então bispo de Puebla, o beato Juan de Palafox, ordenou a construção do atual Santuário de São Miguel do Milagre. O porta-voz disse que a partir desse momento até hoje "realiza-se uma festa muito grande. É uma das maiores festas da Diocese". "Há uma grande devoção", disse padre Gaspariano e recordou que "a festa é celebrada principalmente no dia 29 de setembro", festa litúrgica dos Santos Arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel. "Participam pessoas de todo o país, também de outros países, que vêm em peregrinação, fazendo orações, sacrifícios". "Muitas pessoas vêm caminhando e andam por dias", afirmou o sacerdote. "Há outros que vêm de bicicleta. Outros, os mais distantes, vêm em ônibus, fazendo seu Rosário no ônibus", narrou. "São muitas pessoas, milhares que se reúnem aqui", assegurou. Afirmou que a Igreja os acolhe com a celebração contínua da missa, assim como com a disponibilidade de sacerdotes para abençoar e atender a confissão dos fiéis. Padre Gaspariano afirmou que Deus dispôs de lugares como este "para nos encontrarmos com Ele e para que nossa fé continue crescendo".
TJ
L – ACIDIGITAL.COM – A12.COM –EVANGELI.NET
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