Oração: Santo
Antonino de Florença que soubestes acolher finalmente à missão que Deus vos
designara, que fostes um santo em vida e jamais recusastes os sábios conselhos
como a maior prova de amor para com vosso semelhantes, intercedei junto a Deus
por nós, para que o Espírito Santo de Deus assopre sábios conselhos a todos
aqueles que se dispõe a aconselhar. Que digamos sim aos chamados de Deus com
docilidade e amor e sempre constantes à fé que, pela misericórdia de Deus,
abraçamos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Jo 6,30-35):
Eles perguntaram: «Que
sinais realizas para que possamos ver e acreditar em ti? Que obras fazes?
Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: ‘Deu-lhes a comer o
pão do céu’».Jesus respondeu: «Em verdade, em verdade, vos digo: não foi Moisés
quem vos deu o pão do céu. É meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do céu. Pois
o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo». Eles então
pediram: «Senhor, dá-nos sempre desse pão!». Jesus lhes disse: «Eu sou o pão da
vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá
sede».
«É meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do céu» - Rev. D. Joaquim MESEGUER García(Rubí, Barcelona, Espanha)
Hoje, nas palavras de Jesus
podemos constatar a contraposição e a complementaridade entre o Antigo e o Novo
Testamento: o Antigo é a figura do Novo e, no Novo as promessas feitas por Deus
aos pais no Antigo chegam a sua plenitude. Assim, o maná que os israelitas
comeram no deserto não era o autêntico pão do céu, e sim a figura do verdadeiro
pão que Deus, nosso Pai, nos deu na pessoa de Jesus Cristo, a quem enviou como
Salvador do mundo. Moisés solicitou a Deus, a favor dos israelitas, um alimento
material; Jesus Cristo, em troca, se dá a si mesmo como alimento divino que
outorga a vida.
«Eles perguntaram: «Que sinais realizas para que possamos ver e acreditar em
ti? Que obra realizas?» (Jo 6,30), exigem incrédulos e impertinentes os judeus.
Pareceu-lhes pouco o sinal da multiplicação dos pães e dos peixes feita por
Jesus no dia anterior? Por que ontem queriam proclamar rei a Jesus e hoje já
não acreditam nele? Que inconstante é frequentemente o coração humano! Diz são
Bernardo de Claraval: «Os incrédulos andam em volta, porque naturalmente,
querem satisfazer o apetite, e desprezar o modo de conseguir o fim». Assim
sucedia com os judeus: submergidos em uma visão materialista, pretendiam que
alguém lhes alimentasse e solucionasse seus problemas, mas não queriam
acreditar; isso era tudo o que lhes interessava de Jesus. Não é esta a
perspectiva de quem deseja uma religião cômoda, feita sob medida e sem
compromisso?
«Senhor, dá-nos sempre desse pão!» (Jo 6,34): que estas palavras, pronunciadas
pelos judeus desde seu modo materialista de ver a realidade, sejam ditas por
mim com a sinceridade que me proporciona a fé; que expressem realmente um
desejo de alimentar-me com Jesus Cristo e de viver unidos a Ele para sempre.
Antonino nasceu em Florença. O diminutivo de seu
nome surgiu por causa de sua estrutura física frágil e pequena. Ainda jovem,
com dezesseis anos, resolveu tornar-se dominicano. Fez seus estudos com zelo e
cultiva uma espiritualidade profunda. Santo Antonino foi homem de grande
cultura e de virtude.
Fez padre na ordem dos pregadores e veio a tornar-se Arcebispo da cidade
italiana de Florença. Antes de sua posse, Antonino fugiu para não ter que
assumir o cargo, mas foi encontrado e teve que aceitá-lo. Revelou-se um grande
arcebispo, cheio de zelo e espírito apostólico.Mesmo como Bispo, Antonino
mantém sua vida de oração e austeridade. Apesar da seriedade com que vivia sua
consagração, Antonino era doce e bondoso com todos os que o procuravam.
Foi ele o fundador do convento de São Marcos em Florença e incentivou a
execução dos afrescos de Fra Angélico, marcados por raro valor artístico. O
povo costumava chamá-lo de "Antonino dos Bons Conselhos". O convento
de São Marcos abriu a primeira biblioteca pública da história Combateu o
paganismo renascentista e defendeu o Papado no Concílio de Basiléia. Sua
formação em direito canônico o fez conhecido em Roma como consultor dos bispos.
Deixou escritos teológicos de valor. Tal era sua fama de santidade no tempo em
que vivia que, certa vez, o Papa Nicolau Quinto declarou que o julgava digno de
ser canonizado ainda vivo.
Faleceu em 1459, sendo imediatamente venerado pelo povo. (Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:
Deus sempre foi o centro da vida de
Antonino. Viveu o seguimento de Cristo com absoluta fidelidade, destacando-se
como um homem de oração intensa, amigo da Eucaristia e da Virgem Maria. Foi
agraciado com o dom do conselho e soube usá-lo para o crescimento pessoal do
seu rebanho. Peçamos a Deus que nos conceda também o dom de ouvir e aconselhar
as pessoas que porventura nos procurem para abrir seu coração em busca de paz e
tranquilidade.
Os jesuítas estão completando 25 anos de presença
na Amazônia
Em 31 de julho, festa de Santo Inácio
de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, foi inaugurado oficialmente o Ano
Jubilar de 25 anos de serviço itinerante, institucional da família inaciana na
Amazônia. O padre David Romero, superior da Preferência Amazônica fala da
importância desse evento. Vatican News - Nos dias passados foi apresentado um vídeo sobre os
25 anos da presença dos jesuítas na Amazônia. Eis o que disse o padre David
Romero, superior da Preferência Amazônica: “Olá queridos irmãos e
queridas irmãs! Hoje, 31 de julho, festa de Santo Inácio de Loyola, fundador da
Companhia de Jesus, inauguramos oficialmente o Ano Jubilar de 25 anos de
serviço itinerante, institucional da família inaciana na Amazônia! Santo Inácio
nasceu no final do século quinze na região norte da Espanha. Depois da
conversão dele, marcou profundamente a espiritualidade cristã naquele tempo e
até hoje. O carisma inaciano promove o espírito missionário, a experiência do
amor incondicional de Deus, a busca de encontrar Deus em todas as coisas e em
tudo amar e servir. Esse mesmo carisma inaciano levou a Companhia de Jesus no
Brasil a criar no dia 02 de maio de 1995 o Distrito dos Jesuítas da Amazônia. A
criação do Distrito significou a importância da região Amazônica para Brasil e
para o mundo. A criação do Distrito também reconheceu a necessidade de
sustentar o corpo apostólico, definir a sua identidade e articular a missão
nesta região. O primeiro superior do Distrito, P. Claudio Perane, inspirava as
pessoas e continua a inspirar por duas linhas: 1)A de ter coragem e ter ousadia
diante dos desafios e dificuldades; 2) A de deixarmo-nos guiar pelo Espírito.
Outros jesuítas e muitos leigos e leigas, religiosos e religiosas também
participaram e colaboraram na missão de Cristo aqui na Amazônia e outros ainda
colaboram. Por isso, a importância de comemorar estes 25 anos. Nós desejamos ao
longo de todo esse ano jubilar refletir e aprofundar o sentido desta presença
da família inaciana na Amazônia. Diante de tudo isso, quero agradecer em nome
da Preferência Apostólica Amazônia todas as pessoas que fazem parte desta
história. Convido vocês para saborear as vitórias, luzes e avanços desde 1995.
Pedimos humildemente o conhecimento interno do Senhor para mais ama-lo e
segui-lo. Queremos encerrar este Ano Jubilar no dia 02 de maio de 2021 colhendo
os frutos deste processo para dar continuação a nossa missão na Amazônia. Que
Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da PAAM, interceda por nós agora e ao
longo deste Ano Jubilar! O padre David Romero, superior da Preferência
Amazônica conversou com o padre Modino para o Vatican News sobre os 25 anos da
presença dos jesuítas na Amazônia….
TJL- A12.COM – EVANGELI.NET – ACIIDIGITAL.COM
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