Acto
de Fé : Eu creio firmemente que há um só Deus, em três pessoas,
realmente distintas: Pai, Filho e Espírito Santo, que dá o céu aos bons e o
inferno aos maus, para sempre. Creio que o Filho de Deus Se fez homem, padeceu
e morreu na cruz para nos salvar, e que ao terceiro dia ressuscitou. Creio tudo
o mais que ensina a Santa Igreja Católica, Apostólica, porque Deus, verdade
infalível, lho revelou. E nesta crença, quero viver e morrer. Ámen.
Evangelho do dia
Evangelho
segundo São João 6,52-59.
Naquele tempo, os judeus discutiam entre si: «Como
pode Jesus dar-nos a sua carne a comer?».
E Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne
do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e Eu o
ressuscitarei no último dia.
A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele.
Assim como o Pai, que vive, Me enviou e Eu vivo pelo Pai, também aquele que Me
come viverá por Mim.
Este é o pão que desceu do Céu; não é como o dos vossos pais, que o comeram e
morreram: quem comer deste pão viverá eternamente».
Assim falou Jesus, ao ensinar numa sinagoga, em Cafarnaum.
Tradução litúrgica da Bíblia -Simeão o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego «Hinos», 51, SC 196
«Quem comer deste pão viverá eternamente»
Assim
como, no passado, o mar aberto pela vara de Moisés e o maná descido do Céu eram
apenas figuras e símbolos da verdade -- o mar, do batismo, e o maná, do
Salvador --, assim também as coisas de que falamos são símbolo e figura de
realidades dotadas de incomparável transcendência e de glória, na medida em que
o incriado transcende por natureza o criado. Com efeito, o maná que os homens
comeram no deserto, chamado «pão e alimento dos anjos», cessou, desapareceu, e
todos os que dele comeram morreram já; porque esse maná não participava da vida
verdadeira, ao passo que a carne do meu Senhor, estando divinizada e cheia de
vida, permite que todos os que dela comerem participem na vida, tornando-os
imortais. [...] Ele começou por me despojar da corrupção e da morte,
tornando-me inteiramente livre, sensível e conscientemente, e -- mistério mais
espantoso que todos os outros -- Ele, que é o Criador de todas as coisas, fez
de mim um novo Céu e fixou em mim a sua morada, favor de que nenhum dos santos
dos tempos antigos foi considerado digno. Com efeito, no passado, Ele falava
por meio do Espírito divino, e era pela operação deste Espírito que realizava
as suas maravilhas, mas nunca por nunca Deus Se uniu substancialmente a ninguém
antes de Cristo, meu Deus, Se tornar homem. Foi Cristo que, tendo tomado um
corpo, deu o seu Espírito divino e, por meio dele, Se uniu substancialmente a
todos os crentes, formando entre eles uma união inseparável.
Santo do Dia -23 de Abril é dia de:
São Jorge
Em torno do século terceiro,
quando Diocleciano era imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto
Império um jovem soldado chamado Jorge. Filho de pais cristãos, Jorge aprendeu
desde a sua infância a temer a Deus e a crer em Jesus como seu salvador pessoal.
Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge
mudou-se para a Palestina com sua mãe após a morte de seu pai. Lá foi promovido
a capitão do exército romano. Com a idade de 23 anos passou a residir na corte
imperial em Roma, exercendo altas funções. Por essa época, o imperador
Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos. No dia marcado para o
senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião e firmou
que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses. O Imperador tentou fazê-lo desistir da fé
torturando-o de vários modos. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito em seu
plano macabro, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus. Sua sepultura está
na Lídia, Cidade de São Jorge, perto de Jerusalém, na Palestina. É local de
peregrinação, não sendo interrompida nem mesmo durante o período das Cruzadas.
Ele foi escolhido como o padroeiro de Gênova, de várias cidades da Espanha,
Portugal, Lituânia e Inglaterra e um sem número de localidades no mundo todo.
A devoção a São Jorge rapidamente tornou-se popular. Diz a lenda que São Jorge
derrotou um pavoroso dragão, usando para isso sua fé em Jesus Cristo.
São Jorge virou um símbolo de força e fé. Seu rito litúrgico é oficializado
pela Igreja católica. A festa acontece no dia 23 de abril tanto no Ocidente
como no Oriente.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Na tradição
popular a figura de São Jorge tem lugar garantido. Protetor fiel e corajoso do
povo devoto, está presente em forma de imagens e quadros na maioria das casas
católicas. São Jorge, apesar das confusões religiosas, que o levam sobretudo às
religiões afro-brasileiras, é um santo católico, com, festa litúrgica
oficializada e celebrada com fervor no oriente e no ocidente. Sua fama de
guerreiro faz dele um santo invocado em situações limites e consideradas
impossíveis.
Oração: Deus
Todo-poderoso, vós nos protegeis pelos méritos e bênçãos de São Jorge. Fazei
que este grande mártir, com sua couraça, sua espada e seu escudo, que
representam a fé, a esperança e a caridade, esclareça a nossa inteligência,
ilumine os nossos caminhos e fortaleça o nosso ânimo nas lutas da vida. Que ele
nos alcance de vós a firmeza diante da vossa vontade contra as ciladas do mal.
E assim, vencendo como São Jorge venceu, possamos triunfar convosco no céu, e
participar das eternas alegrias. Amém.
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