Evangelizar sempre. A vontade de Deus nunca irá leva-lo aonde a Graça de Deus não irá protege-lo. "Ide por todo o mundo pela Internet e pregai o Evangelho a toda criatura" (São João Paulo II; cf. Mc 16,15)
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Bom dia Evangelho
30 de setembro de 2009 — Quarta-feira
Ano B – São Marcos - São Jerônimo
(PresbDr, Mem., Cor Branca)
São Jerônimo nasceu por volta do ano 340. Estudou em Roma e aí foi batizado. Tendo abraçado a vida ascética, partiu para o Oriente e foi ordenado sacerdote. Voltou a Roma e foi secretário do papa Dâmaso. Foi nesse período que traduziu a Bíblia para o latim, chamada de Vulgata. Escreveu também muitos comentários sobre a Sagrada Escritura. Era um homem de temperamento forte, sensível e leal, vivia de jejum, trabalho, oração e vigílias. Um homem de Deus. Lembra-nos que “ignorar as Escrituras é ignorar o próprio Cristo”.
Oração
Maria, obrigado por teu testemunho e por tua entrega. Teu exemplo me fortalece. Teu amor me inspira. Tua fidelidade me anima. Devo-te tanto! Ajuda-me a acolher em silêncio e meditar continuamente os mistérios de teu Filho Jesus Cristo, para poder imitá-lo.
EVANGELHO DO DIA
Jeito de seguir Jesus -Lc 9,57-62
Quando Jesus e os discípulos iam pelo caminho, um homem disse a Jesus: - Eu estou pronto a seguir o senhor para qualquer lugar onde o senhor for. Então Jesus disse: - As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar. Aí ele disse para outro homem: - Venha comigo. Mas ele respondeu: - Senhor, primeiro deixe que eu volte e sepulte o meu pai. Jesus disse: - Deixe que os mortos sepultem os seus mortos. Mas você vá e anuncie o Reino de Deus. Outro homem disse: - Eu seguirei o senhor, mas primeiro deixe que eu vá me despedir da minha família. Jesus respondeu: - Quem começa a arar a terra e olha para trás não serve para o Reino de Deus.
Comentário do Evangelho
O Evangelho nos aponta as condições para o seguimento de JesusAtravessando a Samaria, Jesus e seus discípulos estão a caminho de Jerusalém. O "caminho" é a expressão do caráter itinerante e missionário de Jesus em um processo de formação dos discípulos. No Evangelho de Marcos, a alusão ao "caminho" com este sentido de formação dos discípulos é marcante. Três pessoas se apresentam a Jesus dispostas a segui-lo, e seriam samaritanos. Estes três casos esboçam as condições para o seguimento de Jesus. O primeiro (em Mateus, trata-se de um escriba), que demonstrou disponibilidade total, deve estar consciente da vida de pobreza e despojamento que assumirá, entregando-se nas mãos de Deus. O desejo do segundo em "enterrar o pai" exprime, de maneira simbólica, o apego às tradições antigas que sufocam a vida. O discípulo deve, agora, empenhar-se em anunciar o Reino de Deus, que é amor e vida. O terceiro precisa olhar para a frente e perceber as portas que se abrem para a comunhão com a grande família dos que fazem a vontade do Pai, no projeto vivificante de Deus.
Santo Jerônimo
O século IV depois de Cristo, que teve o seu momento culminante no ano de 380 com o edito do imperador Teodósio no qual se estabelecia que a fé cristã devia ser adotada por todas as populações do império, está repleto de grande figuras de santos: Atanásio, Hilário, Ambrósio, João Crisóstomo, Basílio e Jerônimo, dálmata, nascido entre 340 e 350 na cidadezinha de Strido. Romano de formação, Jerônimo é um espírito enciclopédico. Sua obra literária nos revela a cada instante o filósofo, o retórico, o gramático, o dialético, capaz de escrever e pensar em latim, em grego, em hebraico, escritor de estilo rico, puro e robusto ao mesmo tempo. A ele devemos a tradução em latim do Antigo e Novo Testamento, que se tornou, com o título de Vulgata, a Bíblia oficial do cristianismo.Jerônimo é uma personalidade fortíssima: em toda parte por onde vai suscita entusiasmos ou polêmicas. Em Roma ataca os vícios e hipocrisias e preconiza também novas formas de vida religiosa, atraindo para elas algumas influentes damas patrícias (de Roma), que o seguiram depois na vida eremítica de Belém. A fuga da sociedade deste exilado voluntário era um gesto ditado por um sincero desejo de paz interior, não sempre duradouro, uma vez que, para não ser esquecido, reaparecia, de vez em quando com algum novo livro. Os “rugidos deste leão do deserto” eram ouvidos tanto no Ocidente como no Oriente. Suas violências verbais não perdoavam ninguém. Teve palavras duras para com Ambrósio, com Basílio e com o próprio Agostinho, que teve de engolir amargos bocados. Isso é confirmado pela correspondência entre os dois grandes doutores da Igreja, chegada a nós quase inteira. Mas sabia aliviar as intemperanças do seu caráter quando ao polemista prevalecia o diretor espiritual.Toda vez que terminava um livro ia fazer uma visita às monjas que dirigia na vida ascética num mosteiro não distante do seu. Ele as escutava, respondendo às suas perguntas. Estas mulheres inteligentes e vivas foram como um filtro às suas explosões menos oportunas e ele as recompensava com o sustento e o alimento de uma cultura espiritual bíblica. Este homem extraordinário estava consciente de suas próprias culpas e de seus limites (batia-se no peito com pedras por causa dos seus pecados), mas estava consciente também dos seus merecimentos. No livro Homens Ilustres, onde apresenta um perfil biográfico dos homens ilustres, conclui com um capítulo dedicado a ele mesmo. Morreu aos 72 anos, em 420, em Belém.
Outros Santos do mesmo dia:
S. Gregório o Iluminador, S. Honório de Cantuaria, S. Simão de Crépy, S. Amato de Nusco, S. Antonio Placenza, B. João Nicolau Cordier e S. Greca...Fonte:www.paulinas.org.br
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