quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Bom dia Evangelho( Sexta-feira, 22.01)
II Semana do Tempo Comum - Ano “C” (Ímpar) - 2ª Semana do Saltério (Livro III) - Cor Verde


Santos do Dia: Artêmio de Clermont (bispo), Urbano, Prilidiano e Epolônio (mártires de Antioquia), Bertrando de Saint Quentin (abade), Exuperâncio de Cingoli (bispo), Feliciano de Foligno (bispo) e Messalina (virgem), (mártires), Macedônio Critófago (eremita de Antioquia), Mardônio, Musônio, Eugênio e Metélio (mártires de Neocesaréia de Mauritânia), Surano de Sora (abade), Zâmio de Bolonha (bispo), Felix O'Dullany (bispo, bem-aventurado), João Grove (mártir, bem-aventurado), Marcolino de Forli (dominicano, bem-aventurado), São Vicente Pallotti, William da Irlanda (jesuíta, mártir, bem-aventurado)

Antífona: Que toda a terra se prostre diante de vós, ó Deus, e cante louvores ao vosso nome. Deus altíssimo! (Sl 65,4)

Oração:
Deus eterno e todo-poderoso, que governais o céu e a terra, escutai com bondade as preces do vosso povo e daí ao nosso tempo a vossa paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Evangelho do Dia: Marcos (Mc 3, 13-19)
Chamados pelo nome para estar com Jesus


Naquele tempo, 13Jesus subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram até ele. 14Então Jesus designou doze, para que ficassem com ele e para enviá-los a pregar, 15com autoridade para expulsar os demônios. 16Designou, pois, os doze: Simão, a quem deu o nome de Pedro; 17Tiago e João, filhos de Zebedeu, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer "filhos do trovão"; 18André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, 19e Judas Iscariotes, aquele que depois o traiu. Palavra da Salvação!
Sinóticos: Mt 10, 1-4; Lc 6, 12-16 (A Instituição dos Doze); Leituras paralelas: Jo 1, 40-44; At 1,13

Comentando o Evangelho
O chamado dos doze

O chamado dos doze foi de suma importância para o ministério de Jesus. Superava-se, assim, o risco de cair numa forma de personalismo, no qual tudo estivesse centrado na sua pessoa, sobrando pouco ou nenhum espaço, até mesmo para o Pai. Os Evangelhos, pelo contrário, testemunham que o Pai e seu Reino constituíram os eixos da vida de Jesus, sendo o ponto de convergência de tudo quando ele dizia ou fazia.
A presença dos doze, no ministério de Jesus, expressa sua disposição de partilhar com eles a missão recebida do Pai. Como Jesus, os doze teriam a tarefa de pregar, proclamar a Boa Nova do Reino e expulsar os demônios, manifestando, assim, a eficácia do Reino na vida de quem era oprimido por forças malignas.
Desde o início, o relacionamento entre Jesus e seus companheiros de missão foi de proximidade e confiança. Não era usual esta forma de os mestres tratarem seus discípulos. Em geral, a veneração do discípulo pelo mestre exigia que se mantivesse uma respeitosa distância entre eles. Era uma forma de sublinhar o desnível da relação: superioridade do mestre - inferioridade do discípulo, sabedoria de um - ignorância do outro etc.
Fazendo-se próximos de Jesus, os discípulos são introduzidos numa nova pedagogia. O Mestre irá instruí-los com o testemunho de sua própria vida, fazendo-os partilhar de sua missão e destino. [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Pe. Jaldimir Vitório, ©Paulinas, 1997]

Para sua reflexão: Eis dois elementos importantes para o discípulo do Messias: (1) “estar com Jesus”, isto é ser “companheiro” do Senhor, ser aprendiz e, para aprender com Jesus é necessário estar com ele; (2) “ser chamado por ele”, isto é, ser possuído por ele, ficar sob o controle dele, compartilhar um pouco do seu poder. Quando nós somos batizados “em nome de Jesus” significa dizer que estamos sendo convidados para ser companheiros (discípulos ou seguidores) do Senhor ressuscitado e aprender com ele como participar da sua missão e de seu poder. Mas ser discípulo do Senhor requer uma contrapartida nossa: a renúncia do pecado e de tudo que não é do agrado de Deus. É ter uma vida reta e seguir o seu evangelho. Não é fácil, mas é a nossa única opção de sucesso verdadeiro e absoluto; o resto é relativo! Responda para si: considero-me um discípulo fiel do Senhor? Como

A igreja celebra hoje:
São Vicente

O mártir Vicente era diácono de Saragoça, na Espanha - homem eminente pela doutrina e pelo zelo. Estava a serviço do bispo Valério, que, por ser doente, servia-se dele também na pregação oficial.
Acusados como cristãos, na perseguição de Diocleciano, foram processados e condenados à morte. Para o bispo bastante idoso, o magistrado decidiu mostrar certa demência, condenando-o só ao desterro, ao passo que com Vicente quis usar as torturas mais requintadas. Foi submetido ao acúleo, tortura que consistia em meter puas de cana entre as unhas e a carne; depois os garfos de ferro lhe dilaceraram as carnes; finalmente, foi exposto numa grelha a um fogo lento. As atas do martírio dramatizam até o inverossímil o duelo travado entre os carrascos e Vicente. Às mais cruéis torturas respondia com paciência imperturbável, com coragem sobre-humana, e chegou a pôr em ridículo os meios de coerção usados para dobrar-lhe a vontade. Mesmo depois de morto, seu corpo foi atirado aos urubus, e os restos, ao mar. Era o ano 305.
Santo Agostinho dedicou-lhe vários panegíricos, e também Santo Ambrósio e Leão Magno. O poeta Prudêncio dedicou-lhe vários hinos. Por esta celebridade, seu culto entrou no calendário litúrgico.
O dízimo nos educa à fraternidade e nos coloca na dimensão amorosa em
que todos somos irmãos e filhos do mesmo Pai. (Pe. Walter J. Brito Pinto)
Os sonhos nunca desaparecem sempre que as pessoas não os abandonem. tjl@

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