quinta-feira, 12 de agosto de 2010

BOM DIA EVANGELHO
13 de agosto de 2010 — Sexta-feira
19ª Semana Comum
Formulário do 19º Domingo Comum
(Cor Verde)
Semana Nacional da Família

Jesus sempre tomou a defesa dos injustiçados, e por isso bem responde aos fariseus que o interrogavam. Naquele tempo as mulheres eram tidas como inferiores, e aos homens cabia a decisão do divórcio. Cristo também defende a sacralidade do matrimônio, porque este é o projeto do Pai, união indissolúvel porque não é obra humana, mas de Deus. Jesus fundamenta, portanto, a vida de comunhão e de partilha, que o casal, nossas famílias e a Comunidade cristã devem viver.
Deus nos fala
O profeta usa o simbolismo do matrimônio para nos mostrar o ardente e fiel amor de Deus para com seu povo. Na nova Comunidade que é a Igreja, o matrimônio tem seu lugar, segundo a vontade de Deus e o ensinamento de Cristo. Ele não é invenção humana.
Oração
Pai, infunde nos casais cristãos o desejo de experimentarem a santidade do matrimônio, porque tu és a causa e a razão da comunhão que existe entre eles.
Responsório (SALMO 12,2-4.5-6)
Acalmou-se a vossa ira e enfim me consolastes.
Acalmou-se a vossa ira e enfim me consolastes.
Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor e salvação. Com alegria bebereis no manancial da salvação. E direis naquele dia: “Dai louvores ao Senhor, invocai seu santo nome, anunciai suas maravilhas, dentre os povos proclamai que seu nome é o mais sublime.
Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios e portentos, publicai em toda a terra suas grandes maravilhas! Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!”


Aclamação (1Ts 2,13)
Aleluia, aleluia, aleluia. Aleluia, aleluia, aleluia.
Acolhei a palavra de Deus, não como palavra humana, mas como mensagem de Deus, o que ela é, em verdade!

Fidelidade
Evangelho (Mt 19,3-12)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 3alguns fariseus aproximaram-se de Jesus, e perguntaram, para o tentar: “É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?” 4Jesus respondeu: “Nunca lestes que o Criador, desde o início, os fez homem e mulher? 5E disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne’? 6De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe”.
7Os fariseus perguntaram: “Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a mulher?” 8Jesus respondeu: “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início. 9Por isso, eu vos digo: quem despedir a sua mulher — a não ser em caso de união ilegítima — e se casar com outra, comete adultério”. 10Os discípulos disseram a Jesus: “Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar-se”.
11Jesus respondeu: “Nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concedido. 12Com efeito, existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender entenda”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário do Evangelho
O fundamento da união
Conforme a Lei de Moisés, aos homens era dado o direito de despedir sua mulher (Dt 24,1). Entre os rabinos se discutia quais motivos o justificariam. A questão é levada a Jesus. Este evoca a unidade e igualdade do casal, desde a criação, descartando o direito unilateral do marido. A Lei de Moisés resulta da dureza dos corações. Superando a abordagem legalista da união do casal, o fundamento da união são o amor e a misericórdia, em vista da felicidade de cada um. A fala final de Jesus fundamenta a tradicional opção pelo celibato religioso para o exclusivo compromisso com o serviço do Reino.
Autor: José Raimundo Oliva
A IGREJA CELEBRA HOJE:
Santos Ponciano e Hipólito

Os Santos de hoje viveram caminhos que se chocaram durante a vida, no entanto Ponciano e Hipólito se reconciliaram quando enfrentaram o exílio. Ponciano foi zeloso Papa da Igreja de Cristo eleito em 230 enquanto Hipólito um fecundo escritor e orador.
Aconteceu que no tempo destes grandes Santos rompeu um cisma na Igreja, onde Hipólito defendia um tal rigorismo que os fornicadores e apóstatas não mereceriam perdão mesmo diante de arrependimento. Ponciano, o Papa da misericórdia, não concordava com este duro princípio e nem outras reflexões cheias de boa fé porém não revelava o coração do Pai, o qual escolheu a Igreja como instrumento deste amor que perdoa e salva.
Ponciano que confirmava a fé nos cristãos diante do clima de perseguição criado pelo imperador Maximino, ele foi denunciado e por isso preferiu prudentemente renunciar o serviço de Papa, visando o bem da Igreja, e acolheu o exílio. Na ilha da Sardenha encontrou exilado também o sacerdote Hipólito, e em meio aos trabalhos forçados se reconciliaram, sendo que Hipólito renunciou os seus erros, antes de colherem em 235 o "passaporte" do Céu ou seja o martírio.
TJL@

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