sexta-feira, 5 de novembro de 2010

BOM DIA EVANGELHO
Sexta-feira, 5 de novembro de 2010
31º do Tempo Comum (Ano “C”), 3ª Semana do Saltério (Livro III), cor Litúrgica Verde
Dia: Dia Nacional da Cultura, dia do Cinema Brasileiro, dia do Radioamador e dia do Técnico Agrícola.
Santos: Afonso de Palma, Antônio de Milão, Foilano (séc. VII, Bélgica), Afonso Rodrigues (1531, Palma de Maiorca, Ilhas Baleares), Volgang (994, monge beneditino), Quintino (séc. III, Roma), Bem-Aventurado Cristóvão (1271, franciscano).


Antífona: Não me abandoneis jamais, Senhor, meu Deus, não fiqueis longe de mim! Depressa, vende em meu auxílio, ó Senhor, minha salvação! (Sl 37, 22-23)

Oração:
Ó Deus de poder e misericórdia, que concedeis a vossos filhos e filhas a graça de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


Salmo Responsorial: 121 (122), 1-2.3-4a.4b-5 (R/.1)
Que alegria, quando me disseram:"vamos à casa do Senhor!"

1Que alegria, quando ouvi que me disseram: "Vamos à casa do Senhor!" 2E agora nossos pés já se detêm, Jerusalém, em tuas portas.
3Jerusalém, cidade bem edificada num conjunto harmonioso; 4apara lá sobem as tribos de Israel, as tribos do Senhor.
4bPara louvar, segundo a lei de Israel, o nome do Senhor. 5A sede da justiça lá está e o trono de Davi.

Evangelho: Lucas (Lc 16, 1-8)
Parábola do administrador sagaz
Naquele tempo, 1Jesus disse aos discípulos: "Um homem rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens. 2Ele o chamou e lhe disse: 'Que é isto que ouço dizer a teu respeito? Presta contas da tua administração, pois já não podes mais administrar meus bens'. 3O administrador então começou a refletir: 'O Senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. 4Ah! Já sei o que fazer, para que alguém me receba em sua casa quando eu for afastado da administração'.
5Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro: 'Quanto deves ao meu patrão?' 6Ele respondeu: 'Cem barris de óleo!" O administrador disse: 'Pega a tua conta, senta-te, depressa, e escreve cinquenta!' 7Depois ele perguntou a outro: 'E tu, quanto deves?' Ele respondeu: 'Cem medidas de trigo'. O administrador disse: 'Pega tua conta e escreve oitenta'. 8E o Senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz". Palavra da Salvação!

Comentando o Evangelho
Aprendendo de um escândalo

Um autêntico caso de corrupção ofereceu a Jesus a chance de ensinar aos discípulos, mediante uma parábola, a importância de ser esperto em relação ao Reino de Deus.
Naquele tempo, os gerentes de propriedades alheias agiam com muita liberdade, sem um controle imediato. O patrão confiava na responsabilidade do empregado. Este era recompensado pelo que produzia: quanto mais os bens se multiplicavam, tanto maior era o seu salário.
O Evangelho fala de um administrador que, agindo com irresponsabilidade e imprudência, estava desperdiçando os bens que lhe tinham sido confiados. Quando o patrão começa a cobrá-lo por isso, esse administrador arquiteta um plano para garantir seu futuro e sua segurança. Com uma ação fraudulenta, busca granjear a benevolência dos devedores, prejudicando o patrão. Uma vez despedido, teria quem se sentisse na obrigação de recebê-lo, como sinal de gratidão.
Comparando com o Reino, os discípulos são instruídos a serem tão hábeis e espertos como o administrador desonesto. Este, no trato com as coisas humanas, obstinou-se em buscar caminhos para alcançar os seus objetivos. Do mesmo modo, o discípulo do Reino, com relação às realidades celestes, deve ter claro o fim a ser atingido e a maneira mais conveniente de fazê-lo. Neste caso, basta ser obstinado na prática da misericórdia. [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano C, ©Paulinas, 1996]

Para Sua Reflexão:
A parábola do administrador sagaz apresenta-o como exemplo, não pela sua atuação injusta, mas pela sua habilidade. Os discípulos são convidados a ser tão diligentes ao serviço do Reino como os sagazes deste mundo. O senhor é o dono a quem o administrador servia. Os filhos deste mundo são os que não conhecem senão o mundo presente. Os filhos da luz são os que se deixam guiar pelos critérios do Evangelho. [Bíblia dos Capuchinhos]

A IGREJA CELEBRA HOJE
Santa Isabel e São Zacarias
Embora os nomes destes santos não estejam presentes no Calendário Litúrgico da Igreja, há muitos séculos a tradição cristã consagrou este dia à veneração da memória de São Zacarias e Santa Isabel, pais de São João Batista.
Encontramos a sua história narrada no magnífico Evangelho de São Lucas, onde ele descreveu que havia no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da classe de Abias; a sua mulher pertencia à descendência de Aarão e se chamava Isabel.
Eles viviam na aldeia de Ain-Karim e tinham parentesco com a Sagrada família de Nazaré. Foram escolhidos por Deus por sua fé inabalável, pureza de coração e o grande amor que dedicavam ao próximo. Isabel, apesar de sua santidade, era estéril: uma vergonha para uma mulher hebreia que era prestigiada somente através da maternidade. Mas foi por sua esterilidade que ela se tornou uma grande personagem feminina na historia religiosa do povo de Deus. Juntos foram os protagonistas dos momentos que antecederam o mais incrível advento da Historia da Humanidade: a Encarnação de Deus entre os homens.
Estavam velhos, com idade avançada e como não tinham filhos, julgavam essa graça impossível de ser alcançada. Foi quando o anjo do Senhor apareceu ao velho sacerdote Zacarias no templo e lhe disse que sua mulher, Isabel teria um filho que levaria o nome de João, que significa: "o Senhor faz graça". O menino seria cheio do Espírito Santo desde a gestação de sua mãe, reconduziria muitos dos filhos de Israel, ao Senhor seu Deus e seria precursor do Messias. Zacarias inicialmente se manteve incrédulo ao anuncio celeste do nascimento de um filho pelo qual havia rezado com tanto ardor; para que pudesse crer precisou de um sinal: ele ficou mudo até que João veio à luz do mundo. Na ocasião, sua voz voltou e ele entoou o Salmo profético, onde repleto do Espírito Santo profetizou a missão do filho.
Enquanto que, devido a proximidade da maternidade, Isabel, se recolheu por cinco meses, para estar em união com Deus. Os dias ela dividia em três períodos: de silencio, oração e meditação. E foi assim que Isabel, grávida de João e, inspirada pelo Espírito Santo, anunciou à Virgem Maria, sua prima, quando esta a visitou: "Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre".
Após o nascimento de João, Zacarias e Isabel se recolheram à sombra da fama do filho, como convém aos que sabem ser o instrumento do Criador. Com humildade, se alegraram e se satisfizeram com a santidade da missão dada ao filho, sendo fieis a Deus até a morte. [http://www.verbonet.com.br]

Só te pertence o que podes levar contigo na morte. (Santo Antônio de Pádua)

tjl@www.mundocatolico.com.br

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