sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

BOM DIA EVANGELHO (02/12/11)

BOM DIA EVANGELHO
Sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Primeira Semana do Advento e do Saltério (Livro I), cor Litúrgica Roxa
Hoje: Dia Mundial da Luta Contra a AIDS (SIDA)
SantosAdria, Aurélia, Eusébio, Hipólito, Marcelo, Máximo, Maria e Paulina (“Mártires Gregos”, martirizado em Roma), Aviciano de Rouen (bispo), Bibiana de Roma (virgem, mártir), Cromácio de Aquiléia (bispo), Elóquio de Lagny (abade), Evásio de Brescia (bispo), Lupo de Verona (bispo), Nono de Edessa (bispo), Ponciano e seus quatro companheiros (mártires de Roma), Roberto de Matallana (abade), Severo, Seguro, Januário e Vitorino (mártires da África), Silvano de Trôade (bispo), Valentim de Estrasburgo (bispo).

Oração
Pai, cura-me da cegueira que me impede de reconhecer a presença de tua salvação na minha vida, realizada pela ação misericordiosa de teu Filho Jesus.
Salmo Responsorial: 26(27), 1.4.13-14 (+1a)
O Senhor é minha luz e salvação
O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei?
Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida; saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo.
Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor!
Evangelho: Mateus (Mt 9, 27-31)
Dois cegos, crendo em Jesus, são curados
Naquele tempo, 27partindo Jesus, dois cegos o seguiram, gritando: "Tem piedade de nós, filho de Davi!" 28Quando Jesus entrou em casa, os cegos se aproximaram dele. Então Jesus perguntou-lhes: 'Vós acreditais que eu posso fazer isso?" Eles responderam: "Sim, Senhor". 29Então Jesus tocou nos olhos deles, dizendo: "Faça-se conforme a vossa fé". 30E os olhos deles se abriram. Jesus os advertiu severamente: "Tomai cuidado para que ninguém fique sabendo". 31Mas eles saíram e espalharam sua fama por toda aquela região. Palavra da Salvação!
Leituras paralelas: Mt 20, 29-34; Mc 8, 22-26; 10, 46-52; Lc 18, 35-43; Jo 9, 1-41

Comentando o Evangelho
Tem compaixão de nós!

O milagre que beneficiou os dois cegos prenuncia a experiência dos discípulos do Reino, à espera do Senhor. Urge que o próprio Mestre lhes abra os olhos, de modo a poderem discernir sua presença na história humana.

Ter os olhos abertos é sinal de libertação da tirania do egoísmo, que faz o ser humano centrar-se em si mesmo e ser incapaz de perceber a maravilhosa obra de Deus acontecendo a seu redor. Desfeitas as trevas do erro e do pecado, torna-se possível ao discípulo perceber a revelação divina em acontecimentos singelos, imperceptíveis ao olhar puramente humano. Sem perfeita visão espiritual fica-se impossibilitado de reconhecer o Senhor.

A superação da cegueira começa quando o discípulo volta-se confiante para o Senhor, de quem implora compaixão. É a humildade de quem se reconhece carente da misericórdia divina.
Outro pressuposto é a fé. Ela é, em última análise, o princípio de tudo. Porque crê em Jesus, o discípulo deseja ter "olhos" para vê-lo, quer ser curado de sua cegueira, predispõe-se a fazer tudo quanto for necessário para ver realizado o seu desejo, deixa-se tocar por Jesus e sabe aproveitar do encontro com ele.

Jesus sempre está disposto a curar a cegueira de quem o desejar. Afinal, um dos sinais da presença do Messias na história humana, conforme os profetas anunciaram, consiste exatamente na restituição da vista aos cegos. [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano B ©Paulinas, 1996]

A igreja celebra hoje
São Silvério
Silvério nasceu em Frosinone, na Campânia, Itália. Era filho do papa Hormisdas, que fora casado antes de entrar para o ministério da Igreja. Entretanto, ao contrário do que se encontra em alguns escritos, ele não foi sucessor do seu próprio pai. Antes de Silvério assumir, e depois do seu pai, outros ocuparam o trono de Pedro. Em períodos variados, não ultrapassando dois anos cada um, foram os papas: João I, Félix III, Bonifácio II, o antipapa Dióscoro da Alexandria, João II e Agapito I.
Eleito no dia primeiro de junho de 536, papa Silvério foi o sucessor do papa Agapito I, e o numero cinqüenta e oito da Igreja Católica. Embora fosse apenas subdiácono quando assumiu o trono de Pedro, ele foi um dos mais valentes defensores do cristianismo, pois enfrentou a imperatriz Teodora.
O conflito com a imperatriz começou quando ela enviou uma carta a ele ordenando que aceitasse, em Roma, bispos heréticos, entre eles Antimo. Respondendo com veemência que não obedeceria de forma alguma, foi preso. Tiraram-lhe as vestes papais, e, vestido como um simples monge, foi deportado para Patara, na Ásia.
Enquanto isso, assumia o governo da Igreja o antipapa Virgílio, que foi colocado em seu lugar porque aceitou a imposição da imperatriz de receber em Roma os tais bispos heréticos recusados por Silvério. Esse, por sua vez, pouco depois foi enviado a Lícia. Mas, como era um religioso muito popular, foi recebido com honras inesperadas pelos monarcas romanos da região.
Revoltado com a deposição de Silvério, o bispo de Lícia resolveu falar diretamente com o imperador Justiniano. Foi nesse encontro que proferiu as palavras que ficariam gravadas na história e seriam repetidas pelos séculos seguintes: "Existem muitos reis neste mundo, mas apenas um papa em todo o universo".
Tocado pelas palavras do religioso, o imperador determinou a volta do papa Silvério a Roma. Mas Teodora continuou com suas armações e, pouco tempo depois, ele era enviado à ilha de Palmaria, Ponza, onde sofreu um exílio mais rigoroso que o primeiro.
Novamente, recebeu ordem de Justiniano para voltar a Roma. Contudo o papa preferiu terminar no cisma que surgira, abdicando no dia 11 de novembro de 537.
Consumido pelas chagas e pela fome, morreu pouco depois, no dia 2 de dezembro do mesmo ano. Seu corpo, ao contrário do dos outros papas que morreram no exílio, não retornou para Roma, permaneceu naquela ilha, onde sua sepultura se tornou local de muitas graças e meta de peregrinação. O santo papa Silvério é venerado no dias de sua morte.
Advento nas comunidades
Dom Genival Saraiva, Bispo de Palmares - PE
A liturgia católica introduz e acompanha os fiéis na celebração do mistério de Cristo que é vivenciado, ao longo do Ano Litúrgico. Na sua sábia pedagogia, a liturgia faz o percurso da vida natural e divina de Jesus. Daí iniciar-se o Ano Litúrgico, precisamente, com o Ciclo do Natal, que compreende o período do Advento e o tempo de Natal que inclui a Epifania (Festa dos Reis Magos) e a celebração do Batismo de Jesus. Dessa maneira, constituem traços da vida humana de Jesus a sua viagem de Nazaré a Belém, no ventre de Maria, seu nascimento, sua apresentação ao Senhor no templo de Jerusalém, a visita dos Reis do Oriente, a perseguição de Herodes, o infanticídio de inocentes (Santos Inocentes) e a fuga para o Egito; na verdade, a liturgia celebra a face humano-divina de Cristo, no mistério do Natal.
Na teologia cristã, o ponto de referência do mistério celebrado é a Páscoa, a Ressurreição de Jesus. São Paulo tinha plena certeza da centralidade do mistério pascal: “E se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é sem fundamento, e sem fundamento também é a vossa fé. E se Cristo não ressuscitou, a vossa fé não tem nenhum valor e ainda estais nos vossos pecados.” (1Cor 15,14.17) A Páscoa também é vivenciada, liturgicamente, com seu momento de preparação, a Quaresma, e na sua expressão maior, a celebração do Tríduo Pascal e do tempo da Páscoa. A vida natural do Cristo adulto e a condição divina do Cristo missionário do Pai são celebradas no mistério da Páscoa. Com a celebração de Pentecostes, a liturgia celebra o mistério de Cristo, com a significação que tem para a Igreja, na sua trajetória peregrina. Cada tempo litúrgico tem um perfil próprio, por seu significado, seu fundamento bíblico, sua espiritualidade e sua linguagem pastoral.
Essas notas distintivas são muito visíveis no Ciclo do Natal, a começar pelo significado do Advento: “Advento é tempo de espera d’Aquele que há de vir. Pelo Advento nos preparamos para celebrar o Senhor que veio, que vem e que virá; sua liturgia conduz a celebrar as duas vindas de Cristo: Natal e Parusia. Na primeira, celebra-se a manifestação de Deus experimentada há mais de dois mil anos com o nascimento de Jesus, e na segunda, a sua desejada manifestação no final dos tempos, quando Cristo vier em sua glória.” O Advento tem um rosto especial também em razão do que revela a Sagrada Escritura: o Messias prometido, concebido no seio de uma virgem (cf. Is 7,14), segundo a profecia (cf. Mq 5, 1), nasce em Belém (cf. Lc 2, 1-20). A espiritualidade do Advento na Igreja Católica fala “sobre a vinda hoje do Senhor em nossas vidas. Por isso, seria muito importante termos algumas atitudes neste tempo: Atitude de ESPERA: Alegre chegada e amorosa acolhida. (...). Atitude de RENOVAÇÃO: O Advento é tempo de conversão e penitência. (...). Atitude de ORAÇÃO: A oração é elemento primordial da espiritualidade cristã. (...). Atitude de CARIDADE FRATERNA: A caridade é a essência do nosso ser e agir cristão.” A linguagem pastoral do Advento está muito presente nas comunidades e se expressa de muitas maneiras; sem dúvida, no Brasil, destaca-se uma que é praticada pelos católicos, há muitos anos: a Novena do Natal. As famílias se encontram para a oração em comum, para a reflexão, a partilha da Palavra de Deus, o olhar sobre fatos vividos por pessoas e comunidades e para o testemunho da fraternidade, através de gestos de solidariedade.
Quando bem celebrado nas comunidades, o Advento é certeza de um Natal bem vivido nas famílias! [Fonte: CNBB]
Pergunte-se em cada coisa: “Que teria feito o Senhor?”, e faça-o.
É sua única regra, a regra absoluta. (Charles de Foucauld)
O amor que é amor dura a vida inteira. Se não durou é porque nunca foi amor. O amor resiste à distância, ao silêncio das separações e até as traições. Sem perdão não há amor! Padre Fábio de Melo

 A palavra Católico/Definição

A palavra católico vem do grego ´´catholikón´´, que quer dizer geral, universal, em sentido contrário a particular.
Desde a sua origem a Igreja fundada por Jesus, sobre Pedro e os Apóstolos, é universal, católica. Foi este desejo do Senhor, quando enviou os seus apóstolos a todos os povos:
Ide, pois e ensinai a todas as nações...(Mt 28,19).
Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura(Mc 16,16).
É Cristo quem quis, desde a sua origem, que a Igreja fosse universal. Nenhuma Instituição humana está presente em toda a face da terra como a Igreja católica.
Na maioria dos países ela está presente, com o representante do Papa, o Núncio Apostólico, os Bispos, os sacerdotes, diáconos e fiéis. É a única Instituição que fala todas as línguas dos homens, como Jesus quis.
Fonte:www.paulinas.org.br-www.catequisar.org.br-www.cancaonova.com.br-www.santuario.org.br-http://www.blogger.com/home?pli=1

Nenhum comentário:

Postar um comentário