Dia 1º de Dezembro — Quinta-feira
(I Semana do Saltério) -1ª Semana do Advento -(Pf. do Advento I, Cor Roxa)
O Tempo do Advento quer plantar bem dentro de nosso coração a Palavra de Deus. Como o sangue corre em nossas veias, também a Palavra do Senhor deve tomar conta de nossa vida, a ponto de nos transformar por inteiro. Aquele que aprende e apreende essa Palavra transforma-se em Palavra viva para o mundo. Por isso, Jesus diz que toda pessoa prudente constrói sua casa sobre a rocha, e nada a removerá de seu lugar. Vivamos, pois, a presença de Deus em nós e no mundo.
Antífona de Entrada (Sl 118)
Estais perto, Senhor, e todos os vossos caminhos são verdadeiros. Desde muito aprendi que vossa aliança foi estabelecida para sempre.
Deus nos fala
Deus subverte os valores egoístas e injustos de nossa humanidade, e exalta os humilhados e os pobres. Nossa fé nasce da Palavra de Deus e nela tem seu fundamento. A fidelidade traz vida e faz que sejamos firmes como a rocha.
Oração
Espírito que move a praticar a Palavra, que eu não proclame minha fé só com a boca, e sim, com a plena vivência da vontade do Pai celeste, expressa nas palavras de Jesus.
Espírito que move a praticar a Palavra, que eu não proclame minha fé só com a boca, e sim, com a plena vivência da vontade do Pai celeste, expressa nas palavras de Jesus.
Por em prática a vontade de Deus
Mt 7,21.24-27
"Nem todo aquele que me diz: 'Senhor! Senhor!', entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática é como um homem sensato, que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não desabou, porque estava construída sobre a rocha. Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e ela desabou, e grande foi a sua ruína!"
"Nem todo aquele que me diz: 'Senhor! Senhor!', entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática é como um homem sensato, que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não desabou, porque estava construída sobre a rocha. Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e ela desabou, e grande foi a sua ruína!"
Comentário do Evangelho
Construir a casa é construir a própria vida
Com este texto, contendo uma parábola, Mateus encerra o Sermão da Montanha, no qual, a partir das Bem-aventuranças Jesus proclama o programa a ser vivido no Reino dos Céus. Por três vezes, no texto, é repetida a expressão "põe em prática" referindo-se à vontade do Pai. Para ilustrar a importância desta prática, Jesus apresenta a parábola dos dois homens que construíram suas casas. Construir a casa é construir sua própria vida. Quando a vida é construída em conformidade com a vontade do Pai, sobre a rocha, na solidariedade e no serviço, ela suporta as tempestades das adversidades e permanece para sempre. Quando a vida é construída sobre a areia, baseada em anseios e interesses voltados para os valores do mundo sob o controle do poder do dinheiro, ela não suporta as adversidades e arruína-se. Este tema apresentado por Mateus é um dos temas dominantes no evangelho de João. Por em prática a vontade do Pai é estar em comunhão de amor e vida com os irmãos, pelo que se vive em comunhão com Jesus e o Pai. (José Raimundo Oliva)
Construir a casa é construir a própria vida
Com este texto, contendo uma parábola, Mateus encerra o Sermão da Montanha, no qual, a partir das Bem-aventuranças Jesus proclama o programa a ser vivido no Reino dos Céus. Por três vezes, no texto, é repetida a expressão "põe em prática" referindo-se à vontade do Pai. Para ilustrar a importância desta prática, Jesus apresenta a parábola dos dois homens que construíram suas casas. Construir a casa é construir sua própria vida. Quando a vida é construída em conformidade com a vontade do Pai, sobre a rocha, na solidariedade e no serviço, ela suporta as tempestades das adversidades e permanece para sempre. Quando a vida é construída sobre a areia, baseada em anseios e interesses voltados para os valores do mundo sob o controle do poder do dinheiro, ela não suporta as adversidades e arruína-se. Este tema apresentado por Mateus é um dos temas dominantes no evangelho de João. Por em prática a vontade do Pai é estar em comunhão de amor e vida com os irmãos, pelo que se vive em comunhão com Jesus e o Pai. (José Raimundo Oliva)
A IGREJA CELEBRA HOJE
Santo Elói ou Elígio
Bispo, escultor, modelista, marceneiro e ourives, Elói ou Elígio foi um artista e religioso completo. Nasceu na cidade de Chaptelat, perto de Limoges, em 588, na França. Seus pais, de origem franco-italiana, eram modestos camponeses cristãos com princípios rígidos de honestidade e lealdade, transmitidos com eficiência ao filho. Com sabedoria e muito sacrifício, fizeram questão que ele estudasse, pois sua única herança seria uma profissão.
Assim foi que, na juventude, Elói ingressou na escola de ourives de Limoges, a mais conceituada da Europa da época e respeitada ainda hoje. Ao se formar mestre da profissão, já era afamado pela competência, integridade e honestidade. Tinha alma de monge e de artista, fugia dos gastos com jogos e diversões. tudo dispendia com os pobres. Levava uma vida austera e de oração meditativa, ganhando o apelido de "o Monge". Conta-se que sua fama chegou à Corte e aos ouvidos do rei Clotário II, em Paris. Ele decidiu contratar Elói para fazer um trono de ouro e lhe deu a quantidade do metal que julgava ser suficiente. Mas, com aquela quantidade, Elói fez dois tronos e entregou ambos ao rei. Admirado com a honestidade do artista, ele o convidou para ser guardião e administrador do tesouro real. Assim, foi residir na Corte, em Paris.
Elói assumiu o cargo e também o de mestre dos ourives do rei. E assim se manteve mesmo depois da morte do soberano. Quando o herdeiro real assumiu o trono, como Dagoberto II, quis manter Elói na corte como seu colaborador, pois lhe tinha grande estima. Logo o nomeou um de seus conselheiros e embaixador, devido à confiança em suas virtudes.
Elói também realizou obras de arte importantes, como o túmulo de são Martinho de Tours, o mausoléu de são Dionísio em Paris, o cálice de Cheles e outros trabalhos artísticos de cunho religioso. Além disso, e acima de tudo, Elói era um homem religioso, não lhe faltou inspiração para grandes obras beneméritas e na arte de dedicar-se ao próximo, em especial aos pobres e abandonados. O dinheiro que recebia pelos trabalhos na Corte, usava-o todo para resgatar prisioneiros de guerra, fundar e reconstruir mosteiros masculinos e femininos, igrejas e para contribuir com outras tantas obras para o bem estar espiritual e material dos mais necessitados. Em 639, o rei Dagoberto II morreu. Elói, então, ingressou para a vida religiosa.
Dois anos depois, era consagrado bispo de Noyon, na região de Flandres. Foi uma existência totalmente empenhada na campanha da evangelização e reevangelização, no norte da França, Holanda e Alemanha, onde se tornou um dos principais protagonistas e se revelou um grande e zeloso pastor a serviço da Igreja de Cristo.
Durante os últimos dezenove anos de sua vida, Elói evitou o luxo e viveu na pobreza e na piedade. Foi um incansável exemplo de humildade, caridade e mortificação. A região de sua diocese estava entregue ao paganismo e à idolatria. Com as pregações de Elói e suas visitas a todas as paróquias, o povo foi se convertendo até que, um dia, todos estavam batizados.
Morreu no dia 1o de dezembro de 660, na Holanda, durante uma missão evangelizadora. A história da sua vida e santidade se espalhou rapidamente por toda a França, Itália, Holanda e Alemanha, graças ao seu amigo bispo Aldoeno que escreveu sua biografia.
A Igreja o canonizou e autorizou o seu culto, um dos mais antigos da cristandade. A festa de santo Elói ou Elígio, padroeiro dos joalheiros e ourives, ocorre na data de sua morte. Entretanto ele é celebrado também como padroeiro dos cuteleiros, ferreiros, ferramenteiros, celeiros, comerciantes de cavalos, carreteiros, cocheiros, garagistas e metalúrgicos.
Assim foi que, na juventude, Elói ingressou na escola de ourives de Limoges, a mais conceituada da Europa da época e respeitada ainda hoje. Ao se formar mestre da profissão, já era afamado pela competência, integridade e honestidade. Tinha alma de monge e de artista, fugia dos gastos com jogos e diversões. tudo dispendia com os pobres. Levava uma vida austera e de oração meditativa, ganhando o apelido de "o Monge". Conta-se que sua fama chegou à Corte e aos ouvidos do rei Clotário II, em Paris. Ele decidiu contratar Elói para fazer um trono de ouro e lhe deu a quantidade do metal que julgava ser suficiente. Mas, com aquela quantidade, Elói fez dois tronos e entregou ambos ao rei. Admirado com a honestidade do artista, ele o convidou para ser guardião e administrador do tesouro real. Assim, foi residir na Corte, em Paris.
Elói assumiu o cargo e também o de mestre dos ourives do rei. E assim se manteve mesmo depois da morte do soberano. Quando o herdeiro real assumiu o trono, como Dagoberto II, quis manter Elói na corte como seu colaborador, pois lhe tinha grande estima. Logo o nomeou um de seus conselheiros e embaixador, devido à confiança em suas virtudes.
Elói também realizou obras de arte importantes, como o túmulo de são Martinho de Tours, o mausoléu de são Dionísio em Paris, o cálice de Cheles e outros trabalhos artísticos de cunho religioso. Além disso, e acima de tudo, Elói era um homem religioso, não lhe faltou inspiração para grandes obras beneméritas e na arte de dedicar-se ao próximo, em especial aos pobres e abandonados. O dinheiro que recebia pelos trabalhos na Corte, usava-o todo para resgatar prisioneiros de guerra, fundar e reconstruir mosteiros masculinos e femininos, igrejas e para contribuir com outras tantas obras para o bem estar espiritual e material dos mais necessitados. Em 639, o rei Dagoberto II morreu. Elói, então, ingressou para a vida religiosa.
Dois anos depois, era consagrado bispo de Noyon, na região de Flandres. Foi uma existência totalmente empenhada na campanha da evangelização e reevangelização, no norte da França, Holanda e Alemanha, onde se tornou um dos principais protagonistas e se revelou um grande e zeloso pastor a serviço da Igreja de Cristo.
Durante os últimos dezenove anos de sua vida, Elói evitou o luxo e viveu na pobreza e na piedade. Foi um incansável exemplo de humildade, caridade e mortificação. A região de sua diocese estava entregue ao paganismo e à idolatria. Com as pregações de Elói e suas visitas a todas as paróquias, o povo foi se convertendo até que, um dia, todos estavam batizados.
Morreu no dia 1o de dezembro de 660, na Holanda, durante uma missão evangelizadora. A história da sua vida e santidade se espalhou rapidamente por toda a França, Itália, Holanda e Alemanha, graças ao seu amigo bispo Aldoeno que escreveu sua biografia.
A Igreja o canonizou e autorizou o seu culto, um dos mais antigos da cristandade. A festa de santo Elói ou Elígio, padroeiro dos joalheiros e ourives, ocorre na data de sua morte. Entretanto ele é celebrado também como padroeiro dos cuteleiros, ferreiros, ferramenteiros, celeiros, comerciantes de cavalos, carreteiros, cocheiros, garagistas e metalúrgicos.
CNBB adverte sobre uso indevido de termos da doutrina católica por grupos que enganam os fiéis
BRASILIA, 30 Nov. 11 (ACI/EWTN Noticias) .- Em nota pastoral emitida nesta quarta-feira a presidência da Conferência Nacional dos bispos do Brasil CNBB realizou uma advertência sobre algumas questões relativas ao uso indevido dos termos: católico, igreja católica, clero e outros por parte de grupos que se auto proclamam católicos enganando os fiéis.
Fonte: www.paulinas.org.br-www.catequisar.org.br-www.cancaonova.com.br-www.santuario.org.br
BRASILIA, 30 Nov. 11 (ACI/EWTN Noticias) .- Em nota pastoral emitida nesta quarta-feira a presidência da Conferência Nacional dos bispos do Brasil CNBB realizou uma advertência sobre algumas questões relativas ao uso indevido dos termos: católico, igreja católica, clero e outros por parte de grupos que se auto proclamam católicos enganando os fiéis.
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