Bom dia evangelho
Dia 09 de Dezembro — Sexta-feira
2ª Semana do Advento-(Pf. do Advento I, Cor Roxa)
Santos do dia: João Diego Cuauhtlatoatzin, Basiano,Leocádia, Valéria, Gorgônia
São João (Juan) Diego Cuauhtlatoatzin-1474-1548
Deus tomou a iniciativa em seu amor, enviando-nos seu Filho Jesus Cristo, mas nem todos o acolheram com a mesma gratidão. Talvez desejassem um “Deus” à sua moda, e não conforme Ele realmente é: cheio de misericórdia e de amor. Por isso Jesus lembra que João Batista não comia nem bebia e falaram dele. Jesus veio, come e bebe e fazem a mesma coisa. Isto significa fechamento de vida e de coração para o Deus que vem para nos salvar. Quais são, pois, nossas atitudes?
Deus nos fala
Não existe paz sem Deus e sem a fidelidade a Ele. Os simples, os pobres e os humildes reconheceram logo a presença de Jesus e acolheram-no, mas outros puseram-se contra Ele. Mas Jesus e João testemunham o cumprimento da vontade divina.
Oração
Pai, que eu não me deixe bloquear pelas críticas, quando minha vida for um testemunho de serviço ao Reino, expressão de minha adesão a teu Filho Jesus.
Pai, que eu não me deixe bloquear pelas críticas, quando minha vida for um testemunho de serviço ao Reino, expressão de minha adesão a teu Filho Jesus.
A sabedoria de Deus
Mt 11,16-19
- Mas com quem posso comparar as pessoas de hoje? São como crianças sentadas na praça. Um grupo grita para o outro:
"Nós tocamos músicas de casamento, mas vocês não dançaram!
Cantamos músicas de sepultamento, mas vocês não choraram!"
João Batista jejua e não bebe vinho, e todos dizem: "Ele está dominado por um demônio." O Filho do Homem come e bebe, e todos dizem: "Vejam! Este homem é comilão e beberrão! É amigo dos cobradores de impostos e de outras pessoas de má fama." Porém é pelos seus resultados que a sabedoria de Deus mostra que é verdadeira.
- Mas com quem posso comparar as pessoas de hoje? São como crianças sentadas na praça. Um grupo grita para o outro:
"Nós tocamos músicas de casamento, mas vocês não dançaram!
Cantamos músicas de sepultamento, mas vocês não choraram!"
João Batista jejua e não bebe vinho, e todos dizem: "Ele está dominado por um demônio." O Filho do Homem come e bebe, e todos dizem: "Vejam! Este homem é comilão e beberrão! É amigo dos cobradores de impostos e de outras pessoas de má fama." Porém é pelos seus resultados que a sabedoria de Deus mostra que é verdadeira.
Comentário do Evangelho
A novidade do Reino
A liturgia, neste Tempo do Advento, destaca a figura de João Batista nas leituras dos evangelhos, nestes dias que antecedem o Natal. A novidade do Reino começa com João. Jesus proclama: "Desde o dia de João Batista até agora, o Reino dos Céus sofre violência e violentos se apoderam dele..." (Mt 11,12). João significa uma ruptura com os pilares do judaísmo: o sacerdócio, o Templo e a Lei que excluía os seus inadimplentes (pecadores). João descarta a linhagem sacerdotal do pai, troca o Templo de Jerusalém pelo deserto (periferia), e anuncia a libertação dos oprimidos pela Lei, acusados de pecadores, através da prática da justiça. Comparando com algumas crianças que se excluem do jogo das demais, Jesus denuncia a rejeição dos chefes do judaísmo. João, austero no seu vestir, no seu hábitat e em sua alimentação, inicia o anúncio do Reino. A seguir Jesus, o Filho do Homem (o Humano), veste-se e alimenta-se normalmente e vive nos espaços comuns das cidades e campos. Tanto João, na sua austeridade, como Jesus na sua naturalidade e alegria de vida foram rejeitados e difamados pelos chefes religiosos e políticos do judaísmo. Porém pequenos e humildes, dentro e fora do judaísmo, pelas obras de Jesus reconheceram sua sabedoria. (José Raimundo Oliva)
A novidade do Reino
A liturgia, neste Tempo do Advento, destaca a figura de João Batista nas leituras dos evangelhos, nestes dias que antecedem o Natal. A novidade do Reino começa com João. Jesus proclama: "Desde o dia de João Batista até agora, o Reino dos Céus sofre violência e violentos se apoderam dele..." (Mt 11,12). João significa uma ruptura com os pilares do judaísmo: o sacerdócio, o Templo e a Lei que excluía os seus inadimplentes (pecadores). João descarta a linhagem sacerdotal do pai, troca o Templo de Jerusalém pelo deserto (periferia), e anuncia a libertação dos oprimidos pela Lei, acusados de pecadores, através da prática da justiça. Comparando com algumas crianças que se excluem do jogo das demais, Jesus denuncia a rejeição dos chefes do judaísmo. João, austero no seu vestir, no seu hábitat e em sua alimentação, inicia o anúncio do Reino. A seguir Jesus, o Filho do Homem (o Humano), veste-se e alimenta-se normalmente e vive nos espaços comuns das cidades e campos. Tanto João, na sua austeridade, como Jesus na sua naturalidade e alegria de vida foram rejeitados e difamados pelos chefes religiosos e políticos do judaísmo. Porém pequenos e humildes, dentro e fora do judaísmo, pelas obras de Jesus reconheceram sua sabedoria. (José Raimundo Oliva)
Seja qual for o seu problema, seja qual for a sua alegria,
há algo capaz de transformar toda uma vida:
a experiência pessoal da fé!
há algo capaz de transformar toda uma vida:
a experiência pessoal da fé!
A igreja celebra hoje
São João (Juan) Diego Cuauhtlatoatzin
Os registros oficiais narram que Juan Diego, para nós João Diego, nasceu em 1474 na calpulli, ou melhor, no bairro de Tlayacac ao norte da atual Cidade do México. Era um índio nativo, que antes de ser batizado tinha o nome de Cuauhtlatoatzin, traduzido como "águia que fala" ou "aquele que fala como águia".
Era um índio pobre, pertencia à mais baixa casta do Império Azteca, sem ser, entretanto, um escravo. Dedicava-se ao difícil trabalho no campo e à fabricação de esteiras. Possuía um pedaço de terra, onde vivia feliz com a esposa, numa pequena casa, mas não tinha filhos.
Atraído pela doutrina dos padres franciscanos que chegaram ao México em 1524, se converteu e foi batizado, junto como sua esposa. Receberam o nome cristão de João Diego e Maria Lúcia, respectivamente. Era um homem dedicado, religioso, que sempre se retirava para as orações contemplativas e penitências. Costumava caminhar de sua vila à Cidade do México, a quatorze milhas de distância, para aprender a Palavra de Cristo. Andava descalço e vestia, nas manhãs frias, uma roupa de tecido grosso de fibra de cactos como um manto, chamado tilma ou ayate, como todos de sua classe social.
A esposa, Maria Lúcia, ficou doente e faleceu em 1529. Ele, então, foi morar com seu tio, diminuindo a distância da igreja para nove milhas. Fazia esse percurso todo sábado e domingo, saindo bem cedo, antes do amanhecer. Durante uma de suas idas à igreja, no dia 9 de dezembro de 1531, por volta de três horas e meia, entre a vila e a montanha, ocorreu a primeira aparição de Nossa Senhora de Guadalupe, num lugar hoje chamado "Capela do Cerrinho", onde a Virgem Maria o chamou em sua língua nativa, nahuatl, dizendo: "Joãozinho, João Dieguito", "o mais humilde de meus filhos", "meu filho caçula", "meu queridinho".
A Virgem o encarregou de pedir ao bispo, o franciscano João de Zumárraga, para construir uma igreja no lugar da aparição. Como o bispo não se convenceu, ela sugeriu que João Diego insistisse. No dia seguinte, domingo, voltou a falar com o bispo, que pediu provas concretas sobre a aparição.
Na terça-feira, 12 de dezembro, João Diego estava indo à cidade quando a Virgem apareceu e o consolou. Em seguida, pediu que ele colhesse flores para ela no alto da colina de Tepeyac. Apesar do frio inverno, ele encontrou lindas flores, que colheu, colocou no seu manto e levou para Nossa Senhora. Ela disse que as entregasse ao bispo como prova da aparição. Diante do bispo, João Diego abriu sua túnica, as flores caíram e no tecido apareceu impressa a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Tinha, então, cinqüenta e sete anos.
Após o milagre de Guadalupe, foi morar numa sala ao lado da capela que acolheu a sagrada imagem, depois de ter passado seus negócios e propriedades ao seu tio. Dedicou o resto de sua vida propagando as aparições aos seus conterrâneos nativos, que se convertiam. Ele amou, profundamente, a santa eucaristia, e obteve uma especial permissão do bispo para receber a comunhão três vezes na semana, um acontecimento bastante raro naqueles dias.
João Diego faleceu no dia 30 de maio de 1548, aos setenta e quatro anos, de morte natural.
O papa João Paulo II, durante sua canonização em 2002, designou a festa litúrgica para 9 de dezembro, dia da primeira aparição, e louvou são João Diego, pela sua simples fé nutrida pelo catecismo, como um modelo de humildade para todos nós.
Era um índio pobre, pertencia à mais baixa casta do Império Azteca, sem ser, entretanto, um escravo. Dedicava-se ao difícil trabalho no campo e à fabricação de esteiras. Possuía um pedaço de terra, onde vivia feliz com a esposa, numa pequena casa, mas não tinha filhos.
Atraído pela doutrina dos padres franciscanos que chegaram ao México em 1524, se converteu e foi batizado, junto como sua esposa. Receberam o nome cristão de João Diego e Maria Lúcia, respectivamente. Era um homem dedicado, religioso, que sempre se retirava para as orações contemplativas e penitências. Costumava caminhar de sua vila à Cidade do México, a quatorze milhas de distância, para aprender a Palavra de Cristo. Andava descalço e vestia, nas manhãs frias, uma roupa de tecido grosso de fibra de cactos como um manto, chamado tilma ou ayate, como todos de sua classe social.
A esposa, Maria Lúcia, ficou doente e faleceu em 1529. Ele, então, foi morar com seu tio, diminuindo a distância da igreja para nove milhas. Fazia esse percurso todo sábado e domingo, saindo bem cedo, antes do amanhecer. Durante uma de suas idas à igreja, no dia 9 de dezembro de 1531, por volta de três horas e meia, entre a vila e a montanha, ocorreu a primeira aparição de Nossa Senhora de Guadalupe, num lugar hoje chamado "Capela do Cerrinho", onde a Virgem Maria o chamou em sua língua nativa, nahuatl, dizendo: "Joãozinho, João Dieguito", "o mais humilde de meus filhos", "meu filho caçula", "meu queridinho".
A Virgem o encarregou de pedir ao bispo, o franciscano João de Zumárraga, para construir uma igreja no lugar da aparição. Como o bispo não se convenceu, ela sugeriu que João Diego insistisse. No dia seguinte, domingo, voltou a falar com o bispo, que pediu provas concretas sobre a aparição.
Na terça-feira, 12 de dezembro, João Diego estava indo à cidade quando a Virgem apareceu e o consolou. Em seguida, pediu que ele colhesse flores para ela no alto da colina de Tepeyac. Apesar do frio inverno, ele encontrou lindas flores, que colheu, colocou no seu manto e levou para Nossa Senhora. Ela disse que as entregasse ao bispo como prova da aparição. Diante do bispo, João Diego abriu sua túnica, as flores caíram e no tecido apareceu impressa a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Tinha, então, cinqüenta e sete anos.
Após o milagre de Guadalupe, foi morar numa sala ao lado da capela que acolheu a sagrada imagem, depois de ter passado seus negócios e propriedades ao seu tio. Dedicou o resto de sua vida propagando as aparições aos seus conterrâneos nativos, que se convertiam. Ele amou, profundamente, a santa eucaristia, e obteve uma especial permissão do bispo para receber a comunhão três vezes na semana, um acontecimento bastante raro naqueles dias.
João Diego faleceu no dia 30 de maio de 1548, aos setenta e quatro anos, de morte natural.
O papa João Paulo II, durante sua canonização em 2002, designou a festa litúrgica para 9 de dezembro, dia da primeira aparição, e louvou são João Diego, pela sua simples fé nutrida pelo catecismo, como um modelo de humildade para todos nós.
-Fonte: www.paulinas.org.br-www.catequisar.org.br -www.cancaonova.com.br -www.santuario.org.br-http://sao-tarcisio.blogspot.com/ -http://www.portaldaigreja.com/
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