Bom dia evangelho
Santo do dia : S. Vicente Ferrer, presbítero, +1419, Santa Irene, virgem, séc. IV
ORAÇÃO:
MARIA, minha querida e terna Mãe, colocai Vossa mão sobre
minha cabeça. Guardai minha mente, meu coração e meus sentidos, para que eu não
cometa nenhum pecado. Santificai meus pensamentos, sentimentos, palavras e
ações, para que eu possa agradar a vós e ao vosso Jesus e meu Deus. E assim,
possa partilhar da Vossa felicidade no céu. Jesus e Maria dai-me Vossa benção:
em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Evangelho segundo S. João 21,1-14.
Naquele tempo, Jesus apareceu outra vez aos discípulos, junto ao lago de Tiberíades, e manifestou-se deste modo:
estavam juntos Simão Pedro, Tomé, a quem chamavam o Gémeo, Natanael, de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos.
Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar.» Eles responderam-lhe: «Nós também vamos contigo.» Saíram e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada.
Ao romper do dia, Jesus apresentou-se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele.
Jesus disse-lhes, então: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?» Eles responderam-lhe: «Não.»
Disse-lhes Ele: «Lançai a rede para o lado direito do barco e haveis de encontrar.» Lançaram-na e, devido à grande quantidade de peixes, já não tinham forças para a arrastar.
Então, o discípulo que Jesus amava disse a Pedro: «É o Senhor!» Simão Pedro, ao ouvir que era o Senhor, apertou a capa, porque estava sem mais roupa, e lançou-se à água.
Os outros discípulos vieram no barco, puxando a rede com os peixes; com efeito, não estavam longe da terra, mas apenas a uns noventa metros.
Ao saltarem para terra, viram umas brasas preparadas com peixe em cima e pão.
Jesus disse-lhes: «Trazei dos peixes que apanhastes agora.»
Simão Pedro subiu à barca e puxou a rede para terra, cheia de peixes grandes: cento e cinquenta e três. E, apesar de serem tantos, a rede não se rompeu.
Disse-lhes Jesus: «Vinde almoçar.» E nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-lhe: «Quem és Tu?», porque bem sabiam que era o Senhor.
Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe.
Esta já foi a terceira vez que Jesus apareceu aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos.
Naquele tempo, Jesus apareceu outra vez aos discípulos, junto ao lago de Tiberíades, e manifestou-se deste modo:
estavam juntos Simão Pedro, Tomé, a quem chamavam o Gémeo, Natanael, de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos.
Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar.» Eles responderam-lhe: «Nós também vamos contigo.» Saíram e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada.
Ao romper do dia, Jesus apresentou-se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele.
Jesus disse-lhes, então: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?» Eles responderam-lhe: «Não.»
Disse-lhes Ele: «Lançai a rede para o lado direito do barco e haveis de encontrar.» Lançaram-na e, devido à grande quantidade de peixes, já não tinham forças para a arrastar.
Então, o discípulo que Jesus amava disse a Pedro: «É o Senhor!» Simão Pedro, ao ouvir que era o Senhor, apertou a capa, porque estava sem mais roupa, e lançou-se à água.
Os outros discípulos vieram no barco, puxando a rede com os peixes; com efeito, não estavam longe da terra, mas apenas a uns noventa metros.
Ao saltarem para terra, viram umas brasas preparadas com peixe em cima e pão.
Jesus disse-lhes: «Trazei dos peixes que apanhastes agora.»
Simão Pedro subiu à barca e puxou a rede para terra, cheia de peixes grandes: cento e cinquenta e três. E, apesar de serem tantos, a rede não se rompeu.
Disse-lhes Jesus: «Vinde almoçar.» E nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-lhe: «Quem és Tu?», porque bem sabiam que era o Senhor.
Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe.
Esta já foi a terceira vez que Jesus apareceu aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos.
Comentário ao
Evangelho do dia feito por
São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 78; PL 52, 420
São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 78; PL 52, 420
«Simão Pedro [...] puxou a rede para terra, cheia de peixes grandes»
«O discípulo
que Jesus amava disse a Pedro: 'É o Senhor!'» Aquele que é amado é o primeiro a
ver; o amor faz incidir um olhar mais atento sobre todas as coisas; aquele que
ama sente sempre com mais vivacidade. [...] Que dificuldade torna a mente de
Pedro tão lenta e o impede de ser o primeiro a reconhecer Jesus, como já o
tinha feito anteriormente? Onde está aquele testemunho singular que o fizera
exclamar: «Tu és Cristo, o filho do Deus vivo»? (Mt 16,16) Onde está ele? Pedro
entrara na casa de Caifás, o sumo-sacerdote, onde ouvira sem dificuldade o
murmúrio de uma serva, mas tarda em reconhecer o seu Senhor.
«Quando ouviu dizer que era o Senhor, vestiu a túnica pois estava nu.» Que coisa estranha, meus irmãos! [...] Pedro entra nu na barca e deita-se ao mar vestido! [...] Os culpados tapam-se sempre para se dissimularem. Assim como Adão, hoje Pedro deseja esconder a sua nudez após o seu pecado; antes de pecarem, estavam ambos vestidos apenas de uma nudez santa. «Ele apertou a túnica e deitou-se ao mar.» Ele esperava que o mar lavasse esta peça de roupa sórdida que era a traição. Deitou-se ao mar pois queria voltar a ser o primeiro, aquele a quem as maiores responsabilidades tinham sido confiadas (Mt 16,18ss). Cingiu a sua túnica pois devia cingir-se com o combate do mártir, segundo as palavras do Senhor: «E outro te cingirá e te levará para onde não queres» (Jo 21,18). [...]
Os outros vêm com o barco, puxando a rede cheia de peixes. Com muito esforço trazem consigo a Igreja lançada nos ventos do mundo. É ela que estes homens trazem na rede do evangelho para a luz do céu, e que arrancam aos abismos para a conduzir até junto do Senhor.
«Quando ouviu dizer que era o Senhor, vestiu a túnica pois estava nu.» Que coisa estranha, meus irmãos! [...] Pedro entra nu na barca e deita-se ao mar vestido! [...] Os culpados tapam-se sempre para se dissimularem. Assim como Adão, hoje Pedro deseja esconder a sua nudez após o seu pecado; antes de pecarem, estavam ambos vestidos apenas de uma nudez santa. «Ele apertou a túnica e deitou-se ao mar.» Ele esperava que o mar lavasse esta peça de roupa sórdida que era a traição. Deitou-se ao mar pois queria voltar a ser o primeiro, aquele a quem as maiores responsabilidades tinham sido confiadas (Mt 16,18ss). Cingiu a sua túnica pois devia cingir-se com o combate do mártir, segundo as palavras do Senhor: «E outro te cingirá e te levará para onde não queres» (Jo 21,18). [...]
Os outros vêm com o barco, puxando a rede cheia de peixes. Com muito esforço trazem consigo a Igreja lançada nos ventos do mundo. É ela que estes homens trazem na rede do evangelho para a luz do céu, e que arrancam aos abismos para a conduzir até junto do Senhor.
S. Vicente
Ferrer, presbítero, +1419
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Era natural de Valência, Espanha. Nasceu
em 1357. Em 1374 ingressou na ordem Dominicana. Aos 17 anos, concluídos os
estudos de filosofia e teologia, tornou-se professor. Em 1378, foi ordenado
sacerdote, ano que coincidiu com o grande cisma do Ocidente, o qual perdurou
até 1417. Os cristãos ficaram divididos entre o papa de Roma e o papa de Avignon,
sem saber a qual deles obedecer. São Vicente lutou para que a Igreja voltasse
à sua primeira unidade. Percorreu toda a Europa, procurando estabelecer a paz
numa sociedade dividida e em crise. De cunho apocalíptico, a sua pregação
tocava o íntimo dos corações, operando em muitos a conversão. No começo,
andava a pé de uma região para outra. Depois que adoeceu de uma perna,
montava um burrico. Partiu para o Paraíso em Vannes, França, no dia 5 de
Abril de 1419.
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Senhor, a quem iremos? Tu tens
palavras de vida eterna. João 6, 68
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