terça-feira, 23 de abril de 2013

bom dia evangelho-24.abril


Bom dia evangelho
Quarta-feira da 4ª semana da Páscoa

Santo do dia : S. Fidélis (Fiel) de Sigmaringa, mártir, +1622
Oração
Pai, como discípulo da luz, quero deixar-me sempre guiar por teu Filho. Só, assim, as ciladas do demônio não prevalecerão sobre mim. Vem em meu auxílio!
Evangelho

Crer em Jesus é crer no Pai - Jo 12,44-50
Jesus exclamou: “Quem crê em mim, não é em mim que crê, mas naquele que me enviou. Quem me vê, vê aquele que me enviou. Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. Se alguém ouve as minhas palavras e não as observa, não sou eu que o julgo, porque vim não para julgar o mundo, mas para salvá-lo. Quem me rejeita e não acolhe as minhas palavras já tem quem o julgue: a palavra que eu falei o julgará no último dia. Porque eu não falei por conta própria, mas o Pai que me enviou, ele é quem me ordenou o que devo dizer e falar. E eu sei: o que ele ordena é vida eterna. Portanto, o que eu falo, eu o falo de acordo com o que o Pai me disse”.
Comentários
“Quem me vê, vê aquele que me enviou”
A perícope de hoje contrasta com a precedente (12,37-43), em que o tema é a incredulidade.
Apesar de ter realizado muitos sinais, muitos judeus não creram nele (cf. v. 34). A razão da incredulidade: cegueira e dureza de coração (cf. v. 40; ver também Jo 9,41).
Aqui, Jesus toma a palavra. Ele é o enviado do Pai e, como tal, é portador da palavra do Pai: “… aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus” (Jo 3,34).
Pelo paralelismo apresentado nos versículos 44 e 45, “crer” e “ver” são, no quarto evangelho, sinônimos. Trata-se da visão própria da fé, que ultrapassa o aparente e penetra a realidade em sua profundidade. A fé possibilita a experiência de que estar diante de Jesus é estar na presença de Deus: “Quem me vê, vê aquele que me enviou” (v. 45). Esse paralelismo permite ainda compreender a profunda unidade que une o enviado àquele que o enviou. Por isso, Jesus poderá dizer: “O Pai e eu somos um” (10,30).
Ouvir Jesus é ouvir, como dissemos, o Pai: “… o que eu falo, eu o falo de acordo com o que o Pai me disse” (v. 50).
Carlos Alberto Contieri, sj
A igreja celebra hoje

São Fidelis de Sigmaringa
 
São Fidelis, chamado no baptismo Marco Rey, nasceu em Sigmaringa, na Alemanha, em 1577. Estudou Direito em Friburgo e exerceu advocacia com tal amor à justiça que foi chamado o "advogado dos pobres". Era um cristão recto e piedoso, um advogado justo e cheio de caridade, assumindo sempre gratuitamente a defesa dos necessitados. Pode ser comparado, neste âmbito, a São Ivo da Bretanha, Santo Afonso Maria de Ligório e Santo André Avelino. Aos 35 anos, para evitar os perigos morais que comportava a sua carreira, deixou as leis e decidiu seguir outra vocação. Disse alguém que ele teria deixado a sua profissão de advogado pelo medo que tinha de vir a cair em alguma daquelas injustiças que parecem inevitáveis nesta profissão. Fez-se capuchinho em Friburgo onde tinha frequentado os estudos de Direito. Impôs-se a si mesmo viver em obediência, pobreza, humildade, com espírito de penitência, de austeridade e de sacrificada renúncia. Foi ordenado presbítero em 1612, tornando-se um grande pregador da Palavra de Deus. Eleito Guardião do Convento de Weltkirchen, na Suiça, entregou-se fervorosamente ao apostolado num momento particularmente difícil da vida da Igreja. No cantão suíço dos Grijões, verificou-se, naquela altura, a dolorosa separação que dividiu católicos e calvinistas, tendo degenerado numa sangrenta guerra política entre os Valijões e o Imperador da Áustria. O Papa Bento XIV assim escreveu acerca do nosso Santo: "São Fiel exprimia a plenitude da sua caridade em confortar e ajudar o próximo, abraçava, com coração de pai, todos os aflitos, sustentava imensas multidões de pobres com esmolas que recolhia em toda a parte. Aliviava a solidão dos órfãos e das viúvas, procurando para todos eles a ajuda dos poderosos e dos príncipes. Ajudava, sem descanso, os encarcerados com todos os auxílios espirituais e corporais ao seu alcance, visitava com carinho e atenção os doentes, entretinha-os, reconciliava-os com Deus e preparava-os para enfrentarem a última batalha. Este homem, fiel no nome e na realidade, foi notável na defesa incansável da fé católica". São Fiel alimentou sempre no seu coração o desejo de derramar o seu sangue pelo Senhor e foi ouvido por Deus. Enviado para a Suíça pela Congregação da Propaganda da Fé com o fim de orientar uma missão entre os hereges, sucedeu que as numerosas conversões ali verificadas lhe atraíram a ira e o ódio das autoridades que acabaram por interrompê-lo com disparos de espingarda numa das suas pregações em Seewis. A seguir, foi agredido fora da igreja em que pregara e depois ferido de morte. O seu corpo acabou por ser barbaramente esquartejado. Era o dia 24 de Abril de 1622. Tinha 45 anos. A sua morte impressionou até os seus mais acirrados inimigos e teve como fruto imediato a pacificação entre eles. Os acontecimentos que se seguiram imediatamente mostraram bem que o sacrifício de São Fiel não tinha sido em vão.
É o protomártir da Sagrada Congregação da Propaganda da Fé.(http://www.sitenarede.com/irclarissacap/ 

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