domingo, 14 de abril de 2013

bom dia evangelho-15.abril


Bom dia evangelho
15 de abril - Segunda-feira da 3ª semana da Páscoa
Santo do dia : Santas Anastácia e Basilissa, mártires, +68
Oração
Pai, leva-me a buscar sempre o alimento imperecível – teu Filho Jesus – que me dá vida eterna e verdadeira e me abre para o amor e a solidariedade.
Evangelho segundo S. João 6,22-29.
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João. Glória a vós, Senhor.

Depois de Jesus ter saciado os cinco mil homens, os seus discípulos viram-n'O a caminhar sobre as águas. No dia seguinte, a multidão que ficara do outro lado do lago reparou que ali não estivera mais do que um barco, e que Jesus não tinha entrado no barco com os seus discípulos, mas que estes tinham partido sozinhos.
Entretanto, chegaram outros barcos de Tiberíades até ao lugar onde tinham comido o pão, depois de o Senhor ter dado graças.
Quando viu que nem Jesus nem os seus discípulos estavam ali, a multidão subiu para os barcos e foi para Cafarnaúm à procura de Jesus.
Ao encontrá-lo no outro lado do lago, perguntaram-lhe: «Rabi, quando chegaste cá?»
Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: vós procurais-me, não por terdes visto sinais miraculosos, mas porque comestes dos pães e vos saciastes.
Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará; pois a este é que Deus, o Pai, confirma com o seu selo.»
Disseram-lhe, então: «Que havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?»
Jesus respondeu-lhes: «A obra de Deus é esta: crer naquele que Ele enviou.»
- Palavra da Salvação. - Glória a vós, Senhor.
 
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho de Mateus, nº 82, 5
«O alimento que perdura e dá a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará»
Os judeus comiam a refeição da Páscoa em pé, com as sandálias nos pés e o cajado na mão; comiam-na à pressa (cf Ex 12,11). Tu ainda tens mais razão para te manteres vigilante! Eles apressavam-se para partir para a Terra Prometida e comportavam-se como viajantes; tu encaminhas-te para o céu. É por isso que temos de estar sempre em guarda. [...] Os inimigos de Cristo bateram no Seu santíssimo corpo sem saberem o que faziam (cf Lc 23,34); e tu recebê-Lo-ias com a alma impura depois de tantos benefícios que Ele te fez? Pois Ele não Se contentou em Se fazer homem, em ser flagelado e morto; no Seu amor, quis também unir-Se a nós, identificar-Se connosco não apenas pela fé, mas realmente, pela participação no Seu próprio corpo. [...]
Considera a honra que recebes e a que mesa és conviva. Aquele que os anjos não vêem sem tremer, Aquele para Quem não ousam sequer olhar sem temor por causa do esplendor da glória que Lhe irradia da face, é Desse que fazemos nosso alimento, tornando-nos um só corpo e uma só carne com Ele. «Quem poderá contar as obras do Senhor e anunciar todos os Seus louvores?» (Sl 106,2) Que pastor alguma vez alimentou as suas ovelhas com a sua própria carne? [...] Acontece muitas vezes as mães confiarem os filhos a amas. Cristo não faz isso; Ele alimenta-nos com o Seu próprio sangue, torna-nos um só corpo com Ele.


A igreja celebra hoje:
São Crescente

Nasceu em Mira, na Ásia Menor. Crescente chorou muitas vezes quando percebia pessoas que se entregavam a religiões politeístas, de muitas divindades, longe daquele que é o único Senhor e Salvador: Jesus Cristo.
Seu esforço era o de levar a sua experiência. Primeiro, através de uma oração de intercessão constante pela conversão de todos.
Certa vez, numa festa pagã aos deuses, ele se fez presente e movido pelo Espírito Santo, começou a evangelizar. Inimigos da fé cristã o levaram a um juiz, que propôs que ele "apenas" expressasse exteriormente o culto às divindades pagãs, com o objetivo de preservar sua vida.
Crescente desprezou a proposta, e foi martirizado por não negar a Jesus Cristo.

São Crescente, rogai por nós!
Cesar de Bus-Bem-aventurado-1544-1607-Fundou a Congregação dos
Padres da Doutrina Cristã-ou Doutrinários
Cesar de Bus
Cesar de Bus, que desejava seguir a carreira militar, estava quase embarcando para atender ao chamado de seu irmão, capitão a serviço do rei Carlos IX, da França, quando foi impedido por uma enfermidade que o atingiu de maneira fulminante. Foi essa ocasião que o aproximou do bispo de Cavaillon, cidadezinha da Provença, onde ele tinha nascido em 3 de fevereiro 1544.
Os jesuítas de Avignon, um humilde capelão e uma camponesa, que o assistiam durante a convalescença, com as suas palavras e os seus exemplos o reconduziram para a religião cristã, da qual ele havia se afastado. Não perdeu tempo: tão logo se curou, trocou de vida e se pôs a estudar para tornar-se sacerdote. Enquanto se preparava, começou a percorrer os sítios e fazendas ensinando o catecismo. Fundou, com o auxilio de um primo, Romillon, centros de instrução religiosa nos cantos mais escondidos e esquecidos, nos quais começou a experimentar novos métodos de ensino da doutrina às crianças do meio rural.
Cesar de Bus tornou-se sacerdote aos trinta e oito anos de idade e já reunia em torno de si muitos jovens, formando, com a ajuda dos bispos e dos sacerdotes da região, uma numerosa comunidade, que tomou o nome de Congregação dos Padres da Doutrina Cristã, ou Doutrinários, os quais, por não terem pronunciado os votos, viviam todos juntos. Foi neste ponto que surgiu a divergência entre os dois fundadores: Cesar de Bus queria que eles pronunciassem finalmente os votos e Romillon queria que se mantivessem apenas padres. Assim, esse último se transferiu para a casa de Aix-en-Provance, enquanto Cesar permaneceu na sede de Avignon.
Depois de um longo período de sofrimento causado por uma enfermidade, Cesar de Bus morreu no dia 15 de abril de 1607. Foi beatificado, em 1975, pelo papa Paulo VI, que autorizou sua celebração litúrgica para o dia do seu trânsito.
Santas Basilissa e Anastácia


 
A tradição diz que duas nobres romanas, Basilissa e Anastácia, foram convertidas ao cristianismo pelas pregações dos apóstolos São Paulo e São Pedro, por volta do ano 68.
Após os dois apóstolos terem sido martirizados em Roma, Basilissa e Anastácia encontraram os seus corpos e enterraram-nos secretamente à noite.
Isto teria enfurecido as autoridades que acabaram descobrindo quem havia enterrado os apóstolos. Foram presas e levadas diante do tribunal de Nero para renunciarem a sua fé e confessarem onde teriam enterrado os dois corpos, para seus corpos serem exumados e queimados. Nenhuma das duas confessou o local, e ambas foram martirizadas de maneira selvagem: as suas línguas foram arrancadas, os braços e pés cortados antes de serem finalmente decapitadas .

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