terça-feira, 16 de abril de 2013

bom dia evangelho-17.abril


Bom dia evangelho
17 de abril-Quarta-feira da 3ª semana da Páscoa
Santo do dia :
Beata Maria Ana de Jesus, virgem, +1624, Beata Catarina Tekakwitha, índia, mártir, +1680
 
Oração
Pai, transforma-me em discípulo autêntico de teu Filho Jesus, de modo que a tua vontade seja o centro de minha existência, e eu experimente, já na Terra, a vida eterna.

Jesus enviado do Pai - Jo 6,35-40
O Senhor esteja convosco.— Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
 Glória a vós, Senhor.

Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede. Contudo, eu vos disse que me vistes, mas não credes. Todo aquele que o Pai me dá, virá a mim, e quem vem a mim eu não lançarei fora, porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. Esta é a vontade do meu Pai: quem vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia”.
 Palavra da Salvação.
 Glória a vós, Senhor.

 
Comentários:
A razão da vida de Jesus é o Pai que o enviou
O longo discurso ao pão da vida é uma catequese sobre a eucaristia. No ser humano, feito à imagem e semelhança de Deus, há uma sede, um anseio de vida e de Deus. Jesus, o Cristo, realiza esse desejo profundo do coração do homem. Pão e água, comer e beber, são essenciais para a nossa existência terrestre. Do mesmo modo, a vida enraizada no Senhor é fundamental para que homem e mulher experimentem plenamente a vida que vem de Deus (ver: Jo 4,1-42). Para chegar à fé em Jesus é preciso outro olhar capaz de ultrapassar o imediatamente oferecido à visão. Por isso Jesus diz: “… me vistes, mas não credes” (v. 36). A razão da vida de Jesus é o Pai que o enviou. A razão de sua descida do céu é fazer a vontade de Deus (cf. v. 38). A vontade de Deus é que todos os que creem em Jesus, Filho de Deus, sejam salvos e não se submetam à morte eterna, mas ressuscitem com ele. O desejo do Pai é que nenhum ser humano se perca. Isso nos faz lembrar o último versículo da perícope de Zaqueu: “O Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19,10).
Carlos Alberto Contieri,sj
Santo do dia:


Beata Catarina Tekakwitha

Beatificada juntamente com Pe. José de Anchieta, era uma Índia pele-vermelha, nascida em 1656 em Ossemon, perto de Port Orange, atual Albany, filha de pai iroquês pagão e de mãe algonquina cristã. Tendo ficado órfã muito cedo, conseguiu sobreviver a uma epidemia de varíola com grave diminuição da visão e com o rosto desfigurado; foi então recolhida por um tio, chefe da aldeia, ajudando doravante a sua esposa no cuidado da casa.
O nome de Tekakwitha, que lhe foi dado nos anos de infância, significa "a que coloca as coisas em ordem", ou, com referência à enfermidade da visão, "a que avança e põe algo diante".
Crescida na inocência, rejeitou propostas de matrimónio e em 1675 entrou em contacto com os missionários católicos do Canadá, recebendo o batismo em 18-4-1676, dia de Páscoa, das mãos do Pe. Jacques de Lamberville, que lhe impôs o nome de Kateri(Catarina). Ameaçada pelo tio pagão, fugiu para buscar refúgio na missão de S. Francisco Xavier, em Sault, perto de Montreal, onde recebeu a eucaristia e deu exemplo de extraordinária piedade, mas com grande discreção.

Afastava-se por longo tempo na floresta onde, junto à cruz por ela traçada na casca de uma árvore, ficava por muito tempo em oração, sem porém descuidar das funções religiosas, do serviço da comunidade e da família que a hospedava. Passou por provas terríveis. Em 25-3-1679 fez voto perpétuo de castidade. Extenuada pela doença e pelos sofrimentos, morreu em 17 de abril de 1680 e rapidamente se difundiu a fama das suas virtudes. Note-se que Catarina aprendera a religião católica com a mãe e desde menina, apesar da mãe ter morrido, conservou o que esta lhe ensinara, observando a moral cristã e rezando regularmente. Quando veio a encontrar pela primeira vez os missionários, já estava preparada para o baptismo. Amou, viveu e conservou o seu cristianismo só com a ajuda da graça, longe de qualquer outro companheiro de fé por muitos anos.

Santo Aniceto

Seu Papado durou 11 anos. Isso no século II.
Deparou-se com a heresia do Gnosticismo, o racionalismo cristão, uma supervalorização do conhecimento, onde bastava isso para a Salvação. Com isso, os méritos de Cristo, os sacramentos e a graça do Senhor ficavam de lado.
Contou muito com a ajuda do filósofo cristão São Justino e do bispo Policarpo. Auxiliado por esses doutores e, com a graça de Deus, combateram esse racionalismo.
A fé e a razão são duas asas que nos levam para a Salvação, Jesus Cristo. Ele que é Caminho, Verdade e Vida. E a vida do santo de hoje demonstrou que aí está a fonte da felicidade.

Santo Aniceto, rogai por nós!

tjl@ - www.paulinas.org.br-www.evangelhodoquotidiano.org.br

 

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