quarta-feira, 10 de abril de 2013

bom dia evangelho-10.abril

Bom dia evangelho
10 de abril - Quarta-feira da 2ª semana da Páscoa

Santo do dia :
Ezequiel, profeta, Santo António Neyrot, mártir, +1460, Beato Bonifácio Zukowski, presbítero, mártir, 1942
Oração: Pai, instrui-me, por teu Espírito, a respeito da pessoa e da missão de Jesus, e leva-me a aderir ao teu Filho, sempre com maior radicalidade.
Evangelho

"Converter-se" = deixar para trás velhos esquemas - Jo 3,16-21
“De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem crê nele não será condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho único de Deus. Ora, o julgamento consiste nisto: a luz veio ao mundo, mas as pessoas amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Pois todo o que pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. Mas quem pratica a verdade se aproxima da luz, para que suas ações sejam manifestadas, já que são praticadas em Deus.”
Comentando o evangelho do dia
A vida eterna nos é dada pela fé em Jesus Cristo
Como continuação do diálogo com Nicodemos, o texto nos dá uma interpretação excepcional de todo o mistério da encarnação e da redenção: é por amor que Deus enviou o seu Filho único ao mundo (cf. v. 16a). E a finalidade de sua vinda é a oferta da vida eterna para os que creem nele (v. 16b; ver também: 1Jo 4,9). O final do quarto evangelho é um locus theologicum: “… estes (sinais) foram escritos para crerdes que Jesus é o Filho de Deus e para que, crendo, tenhais a vida eterna em seu nome” (20,31). A vida eterna é dada pela fé em Jesus Cristo. A vida eterna é comunhão de vida com o Pai e o Filho. No capítulo 17 esta explicação é dita nestes termos: “A vida eterna é esta: que conheçam a ti, o Deus único e verdadeiro, e aquele que enviaste, Jesus Cristo” (17,3). O dom do amor, da vida eterna, da salvação, precisa ser recebido como tal. Não crer é ato da liberdade do ser humano e possibilidade de fechar-se ao dom gratuitamente oferecido por Deus à nossa humanidade.
Carlos Alberto Contieri, sj
A igreja celebra hoje
. Santa Madalena de Canossa-1774-1865-Fundou a Congregação Filhas da Caridade
Madalena Gabriela Canossa nasceu no dia 1º de março de 1774 na cidade italiana de Verona, que pertencia à sua nobre e influente família. Seu pai faleceu quando tinha cinco anos. Sua mãe abandonou os filhos para se casar novamente. As crianças foram entregues aos cuidados de uma péssima instituição e Madalena adoeceu várias vezes. Por essas etapas dolorosas, Deus a guiou por estradas imprevisíveis.
Aos dezessete anos, desejou consagrar sua vida a Deus e por duas vezes tentou a experiência do Carmelo. Mas sentiu que não era esta a sua vida. Retornou para a família, guardando secretamente no coração a sua vocação. No palácio, aceitou a administração do vasto patrimônio familiar, surpreendendo a todos com seu talento para os negócios. Entretanto, nunca se interessou pelo matrimônio.
Os tristes acontecimentos do século, políticos, sociais e eclesiais, marcados pelas repercussões da Revolução Francesa, bem como as alternâncias dos vários imperadores estrangeiros na região italiana, deixavam os rastros na devastação e no sofrimento humano, enchendo a sua cidade de pobres e menores abandonados.
Em 1801, duas adolescentes pobres e abandonadas pediram abrigo em seu palácio. Ela não só as abrigou como recolheu muitas outras. Pressentiu que este era o caminho do espírito e descobriu no Cristo Crucificado o ponto central de sua espiritualidade e de sua missão. Abriu o palácio dos Canossa e fez dele não uma hospedaria, mas uma comunidade de religiosas, mesmo contrariando seus familiares.
Sete anos depois, superou as últimas resistências de sua família, deixando em definitivo o palácio. Madalena foi para o bairro mais pobre de Verona, para concretizar seu ideal de evangelização e de promoção humana, fundando a congregação das Filhas da Caridade, para a formação de religiosas educadoras dos pobres e necessitados. Seguindo o exemplo de Maria, a Mãe Dolorosa, ela deixou que o espírito a guiasse até os pobres de outras cidades italianas. Em poucos anos as fundações se multiplicaram, e a família religiosa cresceu a serviço de Cristo.
Madalena escreveu as Regras da Congregação das Filhas da Caridade em 1812, as quais, após dezesseis anos, foram aprovadas pelo papa Leão XII. Mas só depois de várias tentativas mal-sucedidas Madalena conseguiu dar andamento para a Congregação masculina, como havia projetado inicialmente. Foi em 1831, na cidade de Veneza, o primeiro oratório dos Filhos da Caridade para a formação cristã dos jovens e adultos.
Ela encerrou sua fecunda existência terrena numa Sexta-Feira da Paixão. Morreu em Verona, assistida pelas Filhas, no dia 10 de abril de 1835. As congregações foram para o Oriente em 1860. Atualmente, estão presentes nos cinco continentes e são chamados de irmãs e irmãos canossianos. Em 1988, o papa João Paulo II proclamou-a santa Madalena de Canossa, determinando o dia de sua morte para seu culto litúrgico.
Encíclica de João XXIII sobre a Paz completa 50 anos
Da Redação, com Rádio Vaticano
A Encíclica Pacem in Terris de João XXIII completa 50 anos de publicação nesta quinta-feira, 11. Para celebrar esta data, a Universidade Católica da América promove nesta terça e quarta-feira, 9 e 10, um encontro com especialistas para discutir a atualidade dos principais tópicos que emergem dessa Encíclica, como os Direitos Humanos, o desenvolvimento, a questão nuclear, a reconciliação, o meio ambiente, e a teologia da construção da paz.
Acesse.: Encíclica na íntegra
Representando a Santa Sé, participa o Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Cardeal Peter Turkson. O evento é promovido, entre outros, pela Caritas Internacional, por Catholic Relief Services e por Pax Christi International .
A Encíclica Pacem in Terris é o documento mais célebre do magistério de João XXIII. Para João Paulo II, o seu Pontificado revelou-se uma elevadíssima profecia de paz, que encontrou na Pacem in Terris a sua manifestação realizada, quase um testamento público e universal.
Na Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2013, Bento XVI também cita a Encíclica, recordando que “a paz implica principalmente a construção de uma convivência humana baseada na verdade, na liberdade, no amor e na justiça”.
“Alegrai-vos comigo, encontrei o que havia perdido” (cf. Lc 15)
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