Bom dia evangelho
Sexta-feira da 17ª semana do Tempo
Comum - 02 de agosto de 2013Festa da Igreja : Nossa Senhora dos
Anjos da Porciúncula
Santo do dia : Santo Eusébio de Vercelli, bispo, +370, S.
Pedro Julião Eymard, presbítero, +1868, S.
Gaudêncio de Évora, mártir, séc. II?
Oração
Ó Deus, sois o amparo dos que em vós
esperam e, sem vosso auxílio, ninguém é forte, ninguém é santo; redobrai de
amor para conosco, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo os bens que
passam, que possamos abraçar os que não passam. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Mateus 13,54-58
Aleluia, aleluia,
aleluia.
A palavra do Senhor permanece eternamente, e esta é a palavra que vos foi anunciada (1Pd 1,25).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
13 54 Jesus foi para a sua cidade e ensinava na sinagoga, de modo que todos diziam admirados: “Donde lhe vem esta sabedoria e esta força miraculosa?
55 Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?
56 E suas irmãs, não vivem todas entre nós? Donde lhe vem, pois, tudo isso?”
57 E não sabiam o que dizer dele. Disse-lhes, porém, Jesus: “É só em sua pátria e em sua família que um profeta é menosprezado”.
58 E, por causa da falta de confiança deles, operou ali poucos milagres.
Palavra da Salvação.
A palavra do Senhor permanece eternamente, e esta é a palavra que vos foi anunciada (1Pd 1,25).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
13 54 Jesus foi para a sua cidade e ensinava na sinagoga, de modo que todos diziam admirados: “Donde lhe vem esta sabedoria e esta força miraculosa?
55 Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?
56 E suas irmãs, não vivem todas entre nós? Donde lhe vem, pois, tudo isso?”
57 E não sabiam o que dizer dele. Disse-lhes, porém, Jesus: “É só em sua pátria e em sua família que um profeta é menosprezado”.
58 E, por causa da falta de confiança deles, operou ali poucos milagres.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
O MESTRE SOB SUSPEITA
A sabedoria de Jesus deixou intrigada a população de Nazaré, onde ele vivera desde a infância: De onde lhe vinham tanta sabedoria e o poder de fazer milagres? Não era possível que o filho de um carpinteiro, bem conhecido no povoado, manifestasse uma sabedoria maior que a dos grandes mestres. Era inexplicável como alguém, cujos parentes nada tinham de especial, falasse com tamanha autoridade. Os concidadãos de Jesus suspeitavam dele, e não acreditavam de que estivesse falando e agindo por inspiração divina. Por este motivo, o Mestre tornou-se para eles motivo de escândalo.
A experiência de rejeição não chegou a desanimar Jesus. Ele se deu conta de estar vivendo uma situação semelhante à dos antigos profetas de Israel. Nenhum deles foi aceito e reconhecido pelo povo ao qual tinham sido enviados. Antes, todos foram desprezados e humilhados, quando não, assassinados de maneira perversa e desumana.
Jesus não perdeu tempo com quem se obstinava em não aceitá-lo. Por isso, não realizou em Nazaré muitos milagres. Seria perda de tempo, acarretaria ainda mais maledicência, acirraria os ânimos do povo. Por isso, seguiu em frente, buscando quem estivesse aberto para deixar-se tocar por sua mensagem. O fracasso não o abateu nem atenuou o ardor com que realizava a missão que o Pai lhe tinha confiado.
A sabedoria de Jesus deixou intrigada a população de Nazaré, onde ele vivera desde a infância: De onde lhe vinham tanta sabedoria e o poder de fazer milagres? Não era possível que o filho de um carpinteiro, bem conhecido no povoado, manifestasse uma sabedoria maior que a dos grandes mestres. Era inexplicável como alguém, cujos parentes nada tinham de especial, falasse com tamanha autoridade. Os concidadãos de Jesus suspeitavam dele, e não acreditavam de que estivesse falando e agindo por inspiração divina. Por este motivo, o Mestre tornou-se para eles motivo de escândalo.
A experiência de rejeição não chegou a desanimar Jesus. Ele se deu conta de estar vivendo uma situação semelhante à dos antigos profetas de Israel. Nenhum deles foi aceito e reconhecido pelo povo ao qual tinham sido enviados. Antes, todos foram desprezados e humilhados, quando não, assassinados de maneira perversa e desumana.
Jesus não perdeu tempo com quem se obstinava em não aceitá-lo. Por isso, não realizou em Nazaré muitos milagres. Seria perda de tempo, acarretaria ainda mais maledicência, acirraria os ânimos do povo. Por isso, seguiu em frente, buscando quem estivesse aberto para deixar-se tocar por sua mensagem. O fracasso não o abateu nem atenuou o ardor com que realizava a missão que o Pai lhe tinha confiado.
A
igreja celebra hoje
São Euzébio de Vercelli
Nasceu
na Sardenha em 283 e morreu em Vercelli na Itália em agosto de 371. Sua festa
era comemorada no dia 16 de dezembro, dia que foi consagrado bispo.
Euzébio
era filho de um mártir que morreu no calabouço. Sua mãe o levou e sua irmã para
Roma onde Euzébio foi criado, educado e eventualmente ordenado. Ele serviu em
Vercelli com tanto sucesso que foi eleito em 340 pelo clero e pelo povo bispo.
Ele foi o primeiro bispo de Vercelli que é conhecido pelo nome. Durante seus 26
anos de episcopado consagrou primeira catedral de Vercelli. Ele decidiu que o
modo de ter uma vida de oração era viver com alguns dos seus colegas em uma
comunidade de monges. Ele foi o primeiro no Oeste a combinar a vida monástica
com a vida paroquial, um exemplo logo seguido por Santo Agostinho.
Em
354 o Papa Libério indicou Euzébio para convencer o Imperador Constantino a
fazer uma assembléia e um Consilho de modo a resolver as diferenças entre os
católicos e os arianos. Ele teve sucesso e o Consilho teve lugar em Milão em
355.Embora os prelados católicos eram em maior numero Euzébio sentiu que eles
queriam vencer pela força e recusou-se a comparecer no Concilio até que
Constantino o forçou .
O
sofrimento de Euzébio começou com a recusa em condenar o grande teólogo e
Doutor da Igreja, Santo Athanásio .Quando os bispos foram chamados para assinar
a condenação de Athanásio, Euzébio apresentou o Credo de Nicene, que ele ajudou
a escrever, e insistiu que todos o assinassem antes de condenar Athanásio. Com
o credo aprovado as teses de Athanásio estariam em perfeita consonância com a
Igreja. Isto gerou um grande tumulto e o imperador chamou Euzébio, Dionísio e
Caglia e exigiu que eles condenassem Athanásio. Eles pelo contrario apoiavam as
sua teses e eram a favor da sua inocência e diziam que ele não poderia ser
condenado sem antes ser ouvido. Eles também pediram ao Imperador que não usasse
força para coagir as decisões do clero. O Imperador ameaçou executa-los mas
devido a resistência de Euzébio ele apenas o baniu para um exílio.
Euzébio
ficou 6 anos no exílio em Scythopolis na Palestina.
Euzébio
viajou para Alexandria para, com São Athanásio tentar corrigir os erros da
Igreja. Ele tomou parte no Concilio em 362 onde, com São Melitão tentaram
acertar as diferenças entre os catolicismo e o arianismo.
Em
Vercelli existe um velho manuscrito do Evangelho em Latin que teria sido
escrito por Euzébio e é considerado um tesouro e seria o mais antigo Evangelho
que se conhece ainda hoje. Ele ainda escreveu a "Codex Vercellensis"
que é uma séria e bem escrita tese contra o arianismo.
Ele
seria também o autor do Credo de São Athanásio.
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