quarta-feira, 14 de agosto de 2013

bom dia evangelho-15 de agosto


Bom dia evangelho 
 
15 de agosto - ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA - Solenidade

Festa da Igreja : Assunção de Nossa Senhora, Santa Maria do Bouro (Nossa Senhora da Abadia), Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora da Lapa
 
Eucaristia: Presença Real do Senhor: Sendo o pão uma comida que nos serve de alimento e se conserva guardando, Jesus Cristo quis ficar na terra sob as espécies de pão, não só para servir de alimento às almas que o recebem na sagrada Comunhão, mas também para ser conservado no Sacrário e fazer-se presente a nós, nos manifestando por este eficaz meio, o amor que nos tem.
Oração
Espírito que ensina a perdoar, dispõe-me a conceder o perdão a quem me ofende, consciente de que o Pai também está sempre pronto a me perdoar.

Mateus 18,21-19,1
Aleluia, aleluia, aleluia.
Fazei brilhar vosso semblante ao vosso servo e ensinai-me vossas leis e mandamentos! (Sl 118,135

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
 
18 21 Então Pedro se aproximou dele e disse: “Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?”
22
 Respondeu Jesus: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
23
 Por isso, o Reino dos céus é comparado a um rei que quis ajustar contas com seus servos.
24
 Quando começou a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
25
 Como ele não tinha com que pagar, seu senhor ordenou que fosse vendido, ele, sua mulher, seus filhos e todos os seus bens para pagar a dívida.
26
 Este servo, então, prostrou-se por terra diante dele e suplicava-lhe: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!’
27
 Cheio de compaixão, o senhor o deixou ir embora e perdoou-lhe a dívida.
28
 Apenas saiu dali, encontrou um de seus companheiros de serviço que lhe devia cem denários. Agarrou-o na garganta e quase o estrangulou, dizendo: ‘Paga o que me deves!’
29
 O outro caiu-lhe aos pés e pediu-lhe: ‘Dá-me um prazo e eu te pagarei!’
30
 Mas, sem nada querer ouvir, este homem o fez lançar na prisão, até que tivesse pago sua dívida.
31
 Vendo isto, os outros servos, profundamente tristes, vieram contar a seu senhor o que se tinha passado.
32
 Então o senhor o chamou e lhe disse: ‘Servo mau, eu te perdoei toda a dívida porque me suplicaste.
33
 Não devias também tu compadecer-te de teu companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti?’
34
 E o senhor, encolerizado, entregou-o aos algozes, até que pagasse toda a sua dívida.
35
 Assim vos tratará meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão, de todo seu coração”.
19 1
 Após esses discursos, Jesus deixou a Galiléia e veio para a Judéia, além do Jordão.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
RECONHECER-SE PERDOADO
A parábola evangélica visava desmascarar a intransigência de certos líderes da comunidade cristã primitiva, por demais severos, quando se tratava de perdoar as faltas alheias. Quiçá, o contraponto desta atitude fosse uma condescendência com os próprios pecados, para os quais fechavam os olhos. 
Tais líderes são comparados com o servo desalmado que, após ter sido perdoado de uma dívida incalculável, mostra-se sem compaixão para com o companheiro que lhe devia uma quantia insignificante. A quantia exagerada que o primeiro servo devia - dez mil talentos - sublinha que, por maior que fosse o perdão concedido aos membros faltosos, sempre seria inferior ao perdão que Deus concedia à liderança da comunidade. Em última análise, o perdão concedido deveria corresponder a um gesto de reconhecimento pelo perdão recebido de Deus.
O senhor da parábola foi inclemente com o servo incapaz de ser misericordioso, uma vez que tinha sido, por primeiro, objeto de misericórdia. A lição é evidente. Quem não perdoa, não será perdoado. Quem não corresponde à misericórdia de Deus, sendo misericordioso com seu próximo, receberá o castigo divino. Quem não demonstra para com o próximo a mesma paciência que recebeu de Deus, será vítima da cólera divina. Portanto, quem se sabe infinitamente perdoado, tem a obrigação de estar sempre disposto a perdoar.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
A igreja celebra hoje

São Tarcísio - 245-257 - 15 de Agosto - São Tarcísio
Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros séculos, vítima da perseguição do imperador Valeriano, em Roma, Itália. A Igreja de Roma contava, então, com cinqüenta sacerdotes, sete diáconos e mais ou menos cinqüenta mil fiéis no centro da cidade imperial. Ele era um dos integrantes dessa comunidade cristã romana, quase toda dizimada pela fúria sangrenta daquele imperador.
Tarcísio era acólito do papa Xisto II, ou seja, era coroinha na igreja, servindo ao altar nos serviços secundários, acompanhando o santo papa na celebração eucarística.
Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da eucaristia. Mas era impossível entrar. Numa das tentativas, dois diáconos, Felicíssimo e Agapito, foram identificados como cristãos e brutalmente sacrificados. O papa Xisto II queria levar o Pão sagrado a mais um grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como.
Foi quando Tarcísio pediu ao santo papa que o deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a nenhum pagão. Ele tinha doze anos de idade. Comovido, o papa Xisto II abençoou-o e deu-lhe uma caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia. No caminho, foi identificado e, como se recusou a dizer e entregar o que portava, foi abatido e apedrejado até morrer. Depois de morto, foi revistado e nada acharam do sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou às catacumbas, onde foi sepultado.
Essas informações são as únicas existentes sobre o pequeno acólito Tarcísio. Foi o papa Dâmaso quem mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a data de sua morte: 15 de agosto de 257.
Tarcísio foi, primeiramente, sepultado junto com o papa Stefano nas catacumbas de Calisto, em Roma. No ano 767, o papa Paulo I determinou que seu corpo fosse transferido para o Vaticano, para a basílica de São Silvestre, e colocado ao lado dos outros mártires. Mas em 1596 seu corpo foi transferido e colocado definitivamente embaixo do altar principal daquela mesma basílica.
A basílica de São Silvestre é a mais solene do Vaticano. Nela, todos os papas iniciam e terminam seus pontificados. Sem dúvida, o lugar mais apropriado para o comovente protetor da eucaristia: o mártir e acólito Tarcísio. Ele foi declarado Padroeiro dos Coroinhas ou Acólitos, que servem ao altar e ajudam na celebração eucarística.
Fonte:www.paulinas.org.br- evangelhodoquotidiano.org.br- http://www.domtotal.com/religiao/

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