domingo, 18 de agosto de 2013

Evangelho -19 de agosto -segunda-feira




Bom dia Evangelho

19 de agosto - Segunda-feira da 20ª semana do Tempo Comum
Santo do dia:
S. João Eudes, presbítero, +1680
 
Oração
Espírito de liberdade e solidariedade, que o apego aos bens deste mundo não me impeçam de trilhar o caminho da perfeição indicado por Jesus.
Mateus 19,16-22
Aleluia, aleluia, aleluia.
Felizes os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus (Mt 5,3). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
 
19 16 Um jovem aproximou-se de Jesus e lhe perguntou: “Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna?” Disse-lhe Jesus:
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 “Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos”.
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 “Quais?”, perguntou ele. Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho,
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 honra teu pai e tua mãe, amarás teu próximo como a ti mesmo”.
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 Disse-lhe o jovem: “Tenho observado tudo isto desde a minha infância. Que me falta ainda?”
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 Respondeu Jesus: “Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me!”
22
 Ouvindo estas palavras, o jovem foi embora muito triste, porque possuía muitos bens.
Palavra da Salvação.
 
Comentário do Evangelho
REPARTE COM OS POBRES!
O jovem rico, preocupado com a salvação eterna, tropeçou numa exigência colocada por Jesus, tendo em vista alcançar a perfeição: desfazer-se de todos os seus haveres, dar aos pobres a quantia arrecadada, e tornar-se seu discípulo. Em que sentido este é um caminho de perfeição?
A mera submissão aos mandamentos era insuficiente para demonstrar uma autêntica ruptura com o egoísmo, único empecilho para se chegar à salvação. Em muitos casos, os mandamentos eram cumpridos exteriormente, não abrindo o coração humano para a
solidariedade. Por isso, Jesus desafiou o jovem a dar mostras cabais de seu desejo de trilhar os caminhos da santidade. 
A prova proposta pelo Mestre era suficiente para mostrar como Deus e o próximo eram o absoluto no coração daquele jovem. O absoluto de Deus seria patenteado na capacidade de mostrar-se livre diante dos bens, a ponto de desfazer-se deles. Só quem tem o coração centrado em Deus, é capaz de um gesto deste porte. O absoluto do próximo, identificado com os pobres, manifesta-se na solidariedade com quem nada possui, vive na indigência, dependente da solidariedade alheia. 
O caminho para a perfeição passa pela liberdade de coração, em relação aos bens deste mundo, para buscar Deus e solidarizar-se com os mais pobres. É assim que se chega à vida eterna. Mas o jovem rico se recusou a percorrer este caminho.
A igreja celebra hoje
  S. João Eudes, presbítero, +1680
   
 
São João Eudes, nasceu em Ri, perto de Argentan, na França, no ano de 1601. Ingressou na Congregação do Oratório, fundada por Bérulle, e ordenado sacerdote, dedicou-se à pregação entre o povo. Dois anos se passaram, estourando a epidemia da peste na Normandia e João foi para lá prestar assistência aos doentes. Nunca temeu ser contaminado. Quando o mal parecia debelado, João contraiu-o, mas superou a crise. Restabelecendo-se, retomou suas missões entre o povo. Era um grande pregador, eficaz e seguido.
O Sécuulo XVII foi marcado pelo jansenismo, quietismo, filosofismo; é o século da desconfiança, do esquecimento e do desprezo no que se refere à espiritualidade cristã, mas também é o século de grande renovação da piedade e da devoção realizada por homens como Bérulle, Condren, Olier, Vicente de Paulo, Grignon de Montfort e João Eudes.
No ano de 1643, João Eudes fundou a Congregação de Jesus e Maria, cuja finalidade principal era a preparação espiritual dos candidatos ao sacerdócio e a pregação das missões ao povo. Paralelamente a esta, surgiu a congregação feminina chamada Refúgio de Nossa Senhora da Caridade, da qual no século XIX derivou a Congregação do Bom Pastor.
São Pio X definiu São João Eudes pai, doutor e apóstolo da devoção aos sacratíssimos corações de Jesus e de Maria. A influência deste santo foi grande não só em seu país, renovando a velha Normandia, pobre de vida cristã, como também em todo o mundo cristão.
São João Eudes morreu em Caen no dia 19 de agosto do ano 1680, com setenta e nove anos de idade. Foi canonizado no ano de 1925.

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