sexta-feira, 30 de agosto de 2013

EVANGELHO -30 DE AGOSTO - 013


Bom dia evangelho
30 de agosto - Sexta-feira da 21ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : Beata Joana Jugan, religiosa, +1879,  Santa Tecla, virgem, mártir, séc. I,  Beato Eustáquio van Lieshout, presbítero, +1943

 Oração
Ó Deus, que unis os corações dos vossos fiéis num s desejo, dai ao vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis, para que, na instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde se encontram as verdadeiras alegrias. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Evangelho segundo S. Mateus 25,1-13.
Aleluia, aleluia, aleluia. 
Vigiai e orai para ficardes de pé ante o Filho do homem! (Lc 21,36) 


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus
 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O Reino do Céu será semelhante a dez virgens que, tomando as suas candeias, saíram ao encontro do noivo.
Ora, cinco delas eram insensatas e cinco prudentes.
As insensatas, ao tomarem as suas candeias, não levaram azeite consigo;
enquanto as prudentes, com as suas candeias, levaram azeite nas almotolias.
Como o noivo demorava, começaram a dormitar e adormeceram.
A meio da noite, ouviu-se um brado: 'Aí vem o noivo, ide ao seu encontro!’
Todas aquelas virgens despertaram, então, e aprontaram as candeias.
As insensatas disseram às prudentes: 'Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas candeias estão a apagar-se.’
Mas as prudentes responderam: 'Não, talvez não chegue para nós e para vós. Ide, antes, aos vendedores e comprai-o.’
Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o noivo; as que estavam prontas entraram com ele para a sala das núpcias, e fechou-se a porta.
Mais tarde, chegaram as outras virgens e disseram: 'Senhor, senhor, abre-nos a porta!’
Mas ele respondeu: 'Em verdade vos digo: Não vos conheço.’
Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.
PALAVRA DE VIDA ETERNA

Comentário do dia
São Nerses Snorhali (1102-1173), patriarca arménio
Jesus, Filho único do Pai, §688-693; SC 203
«As nossas candeias estão a apagar-se»

Não me tornei prudente [...]
Como as cinco virgens prudentes; Não adquiri o bem fácil
Através do difícil.
Mas tornei-me o último dos insensatos Quando não guardei azeite para a minha lâmpada,
Quer dizer, a misericórdia com a virgindade, Melhor ainda, a unção da sagrada fonte do baptismo. [...]

Foi por isso que a porta da sala de núpcias Se fechou também para mim, na minha negligência.
Neste mundo, porém, enquanto tenho corpo, Escuta, ó meu Esposo, a tua esposa alma [...]
Que desde agora te grita com lamentável voz:
«Abre-me a porta celeste que é tua, Conduz-me no céu aos teus aposentos nupciais,
Torna-me digno do teu beijo santo, Do teu abraço puro e imaculado.
E que nunca venha a tua voz Dizer-me não me conhecer,
Mas antes queira a tua luz inflamar-me O espírito, o estandarte extinto que não vejo!»

A igreja celebra hoje: Fiacre, Felix, Adauto, Faustina, Ingrid.
São Fiacre
São Fiacre não é mencionado nos antigos calendários Irlandeses, mas é tido como certo que ele nasceu na Irlanda e viajou para a França onde viveu em quietude devotando-se a Deus. Ele chegou a Meauz onde o bispo da cidade deu a ele uma pequena habitação, em uma solitária floresta que era do patrimônio do bispado, chamado Breuil na província de Brie. A tradição diz que o bispo ofereceu a ele toda a terra que ele conseguisse arar em um dia. Fiacre em vez de sulcar o terreno com o arado, fez para ele uma cela com um jardim e um oratório em honra da Virgem Maria e fez um pequeno hospital para viajantes. Muitos o procuravam para conselhos e os pobre por ajuda. A sua caridade fez com que ele atendesse a todos e vários eram milagrosamente curados pelas suas mãos. Ele nunca permitiu que uma mulher entrasse em sua clausura e São Fiacre estendeu esta proibição até a sua capela e varias lendas dizem que as transgressões eram visivelmente punidas. Por exemplo, diz a tradição que em 1620 um dama de Paris que se dizia acima de suas regras se dispôs a dirigir-se ao oratório e no caminho perdeu a memória e nunca mais a recobrou. A "Ana da Áustria" rainha da França ficava contente em orar de fora da porta do oratório, entre os demais peregrinos e nunca tentou entrar.  A fama dos milagre e curas de São Fiacre continuaram até após a sua morte e multidões visitam o seu túmulo por séculos. O Monsenhor Seguier, bispo de Meaux em 1649 deu o seu testemunho e João de Chatilon, Conde de Blois também testemunhou a sua cura. Ana da Áustria atribuiu ao santo a cura de Luiz XIII de uma grave doença em 1641 e em agradecimento, foi a pé, em peregrinação, ao túmulo de São Fiacre, que já havia se tornado um santuário. Ele é invocado para toda sorte de problemas físicos. Diz a tradição que ele teria tido hemorróidas e ficou sendo o santo padroeiro das doenças do reto. Ele é o padroeiro dos fabricantes de tijolos, telhas e manilhas de barro.
Ele é também o padroeiro dos jardineiros e na França dos motoristas de taxi. Os taxistas franceses são chamados de "fiacres" porque o primeiro estabelecimento a permitir "carruagens de aluguel", no meio de século VII, era situado à rua Saint Martin, próximo ao Hotel Saint Fiacre em Paris.  A festa de São Fiacre é mantida em primeiro de setembro em varias dioceses da França e da Irlanda. Na arte litúrgica da Igreja ele é mostrado com uma pá de jardineiro . A sua festa é celebrada no dia 30 de agosto.
TJL@ - http://sao-tarcisio.blogspot.com/

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