sexta-feira, 1 de novembro de 2013

bom dia evangelho -01 denovembro


Bom dia evangelho 
01 de novembro - Festa de Todos os Santos

Santos não são super-homens mas pessoas que conheceram o amor de Deus, diz o Papa
A HAIA, 01 Nov. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- -Diante de uma multidão de fiéis congregada na Praça de São Pedro, por ocasião da Festa de Todos os Santos, o Papa Francisco assinalou que estes não são super- homens, nem nasceram perfeitos, mas são seres humanos como nós que conheceram o amor de Deus.
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Oração 
Senhor Jesus, que todo o meu agir se inspire na misericórdia, que me torna sensível diante da dor e do sofrimento de meu próximo. 

Lucas 14,1-6
Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas. 

14 1 Jesus entrou num sábado em casa de um fariseu notável, para uma refeição; eles o observavam.
2 Havia ali um homem hidrópico.
3 Jesus dirigiu-se aos doutores da lei e aos fariseus: “É permitido ou não fazer curas no dia de sábado?”
4 Eles nada disseram. Então Jesus, tomando o homem pela mão, curou-o e despediu-o.
5 Depois, dirigindo-se a eles, disse: “Qual de vós que, se lhe cair o jumento ou o boi num poço, não o tira imediatamente, mesmo em dia de sábado?”
6 A isto nada lhe podiam replicar.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho

A maneira como os fariseus praticavam a Lei mosaica levava-os, muitas vezes, a tomarem atitudes insensatas. Jesus não comungava com o exagero deles; antes, submetia a obediência à Lei às exigências do amor e da misericórdia. Diante de uma situação em que a misericórdia se torna um imperativo, os preceitos da Lei ficam em segundo lugar. 
Partindo deste princípio, Jesus não teve receio de curar o homem que padecia de hidropisia, embora fosse sábado e tivesse diante de si o chefe dos rigorosos fariseus. Entre agradar seu anfitrião e agradar a Deus, ele não hesitou. Contudo, não desagradou os fariseus simplesmente com o intuito de chocá-los e causar mal-estar naquele ambiente de fraternidade, pois se tratava de uma refeição. A ação de Jesus tinha sido uma obra da misericórdia. Ele não entreviu outro caminho possível, a não ser enviar, para casa, o homem já curado. 
Jesus ofereceu aos fariseus um argumento que justificava sua ação: é sempre permitido defender a vida, seja ela qual for. Ninguém pergunta se é permitido tirar um boi ou um jumento, caído num poço em dia de sábado. E por que não, em se tratando de um ser humano, mergulhado na dor e no sofrimento de uma doença? A atitude de Jesus primou pela sensatez inspirada pelo Pai. Ninguém pode ser dispensado de praticar a misericórdia, que é característica do Pai. Tudo o mais deve estar submetido a ela. (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica)
Festa de Todos os Santos

 “Alegrando-se todos no Senhor nesta solenidade...”: assim reza a antífona de entrada. É a Igreja militante que honra a Igreja triunfante e presta à incomensurável multidão de santos que povoam o Reino dos Céus a homenagem que ela não pode prestar individualmente a cada um deles — como sucede no calendário cristão.
“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus”, promete Jesus no sermão da montanha. Quem são os pobres, segundo Jesus? São as “testemunhas de Deus”, para usar uma expressão de Isaías. Com os pobres, apoderaram-se do Reino dos Céus os mansos, os puros de coração, os misericordiosos, os pacíficos, aqueles que sofrem e que têm fome e sede de justiça, em um mundo no qual vige sempre a lei do mais forte, os perseguidos por causa da justiça e todos quantos são vítimas inocentes da calúnia, da maledicência, da pública ofensa ou do vilipêndio dos manipuladores da opinião pública.
Folheando as páginas deste livro, o leitor pôde encontrar esses sinais em todos os santos que tiveram fé na promessa do Reino dos Céus: a vergonha das violências, dos ultrajes, das torturas e humilhações de que foram alvo, e sobretudo da prova extrema do martírio, da dor física e moral, da aparente derrota do bem e do triunfo dos maus. Os fiéis são convidados a alegrar-se e a exultar com todos esses santos que “passaram à melhor vida”.
A fé nos assegura, diz são Paulo, que somos realmente filhos de Deus e herdeiros do reino, mas esta realidade não é plenamente completa em nosso corpo de carne. Vivemos na esperança, e esta se torna certeza em razão do que cremos.
A origem dessa festa remonta ao século IV. Em Antioquia, celebrava-se no primeiro domingo depois de Pentecostes. No século VII, a data foi fixada em 13 de maio, Dia da Consagração do Panteão a santa Maria dos Mártires. Naquele dia, fazia-se descer da clarabóia da grande cúpula uma chuva de rosas vermelhas. Gregório IV removeu a celebração para o dia 1º de novembro, depois da colheita de outono, quando era mais fácil encontrar alimento para os numerosos peregrinos que, depois dos trabalhos do verão, dirigiam-se em peregrinação à Cidade dos Mártires.

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