quinta-feira, 21 de novembro de 2013

bom dia evangelho -22 de novembro


Bom dia evangelho
 

22 de novembro - Sexta-feira da 33ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : Santa Cecília, virgem, mártir, séc. III ou IV



Oração: Espírito purificador, tira do meu coração toda sorte de maldade e de egoísmo, que o tornam indigno de ser morada de Deus.

Evangelho segundo S. Lucas 19,45-48.
Naquele tempo, Jesus entrou no templo e começou a expulsar os vendedores.
E dizia-lhes: «Está escrito: A minha casa será casa de oração; mas vós fizestes dela um covil de ladrões.»
Ensinava todos os dias no templo, e os sumos sacerdotes e os doutores da Lei, assim como os chefes do povo, procuravam matá-lo.
Não sabiam, porém, como proceder, pois todo o povo, ao ouvi-lo, ficava suspenso dos seus lábios.

Comentário do dia
Papa Francisco
Audiência geral de 26/06/2013 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana rev.)
Todo o povo, ao ouvi-Lo, ficava suspenso dos seus lábios.
Hoje, gostaria de fazer uma breve referência a mais uma imagem que nos ajuda a explicar o mistério da Igreja: a do templo («Lumen gentium», 6). […] Em Jerusalém, o grande Templo de Salomão era o lugar do encontro com Deus na oração; no interior do Templo encontrava-se a Arca da Aliança, […] uma referência ao facto de que Deus sempre esteve no seio da história do seu povo; […] também nós devemos recordar esta história, cada qual a sua própria história: como Jesus veio ao meu encontro, como Jesus caminhou comigo, como Jesus me ama e me abençoa.
Eis que quanto tinha sido prenunciado no antigo Templo é realizado, pelo poder do Espírito Santo, na Igreja: a Igreja é a «casa de Deus», o lugar da sua presença, onde podemos encontrar o Senhor; a Igreja é o Templo onde habita o Espírito Santo que a anima, orienta e sustém. Se nos perguntarmos: onde podemos encontrar Deus? Onde podemos entrar em comunhão com Ele, através de Cristo? Onde podemos encontrar a luz do Espírito Santo que ilumina a nossa vida? A resposta é: no Povo de Deus, no meio de nós, que somos Igreja. […]
E é o Espírito Santo, com os seus dons, que define a variedade. Isto é importante: o que faz o Espírito Santo no meio de nós? Define a variedade, que é a riqueza da Igreja, e une tudo e todos, de maneira a constituir um templo espiritual, no qual não oferecemos sacrifícios materiais, mas nós mesmos, a nossa vida (cf1Ped 2,4-5). A Igreja não é um enredo de coisas e de interesses, mas o Templo do Espírito Santo, o Templo onde Deus age, o Templo do Espírito Santo, o Templo onde Deus age, o Templo onde cada um de nós, com o dom do Baptismo, é uma pedra viva. […] Todos somos necessários para construir este Templo! Ninguém é secundário! Ninguém é o mais importante na Igreja, pois aos olhos de Deus todos somos iguais. Um de vós poderia dizer: «Ouça, Senhor Papa, Vossa Santidade não é igual a nós!». Sim, sou como cada um de vós, todos nós somos iguais, somos irmãos! Ninguém é anónimo. (www.evangelhodoquotidiano.org.br)


Santa Cecília mártir (século II ou III)

Cecília, entre as mais populares virgens de Roma, é apresentada como virgo clarissima e ao mesmo tempo como esposa do jovem Valeriano. A Paixão, posterior ao século V, pouco confiável do ponto de vista histórico, estende-se nos particulares para esclarecer a aparente contradição: virgem esposa.
Na noite de núpcias, Cecília confidenciou ao esposo haver consagrado a própria virgindade a Deus, e acrescentou: “Nenhuma mão profana pode tocar-me porque um anjo me protege”. Convidou-o então a seguir seu exemplo, fazendo antes de tudo com que se batizasse.
O contrariado esposo não protestou. E na manhã seguinte dirigiu-se à via Ápia, onde o papa Urbano estava escondido entre os monumentos funerários. Instruído e batizado, voltou depois para a jovem esposa e um anjo colocou em sua cabeça uma coroa de rosas e lírios.
O irmão de Valeriano, Tibúrcio, seguiu seu exemplo, e ambos se consagraram à piedosa obra de sepultar os mártires cristãos. Foram logo presos, processados e condenados à decapitação a quatro milhas fora de Roma. Pelo caminho os dois irmãos conseguiram converter o prefeito Máximo, que colheu com eles a palma do martírio.
Cecília depôs seus corpos em um sarcófago, depois lhe coube dar a Cristo o extremo testemunho. Condenada à fogueira, saiu ilesa do suplício. Passou-se então à decapitação, mas a espada do verdugo não conseguiu cortar-lhe a cabeça. Cecília esperou assim por três dias a visita do papa Urbano e por todo aquele tempo continuou a professar a sua fé ao Deus Uno e Trino, com os dedos da mão, pois não podia proferir uma palavra. Nesta atitude foi esculpida por Maderno a sua célebre estátua.
Antes de morrer, encontrou um modo de encarregar o papa da distribuição de seus bens aos pobres, pedindo-lhe que transformasse sua casa em igreja. Aqui termina a Paixão. A história averiguou a existência dos mártires Valeriano e Tibúrcio, se bem que seja difícil estabelecer uma relação entre eles e santa Cecília.
O patrocínio da mártir romana à música sacra deveu-se a uma simples frase que se lê na Paixão, segundo a qual a jovem esposa, no dia das núpcias, “enquanto os órgãos tocavam, cantava em seu coração tão-só para o Senhor”. Aceita-se que suas relíquias, originariamente guardadas nas catacumbas de São Calisto, ao lado da Cripta dos Papas, tenham sido transferidas pelo papa Pascoal I (817-824) para a basílica do Trastévere, a ela dedicada.(www.paulinas.org.br)

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