segunda-feira, 18 de novembro de 2013

bom dia evangelho-19 de novembro


Bom dia evangelho
 
19 de novembro - Terça-feira da 33ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : Santa Matilde de Hackeborn, monja, +1298,  S. Roque Gonzales e comp., mártires, +1628

Oração: Pai, faze-me puro de coração, como o Zaqueu convertido, tornando-me desapegado das coisas deste mundo e capaz de dividi-las com os pobres.
Evangelho segundo S. Lucas 19,1-10.
Naquele tempo, Jesus entrou Jericó e começou a atravessar a cidade.
Vivia ali um homem rico, chamado Zaqueu, que era chefe de cobradores de impostos.
Procurava ver Jesus e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura.
Correndo à frente, subiu a um sicómoro para o ver, porque Ele devia passar por ali.
Quando chegou àquele local, Jesus levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa.»
Ele desceu imediatamente e acolheu Jesus, cheio de alegria.
Ao verem aquilo, murmuravam todos entre si, dizendo que tinha ido hospedar-se em casa de um pecador.
Zaqueu, de pé, disse ao Senhor: «Senhor, vou dar metade dos meus bens aos pobres e, se defraudei alguém em qualquer coisa, vou restituir-lhe quatro vezes mais.»
Jesus disse-lhe: «Hoje veio a salvação a esta casa, por este ser também filho de Abraão;
pois, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido.»
Comentário do dia
Santa Catarina de Sena (1347-1380), terceira dominicana, doutora da Igreja, co-padroeira da Europa
Carta 119, ao prior dos religiosos oliventinos

«Procurava ver Jesus»
Escrevo-vos com o desejo de que sejais um bom e corajoso pastor, que apazigue e governe com zelo perfeito as ovelhas que vos foram confiadas, imitando assim o doce Mestre da verdade, que deu a sua vida por nós, ovelhas transviadas, que estávamos longe do caminho da graça. É verdade […] que não o podemos fazer sem Deus e que não podemos possuir Deus permanecendo na terra. Mas eis um doce remédio: quando o coração é pequeno e humilde, é preciso agir como Zaqueu, que não era grande e subiu a uma árvore para ver Deus. O seu zelo fez com que merecesse escutar essa doce palavra: «Zaqueu, desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa.»

Devemos fazer assim quando somos baixos, quando temos o coração pequeno e pouca caridade: é preciso subir à árvore da mui santa cruz e de lá veremos e tocaremos Deus. Lá encontraremos o fogo da sua caridade inexprimível, o amor que O conduziu até à vergonha da cruz, que O exaltou e O fez desejar, com o ardor da fome e da sede, honrar seu Pai e obter a nossa salvação. […] Se assim quisermos, se a nossa negligência não levantar obstáculos, poderemos, subindo à árvore da cruz, realizar em nós essa palavra saída da boca da Verdade: «Quando Eu for elevado da terra atrairei todos a Mim» (cf Jo 12,32 Vulg). Com efeito, quando a alma se eleva deste modo, vê as benfeitorias da bondade e do poder do Pai […], vê a clemência e a abundância do Espírito Santo, esse amor inexprimível que prega Jesus ao madeiro da cruz. Nem os pregos nem cordas podiam prendê-Lo ali: somente a caridade. […] Subi a essa santa árvore onde se encontram os frutos maduros de todas as virtudes que o corpo do Filho de Deus nos traz; correi com ardor. Permanecei no santo e doce amor de Deus. Doce Jesus, Jesus
amor.

A igreja celebra hoje

S. Roque Gonzales e comp., mártires, +1628
Roque Gonzales de Santa Cruz, SJ ou Roque Gonzales, SJ, (Assunção, 1576Caibaté, 15 de Novembro de 1628) foi um religioso natural do Paraguai que entrou na história do Brasil meridional ao tentar disseminar a religião católica entre os povos originais das terras do oeste do Rio Grande do Sul.

Juntamente aos padres Afonso Rodrigues e João de Castilho (ou Juan del Castillo na sua forma castelhana original), Roque Gonzales foi um dos primeiros evangelizadores nas terras do Sul do Brasil, isto é, no território actualmente pertencente ao Rio Grande do Sul. Ele foi um homem católico dedicado à ordem dos Jesuítas e exerceu seu trabalho missionário junto aos povos Guaranis, no noroeste daquele estado brasileiro. Roque Gonzales era filho de um pai espanhol de família nobre e cresceu em uma família de alta posição social de Assunção, no Paraguai, interagindo desde a infância com pessoas de origem e falas nativas (principalmente guarani). Ali ele onde estudou e foi ordenado sacerdote no 1599. Mais tarde ele se deslocou ao Rio Grande do Sul, em 1619, e logo cativou a simpatia dos habitantes da terra, muito provavelmente e em boa parte por causa de suas habilidades linguísticas. O padre Roque Gonzales fundou numerosas comunidades cristãs, chamadas Missões ou Reduções, entre elas as aldeias de São Nicolau, Assunção e Todos os Santos do Caaró. Depois de dois anos e meio de intenso trabalho missionário, os padres Roque Gonzales e Afonso Rodrigues foram mortos em Caaró por um grupo de nativos contrários à evangelização cristã. A 28 de Janeiro de 1934, o Papa Pio XI beatificou os missionários mártires e, a 16 de Maio de 1988, em visita a Assunção, no Paraguai, o Papa João Paulo II os declarou santos.

tjl@-www.evangelhodoquotidiano.org.br – paulinas.org.br –www.vatica.vt

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