Bom dia evangelho
21 de novembro - Quinta-feira
da 33ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : Apresentação de Nossa Senhora no Templo
Santo do dia : Apresentação de Nossa Senhora no Templo
O homem em sua vida
sensitiva, muito depende das coisas que o rodeiam. Como o cristão prudente e
sincero procura afastar de si todas as más influências, com prazer se inclinará
a tudo que em sua alma for capaz de produzir boas impressões e elevá-las a Deus
e às coisas santas. É este o motivo porque a Igreja orna o interior dos templos
com belos quadros e imagens de santos. O Aspecto destas coisas desperta na alma
pensamentos salutares, o desejo de imitar o exemplo da virtude daqueles que se
santificaram na lei de Deus.
Oração: Pai, reforça os
laços que me ligam aos meus irmãos e irmãs de fé, de forma a testemunhar que
formamos uma grande família, cujo pai és tu.
Mateus 12,46-50
Aleluia,
aleluia, aleluia.Feliz quem ouve e observa a palavra de Deus! (Lc 11,28)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
12 46 Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar.
47 Disse-lhe alguém: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te”.
48 Jesus respondeu-lhe: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”
49 E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
50 Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Palavra da Salvação
Comentário do
Evangelho
Esta narrativa de
Mateus também é encontrada nos evangelhos de Marcos e Lucas. A figura central é
a "mãe". No processo de geração a mulher-mãe tem um papel
fundamental. A própria Terra é tida como "mãe" em relação à vida que,
sem cessar, desabrocha em sua superfície. Na narrativa há um confronto entre as
multidões às quais Jesus fala, e sua família, mãe e irmãos, que ficam de fora e
procuram falar com Jesus. A família, tendo a mãe como centro, está na base do
conceito de Israel e é o elo fundamental da continuidade da tradição do
judaísmo. Abraão e sua descendência, a partir de Sara, constituem o povo
eleito. Em continuidade, Davi e sua descendência constituem a dinastia real
escolhida por Javé. O sacerdote hereditário é a base do poder do Templo. Daí as
genealogias que confirmavam as purezas racial e funcional. Enquanto a pureza
religiosa exigia o afastamento das multidões, Jesus se põe em íntimo contato
com elas. Removendo a prioridade dos laços consangüíneos familiares, que garantiam
o privilégio da eleição, Jesus, sem exclusões, constitui a grande família unida
no cumprimento da vontade do Pai, que deseja vida plena para todos.
A igreja celebra hoje
Apresentação de Nossa Senhora
O episódio da
apresentação no templo não é narrado nas Sagradas Escrituras, mas em evangelhos
apócrifos, em particular no Proto-evangelho de são Tiago, que a Igreja não
considera inspirado por Deus.
No entanto, a celebração deste dia é antiga. Era celebrada já no século VI em Jerusalém, e a Igreja do Oriente, que acolheu e conservou zelosamente as tradicionais festas marianas, reserva à apresentação de Maria uma memória particular, como um dos mistérios da vida daquela que Deus escolheu para Mãe de seu Unigênito.
A Igreja do Ocidente, ao manter essa festividade também com a reforma do calendário litúrgico, entendeu praticar um gesto “ecumênico”.
Na Liturgia das Horas, lê-se: “Neste dia da solene consagração da igreja de Santa Maria Nova, construída junto ao templo de Jerusalém, celebramos com os cristãos do Oriente aquela consagração que Maria fez a Deus de si mesma desde a infância, movida pelo Espírito Santo, de cuja graça ficara plena na sua imaculada conceição”.
Se bem que não se encontre na tradição hebraica a oferta de meninas ao templo (e menos ainda na tenra idade de três anos, como se lê nos aprócrifos, segundo os quais “Maria morou no templo do Senhor como uma pomba, recebendo o alimento das mãos de um anjo”), os cristãos celebram hoje aquele particular oferecimento de Maria a Deus, feito no segredo de sua alma, que a preparou para acolher o Filho de Deus.
Esta menininha — diz são Germano de Constantinopla na homilia sobre a Apresentação — prepara o aposento para acolher a Deus, “mas não é o templo que a santifica e purifica, e sim a sua presença que purifica inteiramente o templo”.
No entanto, a celebração deste dia é antiga. Era celebrada já no século VI em Jerusalém, e a Igreja do Oriente, que acolheu e conservou zelosamente as tradicionais festas marianas, reserva à apresentação de Maria uma memória particular, como um dos mistérios da vida daquela que Deus escolheu para Mãe de seu Unigênito.
A Igreja do Ocidente, ao manter essa festividade também com a reforma do calendário litúrgico, entendeu praticar um gesto “ecumênico”.
Na Liturgia das Horas, lê-se: “Neste dia da solene consagração da igreja de Santa Maria Nova, construída junto ao templo de Jerusalém, celebramos com os cristãos do Oriente aquela consagração que Maria fez a Deus de si mesma desde a infância, movida pelo Espírito Santo, de cuja graça ficara plena na sua imaculada conceição”.
Se bem que não se encontre na tradição hebraica a oferta de meninas ao templo (e menos ainda na tenra idade de três anos, como se lê nos aprócrifos, segundo os quais “Maria morou no templo do Senhor como uma pomba, recebendo o alimento das mãos de um anjo”), os cristãos celebram hoje aquele particular oferecimento de Maria a Deus, feito no segredo de sua alma, que a preparou para acolher o Filho de Deus.
Esta menininha — diz são Germano de Constantinopla na homilia sobre a Apresentação — prepara o aposento para acolher a Deus, “mas não é o templo que a santifica e purifica, e sim a sua presença que purifica inteiramente o templo”.
tjl@ -
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