Bom dia evangelho
10 de fevereiro - Segunda-feira da 5ª semana
do Tempo Comum
Santo do dia : Santa Escolástica, virgem, +543
Santo do dia : Santa Escolástica, virgem, +543
Oração: Pai, que a misericórdia seja o traço característico do meu
modo de ser no trato com os meus semelhantes, de maneira que eu possa atrair,
como Jesus, muitas pessoas para ti.
Evangelho segundo S.
Marcos 6,53-56.
Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos fizeram a travessia do lago e vieram para a terra de Genesaré onde aportaram.
Assim que saíram do barco, reconheceram-no.
Acorreram de toda aquela região e começaram a levar os doentes nos catres para o lugar onde sabiam que Ele se encontrava.
Nas aldeias, cidades ou campos, onde quer que entrasse, colocavam os doentes nas praças e rogavam-lhe que os deixasse tocar pelo menos as franjas das suas vestes. E quantos o tocavam ficavam curados.
Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos fizeram a travessia do lago e vieram para a terra de Genesaré onde aportaram.
Assim que saíram do barco, reconheceram-no.
Acorreram de toda aquela região e começaram a levar os doentes nos catres para o lugar onde sabiam que Ele se encontrava.
Nas aldeias, cidades ou campos, onde quer que entrasse, colocavam os doentes nas praças e rogavam-lhe que os deixasse tocar pelo menos as franjas das suas vestes. E quantos o tocavam ficavam curados.
Jesus vem para libertar e restaurar a vida
A cada travessia do lago, Jesus leva não somente a esperança às pessoas, mas a experimentarem a salvação e a misericórdia de Deus. A cada encontro o Senhor, por seus gestos e palavras, revela que Deus é bom para com todos e que não há lugar onde o Senhor não esteja. Todo e qualquer lugar é ocasião para a manifestação da salvação de Deus. Nosso texto é um sumário cuja finalidade é condensar em poucas linhas a atividade de Jesus e o sucesso de sua missão. As pessoas buscam tocar ao menos na franja do manto de Jesus (cf. tb. 5,28). Cria-se que uma pessoa revestida do poder de curar alguém poderia fazê-lo, inclusive, através de suas vestes (At 19,11-12) e até de sua sombra (At 5,15). O fato é que, e é isso que importa fazer saber o leitor do evangelho, a passagem de Jesus pela vida das pessoas desperta, lá onde parece não haver mais o que esperar, a esperança e a fé na vida. As pessoas que tocavam Jesus experimentavam-se tocadas por ele e sentiam a força desse encontro no próprio corpo. (Carlos Alberto Contieri, sj)
A cada travessia do lago, Jesus leva não somente a esperança às pessoas, mas a experimentarem a salvação e a misericórdia de Deus. A cada encontro o Senhor, por seus gestos e palavras, revela que Deus é bom para com todos e que não há lugar onde o Senhor não esteja. Todo e qualquer lugar é ocasião para a manifestação da salvação de Deus. Nosso texto é um sumário cuja finalidade é condensar em poucas linhas a atividade de Jesus e o sucesso de sua missão. As pessoas buscam tocar ao menos na franja do manto de Jesus (cf. tb. 5,28). Cria-se que uma pessoa revestida do poder de curar alguém poderia fazê-lo, inclusive, através de suas vestes (At 19,11-12) e até de sua sombra (At 5,15). O fato é que, e é isso que importa fazer saber o leitor do evangelho, a passagem de Jesus pela vida das pessoas desperta, lá onde parece não haver mais o que esperar, a esperança e a fé na vida. As pessoas que tocavam Jesus experimentavam-se tocadas por ele e sentiam a força desse encontro no próprio corpo. (Carlos Alberto Contieri, sj)
Santa Escolástica - 480-547 - Fundou
a Ordem - das Irmãs Beneditinas
O nome de Santa Escolástica, irmã de São Bento, nos leva para o século
V, para o primeiro mosteiro feminino ocidental, fundamentado na vida em comum,
conceito introduzido na vida dos monges por ele. Foi o primeiro a orientar para
servir a Deus não "fugindo do mundo" através da solidão ou da
penitência itinerante, como os monges orientais, mas vivendo em comunidade
duradoura e organizada, e dividindo rigorosamente o próprio tempo entre a
oração, trabalho ou estudo e repouso.
Escolástica e Bento, irmãos gêmeos, nasceram em Nórcia, região central da Itália, em 480. Eram filhos de nobres, o pai Eupróprio ficou viúvo quando eles nasceram, pois a esposa morreu durante o parto. Ainda jovem Escolástica se consagrou a Deus com o voto de castidade, antes mesmo do irmão, que estudava retórica em Roma. Mais tarde, Bento fundou o mosteiro de Monte Cassino criando a Ordem dos monges beneditinos. Escolástica, inspirada por ele, fundou um mosteiro, de irmãs, com um pequeno grupo de jovens consagradas. Estava criada a Ordem das beneditinas, que recebeu este nome em homenagem ao irmão, seu grande incentivador e que elaborou as Regras da comunidade.
São muito poucos os dados da vida de Escolástica, e foram escritos quarenta anos depois de sua morte, pelo o santo papa Gregório Magno, que era um beneditino. Ele recolheu alguns depoimentos de testemunhas vivas para o seu livro "Diálogos" e escreveu sobre ela apenas como uma referência na vida de Bento, mais como uma sombra do grande irmão, pai dos monges ocidentais.
Nesta página expressiva contou que, mesmo vivendo em mosteiros próximos, os dois irmãos só se encontravam uma vez por ano, para manterem o espírito de mortificação e elevação da experiência espiritual. Isto ocorria na Páscoa e numa propriedade do mosteiro do irmão. Certa vez, Escolástica foi ao seu encontro acompanhada por um pequeno grupo de irmãs, quando Bento chegou também acompanhado por alguns discípulos. Passaram todo o dia conversando sobre assuntos espirituais e sobre as atividades da Igreja.
Quando anoiteceu, Bento, muito rigoroso às Regras disse à irmã que era hora de se despedirem. Mas Escolástica pediu que ficasse para passarem a noite, todos juntos, conversando e rezando. Bento se manteve intransigente dizendo que deveria ir para suas obrigações. Neste momento ela se pôs a rezar com tal fervor que uma grande tempestade se formou com raios e uma chuva forte caiu a noite toda, e ele teve de ficar. Os dois irmãos puderam conversar a noite inteira. No dia seguinte o sol apareceu, eles se despediram e cada grupo voltou para o seu mosteiro. Essa seria a última vez que os dois se veriam.
Três dias depois, em seu mosteiro Bento recebeu a notícia da morte de Escolástica, enquanto rezava olhando para o céu, viu a alma de sua irmã, penetrar no paraíso em forma de pomba. Bento mandou buscar o seu corpo e o colocou na sepultura que havia preparado para si. Ela morreu em 10 de fevereiro de 547, quarenta dias antes que seu venerado irmão Bento. Escolástica foi considerada a primeira monja beneditina e Santa, pela Igreja que escolheu o dia de sua morte para as homenagens litúrgicas.
Outros santos e beatos:
Santos André e Apônio — martirizados no século I, em Belém; durante essa perseguição, o próprio apóstolo são Tiago Maior encontrou a morte.
Santa Austreberta — religiosa beneditina (630-704), superiora do convento de Abbeville, na França.
Santa Baldegunda (†580) — superiora de Saint-Croix de Poitiers.
Beata Clara Angolanti de Rímini (1282-1346) — depois de uma vida pouco edificante, converteu-se. Viúva do segundo matrimônio, tornou-se terciária franciscana, fundou um convento, mas não se considerou digna de vestir o hábito religioso. Impôs-se tão duras penitências, que os próprios contemporâneos julgaram ter havido excessos.
São Desiderato ou Desiré — bispo de Clermont, no Auvergne, no século VI.
Santo Erlulfo — missionário escocês na Alemanha; bispo martirizado em 830.
Beato Eusébio (†1501) — embaixador espanhol junto à Sereníssima; abandonou tudo, tornando-se camaldulense em Murano.
Beato Hugo de Fosses (†1164) — discípulo de são Norberto, fundador dos premonstratenses, ao qual sucedeu como abade e superior geral da ordem.
Beato Pagano (1423) — monge da abadia siciliana de São Nicolau da Arena, depois de um longo período como eremita.
São Protádio (†624) — bispo de Besançon.
Beato Sálvio (†962) — superior do mosteiro beneditino de Albelda, na Espanha.
São Silvano — bispo de Terracina (época incerta).
Santa Sótera — jovem romana martirizada em 304.
São Trunvino (†704) — nomeado bispo dos pictos por são Teodoro.
Santos Zótico, Irineu, Jacinto, Amâncio e companheiros — dez soldados martirizados em Roma, em 120, sepultados na via Labicana.(www.paulinas.org.br)
Escolástica e Bento, irmãos gêmeos, nasceram em Nórcia, região central da Itália, em 480. Eram filhos de nobres, o pai Eupróprio ficou viúvo quando eles nasceram, pois a esposa morreu durante o parto. Ainda jovem Escolástica se consagrou a Deus com o voto de castidade, antes mesmo do irmão, que estudava retórica em Roma. Mais tarde, Bento fundou o mosteiro de Monte Cassino criando a Ordem dos monges beneditinos. Escolástica, inspirada por ele, fundou um mosteiro, de irmãs, com um pequeno grupo de jovens consagradas. Estava criada a Ordem das beneditinas, que recebeu este nome em homenagem ao irmão, seu grande incentivador e que elaborou as Regras da comunidade.
São muito poucos os dados da vida de Escolástica, e foram escritos quarenta anos depois de sua morte, pelo o santo papa Gregório Magno, que era um beneditino. Ele recolheu alguns depoimentos de testemunhas vivas para o seu livro "Diálogos" e escreveu sobre ela apenas como uma referência na vida de Bento, mais como uma sombra do grande irmão, pai dos monges ocidentais.
Nesta página expressiva contou que, mesmo vivendo em mosteiros próximos, os dois irmãos só se encontravam uma vez por ano, para manterem o espírito de mortificação e elevação da experiência espiritual. Isto ocorria na Páscoa e numa propriedade do mosteiro do irmão. Certa vez, Escolástica foi ao seu encontro acompanhada por um pequeno grupo de irmãs, quando Bento chegou também acompanhado por alguns discípulos. Passaram todo o dia conversando sobre assuntos espirituais e sobre as atividades da Igreja.
Quando anoiteceu, Bento, muito rigoroso às Regras disse à irmã que era hora de se despedirem. Mas Escolástica pediu que ficasse para passarem a noite, todos juntos, conversando e rezando. Bento se manteve intransigente dizendo que deveria ir para suas obrigações. Neste momento ela se pôs a rezar com tal fervor que uma grande tempestade se formou com raios e uma chuva forte caiu a noite toda, e ele teve de ficar. Os dois irmãos puderam conversar a noite inteira. No dia seguinte o sol apareceu, eles se despediram e cada grupo voltou para o seu mosteiro. Essa seria a última vez que os dois se veriam.
Três dias depois, em seu mosteiro Bento recebeu a notícia da morte de Escolástica, enquanto rezava olhando para o céu, viu a alma de sua irmã, penetrar no paraíso em forma de pomba. Bento mandou buscar o seu corpo e o colocou na sepultura que havia preparado para si. Ela morreu em 10 de fevereiro de 547, quarenta dias antes que seu venerado irmão Bento. Escolástica foi considerada a primeira monja beneditina e Santa, pela Igreja que escolheu o dia de sua morte para as homenagens litúrgicas.
Outros santos e beatos:
Santos André e Apônio — martirizados no século I, em Belém; durante essa perseguição, o próprio apóstolo são Tiago Maior encontrou a morte.
Santa Austreberta — religiosa beneditina (630-704), superiora do convento de Abbeville, na França.
Santa Baldegunda (†580) — superiora de Saint-Croix de Poitiers.
Beata Clara Angolanti de Rímini (1282-1346) — depois de uma vida pouco edificante, converteu-se. Viúva do segundo matrimônio, tornou-se terciária franciscana, fundou um convento, mas não se considerou digna de vestir o hábito religioso. Impôs-se tão duras penitências, que os próprios contemporâneos julgaram ter havido excessos.
São Desiderato ou Desiré — bispo de Clermont, no Auvergne, no século VI.
Santo Erlulfo — missionário escocês na Alemanha; bispo martirizado em 830.
Beato Eusébio (†1501) — embaixador espanhol junto à Sereníssima; abandonou tudo, tornando-se camaldulense em Murano.
Beato Hugo de Fosses (†1164) — discípulo de são Norberto, fundador dos premonstratenses, ao qual sucedeu como abade e superior geral da ordem.
Beato Pagano (1423) — monge da abadia siciliana de São Nicolau da Arena, depois de um longo período como eremita.
São Protádio (†624) — bispo de Besançon.
Beato Sálvio (†962) — superior do mosteiro beneditino de Albelda, na Espanha.
São Silvano — bispo de Terracina (época incerta).
Santa Sótera — jovem romana martirizada em 304.
São Trunvino (†704) — nomeado bispo dos pictos por são Teodoro.
Santos Zótico, Irineu, Jacinto, Amâncio e companheiros — dez soldados martirizados em Roma, em 120, sepultados na via Labicana.(www.paulinas.org.br)
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