Bom dia evangelho
DIA 5 DE FEVEREIRO
- QUARTA-FEIRA - IV DO TEMPO COMUM - SANTA ÁGUEDA - VIRGEM E MÁRTIR
Oração do dia
Ó Deus, que santa Águeda, virgem e mártir,
agradável ao vosso coração pelo mérito da castidade e pela força no martírio,
implore vosso perdão em nosso favor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo.
Marcos 6,1-6
Minhas
ovelhas escutam minha voz; eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 6 1 depois, Jesus partiu dali e foi para a sua pátria, seguido de seus discípulos. 2 Quando chegou o dia de sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos o ouviam e, tomados de admiração, diziam: “Donde lhe vem isso? Que sabedoria é essa que lhe foi dada, e como se operam por suas mãos tão grandes milagres?
3 Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs?” E ficaram perplexos a seu respeito.
4 Mas Jesus disse-lhes: “Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e na sua própria casa”.
5 Não pôde fazer ali milagre algum. Curou apenas alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.
6 Admirava-se ele da desconfiança deles. E ensinando, percorria as aldeias circunvizinhas.
Comentário
do Evangelho
QUE SABEDORIA É ESSA?
A sabedoria manifestada pelos ensinamentos de Jesus deixava atônito o povo de sua cidade. Seu povo não podia entender como o filho de um carpinteiro, tão conhecido de todos, podia falar com tanta segurança a respeito de coisas elevadas. Outro argumento fundava-se na convivência deles com Jesus e seus parentes, tudo dentro da mais total normalidade, sem nada de extraordinário. Também não constava que Jesus tivesse sido instruído por algum rabino famoso da época. Resultado, recusaram-se a dar crédito às palavras de Jesus. Antes, as puseram sob suspeita.
Efetivamente, o povo de Nazaré não podia valorizar a sabedoria de Jesus por julgá-la a partir de critérios humanos de aquisição de sabedoria. A fonte da sabedoria de Jesus, porém, estava radicada no Pai, cujas palavras proclamava. Não era uma sabedoria adquirida com os meios humanos, nem tinha como ponto de partida concepções humanas. As palavras de Jesus tinham o Pai como origem. Elas eram palavras que o Pai queria dirigir à humanidade. Por isso, era inútil comparar o ensinamento de Jesus com o dos mestres da lei. Havia entre eles uma enorme diferença.
Jesus refez o caminho dos profetas rejeitados na sua própria terra, pelos de sua casa. O discípulo arrisca-se a rejeitar Jesus, se não reconhecer a origem divina de suas palavras.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE ).
A sabedoria manifestada pelos ensinamentos de Jesus deixava atônito o povo de sua cidade. Seu povo não podia entender como o filho de um carpinteiro, tão conhecido de todos, podia falar com tanta segurança a respeito de coisas elevadas. Outro argumento fundava-se na convivência deles com Jesus e seus parentes, tudo dentro da mais total normalidade, sem nada de extraordinário. Também não constava que Jesus tivesse sido instruído por algum rabino famoso da época. Resultado, recusaram-se a dar crédito às palavras de Jesus. Antes, as puseram sob suspeita.
Efetivamente, o povo de Nazaré não podia valorizar a sabedoria de Jesus por julgá-la a partir de critérios humanos de aquisição de sabedoria. A fonte da sabedoria de Jesus, porém, estava radicada no Pai, cujas palavras proclamava. Não era uma sabedoria adquirida com os meios humanos, nem tinha como ponto de partida concepções humanas. As palavras de Jesus tinham o Pai como origem. Elas eram palavras que o Pai queria dirigir à humanidade. Por isso, era inútil comparar o ensinamento de Jesus com o dos mestres da lei. Havia entre eles uma enorme diferença.
Jesus refez o caminho dos profetas rejeitados na sua própria terra, pelos de sua casa. O discípulo arrisca-se a rejeitar Jesus, se não reconhecer a origem divina de suas palavras.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE ).
História de Santa Águeda
Santa Águeda
é uma das maiores heroínas da Igreja primitiva. Natural da Sicília, na
Itália, pertenceu a uma das mais nobres famílias do País. De pouca idade,
Águeda consagrou-se a Deus pelo voto de castidade. O governador Quitiano, tendo
tido notícia da formosura e grande riqueza de Águeda, acusada do crime de
pertencer à Religião Cristã, mandou-lhe ordem de prisão. Águeda, vendo-se nas
mãos de perseguidores exclamou: "Jesus Cristo, Senhor de todas as coisas,
vós vedes o meu coração e lhe conheceis o desejo. Tomai posse da minha alma e
de tudo o que me pertence. Sois o Pastor, eu sou vossa ovelha. Fazei que seja
digna de vencer as tentações do Demônio".
Levada à presença do governador, este vendo-lhe a extraordinária beleza,
ficou tomado de violenta paixão pela jovem e atreveu-se a incomodá-la com
propostas indecentes. Águeda, indignada rejeitou-lhe a presença e elogios e
declarou preferir a morte que manchar o nome de cristã. Quintiano, aparentemente, desistiu do plano diabólico, mas para
conseguir os maldosos fins, mandou entregar a jovem a uma protistuta, mulher de
má fama, na esperança de, na convivência com esta pessoa, Águeda se tornasse
accessível.
Enganou-se porém o Governador. A mulher nada conseguiu e, depois de um
trabalho inútil, durante 30 (trinta) dias pediu a Quitiano que afastasse Águeda
de sua casa. Começou então o martírio da nobre siciliana. Tendo-a perante o
Tribunal, Quitiano consultou-a com estas palavras: "não te envergonhas de
rebaixar-te à escravidão do Cristianismo, quando pertences a nobre
família"? Águeda respondeu: "escravidão de Cristo é liberdade e está
acima de todas as riquezas dos Reis". A resposta a esta declaração foram
bofetadas tão bárbaras, que fizeram a jovem desmaiar. Depois desta e de outras
brutalidades a santa mártir foi metida na prisão, com graves ameaças de ser
sujeita a maiores torturas, se não resolvesse abandonar a Religião de Jesus
Cristo.
No dia seguinte foram realizados os bárbaros planos. Quitiano ordenou
que a jovem fosse torturada, os membros lhe fossem deslocados e o corpo todo
queimado com chapas de cobre em brasa e os seios cortados com alicates de
ferro. Referindo-se a esta última brutalidade, Águeda disse ao Juiz: "Não
te envergonhas de mutilar na mulher o que a tua mãe te deu para dele tirares o
alimento? Após esta tortura crudelíssima, Águeda foi levada novamente à cadeia
com ordem expressa de que não lhe fosse admitido nenhum tratamento a fim de
curar-lhe as feridas. Deus, porém, que confunde os planos dos homens, enviou um
auxílio para sua serva. Durante a noite lhe apareceu um bondoso velho, que se
dizia mandado por Jesus cristo, para aliviar os seus sofrimentos e curá-la (o
velho era o Apóstolo São Pedro), elogiou-lhe a firmeza e animou-a a continuar
impávida no sofrimento. A visão desapareceu e Águeda, com muita admiração,
viu-se totalmente curada. Cheia de gratidão, entoou cânticos, louvando a
misericórdia e bondade de Deus. Os guardas, ouvindo-a cantar, abriram a porta e
vendo-a curada, fugiram cheios de pavor.
As companheiras de prisão de Águeda aconselharam-na a fugir,
aproveitando ocasião tão propícia. Ela, porém, disse: Deus me livre de
abandonar o sofrimento antes de ter em minhas mãos, a palma da vitória.
Passados quatro dias Águeda foi novamente apresentada ao Juiz. Este não deixou
de exprimir admiração, ao vê-la completamente restabelecida. Águeda deu-lhe a
explicação: vê e reconhece a onipotência de Deus a quem adoro; foi Ele quem me
curou as feridas e me restituiu os seios. Como podes, pois, exigir de mim que o
abandones? Não! Não pode haver tortura por mais cruel que seja que me faça
separar-me de meu Deus. O Juiz não se conteve mais.
Tremendo de ódio e fora de si, deu ordem para que Águeda fosse despida e
envolvida sobre cacos de vidro e brasas acesas. A santa sujeitou-se a mais esta
ordem bárbara. De repente, sentiu-se forte tremor de terra. Uma parede bem
perto de Quitiano desabou e sepultou os amigos mais íntimos do Juiz. Diante
disso, o povo exclamou: "Eis o castigo que veio por causa do sofrimento de
Águeda".
Santos do dia: Ágata (Agueda),
Felícia, Águeda,Genuino, Adelaide de Vilich, Pedro Batista
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