quarta-feira, 23 de abril de 2014

Bom Dia Evangelho - 24 abril - quinta-feira



Bom Dia Evangelho
 


DIA 24 DE ABRIL - QUINTA-FEIRA - OITAVA DA PÁSCOA
(BRANCO, GLÓRIA, PREFÁCIO DA PÁSCOA I – OFÍCIO PRÓPRIO)
Antífona da entrada: Senhor, todos louvaram, unânimes, a vossa mão vitoriosa, pois a vossa sabedoria abriu os lábios dos mudos e tornou eloquente a língua das crianças, aleluia! (Sb 10,20s)

Oração do dia:    Ó Deus, que reunistes povos tão diversos no louvor do vosso nome, concedei aos que renasceram nas águas do batismo ter no coração a mesma fé e na vida a mesma caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Salmo 8
Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo!
-Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo!
Perguntamos: “Senhor, que é o homem, para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho?”
-Pouco abaixo de Deus o fizestes, coroando-os de glória e esplendor; vós lhe destes poder sobre tudo, vossas obras aos pés lhe pusestes. -As ovelhas, os bois, os rebanhos, todo o gado e as feras da mata;
passarinhos e peixes dos mares, todo ser que se move nas águas.

Evangelho (Lucas 24,35-48)
Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos! (Sl 117,24)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas. 
Naquele tempo24 35 Os discípulos, por sua parte, contaram o que lhes havia acontecido no caminho e como o tinham reconhecido ao partir o pão.
36
 Enquanto ainda falavam dessas coisas, Jesus apresentou-se no meio deles e disse-lhes: “A paz esteja convosco!”
37 Perturbados e espantados, pensaram estar vendo um espírito.

38
 Mas ele lhes disse: “Por que estais perturbados, e por que essas dúvidas nos vossos corações?
39
 Vede minhas mãos e meus pés, sou eu mesmo; apalpai e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que tenho”.
40
 E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés.
41
 Mas, vacilando eles ainda e estando transportados de alegria, perguntou: “Tendes aqui alguma coisa para comer?”
42
 Então ofereceram-lhe um pedaço de peixe assado.
43
 Ele tomou e comeu à vista deles.
44
 Depois lhes disse: “Isto é o que vos dizia quando ainda estava convosco: era necessário que se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos profetas e nos Salmos”.
45
 Abriu-lhes então o espírito, para que compreendessem as Escrituras, dizendo:
46
 “Assim é que está escrito, e assim era necessário que Cristo padecesse, mas que ressurgisse dos mortos ao terceiro dia.
47
 E que em seu nome se pregasse a penitência e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.
48 Vós sois as testemunhas de tudo isso”. Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
A PAZ ESTEJA CONVOSCO
Os encontros do Ressuscitado com os discípulos começavam, muitas vezes, com o augúrio de paz. O desejo de que houvesse paz entre eles não era pura formalidade. Antes, a saudação de Jesus adquiria uma consistência especial.
Para os discípulos, perturbados com a ressurreição, essa paz consistia em estabelecer um relacionamento correto com o Ressuscitado. Tratava-se de superar o medo, a perplexidade, o espanto, a perturbação, a dúvida, a incredulidade, a desconfiança, e acolher, na fé, o Ressuscitado presente no meio deles. Todos estes sentimentos revelam ausência de paz. Eis por que Jesus é apresentado como quem se esforça por fazer a paz acontecer no coração dos discípulos, em forma de abertura para a fé, de capacidade para reconhecê-lo como o Mestre de outrora, de iluminação da inteligência para penetrar o sentido das Escrituras, de superação da dureza de coração.
Portanto, sem a paz, no sentido querido por Jesus, eles não poderiam abrir-se para a novidade da ressurreição. Só na paz, os discípulos estariam em condições de reconhecer Jesus ressuscitado, e experimentar a comunhão com ele. Este era o primeiro passo a ser dado pelo discípulo no processo de concretizar sua fé no Senhor
. (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE).

Santo do dia: S. Fidélis (Fiel) de Sigmaringa, mártir, +1622
São Fidélis nasceu em 1577, em Sigmaringa, na Alemanha. Estudou na Universidade de Fribourg, na Suíça. Formou-se em Direito e por vários anos exerceu o seu ofício em Colmar, na Alsácia.
Ali era chamado de "o advogado dos pobres", porque prestava os seus serviços gratuitamente a quem não podia pagar. Aos 34 anos, ingressou no convento dos Capuchinhos de Fribourg e em 1612 tornou-se frade. A pedido de Gregório XV, foi enviado à Récia (Suíça), a fim de combater a heresia calvinista. Acusado de espionagem ao serviço do imperador austríaco, os calvinistas tramaram a sua morte, que ocorreu em Grusch. Dizem que, ferido por um golpe de espada, pôs-se de joelhos e perdoou aos seus assassinos, rezando por eles esta oração: "Senhor, perdoai meus inimigos. Cegos pela paixão, não sabem o que fazem. Senhor Jesus, tende piedade de mim. Santa Maria, Mãe de Jesus, assisti-me. Amem".

tjl@ - www.paulinas.org.br – vatican.vt – evangelhoquotidiano.org.br

 

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