Bom Dia Evangelho
DIA 24 DE ABRIL - QUINTA-FEIRA - OITAVA DA PÁSCOA
(BRANCO, GLÓRIA, PREFÁCIO DA PÁSCOA I – OFÍCIO PRÓPRIO)
(BRANCO, GLÓRIA, PREFÁCIO DA PÁSCOA I – OFÍCIO PRÓPRIO)
Antífona da entrada: Senhor, todos louvaram, unânimes, a vossa mão
vitoriosa, pois a vossa sabedoria abriu os lábios dos mudos e tornou eloquente
a língua das crianças, aleluia! (Sb 10,20s)
Oração do dia: Ó Deus, que reunistes povos tão diversos no
louvor do vosso nome, concedei aos que renasceram nas águas do batismo ter no
coração a mesma fé e na vida a mesma caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Salmo
8
Ó Senhor, nosso
Deus, como é grande vosso nome por todo o universo!
-Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo!
Perguntamos: “Senhor, que é o homem, para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho?”
-Pouco abaixo de Deus o fizestes, coroando-os de glória e esplendor; vós lhe destes poder sobre tudo, vossas obras aos pés lhe pusestes. -As ovelhas, os bois, os rebanhos, todo o gado e as feras da mata;
passarinhos e peixes dos mares, todo ser que se move nas águas.
-Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo!
Perguntamos: “Senhor, que é o homem, para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho?”
-Pouco abaixo de Deus o fizestes, coroando-os de glória e esplendor; vós lhe destes poder sobre tudo, vossas obras aos pés lhe pusestes. -As ovelhas, os bois, os rebanhos, todo o gado e as feras da mata;
passarinhos e peixes dos mares, todo ser que se move nas águas.
Evangelho (Lucas 24,35-48)
Este é o dia que o
Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos! (Sl 117,24)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 24 35 Os discípulos, por sua parte, contaram o que lhes havia acontecido no caminho e como o tinham reconhecido ao partir o pão.
36 Enquanto ainda falavam dessas coisas, Jesus apresentou-se no meio deles e disse-lhes: “A paz esteja convosco!”
37 Perturbados e espantados, pensaram estar vendo um espírito.
38 Mas ele lhes disse: “Por que estais perturbados, e por que essas dúvidas nos vossos corações?
39 Vede minhas mãos e meus pés, sou eu mesmo; apalpai e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que tenho”.
40 E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés.
41 Mas, vacilando eles ainda e estando transportados de alegria, perguntou: “Tendes aqui alguma coisa para comer?”
42 Então ofereceram-lhe um pedaço de peixe assado.
43 Ele tomou e comeu à vista deles.
44 Depois lhes disse: “Isto é o que vos dizia quando ainda estava convosco: era necessário que se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos profetas e nos Salmos”.
45 Abriu-lhes então o espírito, para que compreendessem as Escrituras, dizendo:
46 “Assim é que está escrito, e assim era necessário que Cristo padecesse, mas que ressurgisse dos mortos ao terceiro dia.
47 E que em seu nome se pregasse a penitência e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.
48 Vós sois as testemunhas de tudo isso”. Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 24 35 Os discípulos, por sua parte, contaram o que lhes havia acontecido no caminho e como o tinham reconhecido ao partir o pão.
36 Enquanto ainda falavam dessas coisas, Jesus apresentou-se no meio deles e disse-lhes: “A paz esteja convosco!”
37 Perturbados e espantados, pensaram estar vendo um espírito.
38 Mas ele lhes disse: “Por que estais perturbados, e por que essas dúvidas nos vossos corações?
39 Vede minhas mãos e meus pés, sou eu mesmo; apalpai e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que tenho”.
40 E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés.
41 Mas, vacilando eles ainda e estando transportados de alegria, perguntou: “Tendes aqui alguma coisa para comer?”
42 Então ofereceram-lhe um pedaço de peixe assado.
43 Ele tomou e comeu à vista deles.
44 Depois lhes disse: “Isto é o que vos dizia quando ainda estava convosco: era necessário que se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos profetas e nos Salmos”.
45 Abriu-lhes então o espírito, para que compreendessem as Escrituras, dizendo:
46 “Assim é que está escrito, e assim era necessário que Cristo padecesse, mas que ressurgisse dos mortos ao terceiro dia.
47 E que em seu nome se pregasse a penitência e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.
48 Vós sois as testemunhas de tudo isso”. Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A PAZ ESTEJA CONVOSCO
Os encontros do Ressuscitado com os discípulos começavam, muitas vezes, com o augúrio de paz. O desejo de que houvesse paz entre eles não era pura formalidade. Antes, a saudação de Jesus adquiria uma consistência especial.
Para os discípulos, perturbados com a ressurreição, essa paz consistia em estabelecer um relacionamento correto com o Ressuscitado. Tratava-se de superar o medo, a perplexidade, o espanto, a perturbação, a dúvida, a incredulidade, a desconfiança, e acolher, na fé, o Ressuscitado presente no meio deles. Todos estes sentimentos revelam ausência de paz. Eis por que Jesus é apresentado como quem se esforça por fazer a paz acontecer no coração dos discípulos, em forma de abertura para a fé, de capacidade para reconhecê-lo como o Mestre de outrora, de iluminação da inteligência para penetrar o sentido das Escrituras, de superação da dureza de coração.
Portanto, sem a paz, no sentido querido por Jesus, eles não poderiam abrir-se para a novidade da ressurreição. Só na paz, os discípulos estariam em condições de reconhecer Jesus ressuscitado, e experimentar a comunhão com ele. Este era o primeiro passo a ser dado pelo discípulo no processo de concretizar sua fé no Senhor. (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE).
Os encontros do Ressuscitado com os discípulos começavam, muitas vezes, com o augúrio de paz. O desejo de que houvesse paz entre eles não era pura formalidade. Antes, a saudação de Jesus adquiria uma consistência especial.
Para os discípulos, perturbados com a ressurreição, essa paz consistia em estabelecer um relacionamento correto com o Ressuscitado. Tratava-se de superar o medo, a perplexidade, o espanto, a perturbação, a dúvida, a incredulidade, a desconfiança, e acolher, na fé, o Ressuscitado presente no meio deles. Todos estes sentimentos revelam ausência de paz. Eis por que Jesus é apresentado como quem se esforça por fazer a paz acontecer no coração dos discípulos, em forma de abertura para a fé, de capacidade para reconhecê-lo como o Mestre de outrora, de iluminação da inteligência para penetrar o sentido das Escrituras, de superação da dureza de coração.
Portanto, sem a paz, no sentido querido por Jesus, eles não poderiam abrir-se para a novidade da ressurreição. Só na paz, os discípulos estariam em condições de reconhecer Jesus ressuscitado, e experimentar a comunhão com ele. Este era o primeiro passo a ser dado pelo discípulo no processo de concretizar sua fé no Senhor. (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE).
São Fidélis nasceu em 1577, em Sigmaringa, na Alemanha. Estudou na Universidade de Fribourg, na Suíça. Formou-se em Direito e por vários anos exerceu o seu ofício em Colmar, na Alsácia.
Ali era chamado de "o advogado dos pobres", porque prestava os seus serviços gratuitamente a quem não podia pagar. Aos 34 anos, ingressou no convento dos Capuchinhos de Fribourg e em 1612 tornou-se frade. A pedido de Gregório XV, foi enviado à Récia (Suíça), a fim de combater a heresia calvinista. Acusado de espionagem ao serviço do imperador austríaco, os calvinistas tramaram a sua morte, que ocorreu em Grusch. Dizem que, ferido por um golpe de espada, pôs-se de joelhos e perdoou aos seus assassinos, rezando por eles esta oração: "Senhor, perdoai meus inimigos. Cegos pela paixão, não sabem o que fazem. Senhor Jesus, tende piedade de mim. Santa Maria, Mãe de Jesus, assisti-me. Amem".
tjl@ - www.paulinas.org.br – vatican.vt –
evangelhoquotidiano.org.br
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