domingo, 13 de abril de 2014

bom dia evangelho - 14.abril.014


Bom dia evangelho
DIA 14 DE ABRIL - SEGUNDA-FEIRA - SEMANA SANTA
(ROXO, PREFÁCIO DA PAIXÃO II – OFÍCIO DO DIA)

Antífona da entrada: Acusai, Senhor, meus acusadores; combatei aqueles que me combatem! Tomai escudo e armadura, levantai-vos, vinde em meu socorro! Senhor, meu Deus, força que me salva!
 
Oração do dia
Concedei, ó Deus, ao vosso povo, que desfalece por sua fraqueza, recobrar novo alento pela paixão do vosso Filho. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
 
Salmo responsorial 26/27
O Senhor é minha luz e salvação.
-O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei? -Quando avançam os malvados contra mim, querendo devorar-me,
são eles, inimigos e opressores, que tropeçam e sucumbem. -Se contra mim um exército se armar, não temerá meu coração;  se contra mim uma batalha estourar, mesmo assim confiarei. -Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor!
 
Evangelho (João 12,1-11)
Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor!
Salve, nosso rei, somente vós tendes compaixão dos nossos erros.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo.
12 1 Seis dias antes da Páscoa, foi Jesus a Betânia, onde vivia Lázaro, que ele ressuscitara.
2 Deram ali uma ceia em sua honra. Marta servia e Lázaro era um dos convivas.
3 Tomando Maria uma libra de bálsamo de nardo puro, de grande preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa encheu-se do perfume do bálsamo.
4 Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de trair, disse:
5 "Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários e não se deu aos pobres?"
6 Dizia isso não porque ele se interessasse pelos pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, furtava o que nela lançavam.
7 Jesus disse: "Deixai-a; ela guardou este perfume para o dia da minha sepultura.
8 Pois sempre tereis convosco os pobres, mas a mim nem sempre me tereis".
9 Uma grande multidão de judeus veio a saber que Jesus lá estava; e chegou, não somente por causa de Jesus, mas ainda para ver Lázaro, que ele ressuscitara.
10 Mas os príncipes dos sacerdotes resolveram tirar a vida também a Lázaro,
11 porque muitos judeus, por causa dele, se afastavam e acreditavam em Jesus.
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
UMA PREOCUPAÇÃO SUSPEITA A preocupação de Judas Iscariotes pelos pobres foi posta sob suspeita pelo evangelista e reforçada por Jesus. O evangelista interpretou como ganância a preocupação do companheiro com o desperdício do nardo puro e precioso usado por Maria para ungir os pés do Mestre. Isto por que era Judas quem cuidava das finanças do grupo, e estava habituado a roubar as ofertas que eram dadas para o sustento de todos.
Por sua vez, Jesus alertou os discípulos: teriam sempre a possibilidade de fazer o bem aos pobres, não teriam, porém, a chance de partilhar de sua presença para sempre. O momento da partida estava para chegar.
O Mestre revelou aos seus discípulos o valor simbólico do gesto de Maria. Ela estava antecipando o que deveria acontecer no sepultamento de Jesus, ungindo o corpo que seria colocado no túmulo. Afinal, havendo de padecer a morte dos pobres, sem nem mesmo ter um túmulo para ser sepultado, Maria estava suprindo o gesto de piedade de que seria privado.
Sobretudo, Judas não se dava conta de estar convivendo com Jesus, cuja opção era ser pobre e viver como pobre. Não só, o Mestre buscava sempre a convivência com os pobres, com os quais se mostrava solidário. Portanto, a censura de Judas a Jesus não tinha cabimento. O Mestre sabia muito bem o que estava fazendo, e o sentido de tudo o que estava acontecendo. O discípulo é que estava obcecado pela malícia.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta).
Santa Liduína (Lidvina) - 1380-1433
Lidvina ou Liduína, como costuma ser chamada por nós, nasceu em Schiedan, Holanda, em 1380, numa família humilde e caridosa. Ainda criança, recolhia alimentos e roupas para os pobres e doentes abandonados. Até os quinze anos, Liduína era uma menina como todas as demais. Porém, no inverno daquele ano, sua vida mudou completamente. Com um grupo de amigos foi patinar no gelo e, em plena descida da montanha, um deles se chocou violentamente contra ela. Estava quase morta com a coluna vertebral partida e com lesões internas. Imediatamente, foi levada para casa e colocada sobre a cama, de onde nunca mais saiu, até morrer.
Depois do trágico acidente, apareceram complicações e outras doenças, numa seqüência muito rápida. Apesar dos esforços, os médicos declararam que sua enfermidade não tinha cura e que o tratamento seria inútil, só empobrecendo ainda mais a família.
Os anos se passavam e Liduína não melhorava, nem morria. Ficou a um passo do desespero total, quando chegou em seu socorro o padre João Pot, pároco da igreja. Com conversas serenas, o sacerdote recordou a ela que: "Deus só poda a árvore que mais gosta, para que produza mais frutos; e aos filhos que mais ama, mais os deixa sofrer". E pendurou na frente da sua cama um crucifixo. Pediu que olhasse para ele e refletisse: se Jesus sofreu tanto, foi porque o sofrimento leva à glória da vida eterna.
Liduína entendeu que sua situação não foi uma fatalidade sem sentido, ao contrário, foi uma benção dada pelo Senhor. Do seu leito, podia colaborar com a redenção, ofertando seu martírio para a salvação das almas. E disse ao padre que gostaria de receber um sinal que confirmasse ser esse o seu caminho. E ela o obteve, naquela mesma hora. Na sua fronte apareceu uma resplandecente hóstia eucarística, vista por todos, inclusive pelo padre Pot.
A partir daquele momento, Liduína nunca mais pediu que Deus lhe aliviasse os sofrimentos; pedia, sim, que lhe desse amor para sofrer pela conversão dos pecadores e pela salvação das almas. Do seu leito de enferma ela recebeu de Deus o dom da profecia e da cura pela oração aos enfermos. Após doze anos de enfermidade, também começou a ter êxtases espirituais, recebendo mensagens de Deus e da Virgem Maria.
Em 1421, as autoridades civis publicaram um documento atestando que nos últimos sete anos Liduína só se alimentava da sagrada eucaristia e das orações. Sua enfermidade a impossibilitava de comer e de beber, e nada podia explicar tal prodígio. Nos últimos sete meses de vida, seu sofrimento foi terrível. Ficou reduzida a uma sombra e uma voz que rezava incessantemente. No dia 14 de abril de 1433, após a Páscoa, Liduína morreu serena e em paz. Ao padre e ao médico que a assistiam, pediu que fizessem de sua casa um hospital para os pobres com doenças incuráveis. E assim foi feito.
Em 1890, o papa Leão XII elevou santa Liduína ao altar e autorizou o seu culto para o dia da sua morte. A igreja de Schiedan, construída em sua homenagem, tornou-se um santuário, muito procurado pelos devotos que a consideram padroeira dos doentes incuráveis.
tjl@ - vatican.vt – paulinas.org.br – franciscanos.org.br - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia

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