Maria e o Tempo Pascal
Como viver “Maria” em pleno tempo de Páscoa? O mais importante é que estamos vivendo o Tempo Pascal?
Nenhuma dificuldade haverá se soubermos orientar a nossa devoção a Maria em sentido pascal. A liturgia da Igreja não conhece ritmos mensais: tem um ritmo anual, semanal e diário. O ciclo festivo do Natal é o tempo mais mariano de todo o ano litúrgico. A figura de Maria é, de fato, inseparável do mistério do nascimento de Jesus. Os meses devocionais («mês de Maria», «mês do Coração de Jesus»,«mês do Rosário», «mês das Almas»)nasceram em períodos de um certo afastamento do povo cristão em relação à celebração litúrgica. Mas ela é mais importante que essas devoções.
O Diretório sobre a piedade popular e a liturgia dá a seguinte orientação: “… que em grande parte coincide com os cinqüenta dias da Páscoa, os exercícios de piedade deverão evidenciar a participação da Virgem no mistério pascal e no evento pentecostal que inaugura a caminhada da Igreja; uma caminhada que ela, tornada participante da novidade do Ressuscitado, percorre guiada pelo Espírito” (n.º 191). Por conseguinte, os exercícios de piedade devem estar iluminados pela luz de Cristo ressuscitado, apresentando Nossa Senhora como uma crente que se associou ao seu Filho na sua paixão e ressurreição, assim como esteve presente no Pentecostes, quando nasceu a Igreja
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