Bom dia evangelho
DIA 15 DE ABRIL - TERÇA-FEIRA - SEMANA SANTA
(ROXO, PREFÁCIO DA PAIXÃO II – OFÍCIO DO DIA)
(ROXO, PREFÁCIO DA PAIXÃO II – OFÍCIO DO DIA)
Antífona da
entrada: Não me deixeis, Senhor à mercê de meus adversários, pois contra
mim se levantaram testemunhas falsas, mas volta-se contra eles a sua iniquidade
(Sl 26,12).
Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos celebrar de tal modo os mistérios da
paixão do Senhor, que possamos alcançar vosso perdão. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Salmo responsorial 70/71
Minha boca anunciará vossa justiça.
-Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor, que eu não seja envergonhado para sempre!
Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! Escutai a minha voz, vinde salvar-me!
-Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve!
Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança!
Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio.
-Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha juventude!
Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, desde o seio maternal, o meu amparo.
-Minha boca anunciará todos os dias vossa justiça e vossas graças incontáveis.
Vós me ensinastes desde a minha juventude e até hoje canto as vossas maravilhas.
-Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor, que eu não seja envergonhado para sempre!
Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! Escutai a minha voz, vinde salvar-me!
-Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve!
Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança!
Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio.
-Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha juventude!
Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, desde o seio maternal, o meu amparo.
-Minha boca anunciará todos os dias vossa justiça e vossas graças incontáveis.
Vós me ensinastes desde a minha juventude e até hoje canto as vossas maravilhas.
Evangelho (João 13,21-33.36-38)
Honra, glória,
poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor! Salve, ó rei, obediente ao Pai,
vós fostes levado para ser crucificado, como um manso cordeiro é conduzido à
matança.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, 13 21 Jesus ficou perturbado em seu espírito e declarou abertamente: "Em verdade, em verdade vos digo: um de vós me há de trair!"
22 Os discípulos olhavam uns para os outros, sem saber de quem falava.
23 Um dos discípulos, a quem Jesus amava, estava à mesa reclinado ao peito de Jesus.
24 Simão Pedro acenou-lhe para dizer-lhe: "Dize-nos, de quem é que ele fala".
25 Reclinando-se este mesmo discípulo sobre o peito de Jesus, interrogou-o: "Senhor, quem é?"
26 Jesus respondeu: "É aquele a quem eu der o pão embebido". Em seguida, molhou o pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes.
27 Logo que ele o engoliu, Satanás entrou nele. Jesus disse-lhe, então: "O que queres fazer, faze-o depressa".
28 Mas ninguém dos que estavam à mesa soube por que motivo lho dissera.
29 Pois, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe falava: "Compra aquilo de que temos necessidade para a festa". Ou: "Dá alguma coisa aos pobres".
30 Tendo Judas recebido o bocado de pão, apressou-se em sair. E era noite.
31 Logo que Judas saiu, Jesus disse: "Agora é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado nele.
32 Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará em breve.
33 Filhinhos meus, por um pouco apenas ainda estou convosco. Vós me haveis de procurar, mas como disse aos judeus, também vos digo agora a vós: para onde eu vou, vós não podeis ir".
36 Perguntou-lhe Simão Pedro: "Senhor, para onde vais?" Jesus respondeu-lhe: "Para onde vou, não podes seguir-me agora, mas seguir-me-ás mais tarde".
37 Pedro tornou a perguntar: "Senhor, por que te não posso seguir agora? Darei a minha vida por ti!"
38 Respondeu-lhe Jesus: "Darás a tua vida por mim! Em verdade, em verdade te digo: não cantará o galo até que me negues três vezes". Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, 13 21 Jesus ficou perturbado em seu espírito e declarou abertamente: "Em verdade, em verdade vos digo: um de vós me há de trair!"
22 Os discípulos olhavam uns para os outros, sem saber de quem falava.
23 Um dos discípulos, a quem Jesus amava, estava à mesa reclinado ao peito de Jesus.
24 Simão Pedro acenou-lhe para dizer-lhe: "Dize-nos, de quem é que ele fala".
25 Reclinando-se este mesmo discípulo sobre o peito de Jesus, interrogou-o: "Senhor, quem é?"
26 Jesus respondeu: "É aquele a quem eu der o pão embebido". Em seguida, molhou o pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes.
27 Logo que ele o engoliu, Satanás entrou nele. Jesus disse-lhe, então: "O que queres fazer, faze-o depressa".
28 Mas ninguém dos que estavam à mesa soube por que motivo lho dissera.
29 Pois, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe falava: "Compra aquilo de que temos necessidade para a festa". Ou: "Dá alguma coisa aos pobres".
30 Tendo Judas recebido o bocado de pão, apressou-se em sair. E era noite.
31 Logo que Judas saiu, Jesus disse: "Agora é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado nele.
32 Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará em breve.
33 Filhinhos meus, por um pouco apenas ainda estou convosco. Vós me haveis de procurar, mas como disse aos judeus, também vos digo agora a vós: para onde eu vou, vós não podeis ir".
36 Perguntou-lhe Simão Pedro: "Senhor, para onde vais?" Jesus respondeu-lhe: "Para onde vou, não podes seguir-me agora, mas seguir-me-ás mais tarde".
37 Pedro tornou a perguntar: "Senhor, por que te não posso seguir agora? Darei a minha vida por ti!"
38 Respondeu-lhe Jesus: "Darás a tua vida por mim! Em verdade, em verdade te digo: não cantará o galo até que me negues três vezes". Palavra da Salvação.
Comentário ao
Evangelho
O TRAIDOR
IDENTIFICADO
O anúncio da traição foi desconcertante para o grupo de discípulos. Independentemente de qualquer cultura, a traição é sempre um ato abominável. De modo especial, entre pessoas cujas vidas foram postas em comum, e nas quais se deposita toda confiança. Isto explica a surpresa dos discípulos quando Jesus anunciou que um deles haveria de traí-lo. E essa surpresa foi maior, quando o traidor foi identificado com Judas, filho de Simão Iscariotes.
O evangelista João dirá várias vezes que se tratava de um ladrão. Logo, alguém de caráter duvidoso, de quem se pode esperar tudo. A traição seria apenas mais uma manifestação da personalidade malsã deste discípulo. Os evangelhos, em geral, referem-se a Judas como alguém que vendeu sua própria consciência ao aceitar entregar o Mestre por um punhado de dinheiro.
Entretanto, é possível suspeitar de outras razões desta atitude tresloucada. Será que Judas entendeu, de fato, o projeto de Jesus? Terá sido capaz de abrir mão de seus esquemas messiânicos para aceitar Jesus tal qual se apresentava? Estava disposto a seguir um Messias pobre, manso, amigo dos excluídos e marginalizados, anunciador de um Reino incompatível com a violência e a injustiça? Judas esperava tirar partido do Reino a ser instaurado por Jesus. Vendo frustrado o seu intento, não teria tido escrúpulo de traí-lo?
Uma coisa é certa: Judas estava longe de sintonizar com Jesus. Algo parecido acontecia com Pedro, que haveria de negá-lo. Só que este recuou e se converteu à misericórdia do Senhor.(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica).
O anúncio da traição foi desconcertante para o grupo de discípulos. Independentemente de qualquer cultura, a traição é sempre um ato abominável. De modo especial, entre pessoas cujas vidas foram postas em comum, e nas quais se deposita toda confiança. Isto explica a surpresa dos discípulos quando Jesus anunciou que um deles haveria de traí-lo. E essa surpresa foi maior, quando o traidor foi identificado com Judas, filho de Simão Iscariotes.
O evangelista João dirá várias vezes que se tratava de um ladrão. Logo, alguém de caráter duvidoso, de quem se pode esperar tudo. A traição seria apenas mais uma manifestação da personalidade malsã deste discípulo. Os evangelhos, em geral, referem-se a Judas como alguém que vendeu sua própria consciência ao aceitar entregar o Mestre por um punhado de dinheiro.
Entretanto, é possível suspeitar de outras razões desta atitude tresloucada. Será que Judas entendeu, de fato, o projeto de Jesus? Terá sido capaz de abrir mão de seus esquemas messiânicos para aceitar Jesus tal qual se apresentava? Estava disposto a seguir um Messias pobre, manso, amigo dos excluídos e marginalizados, anunciador de um Reino incompatível com a violência e a injustiça? Judas esperava tirar partido do Reino a ser instaurado por Jesus. Vendo frustrado o seu intento, não teria tido escrúpulo de traí-lo?
Uma coisa é certa: Judas estava longe de sintonizar com Jesus. Algo parecido acontecia com Pedro, que haveria de negá-lo. Só que este recuou e se converteu à misericórdia do Senhor.(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica).
Cesar de
Bus - Bem-aventurado - 1544-1607
Fundou a Congregação dos - Padres da Doutrina
Cristã - ou Doutrinários
Cesar de Bus, que
desejava seguir a carreira militar, estava quase embarcando para atender ao
chamado de seu irmão, capitão a serviço do rei Carlos IX, da França, quando foi
impedido por uma enfermidade que o atingiu de maneira fulminante. Foi essa
ocasião que o aproximou do bispo de Cavaillon, cidadezinha da Provença, onde
ele tinha nascido em 3 de fevereiro 1544.
Os jesuítas de Avignon, um humilde capelão e uma camponesa, que o assistiam durante a convalescença, com as suas palavras e os seus exemplos o reconduziram para a religião cristã, da qual ele havia se afastado. Não perdeu tempo: tão logo se curou, trocou de vida e se pôs a estudar para tornar-se sacerdote. Enquanto se preparava, começou a percorrer os sítios e fazendas ensinando o catecismo. Fundou, com o auxilio de um primo, Romillon, centros de instrução religiosa nos cantos mais escondidos e esquecidos, nos quais começou a experimentar novos métodos de ensino da doutrina às crianças do meio rural.
Cesar de Bus tornou-se sacerdote aos trinta e oito anos de idade e já reunia em torno de si muitos jovens, formando, com a ajuda dos bispos e dos sacerdotes da região, uma numerosa comunidade, que tomou o nome de Congregação dos Padres da Doutrina Cristã, ou Doutrinários, os quais, por não terem pronunciado os votos, viviam todos juntos. Foi neste ponto que surgiu a divergência entre os dois fundadores: Cesar de Bus queria que eles pronunciassem finalmente os votos e Romillon queria que se mantivessem apenas padres. Assim, esse último se transferiu para a casa de Aix-en-Provance, enquanto Cesar permaneceu na sede de Avignon.
Depois de um longo período de sofrimento causado por uma enfermidade, Cesar de Bus morreu no dia 15 de abril de 1607. Foi beatificado, em 1975, pelo papa Paulo VI, que autorizou sua celebração litúrgica para o dia do seu trânsito.
Os jesuítas de Avignon, um humilde capelão e uma camponesa, que o assistiam durante a convalescença, com as suas palavras e os seus exemplos o reconduziram para a religião cristã, da qual ele havia se afastado. Não perdeu tempo: tão logo se curou, trocou de vida e se pôs a estudar para tornar-se sacerdote. Enquanto se preparava, começou a percorrer os sítios e fazendas ensinando o catecismo. Fundou, com o auxilio de um primo, Romillon, centros de instrução religiosa nos cantos mais escondidos e esquecidos, nos quais começou a experimentar novos métodos de ensino da doutrina às crianças do meio rural.
Cesar de Bus tornou-se sacerdote aos trinta e oito anos de idade e já reunia em torno de si muitos jovens, formando, com a ajuda dos bispos e dos sacerdotes da região, uma numerosa comunidade, que tomou o nome de Congregação dos Padres da Doutrina Cristã, ou Doutrinários, os quais, por não terem pronunciado os votos, viviam todos juntos. Foi neste ponto que surgiu a divergência entre os dois fundadores: Cesar de Bus queria que eles pronunciassem finalmente os votos e Romillon queria que se mantivessem apenas padres. Assim, esse último se transferiu para a casa de Aix-en-Provance, enquanto Cesar permaneceu na sede de Avignon.
Depois de um longo período de sofrimento causado por uma enfermidade, Cesar de Bus morreu no dia 15 de abril de 1607. Foi beatificado, em 1975, pelo papa Paulo VI, que autorizou sua celebração litúrgica para o dia do seu trânsito.
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