Bom
dia
evangelho
DIA 6 DE JUNHO - SEXTA-FEIRA
VII SEMANA DA PÁSCOA - (BRANCO, PREFÁCIO DA ASCENSÃO – OFÍCIO DO DIA)
VII SEMANA DA PÁSCOA - (BRANCO, PREFÁCIO DA ASCENSÃO – OFÍCIO DO DIA)
Antífona da entrada: Cristo nos amou e nos lavou dos pecados com
seu sangue, e fez de nós um reino e sacerdotes para Deus, seu Pai, aleluia! (Ap
1,5s)
Oração do dia
Ó Deus, pela glorificação de Cristo e pela iluminação do Espírito Santo,
abristes para nós as portas da vida eterna. Fazei que, participando de tão
grandes bens, nos tornemos mais dedicados ao vosso serviço e cresçamos
constantemente na fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
Evangelho (João 21,15-19)
Aleluia, aleluia, aleluia.
O Espírito Santo, o paráclito, haverá de lembrar-vos de tudo o que tenho falado (Jo 14,26).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
21 15 Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, amas-me mais do que estes?" Respondeu ele: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Disse-lhe Jesus: "Apascenta os meus cordeiros".
16 Perguntou-lhe outra vez: "Simão, filho de João, amas-me?" Respondeu-lhe: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Disse-lhe Jesus: "Apascenta os meus cordeiros".
17 Perguntou-lhe pela terceira vez: "Simão, filho de João, amas-me?" Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: "Amas-me?", e respondeu-lhe: "Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo". Disse-lhe Jesus: "Apascenta as minhas ovelhas.
18 Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais moço, cingias-te e andavas aonde querias. Mas, quando fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres".
19 Por estas palavras, ele indicava o gênero de morte com que havia de glorificar a Deus. E depois de assim ter falado, acrescentou: Segue-me!
Palavra da Salvação.
O Espírito Santo, o paráclito, haverá de lembrar-vos de tudo o que tenho falado (Jo 14,26).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
21 15 Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, amas-me mais do que estes?" Respondeu ele: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Disse-lhe Jesus: "Apascenta os meus cordeiros".
16 Perguntou-lhe outra vez: "Simão, filho de João, amas-me?" Respondeu-lhe: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Disse-lhe Jesus: "Apascenta os meus cordeiros".
17 Perguntou-lhe pela terceira vez: "Simão, filho de João, amas-me?" Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: "Amas-me?", e respondeu-lhe: "Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo". Disse-lhe Jesus: "Apascenta as minhas ovelhas.
18 Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais moço, cingias-te e andavas aonde querias. Mas, quando fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres".
19 Por estas palavras, ele indicava o gênero de morte com que havia de glorificar a Deus. E depois de assim ter falado, acrescentou: Segue-me!
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
TU ME AMAS?
Todo cristão deveria se defrontar com a tríplice pergunta que o Ressuscitado dirigiu a Pedro. Ela é bem precisa: "Tu me amas?", e não pode ser respondida com evasivas ou sem convicção. É sim ou não, com as respectivas conseqüências, tanto em termos pessoais - conversão interna -, quanto em termos sociais - testemunho público e seus riscos.
A melhor maneira de expressar nosso amor a Jesus é amar o próximo. E o ápice deste amor está em não poupar nada de si, quando se trata de servir, como fez Jesus.
Portanto, a pergunta do Ressuscitado poderia ser respondida assim: "Tu sabes que eu nutro profundo amor pelo meu próximo; podes ver como minha vida é toda vivida como doação; podes, igualmente, verificar como minha existência é tecida de gestos concretos de oblação. Esta é a prova de que, realmente, eu teu amo".
O Mestre não pode confiar no discípulo, cujo amor não é entranhado. Por isso, antes de confiar a Pedro a missão de presidir a comunidade dos cristãos, quis se assegurar do seu amor. Este procedimento de Jesus é plenamente acertado. O exercício do ministério, na Igreja, pressupõe o amor que ele exigiu de Pedro, quando lhe confiou a missão de conduzir o seu rebanho. Arrisca-se a descambar para a tirania a liderança de quem se põe à frente da Igreja sem amar, autenticamente, a Jesus.(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese).
Todo cristão deveria se defrontar com a tríplice pergunta que o Ressuscitado dirigiu a Pedro. Ela é bem precisa: "Tu me amas?", e não pode ser respondida com evasivas ou sem convicção. É sim ou não, com as respectivas conseqüências, tanto em termos pessoais - conversão interna -, quanto em termos sociais - testemunho público e seus riscos.
A melhor maneira de expressar nosso amor a Jesus é amar o próximo. E o ápice deste amor está em não poupar nada de si, quando se trata de servir, como fez Jesus.
Portanto, a pergunta do Ressuscitado poderia ser respondida assim: "Tu sabes que eu nutro profundo amor pelo meu próximo; podes ver como minha vida é toda vivida como doação; podes, igualmente, verificar como minha existência é tecida de gestos concretos de oblação. Esta é a prova de que, realmente, eu teu amo".
O Mestre não pode confiar no discípulo, cujo amor não é entranhado. Por isso, antes de confiar a Pedro a missão de presidir a comunidade dos cristãos, quis se assegurar do seu amor. Este procedimento de Jesus é plenamente acertado. O exercício do ministério, na Igreja, pressupõe o amor que ele exigiu de Pedro, quando lhe confiou a missão de conduzir o seu rebanho. Arrisca-se a descambar para a tirania a liderança de quem se põe à frente da Igreja sem amar, autenticamente, a Jesus.(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese).
São Marcelino
Champagnat, presbítero, fundador, 1840
Nasceu a 20 de Maio de 1789 em Marlhes, próximo de
Saint-Etienne (Loire) na França. Era o benjamim de 10 filhos. Do seu pai, João Baptista herdou os ideais da Revolução Francesa, aprendeu o amor ao trabalho e o espírito de iniciativa. A sua mãe, Maria, e a sua tia religiosa exclaustrada deram-lhe a piedade, a caridade cristã e a devoção mariana. Um sacerdote disse-lhe: “Meu filho, deves fazer-te padre; Deus o quer”. Convencido que esta era a sua vocação entrou no Seminário menor de Verrières e depois no Seminário Maior de Lião. Com alguns companheiros teve a ideia de fundar uma associação que se chamaria “Sociedade de Maria”. No projecto havia a ideia de Irmãos para educar os jovens. Pediu-se-lhe que levasse para a frente a intuição. Foi ordenado sacerdote no dia 22 de Julho de 1816 e foi nomeado pároco em La Valla-en-Gier, paróquia de 2.500 pessoas. A assistência a um jovem moribundo de 17 anos, o jovem Montagne, que ignorava as verdades essenciais do Cristianismo, serviu de arranque para o seu projecto. No dia 2 de Janeiro de 1817 fundou o Instituto ao acolher a dois jovens do campo de 15 e 23 anos. Quando os Irmãos dirigiam já quatro escolas em 1822, o Padre Champagnat foi alvo de uma campanha de difamação, vinda de seus colegas sacerdotes. Foram momentos muitos difíceis. Em 1824, dedicou-se completamente aos Irmãos. No ano seguinte construía a de Nossa Senhora do Eremitério. Não tinha recursos, mas tinha uma grande fé. Pouco depois caiu gravemente doente. Ao recuperar a saúde, continuou com o seu projecto. Em 1836, professou como sacerdote na Sociedade de Maria, quando foi reconhecida pela Santa Se. O seu lema foi: “Tudo a Jesus por Maria, tudo a Maria para Jesus”. Nesse lema via Maria como o seu recurso habitual.
Morreu no dia 6 de Junho de 1840, com 51 anos.
tjl@ - paulinas.org.br- http://evangelhoquotidiano.org
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