Bom dia Evangelho
Segunda-feira
da 11ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : São João Francisco Régis, presbítero, +1640, S. Ciro, mártir, séc. IV
Santo do dia : São João Francisco Régis, presbítero, +1640, S. Ciro, mártir, séc. IV
Antífona da entrada:
Ouvi, Senhor,
a voz do meu apelo: tende compaixão de mim e atendei-me; vós sois meu protetor:
não me deixeis; não me abandoneis, ó Deus, meu salvador! (Sl 26,7.9)
Oração
Pai, não permitas que a violência
tome conta do meu coração; antes, torna-me capaz de responder, com gestos de
amor, a quem me faz o mal.
Evangelho
A
vingança está fora do projeto de salvação. - Mt 5,38-42
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo
Mateus. Glória a vós, Senhor.
“Ouvistes que foi dito: ‘Olho por olho e dente por
dente!’ Ora, eu vos digo: não ofereçais resistência ao malvado! Pelo contrário,
se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a esquerda! Se alguém
quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto! Se
alguém te forçar a acompanhá-lo por um quilômetro, caminha dois com ele! Dá a
quem te pedir, e não vires as costas a quem te pede emprestado.”
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário
Não pagar o mal com o mal.
Nós encontramos referência à lei do talião em vários textos do Antigo Testamento (Ex 21,24; Lv 24,20; Dt 19,21). Do latim, talis é traduzido em português por “tal”. Trata-se, grosso modo, da reparação exigida de alguém que cometeu um delito e que devia ser proporcional ao mal que ele causou a outro. A finalidade de tal lei era conter a vingança e a violência, ao contrário do proposto por Lamec (cf. Gn 4,23-24). Essa quinta antítese visa à superação da lei do talião e explicita a bem-aventurança da misericórdia (Mt 5,7), a exigência cristã do perdão e da reconciliação e a paz que precisa ser construída com o esforço de todos (cf. Mt 5,9). A expressão “não resistir ao malvado” é ambígua e, por isso, deve ser bem compreendida. Em primeiro lugar, é fundamental a consciência de que é o mal que tem de ser extirpado e a ele não se pode ceder; a pessoa, é necessário salvá-la. Em segundo lugar, a afirmação de Jesus prescreve não pagar o mal com o mal, não pagar com a mesma moeda, não responder à violência com a violência. Para o cristão, é preciso considerar como Deus nos trata para poder superar qualquer impulso à violência, à vingança ou ao revanchismo: Deus não nos trata segundo nossas faltas. A todos, indistintamente, Ele oferece o seu perdão e o seu amor. (Carlos Alberto Contieri, sj)
Nós encontramos referência à lei do talião em vários textos do Antigo Testamento (Ex 21,24; Lv 24,20; Dt 19,21). Do latim, talis é traduzido em português por “tal”. Trata-se, grosso modo, da reparação exigida de alguém que cometeu um delito e que devia ser proporcional ao mal que ele causou a outro. A finalidade de tal lei era conter a vingança e a violência, ao contrário do proposto por Lamec (cf. Gn 4,23-24). Essa quinta antítese visa à superação da lei do talião e explicita a bem-aventurança da misericórdia (Mt 5,7), a exigência cristã do perdão e da reconciliação e a paz que precisa ser construída com o esforço de todos (cf. Mt 5,9). A expressão “não resistir ao malvado” é ambígua e, por isso, deve ser bem compreendida. Em primeiro lugar, é fundamental a consciência de que é o mal que tem de ser extirpado e a ele não se pode ceder; a pessoa, é necessário salvá-la. Em segundo lugar, a afirmação de Jesus prescreve não pagar o mal com o mal, não pagar com a mesma moeda, não responder à violência com a violência. Para o cristão, é preciso considerar como Deus nos trata para poder superar qualquer impulso à violência, à vingança ou ao revanchismo: Deus não nos trata segundo nossas faltas. A todos, indistintamente, Ele oferece o seu perdão e o seu amor. (Carlos Alberto Contieri, sj)
Santo do dia
Santos
Julita e Ciro - +304
Julita
vivia na cidade de Icônio, na Licaônia, atualmente Turquia. Ela era uma senhora
riquíssima, da alta aristocracia e cristã, que se tornara viúva logo após ter
dado à luz um menino. Ele foi batizado com o nome de Ciro, mas também atendia
pelo diminutivo Ciríaco ou Quiríaco. Tinha três anos de idade quando o
sanguinário imperador Diocleciano começou a perseguir, prender e matar
cristãos.
Julita, levando o filhinho Ciro e algumas servidoras, fugiu para a Selêucia e, em seguida, para Tarso, mas ali acabou presa. O governador local, um cruel romano chamado Alexandre, tirou-lhe o filho dos braços e passou a usá-lo como um elemento a mais para sua tortura. Colocou-o sentado sobre seus joelhos, enquanto submetia Julita ao flagelo na frente do menino, com o intuito de que renegasse a fé em Cristo.
Como ela não obedeceu, os castigos aumentaram. Foi então que o pequenino Ciro saltou dos joelhos do governador, começou a chorar e a gritar junto com a mãe: "Também sou cristão! Também sou cristão!" Foi tamanha a ira do governador que ele, com um pontapé, empurrou Ciro violentamente, fazendo-o rolar pelos degraus do tribunal, esmigalhando-lhe, assim, o crânio.
Conta-se que Julita ficou imóvel, não reclamou, nem chorou, apenas rezou para que pudesse seguir seu pequenino Ciro no martírio e encontrá-lo, o mais rápido possível, ao lado de Deus. E foi o que aconteceu. Julita continuou sendo brutamente espancada e depois foi decapitada. Era o ano 304.
Os corpos foram recolhidos por uma de suas fiéis servidoras e sepultados num túmulo que foi mantido oculto até que as perseguições cessassem. Quando isso aconteceu, poucos anos depois, o bispo de Icônio, Teodoro, resolveu, com a ajuda de testemunhas da época e documentos legítimos, reconstruir fielmente a dramática história de Julita e Ciro. E foi assim, pleno de autenticidade, que este culto chegou aos nossos dias.
Ciro tornou-se o mais jovem mártir do cristianismo, precedido apenas dos santos mártires inocentes, exterminados pelo rei Herodes em Belém . Por isso é considerado o santo padroeiro das crianças que sofrem de maus-tratos. A festa de santa Julita e de são Ciro é celebrada pela Igreja no dia 16 de junho, em todo o mundo católico.
Julita, levando o filhinho Ciro e algumas servidoras, fugiu para a Selêucia e, em seguida, para Tarso, mas ali acabou presa. O governador local, um cruel romano chamado Alexandre, tirou-lhe o filho dos braços e passou a usá-lo como um elemento a mais para sua tortura. Colocou-o sentado sobre seus joelhos, enquanto submetia Julita ao flagelo na frente do menino, com o intuito de que renegasse a fé em Cristo.
Como ela não obedeceu, os castigos aumentaram. Foi então que o pequenino Ciro saltou dos joelhos do governador, começou a chorar e a gritar junto com a mãe: "Também sou cristão! Também sou cristão!" Foi tamanha a ira do governador que ele, com um pontapé, empurrou Ciro violentamente, fazendo-o rolar pelos degraus do tribunal, esmigalhando-lhe, assim, o crânio.
Conta-se que Julita ficou imóvel, não reclamou, nem chorou, apenas rezou para que pudesse seguir seu pequenino Ciro no martírio e encontrá-lo, o mais rápido possível, ao lado de Deus. E foi o que aconteceu. Julita continuou sendo brutamente espancada e depois foi decapitada. Era o ano 304.
Os corpos foram recolhidos por uma de suas fiéis servidoras e sepultados num túmulo que foi mantido oculto até que as perseguições cessassem. Quando isso aconteceu, poucos anos depois, o bispo de Icônio, Teodoro, resolveu, com a ajuda de testemunhas da época e documentos legítimos, reconstruir fielmente a dramática história de Julita e Ciro. E foi assim, pleno de autenticidade, que este culto chegou aos nossos dias.
Ciro tornou-se o mais jovem mártir do cristianismo, precedido apenas dos santos mártires inocentes, exterminados pelo rei Herodes em Belém . Por isso é considerado o santo padroeiro das crianças que sofrem de maus-tratos. A festa de santa Julita e de são Ciro é celebrada pela Igreja no dia 16 de junho, em todo o mundo católico.
tjl@ - http://www.domtotal.com/ -
paulinas.org.br – vatican.vt
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