domingo, 1 de junho de 2014

bom dia evangelho-segunda-feira(2.junho)


Bom dia evangelho
 
 

  DIA 2 DE JUNHO - SEGUNDA-FEIRA - VII SEMANA DA PÁSCOA - (BRANCO, PREFÁCIO DA ASCENSÃO – OFÍCIO DO DIA DA III SEMANA)

 
Oração do dia: Ó Deus, que nos destes o apoio e a proteção do glorioso martírio dos santos Marcelino e Pedro, fazei que seu exemplo nos anime e sua oração nos sustente. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Salmo responsorial 67/68 - Reinos da terra, cantai ao Senhor.
-Eis que Deus se põe de pé e os inimigos se dispersam! fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor
Como fumaça se dissipa, assim também os dissipais, como a cera se derrete ao contato com o fogo,
assim pereçam os iníquos ante a face do Senhor! -Mas os justos se alegram na presença do Senhor,
rejubilam satisfeitos e exultam de alegria! Cantai a Deus, a Deus louvai, cantai um salmo a seu nome!
O seu nome é Senhor: exultai diante dele! -Dos órfãos ele é pai e das viúvas protetor;
é assim o nosso Deus em sua santa habitação. É o Senhor quem dá abrigo, dá um lar aos deserdados,
quem liberta os prisioneiros e os sacia com fartura.
Evangelho (João 16,29-33)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Se com Cristo ressurgistes, procurai o que é do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus Pai (Cl 3,1).

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.

Naquele tempo, os discípulos disseram a Jesus: 16 29 "Eis que agora falas claramente e a tua linguagem já não é figurada e obscura.
30
 Agora sabemos que conheces todas as coisas e que não necessitas que alguém te pergunte. Por isso, cremos que saíste de Deus".
31
 Jesus replicou-lhes: "Credes agora!
32
 Eis que vem a hora, e ela já veio, em que sereis espalhados, cada um para o seu lado, e me deixareis sozinho. Mas não estou só, porque o Pai está comigo.
33 Referi-vos essas coisas para que tenhais a paz em mim. No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo".

Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho: TENHAM CONFIANÇA!
Os discípulos, nem de longe, podiam imaginar o futuro que teriam pela frente. Intelectualmente, deram mostras de ter entendido os ensinamentos de Jesus, chegando mesmo a proclamar sua condição de enviado de Deus. E depois, quando se apresentasse a ocasião de dar testemunho público desta verdade, estariam preparados para tal desafio?
O Mestre não tinha nenhuma dúvida a este respeito. Ao chegar a hora de se declararem discípulos seus, haveriam de debandar e deixá-lo sozinho. Triste constatação para quem se julgava sintonizado com Jesus!
O realismo do Mestre não lhe permite desesperar, por causa disto. Embora sabendo que seria vítima do abandono do grupo escolhido e preparado por levar adiante sua missão, exorta-o à confiança.
Seguros quanto ao poder de Jesus sobre o mundo, os discípulos se julgavam em condições de enfrentá-lo, sem temer suas investidas e ameaças de morte. O gesto mesquinho da fuga poderá ser irrelevante, se forem capazes de retomar o projeto do Senhor e levá-lo destemidamente adiante.
A morte e a ressurreição de Jesus significam sua vitória sobre o mundo, e a desarticulação dos esquemas mundanos. Quem se confia ao Ressuscitado, apesar da ferocidade do inimigo, pode estar certo de que irá vencê-lo. A vitória de Jesus sobre o mundo foi definitiva.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE ).
SANTOS MARCELINO E PEDRO
(VERMELHO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Esta página da história da Igreja foi-nos confirmada pelo próprio papa Dâmaso, que na época era um adolescente e testemunhou os acontecimentos. Foi assim que tudo passou. Na Roma dos tempos terríveis e sangrentos do imperador Diocleciano, padre Marcelino era um dos sacerdotes mais respeitados entre o clero romano. Por meio dele e de Pedro, outro sacerdote, exorcista, muitas conversões ocorreram na capital do império. Como os dois se tornaram conhecidos por todos daquela comunidade, inclusive pelos pagãos, não demorou a serem denunciados como cristãos. Isso porque os mais visados eram os líderes da nova religião e os que se destacavam como exemplo entre a população. Intimados, Marcelino e Pedro foram presos para julgamento. No cárcere, conheceram Artêmio, o diretor da prisão. Alguns dias depois notaram que Artêmio andava triste. Conversaram com ele e o miliciano contou que sua filha Paulinha estava à beira da morte, atacada por convulsões e contorções espantosas, motivadas por um mal misterioso que os médicos não descobriam a causa. Para os dois, aquilo indicava uma possessão demoníaca. Falaram sobre o cristianismo, Deus e o demônio e sobre a libertação dos males pela fé em Jesus Cristo. Mas Artêmino não lhes deu crédito. Até que naquela noite presenciou um milagre que mudou seu destino. Segundo consta, um anjo libertou Pedro das correntes e ferros e o conduziu à casa de Artêmio. O miliciano, perplexo, apresentou-o à sua esposa, Cândida. Pedro, então, disse ao casal que a cura da filha Paulinha dependeria de suas sinceras conversões. Começou a pregar a Palavra de Cristo e pouco depois os dois se converteram. Paulinha se curou e se converteu também. Dias depois, Artêmio libertou Marcelino e Pedro, provocando a ira de seus superiores. Os dois foram recapturados e condenados à decapitação. Entrementes, Artêmio, Cândida e Paulinha foram escondidos pelos cristãos, mas eles passaram a evangelizar publicamente, conseguindo muitas conversões. Assim, logo foram localizados e imediatamente executados. Artêmio morreu decapitado, enquanto Cândida e Paulinha foram colocadas vivas dentro de uma vala que foi sendo coberta por pedras até morrerem sufocadas. Quanto aos santos, o prefeito de Roma ordenou que fossem também decapitados, porém fora da cidade, para que não houvesse comoção popular. Foram levados para um bosque isolado onde lhes cortaram as cabeças. Era o dia 2 de junho de 304. Os seus corpos ficaram escondidos numa gruta límpida por muito tempo. Depois foram encontrados por uma rica e pia senhora, de nome Lucila, que desejava dar uma digna e cristã sepultura aos santos de sua devoção. O culto dedicado a eles se espalhou no mundo católico até que o imperador Constantino mandou construir sobre essas sepulturas uma igreja. Outros séculos se passaram e, em 1751, no lugar da igreja foi erguida a belíssima basílica de São Marcelino e São Pedro, para conservar a memória dos dois santos mártires, a qual existe até hoje.

Foi inaugurado um templo católico no lugar em que se encontrou uma sinagoga onde Jesus teria pregado

 JERUSALÉM – Na zona das escavações da sinagoga de Magdala, em Migdal (Israel), que data da época de Jesus, edificou-se o Magdala Center, um complexo que inclui um templo católico e que permitirá a peregrinação à região, na costa do mar da Galileia, em Israel. O tabernáculo do templo católico Duc in Altum, que faz parte do complexo, foi abençoado pelo Papa Francisco durante sua peregrinação à Terra Santa.  O Parque Arqueológico Magdala Center foi inaugurado oficialmente no dia 28 de maio, com a presença de cerca de 600 pessoas entre cristãos, judeus e muçulmanos. Entre os participantes católicos se encontravam o Patriarca Latino de Jerusalém, Dom Fouad Twal, o Núncio Apostólico em Israel, Dom Giuseppe Lazzarotto e o Custódio da Terra Santa, o Pe. Pierbattista Pizzaballa.(leia mais: http://portalcatolico.org.br/portal/foi-inaugurado-um-templo-catolico-no-lugar-em-que-se-encontrou-uma-sinagoga-onde-jesus-teria-pregado/)

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