Bom dia Evangelho
DIA 23 DE
JUNHO - SEGUNDA-FEIRA
XII SEMANA
TEMPO COMUM (VERDE – OFÍCIO DA IV SEMANA)
Antífona da entrada: O Senhor é a força de seu povo, fortaleza e
salvação do seu ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e
governai para sempre os vossos servos (Sl 27,8s).
Oração do dia: Senhor, nosso Deus,
dai-nos por toda a vida a graça de vos amar e temer, pois nunca cessais de
conduzir os que firmais no vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Mateus 7,1-5)
Aleluia, aleluia, aleluia.
A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4,12).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
7 1 Disse Jesus: “Não julgueis, e não sereis julgados.
2 Porque do mesmo modo que julgardes, sereis também vós julgados e, com a medida com que tiverdes medido, também vós sereis medidos.
3 Por que olhas a palha que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu?
4 Como ousas dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar a palha do teu olho’, quando tens uma trave no teu?
5 Hipócrita! Tira primeiro a trave de teu olho e assim verás para tirar a palha do olho do teu irmão”.
Palavra da Salvação.
A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4,12).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
7 1 Disse Jesus: “Não julgueis, e não sereis julgados.
2 Porque do mesmo modo que julgardes, sereis também vós julgados e, com a medida com que tiverdes medido, também vós sereis medidos.
3 Por que olhas a palha que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu?
4 Como ousas dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar a palha do teu olho’, quando tens uma trave no teu?
5 Hipócrita! Tira primeiro a trave de teu olho e assim verás para tirar a palha do olho do teu irmão”.
Palavra da Salvação.
Comentário
ao Evangelho
A
PROIBIÇÃO DE JULGAR
O imperativo de Jesus, a respeito do julgamento do próximo, reveste-se de uma profundidade imperceptível à primeira vista. Seu pressuposto é que ninguém pode ser identificado com seus atos exteriores, ou com suas aparências. Dentro de cada um, existe um mistério profundo e impenetrável, cujo conhecimento é reservado unicamente a Deus. É preciso respeitá-lo, sabendo que, por trás de cada ato humano, existe uma história que nos escapa.
O discípulo do Reino evita qualquer tipo de julgamento, a não ser quando é feito por amor ao próximo. Só o amor possibilita-o posicionar-se de maneira conveniente em relação a seu semelhante, e emitir um juízo a seu respeito. Quem é movido pelo ódio ou pela malevolência, jamais será capaz de olhá-lo com objetividade e emitir um juízo verdadeiro sobre ele.
O julgamento mais radical ao qual o ser humano será submetido é o de condenação ou de salvação. Evidentemente, só ao Pai compete fazer tal julgamento. Aqui, também, vale o critério do amor. Ou seja, apenas o Pai ama tanto o ser humano, a ponto de poder determinar se este é merecedor de salvação ou de condenação. Ele conhece cada pessoa, na sua intimidade. Por isso, não corre o risco de se enganar. É com misericórdia que ele pesa as ações humanas. (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE)
O imperativo de Jesus, a respeito do julgamento do próximo, reveste-se de uma profundidade imperceptível à primeira vista. Seu pressuposto é que ninguém pode ser identificado com seus atos exteriores, ou com suas aparências. Dentro de cada um, existe um mistério profundo e impenetrável, cujo conhecimento é reservado unicamente a Deus. É preciso respeitá-lo, sabendo que, por trás de cada ato humano, existe uma história que nos escapa.
O discípulo do Reino evita qualquer tipo de julgamento, a não ser quando é feito por amor ao próximo. Só o amor possibilita-o posicionar-se de maneira conveniente em relação a seu semelhante, e emitir um juízo a seu respeito. Quem é movido pelo ódio ou pela malevolência, jamais será capaz de olhá-lo com objetividade e emitir um juízo verdadeiro sobre ele.
O julgamento mais radical ao qual o ser humano será submetido é o de condenação ou de salvação. Evidentemente, só ao Pai compete fazer tal julgamento. Aqui, também, vale o critério do amor. Ou seja, apenas o Pai ama tanto o ser humano, a ponto de poder determinar se este é merecedor de salvação ou de condenação. Ele conhece cada pessoa, na sua intimidade. Por isso, não corre o risco de se enganar. É com misericórdia que ele pesa as ações humanas. (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE)
São José Cafasso, presbítero, +1860
Nasceu em Castelnuovo d'Asti, Piemonte, Itália, em 1811.
Vinha de uma família rica e foi educado no seminário de Chieri. A sua vida
foi escrita por São João Bosco ao qual José serviu como professor,
conselheiro e director espiritual por 20 anos. Três anos após ser
ordenado, Cafasso foi nomeado professor de teologia moral no Colégio Eclesiástico
de São Francisco em Turim, o qual acolhia cerca de 60 jovens padres de diversas
dioceses. Mais tarde, foi Superior do Colégio e conservou essa posição
até à morte. Exerceu o apostolado com presos, especialmente os
condenados a morte. Deixou a sua marca como notável director espiritual e
pregador. Ele levou uma vida de penitência e era famosa a sua devoção ao
Santíssimo Sacramento. Como confessor, tinha o dom de ver o que se passava
na mente das pessoas, e assim conseguia regenerar os corações mais
empedernidos. A partir de 1827, dirigiu João Bosco no
seu apostolado com rapazes e ajudou-o a instalar-se em Turim. É
considerado co-fundador dos Salesianos. Em 1880, quando já estava bem
doente, fez um testamento deixando os seus bens para José Cottolengo e
para João Bosco. No seu funeral, o orador oficial foi São João
Bosco e houve uma enorme multidão a aguardar em longas filas para prestar
sua ultima homenagem a este notável santo. Faleceu em 23 de Junho de 1860 em
Turim e foi canonizado em 1947 pelo Papa Pio XII.
Nenhum comentário:
Postar um comentário