domingo, 22 de junho de 2014

Bom dia evangelho-segunda-feira(23.junho)


Bom dia Evangelho 

DIA 23 DE JUNHO - SEGUNDA-FEIRA
XII SEMANA TEMPO COMUM (VERDE – OFÍCIO DA IV SEMANA)

Antífona da entrada: O Senhor é a força de seu povo, fortaleza e salvação do seu ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e governai para sempre os vossos servos (Sl 27,8s).

Oração do dia: Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda a vida a graça de vos amar e temer, pois nunca cessais de conduzir os que firmais no vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Evangelho (Mateus 7,1-5)
Aleluia, aleluia, aleluia.
A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 
4,12).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus. 
7 1 Disse Jesus: “Não julgueis, e não sereis julgados.
2
 Porque do mesmo modo que julgardes, sereis também vós julgados e, com a medida com que tiverdes medido, também vós sereis medidos.
3
 Por que olhas a palha que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu?
4
 Como ousas dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar a palha do teu olho’, quando tens uma trave no teu?
5
 Hipócrita! Tira primeiro a trave de teu olho e assim verás para tirar a palha do olho do teu irmão”.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
A PROIBIÇÃO DE JULGAR
O imperativo de Jesus, a respeito do julgamento do próximo, reveste-se de uma profundidade imperceptível à primeira vista. Seu pressuposto é que ninguém pode ser identificado com seus atos exteriores, ou com suas aparências. Dentro de cada um, existe um mistério profundo e impenetrável, cujo conhecimento é reservado unicamente a Deus. É preciso respeitá-lo, sabendo que, por trás de cada ato humano, existe uma história que nos escapa.
O discípulo do Reino evita qualquer tipo de julgamento, a não ser quando é feito por amor ao próximo. Só o amor possibilita-o posicionar-se de maneira conveniente em relação a seu semelhante, e emitir um juízo a seu respeito. Quem é movido pelo ódio ou pela malevolência, jamais será capaz de olhá-lo com objetividade e emitir um juízo verdadeiro sobre ele.
O julgamento mais radical ao qual o ser humano será submetido é o de condenação ou de salvação. Evidentemente, só ao Pai compete fazer tal julgamento. Aqui, também, vale o critério do amor. Ou seja, apenas o Pai ama tanto o ser humano, a ponto de poder determinar se este é merecedor de salvação ou de condenação. Ele conhece cada pessoa, na sua intimidade. Por isso, não corre o risco de se enganar. É com misericórdia que ele pesa as ações humanas. (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica,
Professor da FAJE)
                                                                                                                                        
São José Cafasso, presbítero, +1860

                      Nasceu em Castelnuovo d'Asti, Piemonte, Itália, em 1811. Vinha de uma família rica e foi educado no seminário de Chieri. A sua vida foi escrita por São João Bosco ao qual José serviu como professor, conselheiro e director espiritual por  20 anos. Três anos após  ser ordenado, Cafasso foi nomeado professor de teologia moral no Colégio Eclesiástico de São Francisco em Turim, o qual acolhia cerca de 60 jovens padres de diversas dioceses. Mais tarde, foi Superior do Colégio e conservou essa posição até à morte. Exerceu o apostolado com presos, especialmente os condenados a morte. Deixou a sua marca como notável director espiritual e pregador. Ele levou uma vida de penitência e era famosa a sua devoção ao Santíssimo Sacramento. Como confessor, tinha o dom de ver o que se passava na mente das pessoas, e assim conseguia regenerar os corações mais  empedernidos. A partir de 1827, dirigiu  João Bosco no seu apostolado com rapazes e ajudou-o a instalar-se em Turim. É considerado co-fundador dos Salesianos. Em 1880, quando já estava bem doente,  fez um testamento deixando os seus bens para José Cottolengo e para João Bosco. No seu funeral,  o orador oficial foi  São João Bosco e houve uma enorme multidão a aguardar em longas filas para prestar sua ultima homenagem a este notável santo. Faleceu em 23 de Junho de 1860 em Turim e foi canonizado em 1947 pelo Papa Pio XII. 

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