Bom dia evangelho
DIA 19 DE JUNHO - QUINTA-FEIRA - CORPO E SANGUE DE
CRISTO
(BRANCO, GLÓRIA, SEQUÊNCIA [FACULTATIVA], CREIO, PREFÁCIO PRÓPRIO – OFÍCIO DA SOLENIDADE)
(BRANCO, GLÓRIA, SEQUÊNCIA [FACULTATIVA], CREIO, PREFÁCIO PRÓPRIO – OFÍCIO DA SOLENIDADE)
CORPUS CHRISTI - FESTA DE DEUS
Corpus Christi
A festa de Corpus Christi foi adotada definitivamente somente cinqüenta anos depois de Urbano IV. Em 1313, o papa Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV nas Constituições Clementinas do Corpus Juris, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial. A religiosa agostiniana Juliana de Mont Cornillon começou a ter "visões" em 1209, aos 17 anos; nelas, era-lhe pedida uma festa anual, celebrada pela Igreja, para agradecer o sacramento da Eucaristia.
Somente aos 38 anos Irmã Juliana confidenciou esse segredo a João Pantaleão, que se tornaria o papa Urbano IV.
Com autorização do papa, a chamada "Festa de Deus" teve início na Paróquia de Saint Martin, em Liège, na Bélgica, em 1230. Ele recomendou que a festa se restringisse ao interior da igreja, pois ainda não era oficial. Assim, as pessoas começaram a proclamar sua gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, a procissão eucarística saiu pelas ruas de Liège, tornando-se uma festa da diocese e, logo depois, de toda a Bélgica.
A festa mundial de Corpus Christi foi decretada por Urbano IV em 11 de agosto de 1264, seis anos após a morte de Irmã Juliana. Ele instituiu, por meio da Bula Transiturus, a festa que seria celebrada na quinta-feira, após a Festa da Santíssima Trindade. A festa de Corpus Christi foi adotada definitivamente somente cinquenta anos depois de Urbano IV. Em 1313, o papa Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV nas Constituições Clementinas do Corpus Juris, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial.
Em virtude dos protestantes, da Reforma de Lutero e dos que negavam a presença real de Cristo na Eucaristia, o concílio de Trento (1545-1563) fortaleceu o decreto da instituição da Festa de Corpus Christi, obrigando o clero a realizar a procissão eucarística pelas ruas das cidades, como ação de graças pelo dom supremo da Eucaristia e como manifestação pública da fé na presença real de Cristo na hóstia.
A festa de Corpus Christi foi adotada definitivamente somente cinqüenta anos depois de Urbano IV. Em 1313, o papa Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV nas Constituições Clementinas do Corpus Juris, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial. A religiosa agostiniana Juliana de Mont Cornillon começou a ter "visões" em 1209, aos 17 anos; nelas, era-lhe pedida uma festa anual, celebrada pela Igreja, para agradecer o sacramento da Eucaristia.
Somente aos 38 anos Irmã Juliana confidenciou esse segredo a João Pantaleão, que se tornaria o papa Urbano IV.
Com autorização do papa, a chamada "Festa de Deus" teve início na Paróquia de Saint Martin, em Liège, na Bélgica, em 1230. Ele recomendou que a festa se restringisse ao interior da igreja, pois ainda não era oficial. Assim, as pessoas começaram a proclamar sua gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, a procissão eucarística saiu pelas ruas de Liège, tornando-se uma festa da diocese e, logo depois, de toda a Bélgica.
A festa mundial de Corpus Christi foi decretada por Urbano IV em 11 de agosto de 1264, seis anos após a morte de Irmã Juliana. Ele instituiu, por meio da Bula Transiturus, a festa que seria celebrada na quinta-feira, após a Festa da Santíssima Trindade. A festa de Corpus Christi foi adotada definitivamente somente cinquenta anos depois de Urbano IV. Em 1313, o papa Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV nas Constituições Clementinas do Corpus Juris, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial.
Em virtude dos protestantes, da Reforma de Lutero e dos que negavam a presença real de Cristo na Eucaristia, o concílio de Trento (1545-1563) fortaleceu o decreto da instituição da Festa de Corpus Christi, obrigando o clero a realizar a procissão eucarística pelas ruas das cidades, como ação de graças pelo dom supremo da Eucaristia e como manifestação pública da fé na presença real de Cristo na hóstia.
Oração do dia: Senhor Jesus Cristo, neste admirável sacramento, nos deixastes o
memorial da vossa paixão. Dai-nos venerar com tão grande amor o mistério do
vosso Corpo e do vosso Sangue, que possamos colher continuamente os frutos da
vossa redenção. Vós, que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo.
Salmo responsorial 147/147B
Glorifica o Senhor,
Jerusalém; celebra teu Deus, ó Sião!
Glorifica o Senhor, Jerusalém! Ó Sião, canta louvores ao teu Deus!
Pois reforçou com segurança as tuas portas, e os teus filhos em teu seio abençoou.
-A paz em teus limites garantiu e te dá como alimento a flor do trigo.
Ele envia suas ordens para a terra, e a palavra que ele diz corre veloz.
-Anuncia a Jacó sua palavra, seus preceitos e suas leis a Israel.
Nenhum povo recebeu tanto carinho, a nenhum outro revelou os seus preceitos.
Glorifica o Senhor, Jerusalém! Ó Sião, canta louvores ao teu Deus!
Pois reforçou com segurança as tuas portas, e os teus filhos em teu seio abençoou.
-A paz em teus limites garantiu e te dá como alimento a flor do trigo.
Ele envia suas ordens para a terra, e a palavra que ele diz corre veloz.
-Anuncia a Jacó sua palavra, seus preceitos e suas leis a Israel.
Nenhum povo recebeu tanto carinho, a nenhum outro revelou os seus preceitos.
Evangelho (João 6,51-58)
Aleluia, aleluia,
aleluia.
Eu sou o pão descido do céu; quem deste pão come, sempre há de viver! (Jo 6,51)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, disse Jesus às multidões dos judeus: 6 51 "Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo".
52 A essas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo: "Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne?"
53 Então Jesus lhes disse: "Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos.
54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
55 Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida.
56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
57 Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim.
58 Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente".
Palavra da Salvação.
Eu sou o pão descido do céu; quem deste pão come, sempre há de viver! (Jo 6,51)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, disse Jesus às multidões dos judeus: 6 51 "Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo".
52 A essas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo: "Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne?"
53 Então Jesus lhes disse: "Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos.
54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
55 Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida.
56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
57 Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim.
58 Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente".
Palavra da Salvação.
Comentário ao
Evangelho
A Festa de Corpus
Christi foi instituída pelo papa Urbano IV em 11 de agosto de 1264, em vista de
destacar a dimensão sacramental que a tradição romana associou à última ceia de
Jesus, já celebrada na semana santa.A ceia é um momento de alegria, partilha e comunhão. Descartando a manducação do cordeiro pascal, Jesus apresenta-se como o pão que dá a vida, e o vinho que alegra a todos, inaugurando a nova celebração do Reino de Deus. A Eucaristia é a celebração da comunidade viva, animada pelo Espírito, unida em torno de Jesus, empenhada em cumprir a vontade do Pai, que é vida para todos.
(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta - www.paulinas.org.br)
Santo do dia
Santos Gervásio e Protásio - Século II
Entre os muitos méritos de santo Ambrósio,
o grande bispo de Milão, está a exaltação e devoção de alguns mártires que ele
encontrou por toda sua diocese. Construída no século I, a pastoral de Ambrósio
parecia, ainda, abrigar muitos corpos, ocultos, de mártires das perseguições
dos séculos precedentes.
Muito célebre se tornou a exumação dos mártires Gervásio e Protásio, depois de uma visão que Ambrósio teve, na qual lhe foi indicado o lugar de suas sepulturas. Ambos foram encontrados em 18 de junho de 386, quando suas lembranças já estavam se perdendo entre os fiéis.
Ambrósio contou, mesmo, com o crédito de seu contemporâneo amigo Agostinho, o bispo de Hipona, que naquele período estava em Milão. No seu livro "Confissões", Agostinho escreveu: "Citado bispo teve uma revelação em visão sobre o lugar onde jaziam os corpos dos mártires Protásio e Gervásio, os quais por muitos anos haviam estado repousando incorruptos, para se apresentarem na hora oportuna e refrear a raiva de uma senhora real".
Ele se referia à imperatriz Justina, que, apoiada por quase toda a corte romana, pretendia transferir Ambrósio para entregar a diocese aos hereges arianos. Mas teve de desistir, pois a comoção popular foi imensa com o traslado das relíquias, no dia seguinte, feita pelo bispo em intenção litúrgica, a exemplo das cerimônias de traslado litúrgico orientais.
O acontecimento foi inacreditável, arrebatando uma multidão de fiéis, ocorrendo inúmeros milagres e graças. Os dois santos tiveram logo uma notável popularidade. Até mesmo propiciou um grande impulso em todo o mundo cristão do Ocidente, assinalando uma reviravolta decisiva na história da veneração e do culto aos santos e às suas relíquias para toda a Igreja.
A tradição narra-nos que Gervásio e Protásio eram gêmeos e os únicos filhos de Vidal e Valéria, cidadãos da nobreza de Milão. Pais e filhos haviam sido convertidos pelo bispo são Caio. Em vista disso, mandaram construir a igreja de Milão, em 63. Mas depois Vidal e Valéria foram mortos testemunhando a fé, durante o governo do imperador Nero, em 68.
Órfãos dos pais, os dois irmãos venderam todos os bens, entregaram o que arrecadaram ao bispo, para terminar a construção da igreja e distribuir aos pobres, e recolheram-se numa pequena casa afastada, onde passaram dez anos em orações e penitências. Denunciados como cristãos, foram torturados lentamente, e depois assassinados. Gervásio morreu sob os golpes dos chicotes e Protásio, além disso, foi decapitado.
Os irmãos gêmeos Gervásio e Protásio, santos mártires, recebem a veneração litúrgica em 19 de junho, mesmo dia em que suas relíquias foram transferidas para a igreja de Milão, aquela construída por sua família. Em 1874, as relíquias de ambos foram transferidas e colocadas ao lado da sepultura de santo Ambrósio, na igreja a ele dedicada, também em Milão, Itália.(paulinas.org.br)
Muito célebre se tornou a exumação dos mártires Gervásio e Protásio, depois de uma visão que Ambrósio teve, na qual lhe foi indicado o lugar de suas sepulturas. Ambos foram encontrados em 18 de junho de 386, quando suas lembranças já estavam se perdendo entre os fiéis.
Ambrósio contou, mesmo, com o crédito de seu contemporâneo amigo Agostinho, o bispo de Hipona, que naquele período estava em Milão. No seu livro "Confissões", Agostinho escreveu: "Citado bispo teve uma revelação em visão sobre o lugar onde jaziam os corpos dos mártires Protásio e Gervásio, os quais por muitos anos haviam estado repousando incorruptos, para se apresentarem na hora oportuna e refrear a raiva de uma senhora real".
Ele se referia à imperatriz Justina, que, apoiada por quase toda a corte romana, pretendia transferir Ambrósio para entregar a diocese aos hereges arianos. Mas teve de desistir, pois a comoção popular foi imensa com o traslado das relíquias, no dia seguinte, feita pelo bispo em intenção litúrgica, a exemplo das cerimônias de traslado litúrgico orientais.
O acontecimento foi inacreditável, arrebatando uma multidão de fiéis, ocorrendo inúmeros milagres e graças. Os dois santos tiveram logo uma notável popularidade. Até mesmo propiciou um grande impulso em todo o mundo cristão do Ocidente, assinalando uma reviravolta decisiva na história da veneração e do culto aos santos e às suas relíquias para toda a Igreja.
A tradição narra-nos que Gervásio e Protásio eram gêmeos e os únicos filhos de Vidal e Valéria, cidadãos da nobreza de Milão. Pais e filhos haviam sido convertidos pelo bispo são Caio. Em vista disso, mandaram construir a igreja de Milão, em 63. Mas depois Vidal e Valéria foram mortos testemunhando a fé, durante o governo do imperador Nero, em 68.
Órfãos dos pais, os dois irmãos venderam todos os bens, entregaram o que arrecadaram ao bispo, para terminar a construção da igreja e distribuir aos pobres, e recolheram-se numa pequena casa afastada, onde passaram dez anos em orações e penitências. Denunciados como cristãos, foram torturados lentamente, e depois assassinados. Gervásio morreu sob os golpes dos chicotes e Protásio, além disso, foi decapitado.
Os irmãos gêmeos Gervásio e Protásio, santos mártires, recebem a veneração litúrgica em 19 de junho, mesmo dia em que suas relíquias foram transferidas para a igreja de Milão, aquela construída por sua família. Em 1874, as relíquias de ambos foram transferidas e colocadas ao lado da sepultura de santo Ambrósio, na igreja a ele dedicada, também em Milão, Itália.(paulinas.org.br)
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