BOM DIA EVANGELHO
DIA 4 DE SETEMBRO - SEXTA-FEIRA
XXII SEMANA DO TEMPO COMUM *(VERDE – OFÍCIO DO
DIA)
Oração do dia
Deus do universo, fonte de todo bem,
derramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem
convosco para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos
destes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.
Evangelho (Lucas 5,33-39)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 5 33 os fariseus e os mestres da lei disseram a Jesus: "Os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam com freqüência e fazem longas orações, mas os teus comem e bebem".
34 Jesus respondeu-lhes: "Porventura podeis vós obrigar a jejuar os amigos do esposo, enquanto o esposo está com eles?
35 Virão dias em que o esposo lhes será tirado; então jejuarão".
36 Propôs-lhes também esta comparação: "Ninguém rasga um pedaço de roupa nova para remendar uma roupa velha, porque assim estragaria uma roupa nova. Além disso, o remendo novo não assentaria bem na roupa velha.
37 Também ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho novo arrebentará os odres e entornar-se-á, e perder-se-ão os odres;
38 mas o vinho novo deve-se pôr em odres novos, e assim ambos se conservam.
39 Demais, ninguém que bebeu do vinho velho quer já do novo, porque diz: ‘O vinho velho é melhor’”.
Palavra da Salvação.
Naquele tempo, 5 33 os fariseus e os mestres da lei disseram a Jesus: "Os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam com freqüência e fazem longas orações, mas os teus comem e bebem".
34 Jesus respondeu-lhes: "Porventura podeis vós obrigar a jejuar os amigos do esposo, enquanto o esposo está com eles?
35 Virão dias em que o esposo lhes será tirado; então jejuarão".
36 Propôs-lhes também esta comparação: "Ninguém rasga um pedaço de roupa nova para remendar uma roupa velha, porque assim estragaria uma roupa nova. Além disso, o remendo novo não assentaria bem na roupa velha.
37 Também ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho novo arrebentará os odres e entornar-se-á, e perder-se-ão os odres;
38 mas o vinho novo deve-se pôr em odres novos, e assim ambos se conservam.
39 Demais, ninguém que bebeu do vinho velho quer já do novo, porque diz: ‘O vinho velho é melhor’”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
PARA QUE EXAGERAR?
O modo de proceder de Jesus e seus discípulos contrastava com o de outros grupos. Os discípulos de João Batista, mesmo após a morte do mestre, continuaram a seguir seus ensinamentos rigorosos, preparando-se para a chegada do Messias. Os fariseus e seus seguidores faziam um jejum suplementar, duas vezes por semana. Igualmente o faziam os mestres da Lei.
Estes exageros e rigorismos pouca importância tinham para Jesus. Seus discípulos foram instruídos para seguir por uma outra estrada. As práticas de piedade estão subordinadas à presença do Messias, comparado com um esposo. Alegria ou tristeza, penitência ou regozijo dependerão do momento: se o Messias está presente, é tempo de alegria pela salvação; se está ausente, é tempo de espera paciente, com a respectiva exigência de vida austera.
Em todo caso, é preciso manter-se longe do velho esquema judaico. Seria pernicioso deixar-se contaminar por ele. Aliás, trata-se de uma mentalidade ultrapassada, que deve ser deixada de lado.
Para entender o modo de pensar de Jesus, é preciso abrir-se para a novidade por ele anunciada. Seria inconveniente querer unir seu modo de pensar e agir àqueles já superados. A sabedoria do Reino exigia, pois, moderação no jejum e nas orações.
O modo de proceder de Jesus e seus discípulos contrastava com o de outros grupos. Os discípulos de João Batista, mesmo após a morte do mestre, continuaram a seguir seus ensinamentos rigorosos, preparando-se para a chegada do Messias. Os fariseus e seus seguidores faziam um jejum suplementar, duas vezes por semana. Igualmente o faziam os mestres da Lei.
Estes exageros e rigorismos pouca importância tinham para Jesus. Seus discípulos foram instruídos para seguir por uma outra estrada. As práticas de piedade estão subordinadas à presença do Messias, comparado com um esposo. Alegria ou tristeza, penitência ou regozijo dependerão do momento: se o Messias está presente, é tempo de alegria pela salvação; se está ausente, é tempo de espera paciente, com a respectiva exigência de vida austera.
Em todo caso, é preciso manter-se longe do velho esquema judaico. Seria pernicioso deixar-se contaminar por ele. Aliás, trata-se de uma mentalidade ultrapassada, que deve ser deixada de lado.
Para entender o modo de pensar de Jesus, é preciso abrir-se para a novidade por ele anunciada. Seria inconveniente querer unir seu modo de pensar e agir àqueles já superados. A sabedoria do Reino exigia, pois, moderação no jejum e nas orações.
(O comentário do
Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica,
Professor da FAJE )
Comemoração
SAGRADO CORAÇÃO DE
JESUS
O Coração de Jesus é o foco do amor. A devoção ao Sagrado Coração é a devoção que vem do amor como princípio, que se dirige ao amor como
fim, que emprega o amor como meio. Celebrando este grande Amor de Deus por nós,
somos convidados a renovar nossa devoção a Jesus, manifestado concretamente na
vivência deste amor na família, na Igreja Doméstica, na partilha do pão, na
alegria de celebrar em comunidade a Eucaristia, Vida de Jesus entregue por nós.
Celebrar o Coração de Jesus torna-se uma importante ocasião pastoral para que
toda a comunidade cristã novamente se sensibilize para fazer deste admirável
Sacrifício e Sacramento o coração da própria vida. Origem da Devoção A devoção ao Sagrado Coração tem sua origem na
própria Sagrada Escritura. O coração é um dos modos para falar do infinito amor
de Deus por você. Este amor chega a seu ponto alto com a vinda de Jesus. A
devoção ao Sagrado Coração aparece em dois acontecimentos fortes do evangelho:
o gesto de São João, discípulo
amado, encostando a sua cabeça em Jesus durante a última ceia (cf. Jo 13,23); e na cruz, onde o soldado abriu o lado
de Jesus com uma lança (cf. Jo 19,34). Em um temos o consolo pela dor da
véspera de sua morte, e no outro, o sofrimento causado pelos pecados da
humanidade. Estes dois exemplos do evangelho nos ajudam a entender o apelo de Jesus,
feito em 1675, a Santa Margarida Maria Alacoque: "Eis este
coração que tanto tem amado os homens. Não recebo da maior parte senão
ingratidões, desprezos, ultrajes, sacrilégios, indiferenças… Eis que te peço
que a primeira sexta-feira depois da oitava do Santíssimo Sacramento (Corpo de
Deus) seja dedicada a uma festa especial para honrar o Meu coração, comungando
neste dia e dando-lhe a devida reparação por meio de um ato de desagravo, para
reparar as indignidades que recebeu durante o tempo em que esteve exposto sobre
os altares. E prometo-te que o Meu Coração se dilatará para derramar com
abundância as influências de Seu divino Amor sobre os que tributem esta divina
honra e que procurem que ela lhe seja prestada." O papa João Paulo II
sempre cultivou esta devoção, e a incentivava a todos que desejassem crescer na
amizade com Jesus. O Sagrado Coração de Jesus e Santa Maria Alacoque O Sagrado Coração de Jesus apareceu a Santa
Margarida Maria Alacoque, jovem religiosa da Ordem da Visitação, para
transmitir sua mensagem de misericórdia e confiança, expressa no coração humano
e divino do Verbo Encarnado. O Culto ao Sagrado Coração de Jesus obteve, a
partir de então, grande impulso e espalhou-se por toda a Igreja. Santa
Margarida Maria, que recebeu a missão de espalhar pelo mundo a devoção ao
Sagrado Coração ofendido pela ingratidão dos homens, foi incompreendida e
perseguida, até que a Providência colocou em seu caminho o jesuíta São Cláudio
La Colombière, que lhe deu orientação segura e conseguiu fazer com que sua
mensagem começasse a ser vista com outros olhos. Canonizada em 1920, sua festa
é celebrada no dia 16 de outubro. Promessas do Sagrado Coração de Jesus
a Santa Maria Alacoque * Eu lhes darei todas
as graças necessárias para seu estado. * Eu darei paz às suas
famílias. * Eu as consolarei em todas as suas aflições. * Eu lhes serei
um refúgio seguro durante a vida, e sobretudo na hora da morte.
* Eu lançarei abundantes bênçãos sobre todas as sua empresas. * Os pecadores acharão, em meu coração, a fonte e o oceano infinito de misericórdia. * As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas. * As almas fervorosas se elevarão a uma grande perfeição. * Eu mesmo abençoarei as casas onde se achar exposta e honrada a imagem do meu coração.
* Eu lançarei abundantes bênçãos sobre todas as sua empresas. * Os pecadores acharão, em meu coração, a fonte e o oceano infinito de misericórdia. * As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas. * As almas fervorosas se elevarão a uma grande perfeição. * Eu mesmo abençoarei as casas onde se achar exposta e honrada a imagem do meu coração.
Santa Rosália, levava uma vida de penitência
Durante
seus últimos dezesseis anos de vida, levou uma vida de dura penitência sendo
alimentada miraculosamente pela Eucaristia
Nascida em Palermo em 1130, viveu por alguns anos na corte de
Rogério II, rei da Sicília, sendo seu pai Sinibaldo, descendente de Carlos
Magno. Quando tinha quatorze anos, a Santíssima Virgem apareceu-lhe e
aconselhou-a a deixar o mundo. Rosália foi então viver numa gruta no monte
Quisquita durante alguns meses e depois foi para o cimo do monte Pellegrino
onde acabou por escolher este lugar até o fim de sua vida como lugar de retiro,
pela áspera solidão que ofereciam seus penhascos rochosos inclinando sobre o
mar azul. Durante seus últimos dezesseis anos de vida, Rosália levou uma vida
de dura penitência sendo alimentada miraculosamente pela Eucaristia. Morreu no
ano de 1160, com a idade de 30 anos. No Século XVII foi encontrado os restos
mortais de Santa Rosália, mas, os ossos, recolhidos em uma gruta escavada entre
as rochas, não traziam inscrição. O Arcebispo de Palermo, D. Giannetino Doria,
constituiu uma comissão de peritos, composta de médicos e teólogos, que, em 11
de fevereiro de 1625, se pronunciou pela autenticidade das relíquias. Isso
reacendeu a devoção popular. Inseriu o nome da santa no Martirológio Romano em
15 de julho e em 4 de setembro. Em 25 de agosto de 1624, quarenta dias após a
descoberta dos ossos, dois pedreiros, enquanto executavam trabalhos junto ao
convento dos dominicanos de Santo Estêvão de Quisquina, acharam, numa gruta,
uma inscrição latina, muito rudimentar, que dizia: “Eu, Rosália Sinibaldi, filha das rosas do
Senhor, pelo amor de meu Senhor Jesus Cristo, decidi morar nesta gruta de
Quisquina.” Confirmando,
assim, as tradições orais da época. Santa Rosália, rogai por nós!
TJL@ - PAULINAS.ORG.BR – Domtotal.com /LITURGIA – ACIDIGITAL.COM –
CANCAONOVA.COM – VATICA.VA
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